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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

ATENTADO GIGANTESCO NO PAUL DA SERRA




Só com recurso a um drone o nosso companheiro GREGÓRIO CUNHA conseguiu esta panorâmica do Paul da Serra para mostrar aos Leitores do Fénix o estado em que se encontra aquele outrora santuário ambiental da Ilha da Madeira. É o resultado de uma intervenção da iniciativa da EEM tendo em vista criar uma lagoa destinada a incrementar a produção de electricidade.
O cenário captado pelo drone faz lembrar os territórios do Médio Oriente devastados pelas constantes guerras regionais.
É uma extensão a perder de vista. Apetece fazer a comparação tradicional: quantos campos de futebol caberiam ali? Ou, actualizando: quantos Savoys poderia ser lá construídos?
De facto, a dimensão daquele 'deserto artificial' pode ser avaliada olhando o estaleiro que mal se distingue à esquerda na imagem e os camiões minúsculos à direita - estes também, quando em funcionamento, cruel castigo em matéria de impacto ambiental e turístico. 
A Secretaria da Economia e Turismo, que patrocina o empreendimento, já não vai a tempo de voltar atrás. Turismo


53 comentários:

Anónimo disse...

Quando foi o teleférico do Rabaçal foi um barulho que até levaram a cancelar a obra. Agora neste caso ninguém fala, ninguém reclama. e isto (na foto) não é nada, deixem só as obras avançarem um bocadinho! Adeus Ribeira do Alecrim e poça da D. beija, Ribeira da Janela, Risco e 25 fontes! Uma nova versão da lagoa do Santo da Serra!

Anónimo disse...

Só agora, ao tempo que já movimentam isto. e a parte cinegética que foi toda ao ar, não sei como é que os caçadores não dizem nada, ainda por cima iniciaram as obras com movimentações de terras na altura de nascimentos.

Anónimo disse...

Um "santuário cheio de carqueja". Belíssimo santuário!
A Ribeira do Alecrim fica MAIS ABAIXO, e vai acabar por ter mais água devido ás infiltrações da lagoa gigante. Lagoa esta que vai ser um santuário, isso sim, para watersports e resorts de luxo junto ao espelho de água.
Também vai ser um muito valioso recurso para os más línguas desta terra lá irem lavar as ditas cujas.

Anónimo disse...

Comentarei após a obra estar concluída. Até lá, duvido que a UE tivesse dado dinehiro se não respeitasse as normas de proteção ambiental vigentes.

Anónimo disse...

17:30 O Sousa Lino estava em campanha (no Facebook) e não viu isso! Destroem tudo.

Anónimo disse...

Ao anónimo das 17:38, vai ser "um valioso recurso para "watersports e resorts de luxo" tipo marina do lugar de baixo. Há cada espertalhão na nossa ilha que só deve passar pelo Paul da Serra uma vez pelo verão. Engraçado que os espertalhões são sempre do PSD com os resulta dos que todos conhecemos.

Anónimo disse...

E se a lagoa for tão extensa quanto insinuam poderão ter ali uma alternativa barata ao aeroporto. Não sei é se os hidroaviões voltarão a estar na moda.

Anónimo disse...

Ahahahh. Esta obra é mais um poço sem fundo para justificar o esbanjamento de 100milhões de euros. É mais uma obra para encher bolsos do AFA e família Ramos. Lembrem-se que a EEM já tem outro projecto reversível de água que até agora não deu um cêntimo à região, apenas serve de furo para a ARM. Quem faz um projecto para ser pago em 50anos? Quando as bombas e motores têm uma vida média de amortização no máximo de 15 a 20 anos, depois vão para sucata. Povo enganado e ROUBADO!
Esta administração não tem qualquer credibilidade e nunca na vida resolve problemas energéticos, apenas desvia os recursos que são de todos os Madeirenses.

Anónimo disse...

Resorts de luxo,mais uma ideia brilhante,já agora façam um campo de golfe,e porque não um clube de tiro,rebentem com o Paul,ao estilo da beira-mar do Lugar de Baixo,e fica tudo contente,cada burgesso com as algibeiras a abarrotar,uns pelo cimento,outros pelas dicas de engenharia, e outros por despejo de inertes sabe-se lá onde.Selvagens

17:38 disse...

Olhe que não, onde que não.

Anónimo disse...

Sim, já sabemos que és do contra. Descansa que não enganas ninguém. Azia muita azia. Bebe água.

Anónimo disse...

Sinceramente, quem não for má língua e queira perceber, que leia isto:

https://www.portugal2020.pt/Portal2020/Media/Default/Docs/Destaques/EVENTO%20ANUAL%202017/2_Pedro%20Ferreira_Madeira.pdf

Mais, este empreendimento foi sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental, com consulta pública como sempre, onde andavam estes críticos de varão de escada?

Acrescento só mais uma particularidade, a RAM teve muita sorte em ter este projecto aprovado, outras Regiões não tiveram a mesma sorte...

Anónimo disse...

Gostava muito de ouvir a opinião do Dr. Raimundo Quintal sobre este assunto.

Anónimo disse...

20:45 Falcatruas. Os outros não são ladrões energumenos. É só fazer contas e abrir os olhos.

Anónimo disse...

Anónimo das 20:45, engraçado que quem não concorda com estas aberrações na nossa paisagem ou é invejoso ou má lingua. O impacto ambiental é sempre coisa pouca para quem defende este tipo de obra na nossa ilha. Depois vão dar de "comer" aos nossos visitantes obras e electricidade? por sinal das mais caras da europa?
Esta obra só é valiosa para quem já tem a mão estendida para receber as comissões.

Anónimo disse...

Grande sorte "RAM teve muita sorte em ter este projecto aprovado" . Deve ser para rir essa. Lol

Anónimo disse...

O Gil Canha que tanto faz pela proteção ambiental, pdm’s e afins, não foi ainda capaz de denunciar isto? Ah, esqueçam ele agora está tão interessado em obter a cabeça do Cafofo numa bandeja que já nem se lembra que o PSD existe..

Anónimo disse...

E a secretaria da tutela não vem a público esclarecer os estudos da avaliação de impacto ambiental desta construção?
É que a população sabe juntar dois mais dois e relacionar a dispensa do antigo director regional de florestas, o tal que não era filiado no PSD, e a cedência por parte da EEM dos terrenos na Ribeira das Cales para a faixa corta fogo.
Tomara que não seja um elefante branco, como a lagoa do Santo ou a fábrica das algas, também com financiamento das EEM.

Anónimo disse...

Para quem conhecia o estado da área envolvida antes da primeira escavação (um verde maioritariamente “carquejoso” e “giestoso”, ou a caminho de), se a intervenção não for mais além da área até à data intervencionada (quem fala em lagoa da D. Beija, ribeiras e atrações do Rabaçal deve ter outro projeto em mãos diferente do público), e as imagens do projeto se cumprirem, com lagoa feita com enrocamentos de material natural, sem grande utilização de betão visível, a área com cerca de 28 campos de futebol vir a receber solo (terras da escavação da área da lagoa) e for plantada com espécies indígenas como projetado, se conseguirmos reter em altitude o excedente de água que naturalmente ia para mar em dias de chuva nesta zona do Paul, (não existem Tuneis de captação, ou outras nascentes de altitude desviadas!!!?? Julgo que não, dada a altitude a que se situa a lagoa!!)Perdeu-se a beleza do parcial da levada velha do paul … mas, julgo que tudo o que se faz por ai de bom..não tenha qualquer custo, seria perfeito.

Então teremos um lago, um plano de água a enriquecer a paisagem (talvez fechado ao público?), um potencial para a atração de aves, a possibilidade de inversão da situação anterior de total invasão de plantas infestantes (…só para quem conhecia esta área antes), incluso a área dos 28 campos de futebol que pouco vegetava de arbustivo natural, venha a receber plantas adequadas ao rigor do clima e consiga também inverter a progressiva invasão de giesta e carqueja que se assiste logo ao lado. …ah! se produzir energia bastante mais limpa que outras, sem, por exemplo, o impacte visual na paisagem dos simpáticos aerogeradores, que pelos vistos ninguém se opõe. Prefiro não dizer só mal…sem saber nem o mínimo sobre o assunto.

Anónimo disse...

Anónimo das 13:06, os elemento que referencia em relação ao projecto até podem estar certos, o problema reside exactamente nas dúvidas que descreve: .."se a intervenção não for mais além da área".., .."se cumprirem..", se ..."for plantada com espécies indígenas como projetado..", .."se produzir energia bastante mais limpa que outras".
O histórico deste tipo de obras por parte da EEM e do GR faz com que seja muito reduzida a possibilidade desta ser uma obra de sucesso.

Anónimo disse...

Concordo este pepedia é só patos bravos que enchem os bolsos com o dinheiro do povo ignorante e saloio.
Se a populaça tivesse massa critica isto não acontecia.E os saloios dos autarcas do norte e do sul (Calheta)nada dizem.

Anónimo disse...

Azia é de quem é laranjinha e não sabe ser criticado!
Um verdadeiro atentado!
É que nem traz nada de positivo...

Anónimo disse...

AS ALGAS DO PORTO SANTO DA EEM IAM PRODUZIR ENERGIA LIMPA ... vai daí resolveram produzir ZERO de energia... agora dizem produzem BOLOS ...a LAGOA DO PAUL se produzir ZERP de energia vai produzir AEDES DO DENGUE

Anónimo disse...

Muito bem dito Antonio.

Anónimo disse...

Adorei tem toda a razão, infelizmente só sabém dizer mal, mas depois são os primeiros a desfrutar, gentinha mal formada, por vezes tenho vergonha de ser Madeirense, com tanto ignorante invejoso mal dizente...

Anónimo disse...

O Aedes não sobrevive naquelas altitudes...pelo menos por agora! Que o raio daquele bicho é altamente adaptável.

Anónimo disse...

Caro anónimo das 13:06, se a giesta e o tojo e demais plantas exóticas estão a tomar conta do Paul e outras zonas, isso é da responsabilidade da tutela.

Jogar ao vento projectos de plantações de espécies indígenas de milhões financiados pela europa, plantar, receber o dinheiro e depois deixarem as plantas à merce da sua sorte, é o pão nosso de cada dia nesta terra.

Um projecto de reabilitação vegetal de uma área envolve muito trabalho, manutenção, monitorização e persistência. São processos lentos e contínuos, que demoram anos, décadas, mas isso não dá votos nem impacto junto das populações.

Oxalá seja como como diz, mas infelizmente já estamos escaldados por outros desenhos bonitos que acabaram em pesadelos.

Pedro Trindade disse...

Enquanto todos os comentários forem feitos por anónimos facciosos, Sr Calisto não dê tempo de antena a esta gentalha.

Anónimo disse...

Patos bravos... Uma lagoa que apenas iria servir para a criação e reprodução de tal espécie, e assim dar inicio a uma nova modalidade de caça na região. De resto apenas estão a destruir aquilo que a ilha de mais bonito tem!

Visite os Azores Faial Horta disse...

concordo com este projeto porque vai salvaguardar futuros problemas de agua porque vai servir Calheta,porto Moniz ribeira brava ponta do sol .
Só o futuro vai dizer se esta obra foi boa para futuras gerações de certeza vai ter um impacto na paisagem .

Anónimo disse...

Isto é um Projeto Mutiusos, até servirá para Parque Aquatico!

Anónimo disse...

Porreiro mesmo era o Fofinho oferecer umas velinhas de cera, para o povo iluminar as barracas os bairros.
É que isto já é tão anedótico que apetece mesmo que acabe a eletricidade nesta ilha, para ver se os tóxicos se calam de uma vez por todas!
Ora... Se não há luz, é porque não há luz. E se há, é porque há!
Irra... Maldita internet!! E malditos índios!

Anónimo disse...

Depois de pronto a erva cresce depressa.

A verdade disse...

Gentinha como esta, fartou-se de falar mal da barragem do alqueva, que iria ser uma desgraca, que seria isto e aquilo....a semelhança dos mesmos que hoje dizem mal de tudo o que se mexe...na verdade a barragem do alqueva é um lugar com muito turismo e a salvaçao para tudo o que é agricultor, hoje ninguem diz mal porque meteram a cabeça na areia e estao envergonhados...tanto mal disseram e hoje estao caladinhos que nem ratos...ja estou a ver....o filme sera o mesmo com a lagoa do paul da serra. E mais...ja chega de justificar tudo o que mexe com a marina do lugar de baixo, já chega! de tudo o que foi feito de bom nesta terra so sabem falar na marina...sempre a bater na mesma tecla...parecem robos com uma pen...sempre com a mesma gravaçao, falem no que se fez nos ultimos 40 anos! Deixem de ser demagogos, pela forma que falam devem viver numa cabana sem electricidade e a agua vao buscar a levada! Tenham vergonha e deixem de ser hipocritas, esses devem ter tudo e mais alguma coisa em casa....e isso...só devem ao desenvolvimento feito eao partido que esteve no poder nos ultimos 40 anos. Hipocresia é um dos pecados mortais.

Anónimo disse...

Então só prova que esta obra é para salvaguardar a reserva de água e NUNCA para produção de energia. Então deveria ser a ARM a fazer a obra e não a EEM. É porque será? Dinheiro mal gasto é mal justificado, quando a União Europeia descobrir que não é viável vai pedir devolução do dinheiro.

Anónimo disse...

Hipócrita és tu, pois é esta "gentinha" que paga o teu ordenado é as falcatruas da electricidade, duas vezes, através dos impostos e do pagamento da electricidade. Que só as câmaras, os Sousas e os amigos Sá é que não pagam electricidade

A verdade disse... disse...

Só dei o exemplo de como as vezes se fala mal... e depois metem a cabeça na areia envergonhados, dei o exemplo da Barragem do Alqueva só por essa razao, a obra é da EEM logo é aproveitamento hidroeléctrico como é obvio, o desenvolvimento... tambem obriga a melhores estruturas para o fornecimento e no caso desta, certamente será uma redução de custos, nao é para ja como é obvio, mas as proximas geracoes irao beneficiar concerteza, nao podemos olhar para a nossa ilha para o imediato, este é um investimento para o futuro.

Quanto ao comentario que a gentinha me paga o ordenado...deixe que lhe diga...nao trabalho para o estado, nao trabalho para eem, nao trabalho para a arm, nao trabalho para o afa e afins, trabalho por conta de outrem, dou o coiro e pago impostos como toda a gente, mais...deve-me mais o estado a mim do que a eu a ele...agora uma coisa é certa, nao sou hipocrita nem demagogo, sou pro desenvolvimento e para melhores condicoes de vida da populacao agora e no futuro, não sou de partidos radicais ou de esquerda como é obvio...mas sobretudo... não ando com palas nos olhos... Sei ver o que foi feito de bom e de mau...o saldo é francamente muito mais positivo na nossa região, para mim mais do que dizer mal como alguns, é olhar para trás e estar satisfeito com aquilo que se fez nos ultimos 40 anos...

Anónimo disse...

Também diziam que os Açores estavam subdesenvolvidos, e olhe-se têm um aumento constante de turismo devido ao fato de deixarem as ilhas o mais intactas o possível, na Madeira matam a galinha dos ovos de ouro construindo savoys e lagoas cheias de betão sem retorno viável e sustentável. Não tem palas de fato, está cego com a sua razão.

Anónimo disse...

Amigo, informe-se! Os Açores, depois de perceberem que podem ficar sem àgua em 15 dias sem chuva, estão a fazer um MEGA investimento em centrais de armazenamento e redes de distribuição. Aliás, é o único projeto aprovado, até à data, pelo 2020.
Convém, de vez em quando, perceber que a qualidade de vida não cai do céu... (E dá algum trabalho...)

YTugalev disse...

A iniciativa em curso no Paúl da Serra não foi sustentada em nenhum estudo de impacto ambiental credível (apenas engenharia medíocre amordaçada por outros interesses). Tal como outros graves erros (e.g. Lugar de Baixo) os pareceres legais foram emitidos de forma contrária às mais elementares boas práticas científicas, o que não constituiu obstáculo pelo facto de quem decide não ter a formação adequada para compreender as reais implicações de uma obra desta envergadura. Conheço o dossier por dentro da perspectiva da UE e posso garantir que toda a voz da razão foi silenciada por haver um "interesse maior" em jogo: o grande negócio de engenharia. Se se quisesse abordar o problema de recursos hídricos ou de energia, bastaria consultar a carta hidrológica da região para verificar que o Paúl já é dotado de um riquíssimo aquífero com enorme capacidade de armazenamento subterrâneo a custo zero. A estrutura hidrológica da zona a intervir já permitia, a priori, não só o armazenamento mas também a depuração e regulação do fluxo das águas, tomando o papel de um filtro passa baixo que recolhe, armazena e transforma o sinal errático e episódico da precipitação em sinal consistente de fluxo de águas subterrâneas, providenciando uma fonte consistente de água a jusante. Essa consistência natural é extremamente útil tanto em termos de recursos hídricos sustentáveis, como em termos de fornecimento de energia de forma sustentada (em vez de picos de descontinuidade como no caso eólico). Em suma, constrói-se por construir, pelo negócio inerente à construção. A falta de suporte científico à decisão não é exclusiva da Madeira: os mecanismos de avaliação de projectos na UE são essencialmente um jogo de favor e contra-favor onde a ciência e a técnica são substituídas pelo toma lá dá cá movido por interesses económicos e políticos das entidades intervenientes. Assim, não só se destrói um ecossistema desnecessariamente, mas ainda se dispende uma fortuna para algo completamente desnecessário e lesivo para a segurança das populações a residir a jusante do Paúl. Daqui a uns anos virão os decisores políticos culpar os "desígnios insondáveis da natureza" para algo perfeitamente evitável. Só espero que o povo madeirense acorde a tempo. Um bem haja a todos.

Anónimo disse...

Independentemente da zona que é nao deixa de ser das unicas grandes areas verdes protegidas existentrs, e cada vez sao menos, . Triste. Se da dinheiro toca a construir!

Anónimo disse...

Muito me entristece, ver as levadas sem agua, destruídas, sem manutenção, entupidas!!! Anos de trabalho, vidas perdidas..................................................https://www.youtube.com/watch?v=JA2Q-1u8n-k

Anónimo disse...

Ja pensaram se para além de produzir energia será para aumentar a capacidade aquífera da região? A qual somos todos dependentes. Seja para apagar fogos, tomar banho, consumo, etc..

Evangelina disse...

Watersports e resorts de luxo?????!!!!!! Isso seria, sem dúvida, o fim do Paul da Serra como santuário de fauna e flora endémica. Espero que não cheguem a tanto. Estão a destruir a galinha dos ovos de ouro, aquilo que os turistas procuram quando cá vêem. Barulho e construções malucas encontram-se noutros destinos turísticos, e bem mais barato.Espero que se fiquem pela superfície de água - e espero que se lembrem de conservar sítios emblemáticos como o Risco e as 25 fontes!

Anónimo disse...

Lamentavelmente a maioria da população da ilha não tem os conhecimentos necessários para avaliar criticamente este tipo de projectos, pelo que se baseiam no aspecto visual da nossa natureza, tão rica e apreciada por nós e pelos nossos visitantes. Eu infelizmente também desconhecia a carta hidrológica da região que menciona no seu comentário, pelo que a minha opinião também se baseava nos impactos visuais e económicos da decisão. O meu comentário vem no sentido de pedir que opiniões como a sua devem ser tornadas públicas para que os nossos cidadãos prestem atenção a outras vertentes, importantes para poderem fundamentar as suas opiniões e efectuar intervenções credíveis e não meramente críticas. Eu li o PowerPoint disponibilizado uns comentários acima (https://www.portugal2020.pt/Portal2020/Media/Default/Docs/Destaques/EVENTO%20ANUAL%202017/2_Pedro%20Ferreira_Madeira.pdf) e infelizmente achei muito pobre e muito pouco esclarecedor. Certamente, para que o projecto fosse aprovado, houve a necessidade de fundamentar muitos aspectos abordados na apresentação de maneira muito pouco clara. Eu posso mostrar interesse em reflorestar, mas qual a percentagem do investimento é direccionada para tal, qual as empresas que poderão ser envolvidas no processo e se já efectuaram projectos de reflorestação semelhantes com sucesso... A meu ver são factores fundamentais dado o impacto que tal investimento pode vir a ter na nossa preciosa ilha. Ainda há a falta de informação em relação à capacidade da estação da Calheta poder cumprir com a produção desejada, há que ter em atenção e divulgar neste projecto qual a capacidade máxima de produção da estação, qual a percentagem a ser utilizada e qual o adicional que se pretende... não basta dizer que se pretende produzir tanto quando não se refere se a estação tem essa capacidade... E quem tem conhecimentos especializados deve tentar ao máximo sensibilizar a formação de opinião crítica, o que é o seu caso, pelo que pedia que torna-se a sua opinião mais visível, de forma anónima ou não, é imperativo a população ter a possibilidade de de forma correta os seus apelos aos governantes, para que possam surtir efeito.

Atenciosamente,
Uma cidadã preocupada

Anónimo disse...

Esta gentalha do PSD, que levaram a madeira aonde esta agora vai fazer lagoas para energia? Lagoas com tanto mar em volta? Bem hoje em dia só é labrego quem quer, vejamos hoje em dia é possível produzir muita energia através de boias e outros aparelhos que podem ser colocados no mar, mas não nos vamos para o topo da ilha fazer uma lagoa. Faz me pensar os madeirenses vivem numa ilha portanto estão rodeados de água, mas em Portugal são os únicos que pagam para ir a praia isto diz muito de um povo e de quem escolheram para os governar! Viva os lugares de baixo desta ilha.
Isto só vai acabar quando começarem a explodir bombas contra os jaiminhos e afins, sim como estes fizeram para lá chegar e nos roubarem a descarada!

Unknown disse...

de acordo.

Nicolau Viana disse...

Uma mosca pousa com a mesma alegria na careca de um engenheiro como em qualquer porcaria. Numa terra destas em que quem governa são os letrados, é vergonhoso! Definitivamente, coloquem o poder nas mãos do povo, e deixem-se de poucas vergonhas, já não basta a porcaria que andaram a fazer no lugar de baixo e nos caudais das ribeiras? Isto só visto, porque contado ninguém acredita...vão passear.

Unknown disse...

Esta obra destina-se a ter um impacto ecológico positivo. Serve para que seja possível introduzir na rede eléctrica a energia renovável, produzida por fontes não controláveis (Eólicas e painéis solares). No estado actual, a rede eléctrica da madeira não tem a possibilidade de armazenar grandes quantidades energia, pelo que uma parte significativa da energia renovável é desperdiçada por não se conseguir conciliar o vento e as nuvens com as horas a que as pessoas consomem electricidade.
Qualquer acção feita pelo homem tem impacto, esta obra pretende ter um impacto positivo na natureza evitando o consumo de combustíveis fosseis. Mantenha-se Informado.

Anónimo disse...

Um autentico atentado ambiental.
Será que o Gregório podia tirar uma foto mais de perto. Gostava de ver melhor o logótipo da empresa de "camionagem": AFAMA ou MAFAMA ou MAMA?
Se calhar é MAFIA.
Ó Miguel, lembra-te que és pó e em pó te transformarás e por esta obra boa fama nao terás, somente ao pó voltarás.
Fora com essa gente.

Anónimo disse...

A obra destina-se a ter um impacto ecológico positivo? Por norma é ao contrário.
Pela foto não se percebe nada de positivo.
Quantos séculos são necessários até que esta obra devolva à natureza aquilo que agora "roubou" e quantos mais séculos até esta obra ter alguma rentabilidade.
Por favor, mantenha-se informado.

Anónimo disse...

E aquilo que se temia, está mesmo a acontecer...
Fotos desta semana na zona da Levada Alecrim, Lagoa de Vento, Cascata de Risco, Levada Rocha Vermelha (Foto Credit: Hartmut Peters).
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1595864060459915&id=100001090100072

Anónimo disse...

Soube do Paul da Serra, pela boca de uns turistas alemãs, de férias na nossa ilha pela segunda vez.
Em meio a uma conversa sobre as maravilhas da ilha e a beleza das paisagens, olharam para mim com um ar indignado e perguntaram:
- O que se passa no Paul? Estão a construir outro aeroporto? Passamos lá na outra semana e ficamos horrorizados com o que estão a fazer à paisagem. Se é para construir um aeroporto, pode ser justificável, mas ainda assim, façam a obra rápido, pois a paisagem é deprimente.
E foi assim, que eu soube que algo estava a ser feito no Paul....