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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017


REVISÕES E ALDRABICES 

João Barreto 

Estamos fartos de que as auditorias conduzidas por empresas de revisores de contas XPTO nunca detetem nada de anormal antes dos casos de má gestão e dissipação de dinheiros públicos serem revelados. A obrigatoriedade de intervenção dessas empresas de auditoria e revisão de contas terá, forçosamente, o objetivo de assegurar, a título preventivo, que a gestão e as contas das entidades auditadas, as quais gerem dinheiros públicos, ou seja, dos contribuintes, observam as regras legais e têm como desígnio a satisfação de necessidades públicas. 
O que observamos sistematicamente é que os Revisores Oficiais de Contas e os conselhos fiscais nunca sabem das falcatruas e outras aldrabices que são cometidas até ao dia em que as mesmas são tornadas públicas. Estiveram distraídos? Foram enganados? Estiveram a ser pagos (e bem pagos na maioria dos casos) para quê?

4 comentários:

Anónimo disse...

As auditorias são conduzidas por ROC's cujos honorários são pagos pela empresa auditada. Assim, o ROC tem como único dever proteger os interesses de quem paga a auditoria (o conselho de administração da EP). Se assim não fosse, muitas raríssimas iriam ser descobertas. Algumas cá na ilha...

Anónimo disse...

Com os arquitetos e engenheiros é o mesmo. Assinam projetos ilegais e nada lhes acontece mesmo que se dê pelas ilegalidades.

Anónimo disse...

O que João Barreto descreve é o Demissionismo transversal a quase todas as entidades públicas, tal como o anónimo das 16:27 insinuou.

Anónimo disse...

A GesBa devia ser investigada e as duas contas verificadas.
Na semana passada encontrei mais engenheiros (9 todos de mãos nas algibeiras) no armazém que pessoas para embalarem banana.
Anda muito engenheiro a ficar empregado na GesBa, alguns do norte da ilha e vizinhos do atual director que é do Seixal.
É muito engenheiro para pagar no final do mês.
Os produtores estão a ficar preocupados.