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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

O PTP e as 13 mortes em Agosto


PROPOSTA DE AUDIÇÃO PARLAMENTAR

Para apurar se a peritagem levada a cabo pela CMF e ação tardia do MP no local da tragédia no Monte comprometeu a investigação e a averiguação das responsabilidades criminais

A tragédia do dia 15 de Agosto que vitimou treze pessoas e feriu outras 49 no Arraial da Nossa Senhora do Monte, em consequência da queda de uma árvore de grande porte no Largo da Fonte, deixou um sentimento geral de profunda consternação.

Perante o alarmismo público, no mesmo dia em que caiu a árvore iniciou-se uma série interminável de desculpas, das entidades envolvidas, primeiro discutiu-se o tipo de árvore, caiu um carvalho que se pensava ser um plátano, para depois assistirmos a uma discussão sobre a suposta propriedade do terreno, num lamentável sacudir de culpabilidades.
Sendo o Ministério Público (MP) titular da ação penal e responsável pela conservação e integridade das provas no local e com a possibilidade de existir matéria criminal na tragédia do Monte, esperava-se que iniciasse de imediato a investigação, sendo o local vedado, estando apenas acessível à PSP, PJ e ao MP a fim de procederem ao levantamento de provas antes que alguém as danificasse, consciente ou inconscientemente. Contudo, não foi isso que se verificou, logo no dia após o acidente, a Câmara Municipal do Funchal (CMF) e a própria Diocese do Funchal, as eventuais entidades que podem vir a ser responsabilizadas criminal e civilmente, mandaram colocar no terreno técnicos com intuito de analisarem as condições da árvore que caiu, pondo em causa a imparcialidade de todo o processo.
Após uma onda de críticas na opinião pública, ao cabo do terceiro dia o MP, mandou suspender as peritagens que a CMF estava a fazer ao local, com vista a garantir a recolha das provas e assegurar a sua integridade tendo sido determinado que o local ficasse sob vigilância da PSP, sendo permitido o acesso apenas mediante autorização escrita no MP.
Discute-se a possibilidade da investigação encetada pelo MP estar comprometida pelo facto de não terem vedado o Largo da Fonte, logo após o acidente, assim como, a sua tardia intervenção no sentido de impedir que os técnicos da CMF e da Diocese remexessem no local pondo em causa a integridade das provas.
Perante o exposto e em defesa da necessidade de uma verdadeira cultura de responsabilização e de segurança que deve ser encarada como uma prioridade numa Região que tem sofrido toda uma série de tragédias e calamidades com perdas de vidas humanas, a Representação Parlamentar do PTP requer, com caráter de urgência, a realização de uma Audição Parlamentar para apurarmos se a peritagem levada a cabo pela CMF e ação tardia do MP no local da tragédia no Monte comprometeu a investigação e a averiguação das responsabilidades criminais. Para os devidos efeitos deverá ser convidado a participar nesta Audição Parlamentar, o Procurador do MP na Madeira, Dr. Nuno Gonçalves.

Funchal, 27 de Outubro de 2017
A deputada do Partido Trabalhista Português na ALRAM

6 comentários:

Anónimo disse...

Se fosse para prender os coelhos, o MP funcionava às mil maravilhas! Para chatear o cafôfo, está quieto, que eu vou ali e já venho1

Anónimo disse...

Esta rapariga surpreende pela positiva, alguém tem de colocar o pepsodent e companhia no lugar, e levá-los a julgamento. Parabéns Coelhinha,por esta acção bem merece o título de deputada

Anónimo disse...

a, Raquel tem se destacado pela positiva, ..ao contrario ,..

Miguel, Rubina, Calado e outros foram fraquinhos, andaram a lamber botas,...façam um filme da historia destes, ...Raquel, continua, eu e, os meus amigos, e, os amigos dos meus amigos, e, os amigos destes , vão te apoiar

Anónimo disse...

Certo, muito bem! Essa gente tem de explicar o que se passou. isto só de ganhar o dinheiro no final do mês não dá.

Anónimo disse...

boa , raquel, tu tens fibra, poe esses ppd`s na linha

Anónimo disse...

Devia também ser chamado o procurador do Ministério Público que estava de turno por causa das férias judiciais e nada fez.