Voto de protesto do PTP
contra o aumento do número de
concessões
na praia do Porto Santo
As concessões a
privados da praia no Porto Santo têm vindo a aumentar nos últimos anos, sem que
se justifique o custo/beneficio para o interesse público.
Neste momento, a ilha
do Porto Santo, detém um total de 6 praias concessionadas, com cerca de mil metros
de areal vigiado num total de 8 quilómetros de praia. E mesmo sendo a Praia do
Porto Santo grande o suficiente para acolher todos os que a têm procurado,
importa sublinhar que foram concessionadas algumas das áreas mais populares,
nomeadamente, o areal em frente ao Bar do Henrique, ao Hotel Luamar e ao Hotel
Porto Santo, a somar às concessões já existentes, junto ao Hotel Vila Baleira,
Pestana Porto Santo e Pestana Colombos que também sofreram um aumento na
quantidade de espreguiçadeiras dentro da área concessionada.
Muito embora as
concessões de praia estejam previstas na legislação nacional e são uma prática
usual e devidamente regulamentada nas praias portuguesas, atribuídas com base
nos Planos de Ordenamento das Orlas Costeiras (POC) em vigor, coisa que ainda
não existe para o Porto Santo, o que é facto é que os madeirenses e
porto-santenses não ficaram convencidos com as justificações dadas pela
autoridade marítima. Segundo o capitão do porto do Porto Santo, as praias foram
concessionadas para garantir a segurança naqueles locais e, por conseguinte, o
pagamento dos salários dos nadadores-salvadores.
No entanto, os
deputados eleitos à Assembleia Legislativa da Madeira não ficaram convencidos
com razões apontadas, até porque quem deve assegurar a segurança dos banhistas
é o Governo e se não há verba para isso, há outras soluções que não passam pela
limitação do acesso ao mar.
É inaceitável que a
autoridade marítima tenha concessionado as zonas de praia prediletas dos
madeirenses e porto-santenses, sem que o Ministério da Defesa que a tutela,
tivesse a cortesia democrática de auscultar os órgãos de governo próprio da RAM
- numa decisão arbitrária e colonial em relação ao povo da Madeira e do Porto
Santo.
Estamos perante um
processo que denota a falta de respeito e consideração da República para com a
nossa autonomia, em que as consequências, a longo prazo se podem traduzir na
limitação do acesso à praia, sobretudo nas zonas mais populares e com acesso a
carro e estacionamento, como já tem acontecido em muitos locais no litoral do
nosso país.
Não podemos permitir
que, nesta Região, as nossas praias que são um bem para o usufruto de todos,
fiquem nas mãos de privados em consequência dos mandos e desmandos do Governo
da República.
Perante o exposto, a
Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, protesta pelo aumento do
número de concessões na praia do Porto Santo.
Funchal,
31 de Agosto de 2018
A
Representação Parlamentar do PTP na ALRAM
8 comentários:
Muito Bem Dr. Raquel Coelho
Goste-se do partido ou não, temos de reconhecer que a Dr.Raquel, põe o dedo na ferida.
Na realidade estes renovadinhos e os encalhados do Porto Santo, são uns vendidos aos lobys económicos e tubarões do regime.
O Povo do Porto Santo ou os madeirenses que ajudam o comércio local, comprando nas barraquinhas directamente aos produtores porto Santenses os produtos e gastam algum na restauração que se F....
O mister blue e seu vice, os tais que têm uma saia muito larga com bolsos grandes, têm de arranjar forma para os pestaninhas e os soisas nos arredores dos seus altos locais de negócios, parquearem os seus clientes e poderem brilhar no All inclusive e no seu timeshare.
Estes renovadinhos, foram mandatados para servir o Povo, mas o Património que gerem está em saldo e à venda ao desbarato para uma clientela já referenciada no seu leque de amigos
Duvidam...?
Ponham-se de olho aberto
Parte das praias estão cheias com pedregulhos medonhos, no entanto o barrilinho, o isalino e o castrinho não estão para gastar o seu latim no assunto.
Assim os Madeirenses e Porto Santenses em vez de irem para as suas praias habituais, vão para a Calheta e lá vão abrindo a carteira e se tiverem sede não têm alternativa, pois a Fonte da Areia fica-lhes muito longe
Para 2019, votem nesta seita renovadinha, pois eles precisam de mais 4 anos para depenarem os frangos todos, assá-los e mamá-los
Ó das 19.06, as concessões são em domínio público marítimo. Quem manda aí é a autoridade marítima, não o governo.
Também não concordo com o que estão a fazer no Porto Santo.
Concordo com o comentário das 19:06.
Mas não é só o Porto Santo. A ocupação criminosa do litoral do Funchal também precisa de ser denunciado pela coelhinha.
É Verão. Todos se lembram do Porto Santo. Esperamos por janeiro, a ver kem se lembra de nós.
Muito certo este protesto.
A praia deve ter apenas alguns espaços concessionados para hotelaria, restauração e lazer. Os que têm já chegam.
Tudo o que é demais não presta e estraga o ambiente daqueles que visitam a nossa ilha.
Seria também importante que as concessões actuais tivessem um cuidado especial no cumprimento de regras e de bom senso, preocupando-se com a paisagem paisagem que rodeia os seus espaços, para que o Porto Santo não pareça um parque temático de mau gosto.
Façam como eu e a minha família, fomos até Portimão por mais 5 euros e encontramos muita gente conhecida. Lá tem muito melhores condições, qualidade e melhores preços. Daqui a uns anos o mês de agosto será semelhante ao mês de janeiro.
Sabiam que o Menezes, que só fez Merda quando desgovernou a camara municipal do porto santo, anda às escondidas a se fazer ao tacho de deputado do porto santo à Assembleia Regional da Madeira.
E que o Castro, o tal que há pouco soubemos das barbaridades que fez quando esteve na ACIPS e não só, tambem quer ser deputado à Assembleia Regional da Madeira.
Vá lá que os Portosantenses já abriram os olhos e que não vão nas falsas promessas dos oportunistas.
E ainda bem.
Para nós deputado só há um, o botija e mais nenhum. Agora depois que acompanha o Belim está a ficar mais redondinho, parece a dupla dos gordos, os BB o botija e o bidão.
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