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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Bagunça rumo a 2019





SEIS


Hoje temos mais desordem de ideias na ordem do dia da Assembleia Legislativa.
Debatido ontem na generalidade, passa hoje à especialidade um Orçamento 2018 a que já tirámos o retrato: a grande empreitada é que vai dar. Pedro Calado dizia ontem: pois, o Jornal da Madeira foi vendido em 2017 e há mais alienações por fazer. O JM foi vendido? Calado disse-o sem rir, mas tem piada. O desgoverno ofereceu o jornal ao Avelino e ainda lhe passa mais 'algum' para gastos. O Avelino não brinca em serviço. Portanto, já vimos o filme das futuras 'vendas'.


De resto, como alguns intervenientes disseram ontem, o debate preliminar já mostrou que não há novidade em relação ao debate de há 40 anos e aos posteriores. Sempre a mesma melodia. Tudo eleitoralismo. O desgoverno a tentar calar os críticos canalizando dinheiro para a Saúde e a Educação, mais de 40% do 'bolo', e a oposição a exigir duas coisas: menos impostos e mais medidas para o povo. Ou seja: gastar os quase 2 mil milhões esquecendo que é preciso preencher o lado da receita - mas também não se pode fazer tudo.

Tudo eleiçoeiro rumo a 2019, pois é. O que deixa uma preocupação no ar. Como será 2019 e o depois de 2019? Ainda vemos naquele hemiciclo doméstico umas vozes que animam a populaça, pela acutilância ou pela qualidade das intervenções. Mas daqui a ano e meio o que será de um Carlos Pereira (peixe na água nestas orçamentadas), de um João Paulo Marques, dos actuais deputados solitários? E até do Pedro Calado? O PSD tem lá um banco de reservas pesadas com a experiência toda, mas francamente já deram o que tinham a dar. 

E que nos espera do outro lado? A esperança da tal bagunça rumo a 2019, para mostrar prova de vida, apareceu ontem na televisão, para falar do 23 de Dezembro, das canções na praça do peixe, do ecran (boa ideia) à entrada do Mercado para toda a gente seguir o Silent Night e o Jingle Bells segundo o acordeão do nosso Quim Barreiros da Camacha, e o Mayor falou também das barraquinhas, cem delas para essa noite. Ora, um presidente de capital a botar palavra com uma grande equipa atrás sobre pinheirinhos e cabrinhas para a lapinha, coisa a que nem um chefe de divisão se prestaria, é muito pouco para 2019. Sobretudo quando foge ao que moralmente deveria responder.

11 comentários:

Anónimo disse...

Sem duvida. Mas foi o melhor elemento do Governo a defender o orcamento .
Os das finanças ou eram muito tecnicos ou nao sabiam falar.
Este Calado juntou os fundamentos com a politica e deu um bailinho até á coelhinha.
O Pereirinha fala que se farta mas ia por a Madeira na falência.
A fechar o Carlos Rodrigues exagerou como sempre, tentando usar 43m sem o minimo de interesse e qualidade. Mais valia que o PSD prescindisse desse tempo de Antena.
Uma ideia do JPP.- renovar a zona da lota que polui a vista dos cruzeiros. Realmente uma vergonha.
Mas Calado melhor que todos , incluindo o Meio Chefe , que nunca soube defender um orçamento. Apenas ofendia toda a gente.

Anónimo disse...

De facto Caldo foi o melhor. Consegue aliar a parte técnica com a componente politica.
E, não deixa dossiers de encher o olho aos parolos, como a finalização de grandes obras jardinistas ou jardineiras, subsídio de mobilidade, hospital e ferry. Ele sabe que para ganhar eleições, é preciso fazer coisas do gosto da viloada. Mesmo que aumentem a dívida. O povo é de memória curta, e já se esqueceu da troica e do paef.
Aposto até que, não aparecendo concorrentes à linha de ferry, o governo torrará os 3 milhões de euros orçamentados no fretamento de um navio daqueles para fazer os três meses de verão.
Depois é fundamentar que não se justifica o resto do ano, e em 2019 é pôr mais uns milhões no orçamento para nova brincadeira estival.
A populaça fica de olho cheio e aprova, embora a grandíssima maioria o venha a pagar, mas sem o usar.
E siga para bingo porque há eleições a ganhar, e Calado sabe-o.

Anónimo disse...

Caro Calisto, ontem o debate resumiu-se a uma malha de Calado a uma oposição que já só pensa nas férias de Natal. Nem uma ideia saiu dali.

Quanto ao mayor, até pensei que com aquela equipa toda atrás (acho que vi duas senhoras da limpeza) ia dizer que ia assumir as suas responsabilidades e ia à Assembleia prestar contas pelos mortos do Monte! É Natal e acreditar em baboseiras faz parte da época!

Anónimo disse...

Um orçamento à medida dos tubarões do betão! Como disse o deputado Gil Canha um orçamento feito na Calheta! Ah! povo enganado!

Anónimo disse...

O Avelino e os Sousas deram um baile ontem no Parlamento. Os renovadinhos passaram a velhinhos. E tudo continua na mesma.

Anónimo disse...

o Calado vai fazer esquecer o Albuquerque...e o Pereirinha vai ganhar o congresso para levar uma sova do Vice, futuro líder.

Anónimo disse...

Albuquerque prometeu: com a Renovação acabaram-se as obras do Jardinismo.
Passados 2 anos Calado promete: vamos acabar todas as obras do Jardinismo.
Afinal, quem é o líder do PSD Madeira?

Anónimo disse...

Sempre a Dizer mal deste Governo, calem essa boca à bocassas. Já Basta o Velho ditador do Alberto. O PSD em 2019 vais dár cartas e ganhar com maioria absoluta.

Anónimo disse...

Nem o PSD vai querer ganhar uma ilha totalmente falida. O mote está dado: é mamar o quanto ser.

Anónimo disse...

Esse mote assenta bem no Camaleão do Norte. Ontem passei nessa bela vila e fiquei desiludido com a iluminação do Calhau. Nem a capelinha de S. Vicente tem luzes. É ou não é aquela zona a mais visitada? Os senhores comerciantes não reclamam? Será para esconder a Muralha e o projeto agrícola falso! Ó Sr. Presidente faça qualquer coisa.

Anónimo disse...

E apregoa-se que é necessário trabalhar para desenvolver o concelho! Só se for com umas barraquinhas junto da capelinha a vender meia dúzia de coisas.