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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Exagero causou espavento



Seca no jantar de Joanesburgo

baixa para 3/4 de seca (ou menos)



O Presidente, segundo o 'Século de Joanesburgo', atrasou-se, não das 7 e meia às 11 e meia, mas das 7 às 9 e meia ou 10 da noite. Mas há quem teime... 


Noticiámos aqui no sábado passado que o presidente da Madeira, então de visita a Joanesburgo, tinha dado seca desde as 7.30 da tarde às 11.30 da noite aos convivas de um jantar no Lar de Santa Isabel, naquela simpática cidade. Acto contínuo, como costuma dar-se nestas coisas, a novidade provocou pruridos na comitiva oficial presente na África do Sul.

Segundo informações que nos chegaram, Miguel Albuquerque teria demorado exageradamente numa volta para fazer compras, com sua mulher.

Depois de muitos comentários de censura, lá e cá, pela desconsideração evidente, eis que, ainda há poucos minutos, da esfera oficial regional nos enviam amavelmente o 'print' da página do 'Século de Joanesburgo' com a reportagem do acontecimento social em causa. A ideia é mostrar que a seca durou muito menos do que avançámos - como se vê pela setazinha que já chegou aqui desenhada na página do jornal para nos poupar trabalho, simpatia que agradecemos ao nosso governo.
De facto, na sua edição de segunda-feira, o 'Século' dedicava umas boas linhas à questão dos horários respeitados ou desrespeitados no repasto. Assim, o jantar estava marcado para as 7 horas (e não 7 e meia como dissemos). Mas uma seca (expressão nossa) de Albuquerque "acabou por atrasar os procedimentos". Então, mesmo sem o convidado de honra no salão, as boas-vindas foram dadas às 9 menos um quarto aos comensais, que pouco depois se lançavam às entradinhas.
O relógio a progredir implacavelmente.
Já se saboreava o 'ballotine de frango com vegetais' - como se pode ler acima - quando se ouviu na sala que Albuquerque finalmente estava a chegar. Eram 9 e meia da noite. Ou seja, nada menos de duas horas e meia sobre a hora marcada para começar - 7 da tarde.
Para complicar mais a situação, Albuquerque, na sua imbatível bonomia, mergulhou para lá num banho de cumprimentos, a que se seguiram "momentos" de entrevistas à comunicação social - sempre segundo a reportagem. Quanto tempo mais demoraram os cumprimentos e as entrevistas? Dez minutos? Um quarto? Isso não sabemos.
Justo é reforçar, pois, que o nosso Blue King chegou muito antes das 11.30 da noite, para vergonha do nosso escrito alarmista. 
Tentando cruzar informações por mera deformação profissional, tivemos o prazer de conversar outra vez com gente da África do Sul. E repetem-nos que a seca teve, sim senhor, a gravidade noticiada sábado, no Fénix. Mas também sabemos que em alturas como aquela as pessoas exageram sempre um pedacinho nas críticas, o que não se leva a mal, sobretudo quando se quer 'dar ao dente' e algum figurão nos põe a pão e água. Da nossa parte, temos todas as razões para confiar no relógio do 'Século de Joanesburgo', jornal de sangue luso cuja credibilidade pudemos conhecer in loco nos tempos do director Silva Ramalho - quando Varela Afonso (actual director por acertada decisão de Horácio Roque) era ainda chefe de redacção.
Reconheçamos, em resumo, que uma seca das 7 e meia às 11 e meia é diferente de uma seca das 7 às 9 e meia (mesmo com mais cumprimentos e entrevistas). Pelo exagero, pedimos desculpa ao digno Presidente da Região, Dr. Miguel Albuquerque.

PS - Não resistimos a esta 'dica': na próxima viagem que auguramos para muito breve, Amigo Sr. Presidente, não dê secas de duas e três horas. Isso dá azo a que inventem secas de 4 horas. Obrigado e boa viagem.

11 comentários:

Anónimo disse...

Espero que desta vez não tenham ido para lá incentivar os emigrantes a comprar papel "trafulha" do BANIF e do BES! Estes emigrantes de facto têm um "carrolo" muito grande para apanhar pancada, quanto mais levam, mais acreditam no pai natal! E também um estômago para digerir estas "jogatanas"!

Anónimo disse...

Caro Calisto
Este jantar não tem nada a ver com o da casa da Madeira.São dois jantares completamente distintos e até diferentes.O da casa da Madeira estava presente a comunidade Madeirense na sua maioria,neste discrito acima é toda a comunidade Portuguesa de modo geral, demais são dois jantares distintos.Alguem tentando branquear a situação...?

Anónimo disse...


Sendo assim foram duas secas e não uma.São dois lugares distintos e em dias diferentes.

Anónimo disse...

De seca em seca até à seca final..

Luís Calisto disse...

Senhores!
Estamos a confundir mais o que já está sobejamente confundido.
Em nenhum lugar das peças sobre a 'seca' de Albuquerque se fala da Casa da Madeira de Joanesburgo. Muito menos de um jantar na Casa da Madeira. O que está em causa é o jantar-convívio no Lar Rainha Santa Isabel, sexta-feira, aproveitando a festa anual do magusto - convívio esse de sexta-feira promovido pela Sociedade Portuguesa de Beneficência e Academia do Bacalhau. A grande seca foi ali!
Desta vez ficamos esclarecidos? Ainda bem.
Esclarecidos? Hum... Apesar dos recortes de jornal (Séc. Joanesburgo) a dizer que Albuquerque chegou atrasado 2h30, nota confirmada pela imprensa da Madeira, insistem desde África do Sul que o Blue King chegou muito mais tarde. "Ele chegou às 23.55", dizem-nos pessoas com peso na Comunidade e por sinal ligadas ao processo da visita. "Faz favor de repor a verdade, que foram quase 4 horas de atraso, e já agora emende uma coisa: o atraso não foi por causa dos transportes, do trânsito ou da chuva, foi porque o sr. Presidente andou perdido nas compras com a sua senhora."
Cá estão as versões todas.
Às vezes apetece a uma pessoa imitar o indeciso Pilatos.

Anónimo disse...

E o que faz ali o Sr. Gonçalo Nuno (que se auto-intitula DR) ?

Andou durante anos a dizer (com a conivência de alguma comunicação social) que era "diretor do centro das comunidades madeirenses", cargo que não podia ter por não possuir licenciatura.

O governo de Albuquerque - e bem - retirou-o das funções e atribuiu-as a um licenciado (Sancho Gomes) que era adjunto de Sérgio Marques. E foi agora reconduzido com a passagem do departamento para a Educação.

Mas, afinal, o Sr. Gonçalo continua a viajar à custa do Governo ?

No tempo de AJJ diziam que ele ajudava a carregar as malas do presidente.

Voltou às funções ?

As viagens de AJJ eram apelidadas de "secretas". E agora ? Ninguém divulga quem foram os integrantes da comitiva de MA ? Diz-se que foram "empresários" mas não vi a relação deles.

Apenas li algures que um dos ditos "empresários" era o marido da nova Secretária Rita Andrade. Empresário ? Ou vendedor de casas na Remax ?

Como isto vai .... E falavam do outro ...

Anónimo disse...

0S Velhos do "Restelo do PSD" que andam sempre a criticar a liderança do Governo de Miguel Albuquerque e a sua Personalidade, estão cheios de dinheiro do tempo das Vacas Gordas, para os lados de Machico existe um que até o cofre está ventilado, para que o " mofe" não pegue. Por isso, tenham vergonha e deixam de Criticar quem está a trabalhar e a endireitar a " Porcaria " que vocês fizeram quando estavam no Governo, onde deram cabre do PSD.

Anónimo disse...

Pois, e que mais valia trouxe esse licenciado Sancho Gomes?
Foi á visita na qualidade de director comunidades Madeirenses?
Conhece os meandros da coisa?
Que contactos tem com as comunidades?
Gonçalo sem licenciatura dá cartas e percebe como ninguém destes assuntos.
Prova disso é que estava lá e o outro?

Raghnar disse...

"O deputado do PTP falou em 117 mil euros por pagar à Segurança Social e em 45 mil euros em dívida à Empresa da Eletricidade. Confrontado com esta denúncia, Miguel Albuquerque admitiu as dívidas e garantiu que está em curso um plano de pagamento."

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-07-14-Miguel-Albuquerque-reconhece-dividas-a-Seguranca-Social-e-Eletricidade-da-Madeira

"Quinta do Arco foi adquirida pelo Fundo CA Património Crescente
Grupo Pestana é quem faz a gestão hoteleira da unidade que pertenceu a Miguel Albuquerque"

http://www.dnoticias.pt/madeira/quinta-do-arco-foi-adquirida-pelo-fundo-ca-patrimonio-crescente-XF1733167

http://www.dnoticias.pt/madeira/comissao-europeia-diz-que-a-concessao-da-zona-franca-da-madeira-viola-regras-dos-contratos-publicos-HF1711779

Pá, não existem motivos nenhuns de críticas, está tudo excelente e como deve ser. Quem critica é o invejoso e está "cheio de dinheiro" do "antigo regime".

Percebe-se o motivo das recorrentes viagens pelas Áfricas, afinal isto parece mesmo um regime africano...

Anónimo disse...

Até parece que Miguel ALbuquerque tem poucos a seu lado com cofres cheios de dinheiro ventilado do antigo regime.

Anónimo disse...

Deixam o Miguel Albuquerque governar, invejosos do Caraças; Estes Velhos do Restelho do PSD, estavam habituados a ter tudo de borla, com criados para tudo, agora acabou, temos um PSD renovado, acabou se a ditadura e em 2019 Miguel Albuquerque ganha com a maioria absoluta.