Discurso do presidente do governo na sessão do Dia da Região - hoje no Porto Santo
Hoje, nesta belíssima ilha do Porto Santo, celebramos o dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses.
Fazemo-lo justamente no ano em que comemoramos os 600 anos da descoberta e da colonização da Ilha do Porto Santo.
Quero em meu nome pessoal e em nome do Governo Regional cumprimentar calorosamente as famílias porto-santenses, reafirmando a minha solidariedade e a minha admiração por este Povo cuja coragem e tenacidade ao longo da história tantas vezes foram testados.
Reafirmo que os compromissos do meu Governo para com o Porto Santo serão integralmente cumpridos até ao fim do mandato.
Neste dia da Região celebramos igualmente a nossa emancipação enquanto Povo, fruto da Autonomia conquistada, que permitiu que pela primeira vez na nossa História, através das nossas instituições democraticamente eleitas, os Madeirenses e Porto-Santenses pudessem decidir o seu destino coletivo.
Num período em que ressurgem na Europa um conjunto de disfuncionalidades populistas e em que Portugal, depois de 40 anos de democracia, estranhamente, ressurge a ameaça centralista, digo a todos, sem qualquer filtro ou equívoco, que é tempo de cerrarmos fileiras, como sempre o fizemos, na defesa das nossas instituições autonómicas, ou, o mesmo será dizer, na defesa da nossa dignidade política e cívica e dos nossos direitos, liberdades e garantias enquanto cidadãos.
Hoje celebramos também a nossa diáspora.
Madeirenses e Porto-santense espalhados pelo Mundo, que são um exemplo e um orgulho para todos nós e que dão uma dimensão cosmopolita e transcontinental à nossa Região Autónoma da Madeira.
Ao longo destes anos, temos mantido uma proximidade para com as nossas comunidades nos bons e nos maus momentos, defendendo – ao contrário de outros que só aparecem para a fotografia - a sua participação cívica e política na vida portuguesa.
O meu Governo continuará a apoiar incondicionalmente os nossos conterrâneos, que nos últimos anos têm regressado da Venezuela com situações de carência e dificuldade.
Não esquecemos o muito que deram à nossa Região Autónoma da Madeira e reafirmamos na prática e nos apoios concedidos a sua plena cidadania enquanto Madeirenses e Portugueses de corpo inteiro.
Esperamos quer o Estado e o Governo Português, para além dos discursos de circunstância, contribuam de forma efetiva para o reforço dessa solidariedade, conforme compromisso publicamente assumido.
É este também o momento de prestarmos homenagem a pessoas e instituições, que constituem um exemplo para todos nós.
Não é possível construir uma sociedade coesa e humanista se esquecermos os valores essenciais da solidariedade, da decência, da responsabilidade, do trabalho e do mérito.
Uma sociedade que deve continuar a distinguir o Bem do Mal, que deve continuar a respeitar a liberdade cívica e política de cada um, e que deve estar ao serviço da pessoa humana e não de super-estruturas estaduais ou de engenharias sociais.
As pessoas e as instituições que são hoje justamente galardoadas são a demonstração de que é possível continuar a olhar o futuro com esperança.
Pelo seu papel na área política, na área social, na área económica e empresarial, na área cultural, na área científica, estes cidadãos e instituições, são dignos do nosso agradecimento público e do nosso reconhecimento enquanto sociedade.
Como já afirmei uma vez, as comunidades que não sabem reconhecer os méritos dos outros não têm futuro.
Não é o nosso caso.
Presidência
4 comentários:
Uma vergonha estas comemorações.
Uma miséria cultural,uma nulidade .
Deveria ter sido uma iniciativa nacional com um cunho bem vincado de Lisboa.Iniciativas provincianas .Uma oportunidade perdidade para pensar e projectar esta ilha no futuro próximo.Esta ilha e a sua comunidade de cidadãos estão em colapso.É uma pena.
600 anos de degredo,de corrupção e injustiça social
O Tito Neves é sempre do contra.
Reformou-se da PSP para dizer mal de tudo e de todos.
O PS arranjou-lhe um tacho.
É vê-lo de peito bem aberto e pança encolhida quando é fotografado.
Armou-se em fotógrafo para disfarçar a sua ignorância politica.
Conselho de amigo. Tito dedica-te à pesca.
Moral da História:
Se não fosse num Fim de Semana ou em pleno verão com tudo incluido jamais os Lanchas vinham para cá com esta palhaçada.
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