CDU quer que a câmara actue

antes de a desgraça acontecer

Ao longo dos anos as populações têm alertado a Câmara Municipal do Funchal para situações que podem representar perigo para pessoas e bens.

Todos conhecemos situações nas várias freguesias do Funchal, onde existem muros de suporte de terras junto a estradas ou muros de suporte de moradias, onde devido à idade das habitações, à intensa circulação de veículos ou má construção, os mesmos vão cedendo acabando mesmo por ruir, como ainda recentemente aconteceu na Levada do Pico do Cardo, na freguesia de Santo António.

Situações como esta onde nos encontramos, na Travessa do Descanso, freguesia de Santa Luzia, é um dos exemplos geradores de grande preocupação para todos quantos aqui residem ou circulam diariamente.

A Câmara Municipal do Funchal deveria, em articulação com as Juntas de Freguesia, iniciar um processo de identificação de situações como esta, e na identificação das mesmas priorizar as que representam risco para os munícipes.

Exemplos como estes repetem-se um pouco por todo o lado e o que se espera da Autarquia é uma postura preventiva, para que não intervenha apenas, depois da desgraça acontecer.

Exemplos como o da Levada do Pico do Cardo não podem repetir-se, quando a Autarquia já tem conhecimento do problema. O Caminho do Jamboto é outro dos exemplos que há mais de 20 anos as populações alertam, mas até agora não foi feita nenhuma intervenção por parte da Autarquia.

Notificar sem intervir, não é o que se espera da Câmara Municipal do Funchal, quando está em risco a segurança das populações.

 Pelo Gabinete de Imprensa da CDU/Madeira

Funchal, 18 de julho de 2018