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sábado, 21 de outubro de 2017


Tomada de posse 
dos novos membros de Governo

"... e tudo é uma doença incurável.
A ociosidade de sentir o desgosto de ter de não saber fazer nada, a incapacidade de agir. (...)" 
(Fernando Pessoa, Livro do Desassossego)



Da tomada de posse pouco a registar.
Antigos membros de governo, muitos ressabiados do regime, velhos do restelo, tachistas do costume, ausências de ilustres e D. Sebastião.
A paródia: A Senhora da fila da frente comentava com o colega: "- Olha, já sabes que a adjunta da assembleia confundiu os irmãos Calado, trocou o Pedro pelo Vítor, confusão normal de irmãos? São iguais!

- Sabes, seria bom para a Madeira que o presidente do Governo também tivesse feito essa troca. - respondeu a ilustre figura. Ou então, se em vez de um, continuamos com a confusão e levamos os dois. Se calhar poderia melhorar alguma coisa.
- Coitada da Paula Cabaço, ainda desmaia, de tão nervosa que está! Sempre disse que não era política e não queria nada com a política.
No comments.
Aproveitando a veia poética revelada pelo atual Vice Presidente (dizem que de literatura percebe pouco), dava a conhecer outras partes do mesmo poema de Fernando Pessoa  escolhido (Livro do Desassossego) e recitado pelo Senhor Pedro Calado (aconselho a ler o livro todo), também interessantes:
"... e tudo é uma doença incurável.
A ociosidade de sentir o desgosto de ter de não saber fazer nada, a incapacidade de agir. (...)
...e um profundo e tediento desdém por todos quantos trabalham para a humanidade, por todos quantos se batem pela pátria e dão a sua vida para que a civilização continue...
...um desdém cheio de tédio por eles, que desconhecem que a única realidade para cada um é a sua própria alma, e o resto — o mundo exterior e os outros — um pesadelo inestético, como um resultado nos sonhos de uma indigestão de espírito.
A minha aversão pelo esforço excita-se até ao horror quase gesticulante perante todas as formas do esforço violento.
A inacção consola de tudo. Não agir dá-nos tudo. Imaginar é tudo, desde que não tenda para agir. Ninguém pode ser rei do mundo senão em sonho. E cada um de nós, se deveras se conhece, quer ser rei do mundo.
Não ser, pensando, é o trono. Não querer, desejando, é a coroa. Temos o que abdicamos, porque o conservamos, sonhando, intacto eternamente à luz do sol que não há, ou da lua que não pode haver. "

Sempre pelos Madeirenses e Porto-Santenses.

Zorro2019

P.S. Falta um sétimo adjunto para discursos e citações.

11 comentários:

Anónimo disse...

Mais um dia passou, e nem uma palavra de Cardoso Jardim no seu Renovadinhos sobre a remodelação da renovação.

Anónimo disse...

Enquanto isto, no sesaram para se ser operado mesmo é preciso ir ao privado. Parabéns Albuquerque.

Anónimo disse...

Não perguntemos aos Tubarões do Regime o que eles podem fazer por nós. Perguntemos antes o que nós podemos fazer pelos Tubarões do Regime.

Não era isto?

Anónimo disse...

Boa anonimo das 16:29

Anónimo disse...

E no Renovadinhos...nada !

Anónimo disse...

O Renovadinhos entrou em crise editorial ?

Anónimo disse...

Quando é que a renovação chega ao Pedro Ramos? É que a Saúde está cada vez pior. Faça-se alguma coisa pelos nossos doentes e deixemo-nos de desvarios como a pista de atletismo e outras obras prometidas sem qualquer nexo.

Anónimo disse...

Excelente esse Zorro ! É hora de todos os heróis desta Região, entenda-se população anónima, se juntarem no combate à corrupção e ao compadrio contra o ataque dos tubarões do regime dos quais Pedro Calado é mercenário.
Aposto que um dia destes vai fingir uma briga com a AFAVIAS para ver se muda essa imagem !

Já tem assessor de imprensa ?

Anónimo disse...

Dizem as más línguas que o irmão inteligente é o Vitor e o Pedro é o esperto oportunista !? E esta hein !
Se trocarem ninguém dá conta !

Anónimo disse...

Os renovadinhos estão calados porque ganharam tachos com o Pedro calado

Anónimo disse...

Agora nem tal as há no serviço de ortopedia? Vergonhoso. Era uma " tala" bem dada ao C.de Administração e uma outra ao Pedro Ramos. Dignidade é o que querem os nossos doentes.