ESPERTEZA SALOIA

Malhar em ferro frio

Costuma vir aqui um Senhor ou uma Senhora debitar comentários com os quais pretende atingir duas finalidades.

Quanto à primeira finalidade, trata-se de colmatar o trabalho que a LPM fazia por milhões pagos pelas Mudanças e Confianças cafofianas, isto é, por nós, contribuintes. Então, comodamente instalado/a atrás da trincheira da covardia, sem dar cara nem nome, dirige ataques sistemáticos a uma confraria rival - se bem que alguns justos e muito bem artilhados, aliás.

São 'bazucas' (não a de calibre '19') geralmente apontadas à silhueta do actual Presidente do Governo, e com 4 ou 5 bordoadas repetitivas no mesmo post.

Alguns outros Comentadores já o denunciaram, vendo ali uma fixação patológica em Albuquerque, já que o nome do nosso Blue é normalmente rebuscado a martelo, sem qualquer a-propósito. 

Eu acho mais que o/a dito/a cujo/a dos ataques tem mais a intenção de desgastar a cabeça do corpo inimigo até minar a tropa toda. Enfim, técnicas como outras quaisquer, que não mexem com o diâmetro da Terra.

Nem sequer falta ali a saloiada espertalhona de dar a ideia de pertencer ao partido que pretende atacar, a fim de tentar desmobilizar os militantes do dito com vista às eleições seguintes. Temos de votar contra os nossos que lá estão para salvar o partido, eis a pueril mensagem, pouco mais ou menos.

A segunda finalidade do/a Comentador/a é caluniar vilmente aqueles que se auto-conduzem na política por cartilha diferente da dele/a ou que se estão a borrifar para todas as cartilhas deste mundo e do outro - como é o meu caso, já agora. A minha excepção é uma cartilha com as melhores cores do País, que ainda há dias fulguraram na Choupana.

O/a sujeito/a, sempre lá bem escondido/a na trincheirazinha do anonimato, tenta enxovalhar todos os que toma por seus inimigos, e então aquilo são ataques de rajada sem explicação nem provas, altamente ofensivos para a carreira de cada um - e sem que o ofendido possa comparecer na caixa de comentários para entregar a devida demasia à estrela anónima.

Num hipotético comentário chegado há um par de horas, o andamento vai bem no texto até chegar a esta pérola: "Agora só espero que o sr. Calisto não meta este comentário na gaveta como é hábito quando não lhe interessa."

Nem sequer vou perguntar ao Senhor ou à Senhora da pérola que interesses posso eu ter - ou pensar em ter - nesta altura do campeonato, como diz o outro. Pois se sempre actuei sozinho, sem planos da pólvora, desprezando cartilhas como aquela que o/a sujeito/a segue caninamente, como se vê pelo empenho (isto está cada vez mais difícil de ganhar a vida).

Só quero - porque olhando bem há realmente alguns que não me 'interessam' - recordar os comentários que são desferidos desleal e traiçoeiramente por causa dos quais os visados são atirados à lama sem poderem responder ao 'valentão' anónimo. 

Ora aí estão os comentários que não me interessam.

Abalancei-me a estas explicações para o caso de o seu destinatário ser novato aqui no Fénix. A nossa LIBERDADE de marca é bem conhecida pelos frequentadores. A Liberdade que não achincalha nem pratica o odioso bullying que se vê por aí, às unhas de uns que displicentemente se julgam também anónimos.

Cheira que tudo isto será 'malhar em ferro frio'.

Ah, também não preciso de dizer ao destinatário que os seus comentários produzidos em série para o mesmo post, assim como os caluniosos sem provas e sem identificação, a esta hora estão a ser cremados. E assim continuarão.

Sim, sim, diga lá que é 'lápis azul', porque neste caso é mesmo censura. Admito que estou a ser influenciado pelo intelectual de pacotilha. Afinal, ele é o primeiro a fazer censura aos comentários que envia, ao censurar o seu próprio nome.

Luís Calisto

PS - Leitores e Comentadores, desculpem o estenderete logo pela manhã de um radioso dia de sol, sem chefes para aturar e com o '19' a 'mingar'.

PS especial para o cavalheiro - Isso de o valentão ofender anonimamente quem quer e depois o trabalhador do Fénix ir a tribunal responder pelo cobardolas, sem provas nem nomes, já deu o que tinha a dar.