SILVA PENEDA CONSIDERA
QUE A MADEIRA E O PAÍS
ESPERAM MUITO DE SÉRGIO
Silva Peneda e Sérgio Marques no congresso das Misericórdias. |
O presidente do Conselho Económico e Social elogiou as qualidades de Sérgio Marques, candidato à liderança do PPD-Madeira. Falando no I Congresso das IPSS e das Misericórdias, o antigo ministro de Cavaco Silva lembrou os 5 anos em que conviveu com Sérgio no Parlamento Europeu. Ocasião para constatar as "excepcionais qualidades de carácter, de inteligência e de capacidade de trabalho". Qualidade que Peneda espera ver "ainda mais mobilizadas, num futuro próximo, em prol do desenvolvimento da Madeira e do País".
Para os interessados na temática do congresso, publicamos abaixo a importante comunicação do abalizado presidente do CES, Silva Peneda.
PRIMEIRO CONGRESSO DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL E
DAS MISERICÓRDIAS DA MADEIRA SOBRE NOVOS COMPROMISSOS, NOVAS RESPOSTAS.
REPENSAR O ESTADO SOCIAL
Funchal, 21 de fevereiro de 2014
“O ESTADO SOCIAL E O TERCEIRO SECTOR – COOPERAÇÃO E COMPROMISSOS”
1. ENQUADRAMENTO
Agradeço o convite para participar neste primeiro Congresso das
Instituições Particulares de Solidariedade Social e das Misericórdias da
Madeira.
Tenho o maior dos gostos em voltar à Madeira. E hoje esse prazer é
redobrado. Primeiro, porque venho mais uma vez partilhar ideias sobre assuntos
relacionados com o Estado Social e o Terceiro Sector.
Em segundo lugar porque tenho como moderador do painel o Dr. Sérgio
Marques, meu colega durante cinco anos no Parlamento Europeu. Durante esse
tempo tive ocasião de apreciar as suas excecionais qualidades de carater, de
inteligência e de capacidade de trabalho que espero venham ainda a ser mais
mobilizadas, num futuro próximo, em prol do desenvolvimento da Madeira e do
País.
Na designação do Congresso está patente a ideia de que se pretende ir à
descoberta de algo de novo. Daí a expressão “novos compromissos, novas
respostas”, que enquadra o desafio de “repensar o terceiro setor”. Temos assim
de concluir que estamos perante um congresso imbuído de um forte espírito de
reforma, o que me agrada bastante.
Quero desde já fazer a ressalva de que gostaria de concentrar-me nas
questões do Sector Solidário, que não esgota o chamado Terceiro Sector mas
julgo ser o assunto que mais interessa os aqui presentes.
Ainda antes de entrar no tema gostaria de fazer duas referências que me
parecem importantes.
A primeira tem a ver com o facto das Santas Casas e as restantes
Instituições Particulares de Solidariedade Social dos Açores e da Madeira
estarem unidas a todas as outras, seja no Continente e até no Mundo, no que
respeita aos valores, princípios e fundamentos que as regem, nalguns casos, há
mais de quinhentos anos, mas que sentiram a necessidade de analisar e discutir
a aplicação desses princípios à realidade concreta das suas regiões e é por
isso que aqui estamos reunidos.
Estão assim a dizer-nos que a solidariedade não pode ser objeto de
uniformidade, antes deve ser exercida de acordo com os padrões culturais de
cada terra.
Eu tenho a opinião que a maior parte dos graves problemas sociais que
vivemos precisam muito de soluções locais, de proximidade, de um olhar
diferente, de um olhar, muitas vezes, olhos nos olhos.
Por isso, a atuação em termos de ação social tem de ir ao encontro das
situações e dos problemas e não esperar que eles degenerem em fenómenos que até
podem chegar a ser incontroláveis.
A possibilidade de se poder inovar e conseguir obter soluções diferenciadas
e adaptáveis às características dos reais problemas, que sabemos serem muito
diferentes, de caso para caso e de região para região, é, nas atuais
circunstâncias de verdadeira emergência nacional, a forma mais correta de
desenvolver componentes muito importantes das políticas sociais.
A segunda referência que gostaria de registar tem a ver com a longevidade,
nalguns casos de séculos, como acontece com muitas Santas Casas de
Misericórdia. Todos sabemos que qualquer instituição desta natureza, quando
nasce, tem sempre na sua génese o propósito de desenvolver uma ação útil à
coletividade em que se encontra inserida. Com o decorrer do tempo, as
Instituições têm de se ir adaptando a novos tempos e a diferentes realidades.
Por isso, uma condição de sobrevivência das Instituições é, antes do mais,
ter a capacidade de compreender o mundo que as rodeia.
Quando as Instituições se viram para dentro de si e para os seus problemas
internos, normalmente deixam de ser úteis, definham e… acabam por morrer.
No mundo de hoje, em constante mutação, no qual o ritmo de mudança é o mais
intenso do que alguma vez aconteceu na história da humanidade, este exercício
apresenta-se com matizes bem complexas, em que o mais importante de tudo é
saber distinguir o importante do acessório e, se possível, tentar antecipar as
realidades que virão a seguir.
É esta atitude dinâmica e desafiante que carateriza o espírito das
Instituições Sociais e que explica a sua longevidade. Prova que esse espírito
se mantém vivo é a realização deste Congresso e os temas escolhidos para
reflexão. Parabéns pois aos seus organizadores.
Para melhor responder ao desafio que me foi proposto penso ser adequado
começar por referir as condicionantes mais significativas com que as
Instituições Sociais e as Misericórdias portuguesas terão de enfrentar quando
perspetivam o futuro.
2. AS CONDICIONANTES
Portugal enfrenta vários tipos de condicionantes no que se refere ao
desenvolvimento de políticas sociais. Vou passar a comentar as mais
importantes. A meu ver são cinco.
A primeira condicionante é a evolução demográfica. Portugal já tem hoje uma
taxa de dependência dos idosos entre as mais elevadas da Europa, mas a
tendência é para o seu agravamento.
Os mais idosos estão em situação cada vez mais vulnerável face à solidão,
vivem em isolamento nas grandes cidades, com autonomia reduzida, foram
retirados da atividade económica e do convívio com os próximos e, muitos deles,
estão ameaçados pela pobreza e a exclusão social.
A evolução demográfica, a par da crescente incorporação da mulher no
mercado de trabalho e de uma mobilidade geográfica acrescida das famílias, tem
contribuído para a redução do apoio familiar tradicional às pessoas dependentes
e a um forte aumento da procura de serviços de cuidados continuado.
Face à grande carência de redes de suporte formais existe já um elevado
número de cidadãos em situação de dependência e de grande fragilidade num
contexto de exclusão social, situação cuja tendência, infelizmente, receio que
se agravará.
Adicionalmente, a alteração do perfil epidemiológico, caracterizado pelo
aumento da prevalência de doenças de evolução prolongada e com elevado grau
incapacitante, traduz-se igualmente em mais necessidades de cuidados. Esta
realidade vai ter um impacto crescente na despesa em cuidados de saúde e de
apoio social e outras consequências como, por exemplo, obrigar a alterar de
modo profundo muitas das políticas públicas, conceber novos modelos de captação
de fundos, de afetação de recursos, de organização e gestão da prestação de
cuidados.
A segunda condicionante é a pobreza. Segundo o Eurostat, no final de 2012
mais de 25% da população nacional vivia em situação de pobreza, o 12º pior
resultado da União Europeia. Mais grave é o facto de alguns cidadãos que, apesar
de terem emprego, viverem abaixo do limiar da pobreza. Neste caso, Portugal é o
7º pior da Europa com quase 10% daqueles que trabalham a viver na pobreza.
A terceira condicionante do desenvolvimento social do País tem a ver com as
desigualdades de rendimento. Em Portugal, em 2012, o rendimento dos 20% mais
ricos era 6 vezes superior ao rendimento dos 20% mais pobres. É o 6º pior
resultado da União Europeia.
A quarta condicionante relaciona-se com a situação do sistema da Segurança
Social, cujas alterações introduzidas receio que não tenham resolvido o
problema de fundo da sua sustentabilidade tendo apenas adiado o mesmo, até
porque, com o atual sistema, o principal fator que pode influenciar de forma
positiva a sustentabilidade da segurança social é o crescimento económico.
A quinta condicionante tem a ver precisamente com o comportamento
dececionante da economia portuguesa, especialmente na última década, que foi o
pior da União Europeia.
Enquanto nos primeiros quinze anos de adesão à União
encurtamos para metade a distância que nos separava do seu crescimento
médio, depois de 2010 marcamos passo e até regredimos.
Esta evolução teve enormes consequências no domínio social, a começar pelo
forte e muito rápido aumento do desemprego.
É frequente ouvirmos dizer que o maior problema do País é o desemprego e é
verdade. Mas devemos ter a consciência que a manterem-se os valores elevados do
desemprego e o fenómeno de pobreza que lhe está associado, o que está
verdadeiramente em causa é a perda de confiança nos cidadãos vítimas do
desemprego e dos que os rodeiam.
É a perda desse valor essencial que é a liberdade que releva, porque um
cidadão que se vê impedido de aceder a instrumentos basilares que não lhe
permita um relacionamento normal com os seus concidadãos não é um ser
verdadeiramente livre, nem sente que vive numa sociedade justa.
Tal como disse o Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes: “nem uma
sociedade livre sem justiça, nem uma sociedade justa sem liberdade”.
Face à situação do País a existência de um Programa de resgate era
incontornável.
No entanto, passados dois anos e meio da sua aplicação, a forma mais
sintética que encontro para expressar o meu sentimento sobre o Programa da
Troika em Portugal parte do princípio de que qualquer programa de ajustamento
implica sempre sacrifício e dor.
No nosso caso, uma análise serena conclui que os sacrifícios e a dor foram
muito mais que proporcionais aos resultados obtidos.
As dificuldades são muitas e estou cada vez mais convencido que o que as
IPSS e as Misericórdias têm vivido nos últimos dois anos e meio não tem sido um
período excecional, que vai terminar. A minha opinião é com este ambiente com
que há que contar como sendo o normal para o próximo futuro. É mais um caso em
que se
pode afirmar que o provisório tende a ficar definitivo.
3. RELAÇÕES DO SECTOR SOLIDÁRIO COM O ESTADO
Estado exangue, economia doente, evolução demográfica desfavorável,
desemprego e pobreza, desigualdades de rendimentos a aumentar, uma União Europeia
que parece desorientada - em que os egoísmos nacionais e também os populismos
ganham terreno face à solidariedade é, em traços gerais, o cenário com que
temos convivido no passado recente o qual não se pode esperar que venha a ser
alterado de forma muito significativa num futuro próximo.
Perante este quadro, os responsáveis do Sector Solidário têm de estar
preparados para atuar em ambientes em que os níveis de confiança tenderão a ser
baixos. E é sabido que sem confiança é muito difícil criar mecanismos que
fomentem a auto estima e a generalização de uma vontade capaz de ultrapassar os
difíceis obstáculos com que estamos deparados.
Este combate não é assim fácil de travar. É minha convicção que para
podermos alimentar a esperança de o vencer há uma condição prévia que, se não
for preenchida, tudo se torna muito mais difícil.
Essa condição prévia tem a ver com a necessidade de organizar de forma
inteligente e eficaz parcerias através das quais se possa partilhar
responsabilidades entre o Estado e o Sector Solidário.
Não se pode tolerar é que a cooperação entre o Estado e o Sector Solidário
seja encarada como uma oportunidade que se dá aos privados, ou como um
exercício de magnanimidade do Estado que faz o favor de autorizar outros a
intervir, ou ainda como uma solução que vem resolver a escassez de meios
financeiros à disposição do Estado. Esta visão é extremamente redutora e errada
e, por isso, deve ser combatida.
Com um clima de cooperação assente na confiança recíproca entre o Estado e
o Sector Solidário na busca de um interesse que é comum, poder-se-á economizar
muito em termos de recursos, sejam eles físicos, financeiros, tecnológicos ou
humanos e tirar partido da experiência acumulada de quem conhece o terreno em
detalhe.
Outra das condições para que as coisas possam correr bem é poder
interiorizar que a mobilização do Sector Solidário será tanto mais conseguida,
quanto mais simples forem as ideias ou os projetos, porque o entusiasmo será
sempre tanto maior quanto mais as pessoas sentirem que está ao seu alcance
atingir os objetivos que, em conjunto, definiram.
É verdade que é da mobilização e do entusiasmo que nasce a confiança. Mas a
confiança só se consegue se a atuação acontecer muito perto das pessoas.
Os poderes públicos têm na sua mão a oportunidade de gerar esse espírito de
ambição e de entusiasmo, baseado na motivação e confiança dirigidas para quem
está perto dos problemas e das situações. E quem está nessa posição
privilegiada são as Misericórdias e as Instituições Particulares de
Solidariedade Social.
De acordo com esta orientação, o Estado tem que ser muito competente nas
tarefas de normalização, regulação e enquadramento. A atitude por parte do
Estado tem sido, algumas vezes, contrária ao que, nas atuais circunstâncias,
deve ser feito porque continua a mostrar tendência para intervir no quotidiano,
através de uma ação de permanente controlo no detalhe, situação que fomenta a
confusão, o desperdício, a desconfiança e até a desmotivação.
O Estado tem de passar a pautar as suas intervenções no domínio dos
sistemas sociais na base de formas e estilos de intervenção em que assuma mais
um papel de “Estado parceiro e motivador” em vez de “Estado patrão”.
Outro aspeto que merece alguma análise tem a ver com a necessidade de
quantificar as metas que se pretende alcançar.
Penso que só pode ser gerido aquilo que é medido e tenho a opinião de que
só através da quantificação de metas claras definidas a níveis local ou
regional que todos entendam, que sejam ambiciosas e que sirvam de farol a tudo
o que se tem de fazer é que se pode gerar cumplicidades e, desse modo, criar
condições para um ambiente de entusiasmo em relação ao que há para fazer.
O maior desafio que o Sector Solidário enfrenta é ter de mostrar à
sociedade portuguesa que é ele o motor da ação de emergência para acudir a
muitos e variados problemas sociais que, nalguns casos, se revelam como
situações de grande desespero.
É também por isso que o diálogo no seio do Sector Solidário é da maior
importância. É por aí que se trocam experiências, se consegue rentabilizar
meios e espaços e se ganham forças para poder ver o futuro com mais confiança.
Penso que na sociedade portuguesa escasseiam dois ingredientes
fundamentais. Visão e Confiança. Sabemos que nenhum deles surge por decreto,
nem pela vontade de um único homem ou instituição por mais poder com que se
possa apresentar.
A generalização de um clima em que predomine a Visão e a Confiança depende
em larga medida de convicções, vontade, capacidade de organização e resultados.
O Sector Solidário é, no momento que o País vive, de extrema importância e
a sua função tem de ser vista como um verdadeiro investimento na criação de
redes de confiança solidárias, o que muito pode contribuir, não só para
diminuir a dor dos que mais sofrem, mas também para alimentar a esperança a
todos nós.
Por isso, a importância do papel do Sector Solidário pode ser assim mais
decisiva para o País do que a que resulta da sua ação nos temas relacionados
com a ação social.
Se me perguntarem qual o quadro previsível que deverá enquadrar a atividade
das vossas Instituições nos próximos anos eu diria, de forma muito sintética o
seguinte: mais solicitações, mais pressão na decisão, maior exigência na
definição de prioridades, maiores probabilidades de cometer erros e menos meios
financeiros.
Também penso que o ambiente geral que o País vive,
especialmente nas camadas mais afetadas pela crise, tem vindo a
caracterizar-se por fracos níveis de confiança e perda de esperança num futuro
melhor. Esta situação reclama, por parte de dirigentes e pessoal das
Instituições, um nível de preparação adequado para poderem dominar ferramentas
que os apetrechem para lidar com situações, nalguns casos, de extrema
fragilidade.
Sabemos que ninguém se pode considerar totalmente capacitado e preparado
para a situação de verdadeira emergência social que vivemos, porque a surpresa
passou a ser uma constante para os que vão estar na linha da frente.
4. A NOVA LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL
Para terminar gostaria de vos deixar algumas reflexões acerca da nova Lei
de Bases da Economia Social que entrou em vigor em junho passado.
O trabalho complexo da regulamentação da Lei está a ser desenvolvido,
segundo me parece em concertação com o Sector, e espera-se que no decurso do 1º
semestre de 2014 esteja concluído.
Claro que podemos tecer críticas à nova Lei. Tem impacto vários,
nomeadamente ao nível das regras das organizações, mas tem a vantagem de
abranger todo o grande setor da Economia Social, no qual o Sector Solidário
está incluído, e de aglomerar legislação que estava muito dispersa.
Até o Conselho Económico e Social é abrangido pela Lei já que ela prevê que
as entidades da Economia Social estejam representadas no Plenário do Conselho.
Esta Lei, que vocês conhecem certamente melhor do que eu, estabelece em
resumo o enquadramento jurídico e os incentivos às organizações que operam no
setor cooperativo e social.
A Conta Satélite da Economia Social (do INE) informa que existem mais de 55
mil organizações abrangidas por esta Lei. Por outro lado, segundo a mesma
fonte, a Economia Social representa 250 mil empregos diretos no País. Isto
significa mais de 5% do emprego remunerado, o que é praticamente o dobro do
setor financeiro e segurador (2%) e um pouco mais que o setor da saúde (menos
de 5%). O Governo espera até que este sector venha a assumir peso idêntico, no
PIB, ao Setor do Turismo…
Talvez estejamos no caminho para um modelo de investimento social no qual
as Instituições venham a gerar um retorno adequado à sua manutenção sem
necessidade de grandes subsídios.
Pressinto que estamos perante um sector em evolução e grande crescimento e
com um grande potencial de inovação.
Queria referir que o Acordo de Parceria que Portugal propôs à Comissão
Europeia muito recentemente e que define as prioridades de intervenção dos
fundos comunitários do período 2014-2020 dá um notável destaque à economia
social.
Duas das prioridades desta proposta de Acordo visam, entre outras, a
promoção do emprego através do empreendedorismo social e da economia social bem
como o apoio às organizações do sector.
Parece-me assim muito claro o compromisso do Governo em reforçar o sector e
promover o emprego que as vossas Instituições podem ajudar a criar. Basta para
o comprovar citar esta parte do texto do Acordo de Parceria já apresentado às
entidades europeias.
Diz assim: (passo a citar): “A intervenção social, numa fase em que os
públicos em risco assumem cada vez mais um caráter transversal na sociedade,
exige respostas que privilegiem parcerias, proximidade, eficiência e inovação.
A integração dos indivíduos e das famílias e a promoção de uma cultura de
coesão social, quando realizadas a partir de parcerias e com intervenções
territorializadas de vários sectores em articulação (segurança social, saúde e
educação) alcançam melhores resultados face às necessidades das populações”.
Esta linha é a correta. Não há dúvida que há muito trabalho pela frente, os
recursos são escassos e as necessidades têm vindo a aumentar… mas também parece
haver boas notícias e, sobretudo, muita vontade em fazer mais e melhor!
11 comentários:
Sérgio Marques conhece muita gente importante. Muito bem.
Este candidato surpreende-me diariamente.
É conceituado dentro e fora.
Até beneficia do apoio de um Inspector.
O nosso partido necessita de pessoas assim.
Sem guerras!
Sem acusações!
Sem ataques!
Com mais de cem assinaturas!
Com diplomacia, projecto e ideias.
Eis um candidato chamado Sérgio Marques. Um homem sério, honesto e capaz.
Os apoiantes de Sérgio não acusam, não ofendem e não denigrem.
Apoiam construtivamente para uma solução séria e capaz.
Em frente Sérgio Marques.
Um candidato de valores e com valor. Um candidato que quer resolver e vencer.
Um homem de consensos e capaz.
Sérgio estás na frente. O voto secreto é teu e de mais ninguém.
"A mais profunda raiz do fracasso nas nossas vidas é pensar: 'Como sou inútil e fraco'. É essencial pensar poderosa e firmemente, 'Eu consigo', sem ostentação ou preocupação.
Dalai Lama
Sérgio é o candidato do consenso que o partido necessita.
Força Sérgio Marques
Vamos lutar pela nossa felicidade. Vamos lutar pela vitória feliz e coerente. Vamos lutar pelo nosso partido sem ter irmãos partidários a se ofender. Vamos lutar com Sérgio Marques.
Deixemo-nos de guerras e guerrinhas entre companheiros e vamos unir o partido.
Embora Sérgio Marques
A máquina de Sérgio Marques está forte, 6 comentários numa hora.
"Com mais de cem assinaturas!"
Dado novo, enviem ao secretariado do PSD para meio chefe publicar os nomes no JM.
Um congresso de misericordias patrocinado por um banco (Montepio) e por uma construtora (Edimade). Tanta coisa que poderiamos dizer sobre isto, mas é melhor deixar a obra de deus em paz.
Sérgio uma vez mais prova que é o individuo que tem o melhores contatos a nível nacional!
Deve ser por isso que queria eleições já em Maio?
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