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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

VIDA AUTÁRQUICA


"PORCARIAS" E "MEDÍOCRES" MUNICIPAIS
- DOMINGOS ABREU DE LÍNGUA VIPERINA

O ambientalista não estava hoje
para preocupações ambientais.


O deputado municipal social-democrata Domingos Abreu não defendeu como costuma defender o ambiente nesta manhã de terça-feira, pelo menos o que se respirava na sala de reuniões da Câmara do Funchal. Corriam os trabalhos finais da sessão da Assembleia Municipal interrompida na sexta-feira. Falador estava ele, Domingos Abreu. Não dispensou nenhum dos 40 minutos a que tinha direito para dizer de sua justiça. 
O despertar do orador é que não deve ter sido dos que acontecem nos dias melhores. A propósito de um documento em discussão, classificou-o de "porcaria". Insatisfeito, chamou "cábulas" e "medíocres" aos vereadores da coligação maioritária 'Mudança'. Com base em quê? Com base numa suspeita sua de que os seus adversários fazem regulamentos e documentos a partir de pesquisas no Google.
Luísa Clode, presidente da Assembleia Municipal, pediu moderação de linguagem a Domingos Abreu. Mas a resposta do parlamentar autárquico saiu no sentido de reforçar o que dissera, já que, pelo que deduzia, a presidente não sabia o significado de 'porcaria'.

Em termos práticos, foram aprovados por maioria os regulamentos que haviam ficado suspensos desde sexta-feira passada. Ou seja, o do conselho municipal de juventude e o da ajuda na comparticipação municipal em medicamentos. Os tais que, para Domingos Abreu, não passam de "porcaria".
O nosso K-Municipal garante até que em vários momentos da convulsa reunião se sentiu corar (lamento em que não acreditamos, obviamente). 

Sérgio Abreu, antigo líder da JS e actual membro da maioria na Assembleia, também não andou lá muito bem na reunião desta manhã de terça-feira. À força que queria ver a 'Mudança' representada no conselho de juventude por um elemento de cada um dos 6 partidos da coligação! A CDU votou contra tal peregrina ideia, inviabilizando-a. Mas Sérgio voltou à carga com uma declaração de voto e uma directa para a Coligação Unitária, recordando que esta também poderia meter dois representantes, um pelo PCP e outro pelos Verdes.
Imagine-se, pela via do absurdo: caso a CDU fosse constituída por duas dezenas de pequenas formações políticas, além de ficar com maioria na comissão, que salada russa não teríamos ali! 


17 comentários:

Anónimo disse...

curiosa a afirmação de Domingos Abreu , dado que os regulamentos que ele apelidou de porcaria e que diz terem sido feitos por cabulas e mediocres , foram elaborados por um seu colega de candidatura , candidato pelo PSD á freguesia do Imaculado , chefe de Divisão no departamento juridico da Camara. a ser assim é sinal que o anterior executivo promoveu mediocres e que o actual terá de repensar as coisas.
para terminar Domingos Abreu tambem foi tecnico da autarquia , não sei é se terá deixado muitas saudades entre os colegas.

Anónimo disse...

o Regulamento em causa foi escrito, ou melhor plagiado, por uma Senhora Adjunta que ganhou o seu tacho com a Mudança! Mais valia ter continuado como mera técnica pela segurança social, onde com toda a certeza não deixou quaisquer saudades

Anónimo disse...

Aí Coligação Mudança..... Onde te foste meter ó Cafofo! VERGONHOSO!

Anónimo disse...

A impreparação (técnica e política) das gentes desta coligação é gritante. Está a desaparecer rapidamente o estado de graça de Cafofo e amigos!

Anónimo disse...

É preciso tambem esclarecer , em nome da verdade,ja que nao contam tudo ao Sr Calisto,que se o Domingos Abreu nao esteve bem,tambem o vereador Edgar nao esteve melhor.Quando apresentou a proposta dos medicamentos,nao era a proposta aprovada na reuniao de Camara,mas uma com uma infinidade de alteraçoes,que os partidos representados na Assembleia nao tinham conhecimento.Só depois de se iniciar a discussao foi distribuida aos membros da Assembleia.Foi isto que provocou todo o burburinho...que se seguiu.Como membro já há alguns anos desta Assembleia,nunca tinha assistido a uma coisa destas.Segundo julgo saber a versao original do regulamento nao foi elaborado pelo gabinete juridico da Camara e dai a bronca e os erros que continha.Em nome da verdade,que isto fique claro...

Anónimo disse...

Para se ter uma ideia,do regulamento,,por duas vezes dizia-se "...na presente lei...".Ora as Camaras nao aprovam leis como ate um leigo sabe.Os juristas do Gabinete Juridico da CMF,nunca cometeriam semelhante erro.

Luís Calisto disse...

Agradeço aos Comentadores as preciosas achegas que estão a juntar ao presente debate.
Verdade acima de tudo.

Anónimo disse...

É com esta gentinha derrotada nas urnas , incompetentes,infelizes,transtornadasque o PSD anda a afundar cada vez mais .Por favor desapareçam ,aguentem os tachos que têm a custa de cunhas etc,,,,,
Porém deixem os Verdadeiros Salvar A Social Democracia ...PPD/PSD!

Anónimo disse...

Hoje em dia, o comum dos mortais, tal como eu, reclama de tudo e por tudo. É fruto da recessão econômica mundial. Mas o simples facto de se indignarem e de estarem sempre a contestar não faz delas bons políticos, como o tempo acabará por demonstrar. Se assim fosse imaginem a quantidade de tasqueiros bêbados que teríamos no poder!!!
É preciso, além de carácter e de uma postura de rectidão, muita preparação técnica e política, como referiu um comentador anterior, para desempenhar bem os cargos públicos.
Diziam mal do PSD mas sinceramente.... A que horas acaba o Estado de Graça? E não é só no Funchal! Santa Cruz, Porto Moniz, Porto Santo, Machico, Santana, São Vicente o relógio está a contar! TIC TAC TIC TAC!

António Viegas disse...

Aquela coligação-mudança tem uma vida de curto-prazo. Todo o arco-íris da extrema-esquerda até aos anarquistas da nova-democracia que apenas lá estão para conseguirem a melhor indemnização à família Welsh, lá representada na Assembleia, são um barril de impossibilidades de chegarem coligados até ao fim. Para não falar do deputado Donato Macedo, um agente-duplo infiltrado ao serviço duma loja maçónica.

Anónimo disse...

Sr. Calisto o deputado do PPD disse que chamou à atenção na reunião de líderes para duas coisas: que não iam votar contra a proposta da Mudança e que era preciso e estavam disponíveis para melhorar os erros, eliminar o plágio e melhorar a proposta.
Se assim é e a Mudança não mostrou abertura para melhorar a sua própria proposta que tinha erros, plágio e outras coisas menos boas então não tem boa fé porque não estava sequer em risco aprovar a proposta mas sim melhorar. No dizer do deputado do PPD que, tanto quanto se sabe é uma pessoa ponderada a escolha pela mediocridade e não querer excluir o plágio da proposta resulta da demagogia e prepotência de uma minoria que se comporta como as piores maiorias absolutas. Uma coisa é verdade. A proposta tem erros e daqui a pouco tempo vai mostrar que é fraca e não consegue atingir os objetivos pretendidos e vai ser modificada dando razão ao que agora não foi aceite. Se o que está escrito naquele regulamento fosse da autoria do PPD não faltariam vozes a dizer até fora da assembleia alto e bom som mas, como vem do Estado de Graça, vale tudo.

Anónimo disse...

Caro Calisto, deste episódio o que vai sobreviver à espuma dos dias? Que hoje, pela primeira vez, foi aprovado na CMF um programa de ajuda à compra dos medicamentos para idosos. Numa nota de rodapé, poder-se-á dizer também que o partido que perdeu as eleiçoes não votou a favor. Do deputado municipal que defendeu a triste posição deste partido não rezará a história.

Luís Calisto disse...

Essa é que é essa.

Anónimo disse...

No meio de acusações, plágios e muito atropelo pelos regulamentos, surge a famosa questão: será que a população funchalense seria melhor representada por uma coligação de diversos quadrantes políticos e inexperiente ou por uma lista derrotada que, provavelmente e por pressões externas, iria ser o interlocutor dos desejos e desmandos da Quinta Vigia ?
Acho que os resultados de Setembro foram claros quanto aos reais anseios dos funchalenses.

Anónimo disse...

Agente duplo infiltrado ao serviço duma loja maçónica? Não será antes o brinde de um kinder surpresa? É que não se sabe aquilo o que, só sabemos que vale pouco.

Anónimo disse...

Essa é que é essa: o que importa é mesmo a notícia, o resto é conversa e história. Mesmo que não funcione e seja mal feito. Essa é que é essa porque ninguém está interessado em mais nada do que a notícia. Essa é que essa.

Anónimo disse...

Factos: 1. ficou provado o plágio; 2. ninguém votou contra; 3. a proposta foi considerada fraca e tecnicamente mal feita; 4. feitas as contas a montanha vai parir um rato e daqui a meses ver-se-á quantos foram os beneficiados e o sucesso da coisa.
Alguns comentários anteriores mostram o facto mais importante: a notícia da aprovação da promessa eleitoral. Isso é que é importante. É um facto!