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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Carlos Pereira (PS) - Nota do dia



1 - A mobilidade aérea é um aspecto essencial para os madeirenses. O modelo em curso é uma cópia do modelo dos Açores mas com pequenas nuances que complicaram a vida dos madeirenses. Destas destaco: o tempo de recuperação do subsídio, o tecto da tarifa para subsídio, a inexistência de lugares subsidiados em qualquer momento, independentemente da lotação do avião e a inexistência de bilhete corrido para os Portossantenses. 
A estes erros sublinho também a incapacidade do governo regional em criar o ambiente certo para o bom funcionamento do modelo. De facto, para que isto acontecesse tinha sido fundamental mais companhias a operar na rota Madeira /Continente. Pelo contrário, as últimas notícias indiciam a saída de companhias e não a entrada de outras.
Neste quadro, exige-se um governo que faça mais e acuse menos . Exige-se um governo que não fale pelos jornais mas com contactos e acordos efectivos com os operadores (as últimas contradições, entre governo regional e TAP, reflectem alguma desorientação que nos devem deixar apreensivos).
2 - Esta semana o PSD-M tem um teste decisivo para validar a sua coerência . O PS-M submeteu uma proposta de reestruturação dos Portos da Madeira, de modo a reduzir os custos da operação portuária. Era uma promessa do PSD que caiu, veremos se estão ou não comprometidos com interesses económicos que prejudicam o interesse público.

9 comentários:

Anónimo disse...

Caro Dr. Carlos Pereira,

Espero bem que ganhe as eleições internas do seu partido, porque pelo menos V. Exa. tem educação e preparação técnica, ao contrário daquele grupo que o pretende destronar, que não tem uma coisa nem outra.
Mas, os seus considerandos sobre a mobilidade aérea não têm fundamento. Servem para a luta política, para denegrir o governo regional, mas são só isso.
É por demais evidente que esta questão, tal como o hospital, está a servir de arma de arremesso, para que o governo da república de A. Costa arranje solução lá para finais de 2019, na esperança de fazer perder votos ao PSD, e com isso levar a presidente do governo aquele indivíduo patrocinado pelo tolo do Porto Moniz.
Só por aí, tem o Dr. Carlos Pereira interesse que a coisa se resolva rapidamente. Porque a si, o seu camarada Costa não lhe dá essa abébia. Ele não o grama, e todos já percebemos isso.
Sejamos realistas. O sistema de mobilidade aéreo está bem feito e, precisa de uma única correção. É os residentes e estudantes pagarem à cabeça apenas a parte que lhes compete, 86 e 65 €, como acontece com as Canárias.
Se o estado, a quem compete a indemnização do remanescente se comprometer a pagar até 30 dias, verá que as companhias aéreas deixarão de levantar problemas. O que as companhias não querem é que os pagamentos seja a seis, nove meses, um ano, como acontecia com a TAP no sistema anterior.
Para a EasyJet o cash flow é fundamental, como o é para a atual administração da Tap.
Este é que é o verdadeiro problema, que o governo central podia resolver já, e não o quer fazer.

Anónimo disse...

E porque razao o Governo da Republica nao estabece um regime de mobilidade igual para as duas Regiões, com poupanças para o,proprio governo central? Esquisito . Se nos Açores funciona melhor e mais barato, porque razao o Governo da Republica injeta assim mais dinheiro na TAP? uma ajuda de Estado camuflada?

Anónimo disse...

As dois companhias que voam para a Madeira, são fortemente subsidiadas pelo sector público descaradamente. O governo do António Costa é o grande responsável (com interesses?) por esta situação. Porque razão nos Açores é de uma forma e na Madeira de outra? Também tem que ser regulamento um limite para os preços que são uma autêntica vergonha.

Anónimo disse...

O modelo de mobilidade em vigor na Madeira, foi implementado a partir de 1 de setembro de 2015. Os governantes eram o Passos Coelho e o Miguel Albuquerque. Maria Luís Albuquerque era a ministra das finanças.Os grandes responsáveis por vir a lume um modelo destes, são os governantes que lideravam em 2015, antes de setembro. Talvez fosse de lhes perguntar porque nos Açores não ficou assim.Convém não esquecer que este modelo, para além de penalizar os madeirenses,tem outros impactos muito maus em outros passageiros não residentes na RAM ( que podem ser madeirenses a trabalhar e a residir fora da Madeira, que ao quererem passar o Natal com a família, por exemplo, apanham comidelas de 800 e 1000 euros, se não for mais).E os estudantes madeirenses a estudarem fora? Em setembro, em cima das colocações nas universidades,foi uma desgraça para muitos (500,600 euros,etc).Outra coisa, é que todo o valor do reembolso é pago pelo Governo da República, e sai uma fortuna ao Estado,custa milhões ( aos contribuintes). Dar dinheiro às companhias, foi interesse de Passos Coelho,amigo incontestável das privatizações? É preciso mudar e quanto mais depressa melhor.

Anónimo disse...

Vergonha socialista, querem sufocar os madeirenses. Merecem uma derrota fulminante nas próximas eleições. O presidente da república Marcelo tem de intervir e colocar estes chafordoes na linha

Anónimo disse...

Acho estranho : o Secretario de Estado, o tal primo do Mourinho, diz uma coisa. O Pereirinha, que ninguém conhece além do Vilhena, da Sofia, do Leandro e da Sofia,diz o contrário!!!
Alguém que me explica porque é que o Pereirinha tem tempo de antena para desmentir um Secretario de Estado do seu governo...

Anónimo disse...

Senhor Pereira é só fachada e aproveitamento politico de pelo facto do PSD de Albuquerque ter andado a dormir este tempo todo.
E vem dizer que vai resolver.
a TAP é uma empresa do Estado. Logo o estado tem poder para tomar as medidas que mais interessam aos Portugueses da Madeira.
Mas a SATA resolvia isto se houvesse um acordo com o governo da Madeira para se tornar a companhia das Ilhas.
Só que a SATA é propriedade do governo dos Açores-Socialista-logo isto está tudo minado contra a Madeira

Anónimo disse...

Esta é uma questão de tesouraria. Só e apenas.
Se o governo da república se comprometer a pagar num prazo curto, deixa de haver problemas para as companhias.
Na verdade o govermo da república tem protelado propositadamente a solução, por interesses meramente políticos, agravando e onerando a vida dos madeirenses.
Espero que nas eleições regionais o povo veja quem o está a espezinhar...!

Anónimo disse...

Ah Homem, se tem assim tant poder deixe-se de promessas e reduza os juros ou acabe com isso, pois a Madeira nao devia pagar juros, e reveja o subsidio de mobilidade ou traga mais companhias como o Seu amigo Bernardo diz com aquela facilidade de quem tem aquela responsabilidade decoratica na TAP onde nao risca nada..
E acabe com as dividas do Estado à Madeira.