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quarta-feira, 22 de agosto de 2018



CDS-PP QUER SABER PORMENORES DA FISCALIZAÇÃO 
ORDENADA PELO MP AO SAVOY


Texto na íntegra do requerimento enviado à AM:



Exmo. Senhor Presidente  
 da Assembleia Municipal do Funchal


Requerimento a solicitar esclarecimentos e documentos relacionados com a “fiscalização requerida pelo Ministério Público e levantamento fiel da obra” do Hotel Savoy Palace

Foi notícia que a Câmara Municipal do Funchal lançou um procedimento para a contratação de uma equipa técnica externa e independente, com o objetivo de realizar uma vistoria às obras de construção do Hotel Savoy Palace.

Como é consabido, a referida obra tem vindo a ser apresentada como estruturante para o desenvolvimento do setor turístico, quer pelo valor do investimento em causa, superior a 120 milhões de euros, quer pelo número de camas, 1.128, quer ainda pelo número de novos postos de trabalho que irá criar. Trata-se, portanto, de um projeto que suscita naturais expetativas económicas e socais, mas a sua volumetria e enquadramento urbanístico também tem somado críticas de vários quadrantes.


A notícia diz que a vistoria irá custar 26 mil euros à Câmara do Funchal, que reconhece incapacidade técnica para proceder à referida operação de fiscalização. É precisamente neste ponto que o grupo de deputados municipais do CDS entende ser necessário esclarecer algumas questões:

a)      Afinal quem é que decidiu avançar com a vistoria: a Câmara do Funchal ou o Ministério Público?

b)      Se foi uma decisão da CMF, como se lê em grande parte da notícia: “Os técnicos da autarquia e o executivo camarário têm colaborado com todas as solicitações, em particular ao nível do trabalho de fiscalização”; então porque razão a mesma notícia refere: “Foi requerido pelo Ministério Público um levantamento fiel da obra.” Em que ficamos?

c)      De que é que desconfia o Ministério Públicos? Da volumetria e/ou da fiscalização que tem sido levada a cabo pela Câmara?


De acordo com o Regimento e as normas vinculativas do artigo n.º 3 – Competências da Assembleia Municipal –, o grupo de deputados municipais do CDS/PP Madeira requer documentos e esclarecimentos que contribuam para um cabal esclarecimento desta situação e para que, em nome da transparência e do rigor, fique claro se a vistoria foi determinada pelo Ministério Público ou se pela autarquia.

Funchal, 20 de agosto de 2018

                                          
O presidente do grupo de 
deputados municipais do CDS/PP


                           Gonçalo Nuno Pimenta Camacho



3 comentários:

Anónimo disse...

Cafofo não tarda e vai preso.
MP anda em cima.
E depois anda a brincar com MP. Julgou-se muito esperto e com ajuda do Diário plantou uma notícia onde goza com o MP e aproveitou para se branquear.
Isto não vai acabar bem.
Já vi mais fortes dentro.

Anónimo disse...

Num país em que a imprensa não fosse como as prostitutas - sem ofensa para estas - este assunto era primeira página dos primeiros jornais.
Até foi primeira página, mas comprada, digo bem, comprada, onde se escreveu ardilosamente algo para induzir em erro todos os leitores e eleitores.
Julgam que somos parvos. Daremos a resposta nas urnas.
E o MP dará resposta com as certas acusações

Anónimo disse...

O MP que vá aos artigos que o Dr. Prada que escreveu aqui no Fenix.
Está lá tudo.

E que leia a entrevista que ele deu para DN imediatamente antes do embargo parcial.

Ou o MP que o chame para depor