Powered By Blogger

sábado, 5 de novembro de 2016

PCP analisa situação política e define estratégia



"Sobre as erradas e desastrosas 
opções da governação"

A Direcção Regional do PCP reuniu neste sábado, 5 de Novembro de 2016, para analisar a situação política e definir linhas prioritárias de intervenção.
No quadro político foram destacadas como profundamente negativas as seguintes situações que expressam erradas e desastrosas opções da governação:

1)      As funções sociais do Estado e o conjunto dos serviços públicos continuam afectados por limitações orçamentais e opções que são incapazes de inverter a estratégia de degradação e de desqualificação. Na Região Autónoma da Madeira tais impactos estão a ser especialmente sentidos nas áreas da educação e na escola pública, nas áreas da saúde e na contestação ao Serviço Regional de Saúde;
2)      A ofensiva contra os direitos sociais e laborais intensifica-se na Região, através do congelamento de salários e das carreiras da administração pública, através dos valores limitados de investimento público, através do agravamento da exploração e empobrecimento, bem evidentes nos obstáculos à reposição dos salários, nos chumbo às propostas de reposição de direitos aos acréscimos e complementos regionais de compensação pelos custos de insularidade;
3)      O modelo em vigor quanto às ligações aéreas de passageiros entre a Região e o Continente, bem como as tarifas praticadas criam situações incomportáveis para a maioria dos orçamentos familiares. O actual modelo em nada está conforme com direitos fundamentais de quem reside nas ilhas da Madeira e do Porto Santo. O PCP considera prioritário intensificar o protesto público contra os chamados “apoios e subsídios à mobilidade” nas viagens aéreas e, em alternativa, defender um novo modelo capaz de aprofundar tudo quanto decorre do “Principio da Continuidade Territorial”;
4)      Os orçamentos que estão em fase de debate desconsideram áreas fundamentais para o interesse público. Depois da catástrofe provocada pelos incêndios de Agosto de 2016 não existem as prometidas verbas necessárias para dar resposta aos problemas registados;
      Não está garantido o apoio público à construção do novo hospital na Madeira;
5)      Não estão estabelecidas medidas indispensáveis de apoio ao sector produtivo tão fragilizado e marcado por as significativas quebras da produção ao longo deste ano.
Face a tais situações, o PCP/Madeira reafirma o seu empenhamento em apresentar propostas e em desenvolver formas de luta que conduzam a uma viragem na vida politica regional, onde se justificam transformações sociais e económicas condizentes com o projecto de Autonomia com desenvolvimento e justiça social.
Texto e foto: PCP

4 comentários:

Anónimo disse...

desastre é as politicas do camarada Maduro na Venezuela .... não vejo ninguém nessa foto com capacidade para algum dia ter um cargo politico .

Anónimo disse...

Falaram em muitos aspectos que todos devemos reflectir, transportes, hospital, escolas, falta de dinheiro para sectores fundamentais da Madeira. Algo vai mal nesta terra, os transportes numa ilha deve ser um sector relevante, como podemos sair se os mesmos estao carissimos, devemos lutar pela continuidade territorial. Devemos deixar as politiquices de lado e pensar nestes aspectos.

Anónimo disse...

Não percebo como ainda há comunistas. Era mandá-los para a Coreia do Norte sem bilhete de regresso....

Anónimo disse...

Não conheço nenhum comunista que, por amor, se tenha mudado para um país com esse regime. Lérias! Viva a igualdade de género na Venezuela e na Coreia do Norte :)