As trapalhadas esfarrapadas
Recebemos aqui um desmentido oficial, embora informal,
dizendo que Bruno Rebelo de Sousa não tem mesmo a licenciatura há dez anos,
exigida para tomar conta da presidência de um Instituto como o IVBAM. Daí a
troca/baldroca que levou à re-re-re-escolha de Paula Duarte para o lugar. Que
raio de trapalhadas seriam essas?!
Não devemos duvidar das afirmações oficiais. Mas não
podemos esconder a estranheza pela situação criada. Há dúvidas que merecem
referência.
Em 2001, Bruno Rebelo de Sousa frequentava o ISCSP -
Instituto Superior de Ciências Sociais, no antigo Palácio Burnay sito à Rua
Junqueira, Alcântara. Ora, mesmo que o homem tivesse perdido um ano, estaria
licenciado em 2006.
Em 2007, o mesmo Bruno tinha um cargo na Sofinloc,
instituição financeira de crédito nos Ilhéus, Funchal. Trabalhava sem
licenciatura?
Segundo corre, note-se ainda, o presidente-que-não-foi
recorreu ao processo de Bolonha para conseguir equivalências necessárias à
licenciatura. Em 2012!
Das duas, três: 11 anos para fazer um curso e
necessitando ainda de equivalências administrativas? Que quadro o governo
regional ia meter no IVBAM?
Ou ele interrompeu o curso para trabalhar, voltando
anos mais tarde pronto a recauchutar conhecimentos e a remendar o canudo com
equivalências 'à la Bolonha'?
Mas o que está em causa é isto: se a falta de
licenciatura com 10 anos é real e não desculpa esfarrapada, então o governo
regional faz nomeações sem preencher os itens como deve ser? Tem gosto nas
trapalhadas?
E voltamos ao mesmo: ano novo...
8 comentários:
Não sei se o dito cujo tem licenciatura ou não, se há dez anos ou menos.
Mas para trabalhar na Sofinloc não era obrigado a ter canudo.
É a "geringonça" deste governo.
Já não interessa se tinha licenciatura ou não: a questão é o modo como este governo faz nomeações. Há que lembrar que já sucedeu algo parecido com a Carina Bento, que foi para a Cultura, mas afinal só podia ser sub-diretora, pois faltava meses para o tempo legal...
Quanto a este boy, o que se passa é que iria ser um desastre total, e antes que fosse preciso nomear outro daqui a 3 meses, cortaram o mal pela raiz. Como é que um jovem com esse "currículo" iria falar com os enólogos e os barões do vinho Madeira? Por isso, a questão de fundo é: mas como é que aquelas criaturas lá da quinta da Sissi fazem nomeações? Com que critérios? E ninguém vê os papéis antes?
Enfim, o plano inclinado acentua-se. E então do SESARAM, nem é bom falar...
Atão é tão difícil saber como foi nomeado? - é filho do patrono e sócio, filho do outro sócio do escritório dos Advogados, um que agora está na mesa da Assembleia Regional... TUDO EM FAMILIA, pois claro.
O Bruno tinha currículo suficiente. Agora a trapalhada do Governo é que marchou o seu trabalho. E assim se queima nomes. AMADORES!
Com o processo bolonha e com o processo equivalências pela experiência profissional tudo está mais facilitado pelo que acredito que o Bruno há muito reune os requisitos legais.
Agora percebe-se porque o Bruno não quis ficar à frente dos bordados, com estes dois artistas, iria ter a vida num inferno. Fez muito bem em não aceitar , aturar as loucuras e borlas do Tiago Freitas? Ridiculos!!!
Mas que currículo tem esse Bruno quequinho para falar com viticultores, bordadeiras e empresários do setor?
È preciso ter formação, licenciatura e adaptação ao lugar que é muito popular.
Será que o rapaz filho de advogados amigos, teria essa propensão vinícola e bordadura
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