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segunda-feira, 2 de julho de 2018

Junta da Fajã da Ovelha não foi ouvida



"EXTINÇÃO" DA ESCOLA BÁSICA 1, 2, 3 
E PE PROF. FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO



Relativamente à confusão gerada na opinião pública e em particular na população da freguesia da Fajã da Ovelha, na sequência do anúncio da secretaria regional de Educação dando nota da “extinção” da Escola Básica 1,2,3 e PE Professor Francisco Manuel Santana Barreto, na qualidade de presidente da Junta de Freguesia entendo prestar os seguintes esclarecimentos:


1.     Em nenhum momento a Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha foi consultada sobre o processo de “extinção” da Escola Básica 1,2,3 e PE Professor Francisco Manuel Santana Barreto, não podendo o senhor secretário regional da Educação afirmar na RTP Madeira que “as autarquias foram ouvidas”, tomando por autarquias apenas as que são do PSD.

2.     Se a secretaria da Educação tivesse tido a gentileza de consultar a Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha teria ficado a saber que não concordamos com a decisão, por motivos óbvios, sendo que dois são muito claros. Primeiro: o princípio que tem fundamentado a reorganização da rede escolar, é o reduzido número de alunos. Ora, no caso da Fajã da Ovelha, a baixa natalidade é uma realidade que precisa de ser atalhada urgentemente, mas Escola Básica 1,2,3 e PE Professor Francisco Manuel Santana Barreto, segundo informações fidedignas, iria atingir no próximo ano letivo cerca de 300 alunos. Portanto, o argumento da falta de alunos cai por terra. Segundo: a desertificação não se combate dando no presente passos para que muito proximamente a referida escola seja fisicamente encerrada, porque da nossa parte não temos dúvidas de que é esse o caminho que o Governo Regional e a Câmara estão a preparar e com certeza estaremos cá para ver quem tinha razão.

3.     A Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha revela a sua total estranheza por ver o Governo Regional e a Câmara da Calheta de braço dado nesta retirada de autonomia administrativa à Escola Básica e Secundária Francisco Manuel Barreto e não conhecer políticas vigorosas de combate à desertificação da Freguesia.

Fajã da Ovelha, 2 de Julho de 2018

O presidente da Junta
Gabriel Neto

8 comentários:

Anónimo disse...

Este presidente de junta está vivo.
E agora?
Agora vai ter que ir ver os papeis para ver se a junta cedeu o terreno ou há algum compromisso assinado para não fechar a escola.

Anónimo disse...

A Fajã da Ovelha, já está quase desertificada será que este é o passo adequado neste momento???
Deixo uma sugestão: Caso a escola seja retirada melhor abrir um lar uma vez que a população está a envelhecer pelo menos davam uso a uma escola que foi paga pelo dinheiro do contribuinte.

Anónimo disse...

Qual é a cor politica deste Presidente de Junta?
Não, só os Continentais do Costa é que nos desprezam e viram as costas.

Anónimo disse...

Enquanto isso o sonso do presidente da câmara anda a vender banha de cobra aos emigrantes
Vão investir na calheta para ver o que é bom para a tosse
Vergonha

Anónimo disse...

Hoje fiquei dececionado quando visitei a Calheta e fui verificar as obras que com grande alarido foram inauguradas na ultima semana e que correspondiam ao alargamento da via entre a Casa das Mudas e a Estrela da Calheta. Não é que aquela curva que era a mais perigosa visto ter pouca visibilidade junto ao Café Casa Tua não foi alargada e continua tudo na mesma. Afinal a Sta Casa Misericordia não deixou que lhe levassem/vendesse uma ligeira parcela afim de possibilitar o seu alargamento. Rica Sta Casa UM OBRIGADO por não facilitar todos aqueles que por lá transitam mas em contrapartida o governo vai efetuar melhoramentos no Centro de Saúde quando tinha um projeto já totalmente pronto do tempo do Alberto João para construir um novo centro mas de raiz.
Isto como vai ser feito é como fazer um Filho numa Mulher Alheia porque o Centro Saúde a melhor é pertencente a Sta Casa e nunca da Região.

Anónimo disse...

Discute-se tanto as questões de forma irracional.
O enorme decréscimo da natalidade levará inevitavelmente à fusão de escolas, e a outro tipo de medidas relacionadas com esta temática.
Portugal é um dos países do mundo com maior quebra na natalidade, e a Madeira não fica atrás. Tal facto, leva, e levará a consequências. Não há volta a dar.
O número de crianças é cada vez menor. Não se pode ignorar isso, nem as implicações que daí decorrem.
Não querer perceber isto, nem discutir o assunto com honestidade intelectual, é apenas obscurantismo, ou demagogia.

Anónimo disse...

Também como residente neste Concelho já tinha notado esse pormenor importante e talvez aquele que mais interessava no alargamento da via.
Infelizmente é sempre assim e como diz a parábola: Fazei o que eu digo e não fazei aquilo que faço, parece que a Santa Casa que neste caso não foi nada de Santa Casa não autorizou e não cedeu terreno para o alargamento da via, os outros sim mas eles não.
Perdeu-se também uma grande oportunidade SR Presidente de não executar o passeio em Calçada Portuguesa pois daria outro significado e outra dignidade tendo-se optado por passeio de betão que dentro de meses será erva a nascer e a crescer como noutras localidades.
Acho também o valor da obra no montante de 600 mil euros demasiado para apenas aquilo que está efetuado, parece que alguém ficou com o dizimo.
Calhetense Atento

Eu, O Santo disse...

Assim como nos tempos medievais os conventos geraram novas centralidades, e nos tempos de Salazar a instalação de CTT, um banco e uma junta de freguesia serviam para desenvolver algumas localidades, as escolas servem para fixar as populações pois:
1- criam emprego
2- estabelecem melhores condições de vida para as populações.

Com o abandono de equipamentos públicos (escolas, centros de saúde, tribunais, postos da policia e gnr, ...), há uma tendência para que os meios de produção (e que geram riqueza) naquela zona também a prazo sejam abandonados... e em termos económicos e de gestão do território é o que interessa ao Estado.

Obviamente, não defendo a instalação de equipamentos públicos em cada freguesia como AJJ fez, mas sim uma concentração de serviços em certas freguesias e nas sedes de concelho.

Por fim, a construção de estradas não gera desenvolvimento. Aumenta sim a influência da metrópole na periferia. Exemplo. A vida (pequeno comércio) nas sedes de concelho antes e depois da construção de novas estradas no tempo de AJJ.