"QUEM AFUNDA O PAÍS NA DÍVIDA É A GERINGONÇA
SUSTENTADA PELO PS, BE E PCP"
1. Impressionado com as 25 mil pessoas que passaram ontem pelo Chão da Lagoa, o Sr. Paulino Ascensão do Bloco de Esquerda, tece hoje algumas considerações que merecem reparos.
2. Quem afunda o país na dívida é o Governo da Geringonça sustentado pelo PS, BE e PCP, como todos os relatórios e diferentes peritos têm frequentemente alertado. Aliás, a dívida pública portuguesa nunca foi tão alta.
3. Note-se que a Madeira é a única região do País com contas equilibradas e sem défice, factos sistematicamente ignorados pelo Sr. Ascensão nas suas deambulações pelas finanças públicas regionais.
4. Os vendilhões da Autonomia são todos aqueles que preferem ser mandados pelo Terreiro do Paço, em detrimento de respeitar as escolhas livres e democráticas do Povo Madeirense. Como se vê, o Sr. Ascensão enquadra-se nesta definição.
5. O subsídio de mobilidade colocou os madeirenses a viajar mais e a preços mais económicos: 86€ para residentes, 65€ para os estudantes. As mudanças recentemente aprovadas na AR acabam com alguns dos problemas que o subsídio apresentava. Não se percebe então o que o BE quer com isto uma vez que até votou favoravelmente a proposta da ALM na AR. Mas sabe-se que o próprio novo líder do BE beneficiou, e muito, do subsídio de mobilidade, como recentemente se descobriu.
6. Para o BE todas as obras públicas sempre foram inúteis. Foi assim ao longo das últimas décadas. É assim agora, quando o Governo Regional, graças ao esforço dos madeirenses e à boa gestão das finanças públicas, retoma e consagra algumas das antigas reivindicações das populações. O Sr. Ascensão mostra assim aos madeirenses que é contra a nova escola do Porto Santo ou contra a nova escola da Ribeira Brava, só para citar alguns exemplos.
7. Quanto ao Hospital, a história é sempre a mesma. Mas o PSD/Madeira aguarda para ver se é desta que o BE não aprova um Orçamento do Estado sem ter as responsabilidades da República lá consagradas relativamente ao novo Hospital.
8. Entretanto, a muleta que ampara e faz sobreviver a geringonça é evidente. Com a conivência do BE, Portugal vive o período de menor investimento público, a Saúde sofre cortes brutais e os impostos queimam os bolsos de cidadãos, famílias e empresas.
9. Mas sobre isto o Sr. Paulino Ascensão nada diz, incluindo reconhecer que a Madeira foi a única região do país que baixou impostos, facto que mereceria maior reconhecimento público.
10. Mas o Sr. Ascensão também não diz nada sobre a sobretaxa do IRS, sobre os juros da dívida, sobre as dívidas dos subsistemas de saúde ou sobre o dinheiro dos incêndios que a República, depois de prometer, agora se recusa dar. Ou sobre o avião cargueiro, o ferry ou o helicóptero de combate aos fogos, obrigações da República Portuguesa, suportadas pelo Orçamento Regional. São assuntos que recebem, da parte dele, um estranho silêncio.
11. Sobre o autoritarismo pouco há a acrescentar. Aliás, continua a ser um manifesto paradoxo que partidos que odeiam a democracia vivam e sobrevivam, sobretudo, à custa dela. E que a incoerência dos que não gostam da liberdade individual, acabe em valorizações patrimoniais de milhões de euros. Mas sobre isto, também não houve uma verdadeira palavra.
Funchal, 30 de Julho de 2018
O Secretário-Geral do PSD/Madeira
Rui Abreu
5 comentários:
Mas o trafulha das viagens, o sr. Ascensão, não é amigo do peito do Rui Abreu e não era o braço direito do Calado e do Albuquerque na cmf?!
25 mil pessoas? O que faz a poncha tomada em doses fora do vulgar.
Aproveite Regedor que o Alberto Oculista tem artigos em promoção e é Empresário Regional de Sucesso que o devemos apoiar.
Ó das 22.54, a coisa está a fazer comichão. Esperemos pela festa das PSoas.
O Paulino Ascensão deve conhecer alguns episódios das finanças da CMF da altura do vereador Calado e do regedor chefe de gabinete.
O problema é se começa a falar, ainda arrisca-se a ser arguido como o outros
Ó das 08.18, então as contas da CMF não foram sempre auditadas pelo Tribunal de Contas ?
Como vês, perdeste uma oportunidade de estar calado.
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