Powered By Blogger

segunda-feira, 20 de novembro de 2017



Activistas do Bloco vão ao Paul da Serra 
e ficam atónitos com o "crime ecológico"


ATÉ ONDE VÃO OS LIMITES!?...

 

Na manhã desta segunda-feira um grupo de ativistas do Bloco de Esquerda Madeira fez um périplo pela zona do Paul da Serra para, in loco, observar o desenvolvimento das obras de intervenção para a ampliação do aproveitamento hidroelétrico da Calheta e a suas implicações na modificação dos Habitats locais.
O que foi observado no local deixou-nos atónitos! Confirma-se ali um verdadeiro crime Ecológico. No nosso entender, não pode valer tudo. No, outrora, Pico da urze, deparamo-nos com um amontoado de urzes mortas que, a julgar pela espessura, têm largas décadas de existência.
Será este o triste fim das espécies endémicas da Região!? (documentado na foto 1)

A perturbação causada pelas obras em larga escala despoletou uma autêntica desorientação das aves que habitualmente habitam naquele local. As poucas que restam são o espelho desta transformação arbustiva de rompante daquela área protegida. (documentado na foto 2)
Toda esta transformação põe em causa a sobrevivência das espécies destes habitats, o que
nos leva a questionar:
- Como se desenvolve um projeto desta envergadura sem que esteja sujeito, a priori, a um
procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental?!
- Como é que as intervenções em causa localizam-se em área classificada como Rede Natura 2000 e qual o papel desempenhado pela Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais na
monotorização permanente das obras?!
- A transformação decorrente das obras – sonora e visual, coaduna-se com o Plano de Acompanhamento Ambiental e com o plano de recuperação biofísica da área?!
- no DIA (Declaração de Impacte Ambiental) deste projeto é referido que não são explícitos: a
dimensão das condutas, o volume das escavações para a sua implementação nem tão pouco a área
objeto de corte de vegetação indígena. Esta ausência de respostas é feita à medida de quem!? Do Ambiente não será com certeza. (documentado na foto 3)

As respostas a todas as questões atrás referidas poderiam surgir duma entidade que julgamos morta. Ainda assim lançamos a dúvida: tem a Região Autónoma da Madeira Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais e no âmbito desta Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza!?


P'las/os Ativistas de Ambiente do BE Madeira

15 comentários:

Anónimo disse...

Dica1: -a Declaração de Impacte ambiental (DIA) decorre de?? pimba, do processo de avaliação de impacte ambiental (AIA)... é preciso ser muito incompetente para escrever isto. Assusta.

Dica2: - As condutas não são enterradas... já viram alguma conduta forçada para aproveitamento hidroelétrico enterradas na Madeira? estou a falar daqueles "canos" que se vê, por exemplo, na Serra de Água ou na ribeira da janela (talvez assim percebam).

Dica3: - O diâmetro das condutas é uma das peças principais do projeto e se for uns posts abaixo neste blog, irá ver o diâmetro de que falam...

Deixem-me adivinhar, estão a cavalgar a onda mediática mas não se pronunciaram na consulta pública do processo de AIA quando as vossas contribuições seriam analisadas por técnicos competentes e ficariam registadas no processo... pronunciar-se sobre uma obra na fase de construção e sem ter conhecimento qualquer das medidas ambientais tomadas de acordo com o processo AIA é qualquer coisa que ficava bem ao vosso amigo MADURO! Aqui na Europa há leis e regulamentos.. e alguma ética!

Anónimo disse...

São activistas do ambiente ou do Bloco de Esquerda? Parece-me mais do Bloco porque do ambiente são fraquinhos, então na altura devida não se diz nada? É agora em plena execução da obra? Será que só sabem trabalhar para o folclore?

Anónimo disse...

O exímio das 20:27 quando fala de impacte ambiental,responde sobre o destroço de urzes,estas fazendo parte do habitat da bicharada,o que lhe importa se é o Bloco a comentar o que está bem à vista.?????Já mete nojo tanto bronco que só rebenta porque sim, porque tem,em vez de Sr tem Eng à frente do nome,e isto sem falar nos interesses de meter ao bolso!!!!!!

Anónimo disse...

O QUE TEMOS NA TERRA são incompetentes, na agricultura o secretario e o seu chefe de gabinete, nas florestas, mas podem ver nas outras pastas, enquanto não destruírem a todo não ficam quietos, ....não servem a população , INCOMPETENTES

Anónimo disse...

A tia do "Ambiente" é só passeata, tertúlia, conferência e beijoca. Nesta Terra vale tudo para enganar tolos e satisfazer os caprichos de milhões nas contas de alguns!!

Anónimo disse...

Anónimo 20 de novembro de 2017 às 23:27
APLAUDO o seu comentário ... garantidamente que "O exímio das 20:27" enfiou a carapuça ... garantidamente é um "pendurado" ... daqueles que se se opusesse / opuser a um dos muitos atentados ambientais "perde o tacho" !!

Anónimo disse...

Anónimo 20 de novembro de 2017 às 20:27
você deve estar convencido que é a "eminência parda" em termos AIA / DIA e de que se está dirigindo com essa sua lengalenga a otários...quem sabe se todos abortos e atentados paisagísticos (e não são poucos)não foram / serão por si avalizados?

Anónimo disse...

E o Miguel Silva / Santo, o que tem a dizer a isto ?

Miguel Silva disse...

Infelizmente, não sei o suficiente das espécies afetadas por este empreendimento (especialmente na sua construção) para fazer uma previsão de seus efeitos no Ambiente.

A primeira questão que se põe é: a fase construção matará alguma espécie (devido ao ruído, poluição do ar, falta de água não poluída, falta de local para predação, diminuição do número de espécimes que põe em causa a viabilidade genética da espécie ou afetação da reprodução dos espécimes)?

A segunda questão é: após o fim da construção, as espécies afetadas poderão voltar a povoar as imediações (exemplo, após o corte das árvores, as novas terão que "lutar" contra o vento pois deixaram de ter abrigo. Na zona muito alta do Funchal, só crescem árvores em zonas protegidas do vento)?

A terceira questão: aquela massa de água alterará o ecossistema local (como por exemplo, fazendo aparecer novas espécies que competirão com as autóctones)?

Resumindo, para criticar ambientalmente este empreendimento é preciso ter muito conhecimento técnico especializado.

Estas questões provavelmente foram apreciadas no Estudo de Impacto Ambiental... mas quem fez esse estudo fá-lo para ser aprovado, provavelmente vive e conhece as espécies de Portugal Continental, e as entidades licenciadoras nem sempre ouvem ou têm técnicos especialistas nas espécies afetadas.

Por fim, só um individuo altamente corajoso é que se atreve a ir contra um empreendimento deste género nesta terra (ex: obras nas ribeiras, marinas, parques industriais, Quinta do lorde, Savoy,...)

Anónimo disse...

A Madeira precisa de barragens e de outros meios para retenção de água.
Tudo o resto que se disser é baboseirada.

Anónimo disse...

Ao anónimo das 10:49, à Madeira precisa é que se contenha a água que corre para o mar, por exemplo sistemas elevatórios, não menospreze a sua terra, os aquíferos naturais é que nos ssalvam, ou será que tem interesse em passar das bestialidades do betão ,para mais bestialidades de betão, a exemplo da lagoa do Samto da Serra?????

Anónimo disse...

para o raio que os parta com os "AIA" ... "DIA"!! Veja-se o CRIME, repito, o CRIME DO ENORME CAUDAL DE ÁGUA CORRENDO ININTERRUPTAMENTE PARA O MAR DUARANTE TODO ANO DEPOIS DA RECENTE CONSTRUÇÃO DO TUNEL ENTRE SEIXAL E S. VICENTE ...

Anónimo disse...

O que é preciso são barragens para retenção. Para aí se enviariam e concentrariam as águas que ainda são desperdiçadas.
Não há é vontade de investir naquilo que é necessário fazer. Mas esse tempo um dia chegará, por necessidade e falta de água.
Dar como exemplo a lagoa do Santo, é uma coisa triste. Dar como exemplo uma obra mal planeada e ainda pior executada, para mim não serve.
Eu falo é de obras de engenharia, não falo de obras para encher uns quantos bolsos.

Anónimo disse...

epá!!!! 100% de acordo com as barragens de retenção! mas avisem com alguma antecedência para dar tempo para montar a empresa e conseguir o alvará para entrar nesse negócio do século! Os trabalhos de desassoreamento nas bocas das ribeiras são para meninos comparados com essa oportunidade! Obrigado e, por favor, não desistam da ideia!!! Adoro-vos

Anónimo disse...

Anónimo de 20/11 às 20:27
Com a remoção de terras e terraplenagem, deves ter saído debaixo de algum calhau.
Mas alguém acredita nesses ditos estudos de impacto ambiental? Até num raspa consegue-se comprar um parecer. Reclamar na discussão pública, o anónimo que está a dizer bem da obra, o faz à sombra do anonimato, imagine-se se fosse para um embargo.
Turistas, são o que vocês são.