PS garante verbas da mobilidade no OE 2018
O Grupo de Trabalho dos Transportes na Assembleia da
República aprovou, esta manhã, o requerimento apresentado pelo PS para que as
audições relativas ao subsídio social de mobilidade ocorram logo a seguir à
entrega do Orçamento de Estado (OE).
“Está a ser assegurado a orçamentação adequada
das verbas da mobilidade para 2018”, garante Carlos Pereira. Além disso diz
também que é preciso uma
solução para resolver a pouca vergonha de viagens a preços exorbitantes .
“Tenho a convicção de que nesta matéria devia ser dado mais poder às regiões
para adequarem o modelo aos seus interesses, aos interesses dos cidadãos”,
afirma. “Não podemos correr os mesmos erros do passado onde as soluções não
foram cabalmente testadas e não resultam no integral benéfico dos cidadãos da
Madeira”, acrescenta.
Na justificação dos socialistas está o apertado
calendário parlamentar, que está agora dedicado ao OE. “Devemos concentrar a
atenção nos dossiers que interessa a Madeira evitando ruído”, defende o
madeirense. “Este tema reveste de uma enorme complexidade financeira que
deverá estar devidamente analisada e cabalmente orçamentada”, explicam no
requerimento, que foi aprovado pelo PS e PCP. “O Grupo Parlamentar do Partido
Socialista encontra-se, neste momento, a reunir diversos estudos e dados
financeiros para proceder às audições munido da documentação suficiente
que lhe permita debater seriamente esta matéria mas sobretudo assegurar a
melhor solução”, prosseguem.
O deputado e líder do PS-Madeira diz que “é preciso
ter cuidado para não fazer uma coisa à pressa em cima do OE, porque foi esse
comportamento e leviandade do Governo Regional da Madeira a tratar assuntos de
extrema importância para os madeirenses que nos trouxe até aqui”. Para Carlos Pereira, que assume que
este é um assunto
prioritário, é muito
importante agora que em 2018 as verbas para viagens continuam asseguradas por
Lisboa. E isto não é de somenos. “Aquilo que o Governo Regional
acordou foi um plafond de 11 milhões, esse valor foi ultrapassado no dobro”, explica. “Se não houvesse solidariedade do Governo
da República do PS, na sequência da nossa intervenção, chegava-se a meio do ano
e não havia mais direito a subsídios”, lembra. E éprecisamente esta irresponsabilidade que
Carlos Pereira não quer que se repita. “São assuntos de grande complexidade,
qualquer mudança tem que ser para ir ao encontro dos interesses de madeirenses
”, revela. Depois disto é prioridade repensar e redefinir tudo para dar
“à Madeira um modelo que ajude os madeirenses e não as companhias aéreas”,
compromete-se. “Podem contar com o PS, como sempre”.
A audição das diversas entidades – entre elas
companhias aéreas – ocorrerá
depois da entrega do OE 2018, portanto ainda devem iniciar este mês, dependendo
da disponibilidade dos interlocutores .
Texto: Gabinete de Imprensa GPPS
04/10/2017
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