Cunhas na Ponta do Sol

Mais do mesmo…

Fernando Ferreira

E, mais uma vez, graças ao edil pontassolense em fim de funções, o concelho da zona oeste está nas bocas da ilha. Desta feita, terá, alegadamente, promovido “amigos”, numa altura em que tal já não seria possível, segundo a lei. Estranho? Nem por isso. Português que se preze contorna a lei e este não fugiu à regra. Justificou-se com a necessidade de recrutar pessoal, já que não o fazia há muito tempo. E como o município goza de grande saúde financeira (não devem contar com certos eventos no ano civil de 2017, certamente) lá vão umas promoções na carreira… porque lhe apetece.

Há já 40 anos, que a Região vive sob o regime da “cunha” e nunca mudará, infelizmente. Pessoalmente, tive esperança no Albuquerque, mas foi sol de pouca dura. Até porque lá para as costas onde o sol se põe, há um presidente apostado em não deixar morrer o legado jardinista de cunhas e favores. E para completar o “ramalhete”, só aparecem em funerais de gente “rica” do concelho. Já o dito “pobre”, no seu funeral, leva o padre, os cangalheiros e meia-dúzia de pessoas que lá vão por solidariedade. Até nisto, se vê a diferença de classes.

Ah! E a oposição da zona agradece os “tiros nos pés” que Rui Marques continua a dar. Não sei em quem vai votar o homem, mas que está a trabalhar bem em prol da oposição, não restam dúvidas nenhumas.

Já minha avó dizia: “quem não rouba, nem herda… não tem senão m…”!