PARECE-NOS QUE ATÉ O GOVERNO
ABANA NOVA 'ÁRVORE DAS PATACAS'
Não é novidade afirmar que o Telexfree se transformou na dólar-epidemia da moda, enchendo os bolsos dos tubarões espertos enquanto a bolha não estoirar, deixando os papalvos com as contas a arder.
Não é novo, não.
Agora se dissermos que há figuras da administração pública e altos quadros da política regional organizados neste negócio virtual, com tal intensidade que a função profissional fica de lado, isso talvez cause alguma estranheza.
Já se sabe que o vírus grassa no próprio parlamento, casa onde tanto se pugna pela transparência fiscal. Pois o caso é transversal a diversas bancadas e até altas patentes da maioria se dão ao luxo de ter um e dois gestores de contas para controlar e dinamizar a angariação de palermas pretendentes a ricos.
No seio do Sesaram, há uma profissional com lucros de fazer inveja ao conhecido Pedro Caldeira, que deu cartas nos seus tempos em negócios igualmente pouco lineares - no sentido de que nunca os conhecemos como deve ser.
O mais bizarro é que na Secretaria das Finanças há um colaborador muito próximo de Ventura Garcês a exercer o Telexfree englobando a Junta Geral em peso. O secretário não deve desconhecer tal actividade. Assim, caso lhe veja vantagens, que experimente o negócio em nome do governo. Pode ser que comece a tapar o buraco escondido dos 1,1 milhões. No fundo, é sempre o povo que paga.
Quem havia de dizer que a nova 'árvore das patacas' surgiria de um nevoeiro virtual?
Pelas histórias que ouvimos a toda a hora em toda a Região e em todas as actividades, calculamos que dentro de meses os 260 mil madeirenses estejam podres de ricos. E isso apenas à custa de uns quantos cliques diários no computador, na divulgação da 'publicidade' que branqueia o negócio.
Santas cabeças!
6 comentários:
quando as pessoas entram num negócio deste género sabem ao que vão. É um risco, tanto maior quanto maior for o retorno.
Não há nada de novo...a expetativa, mas acima de tudo a ganancia fazem com que as pessoas arrisquem.
o que há de novo nisto tudo, são as cabecinhas iluminadas que debitam palpites e até chamam os outros de papalvos.
onde estavam as cabecinhas iluminadas antes do BPN e do BPP? sim porque esses como os papalvos estão a pagar, continuam a pagar...
mas tudo isto é secundário, perante a perspetiva de dar mais uma dentado nos seus ódios de estimação. Nem que para isso recorra frequentemente a elogios a pessoas que sempre lucraram com o que agora dizem combater, ou a pessoas como o Humberto Vasconcelos.
é mais o que nos une do que o que nos separa, não!??!
Colaborador ou colaboradora? Uma ou várias colaboradoras?
Pelo que sei são várias...
Na Secretaria do Turismo está a divulgadora mais lucrativa...O facto é que ninguém se queixa do investimento inicial...Bem pelo contrário. a bolha vai demorar a rebentar, pois o esquema exige que todos os anos haja uma renovação do investimento e assim o sistema alimenta-se!
Qual é a diferença entre a Telexfree e, por exemplo a Teleseguro? É que na Teleseguro se arranjares mais dois ou três aderentes, tens um desconto. No Pingo Doce, se comprares mais de 40 euros, tens desconto no gasóleo, no Continente, tens 10 cêntimos de desconto em cartão se meteres combustível na Galp, etc, etc. O que não falta, são angariações de clientes para este ou para aquele outro fim. A banca, empresta e quando tem prejuízo, os responsáveis continuam à solta, tendo os papalvos (que somos todos nós), que pagar a conta. Aqui pelo menos, quem ganhar..., ganhou, e quem perder..., que se aguente! Eu e todos vocês pelo menos não iremos pagar, e essa é que é a verdade que incomoda muita gente, bem como a banca! O dinheiro não é vosso..., e como costumo dizer: a vossa vida não vos basta? Preocupem-se com a vossa vida e deixem cada um viver a vida que quer, ok?
Em vez de se preocuparem com as pessoas que se metem na Telexfree, arranjem alguma coisa de útil para fazerem na vossa vida...
Anónimo de 6 de Fevereiro de 2014 às 00:05
Quando os "investidores" da base da piramide se derem mal (e serão, em geral, pessoas já de si mais vulneráveis financeiramente), não será a assistência social do Estado a também ocorrer às dificuldades acrescidas que estes irão ter por "investir" dinheiro que (não) tinham?
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