A emergência de movimentos populistas, tanto à esquerda como à direita, é apenas o reflexo da primazia que o centro e alas moderadas deram à chamada "Big Picture", esquecendo que esta é feita de muitas "Small pictures", vulgo pessoas. Se eu tenho dois frangos, se tiver 2 frangos e o meu vizinho 1, estatisticamente cada um de nós tem frango e meio. Mas o mesmo é verdade se eu tiver 3 e ele nenhum. E aqui é que está o problema. Com tanto dinheiro injetado na banca, resgates, etc e tal, é muito fácil alguém, com discurso simples e retórico, direto, sem papas na língua e com carisma, ser considerado como alguém do povo. As pessoas identificam-se com isso. E como quem vota, é o povo (ao que parece muita gente esqueceu-se disso), temos estes resultados.
Em Portugal não ganhou a extrema-direita, muito por culpa da incompetência política de quem lá está, mas ganhou a extrema-esquerda, que, sejamos sinceros, é a mesma coisa. E digo-lhe mais, para o ano ganha Le Pen em França. Esperemos apenas que estes não aproveitem para fazer como Hitler, ao conquistar democraticamente o poder, e abulam a democracia. Mas já esteve mais longe.
Mas como sou um gajo até positivo, tenho esperanças que isto tudo seja a oportunidade para a mais que necessária regeneração dos sistemas políticos nacionais e, em última instância, globais.
Falta aí a fotografia do Albuquerque que também não prima pela sobriedade, seriedade, honestidade, competência e cultura. O out of the box dele está a acabar coma a Madeira. Mas isto é como nos EUA, cada um tem o que merece.
Se certos candidato à ordem dos advogados escribas do DN têm tanto jeito para ser chefe dos advogados como para fazer previsões de eleições a ordem está bem servida. Carrega.
É curioso como certos "famosos" ameaçavam ir para o Canada se Trump vencesse, convencidos que iriam condicionar o sentido de voto das massas! Não me admira que não cumpram a ameaça até porque não são apenas os políticos a não cumprir as promessas que fazem, admira-me é que não tenham ameaçado ir para sul, para o México!
Bem observado. Mais ridículo ainda, são os flic flacs à retaguarda protagonizado por determinados e iluminados comentadores que passaram a ultima semana a zurzir na capacidade do agora futuro presidente dos EUA. É impressionante como pretendem passar a imagem, que os milhões de votantes em Trump, são pessoas desprovidas de nível. Quando R Reagan concorreu foi quase a menina coisa e só eles é são o expoente máximo da sabedoria.
Por Lisboa vai uma azia geral que virou dispepsia. Não podiam com o Alberto João da Madeira agora levam com o Alberto João da América. Dá-me cá um gozo.
Trump é isso mesmo: um egocentrista arrogante e prepotente que entra em conflito com tudo e todos os que não lhe lambam as botas (vejam-se as deserções no seu partido durante a campanha). Nunca contratará para o seu governo alguém que, em termos de inteligência e capacidade, lhe possa fazer sombra. Logo, vamos ter muita asneira e irresponsabilidade...
9 comentários:
Caro Sr. Calisto,
A emergência de movimentos populistas, tanto à esquerda como à direita, é apenas o reflexo da primazia que o centro e alas moderadas deram à chamada "Big Picture", esquecendo que esta é feita de muitas "Small pictures", vulgo pessoas. Se eu tenho dois frangos, se tiver 2 frangos e o meu vizinho 1, estatisticamente cada um de nós tem frango e meio. Mas o mesmo é verdade se eu tiver 3 e ele nenhum. E aqui é que está o problema. Com tanto dinheiro injetado na banca, resgates, etc e tal, é muito fácil alguém, com discurso simples e retórico, direto, sem papas na língua e com carisma, ser considerado como alguém do povo. As pessoas identificam-se com isso. E como quem vota, é o povo (ao que parece muita gente esqueceu-se disso), temos estes resultados.
Em Portugal não ganhou a extrema-direita, muito por culpa da incompetência política de quem lá está, mas ganhou a extrema-esquerda, que, sejamos sinceros, é a mesma coisa. E digo-lhe mais, para o ano ganha Le Pen em França. Esperemos apenas que estes não aproveitem para fazer como Hitler, ao conquistar democraticamente o poder, e abulam a democracia. Mas já esteve mais longe.
Mas como sou um gajo até positivo, tenho esperanças que isto tudo seja a oportunidade para a mais que necessária regeneração dos sistemas políticos nacionais e, em última instância, globais.
E para mostrar que também aqui na urbe mudanças se aproximam. Ciclo ds engomadinhos aproxima.se do final.
Falta aí a fotografia do Albuquerque que também não prima pela sobriedade, seriedade, honestidade, competência e cultura. O out of the box dele está a acabar coma a Madeira.
Mas isto é como nos EUA, cada um tem o que merece.
Se certos candidato à ordem dos advogados escribas do DN têm tanto jeito para ser chefe dos advogados como para fazer previsões de eleições a ordem está bem servida. Carrega.
É curioso como certos "famosos" ameaçavam ir para o Canada se Trump vencesse, convencidos que iriam condicionar o sentido de voto das massas! Não me admira que não cumpram a ameaça até porque não são apenas os políticos a não cumprir as promessas que fazem, admira-me é que não tenham ameaçado ir para sul, para o México!
Bem observado. Mais ridículo ainda, são os flic flacs à retaguarda protagonizado por determinados e iluminados comentadores que passaram a ultima semana a zurzir na capacidade do agora futuro presidente dos EUA. É impressionante como pretendem passar a imagem, que os milhões de votantes em Trump, são pessoas desprovidas de nível. Quando R Reagan concorreu foi quase a menina coisa e só eles é são o expoente máximo da sabedoria.
Por Lisboa vai uma azia geral que virou dispepsia.
Não podiam com o Alberto João da Madeira agora levam com o Alberto João da América.
Dá-me cá um gozo.
a vitoria do povo contra os media manipuladores
Ao comentador das 21:54
Gostei muito da sua comparação.
Trump é isso mesmo: um egocentrista arrogante e prepotente que entra em conflito com tudo e todos os que não lhe lambam as botas (vejam-se as deserções no seu partido durante a campanha). Nunca contratará para o seu governo alguém que, em termos de inteligência e capacidade, lhe possa fazer sombra.
Logo, vamos ter muita asneira e irresponsabilidade...
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