ONZE
Hoje não consigo pôr a desordem em ordem. A Noite do Mercado pegou rijo. As tasquinhas tradicionais estão a encostar uma a uma. O ano passado, a Mercadora estava fechada. Este ano, a Novidade seguiu-lhe os passos. Se não fosse a Preferida, não estávamos aqui com esta ressaquinha.
Bom, fugimos da rua leste da praça, onde uma bicha se amontoava desde as 10 da noite. Perguntámos se havia uma promoção do atum ou se era a espada que se pagava uma e levava duas. Explicou-me uma senhora de chapéu último figurino de Paris que aquilo era a bicha para cantar Natal na TV.
Então, o grupo abancou de vez na Rua do Hospital Velho, à frente da Preferida. Não era fácil conseguir uma rodada, mas sempre bebemos e a que melhor soube foi a que o sempre cavalheiro Dr. Guilherme ofereceu ao grupo Fénix. Obrigado, caro Doutor, para o ano fazemos questão de retribuir.
Travámos uns palpites com o Dr. Rui Abreu, sem meter política, e o mesmo com Rubina Leal, também disponível para a simpatia, como sempre. Da Confiança não vimos ninguém. Devem ter aparecido depois da meia-noite, porque a partir da meia-noite não víamos bem, por causa do escuro.
A festa acabou num discoteca da Rua do Seminário. Bem castiça e animada. Matámos saudades do debate do Orçamento.
À medida que esta véspera de Festa vai avançando, havemos de nos lembrar de mais coisas. Se houver algo digno de nota, contamos na desordem de amanhã, depois da Missa do Galo.
Boa consoada aos inimigos do Fénix.
PS - Se o texto estiver com gralhas e mal escrito, desculpem que é do dia, finjam que estão a ler o Xerife.
2 comentários:
Também pode ter sido escrito pelo novo presidente da Sociohabita, famoso pela prosa pós-moderna.
Nada de preocupações. Consta que o novo presidente da Sociohabita vai contratar um(a) assessor(a) para lhe escrever os textos. Nada como prevenir e sempre se arranja lugar para um(a) amigo(a)
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