Gil Canha, ex vereador da Câmara Municipal
do Funchal, foi o porta-voz de uma iniciativa levada a efeito esta manhã, pela
Coligação Funchal Forte, em frente ao novo hotel Savoy, na Av.
do Infante.
O ex vereador prometeu, no caso de ser eleito presidente da Câmara
Municipal do Funchal, que “não irá licenciar nenhum espaço comercial nem dar
qualquer licença de utilização a lojas, galerias comerciais, restaurantes,
supermercados ou qualquer espaço de venda ao público, previstos para abrir no
novo Hotel Savoy”. E explica porquê:
“Como é de conhecimento público, a Madeira e a cidade do Funchal estão a
pagar um preço muito elevado por causa desta gigantesca macrocefalia. São
impates paisagísticos negativos no nosso anfiteatro, é a escala descumunal
deste gigantesco hotel que rebenta com a leitura de toda a envolvente; são os
problemas que irá causar na rede viária, saneamento básico e meios operacionais
de socorro, em caso de incêndio; é a massificação e banalização
turística do destino Madeira, e pior ainda, irá retirar a curto prazo com a capacidade de reabilitação e regeneração da
nossa urbe. Deste modo não podemos permitir que um hotel que já nos causa todos
estes prejuízos, ainda venha a usufruir de espaços comerciais de venda ao
público, quando a nossa cidade tem ruas completamente desertas, prédios em
ruinas e lojas e restaurantes fechados ou com comerciantes desesperados,
lutando em agonia pela sua sobrevivência económica.
E reafirma, “já demos provas no passado de que não nos vergarmos aos
grandes grupos económicos e aos grandes interesses. Aliás, o Presidente Paulo
Cafofo retirou os pelouros e a confiança política aos seus antigos vereadores e
actuais candidatos por esta coligação, precisamente porque não nos conseguiu
vergar nem nos obrigar a alinhar em negociatas e outras corrupções. É por isso
que voltamos a reafirmar o seguinte: - SE FORMOS ELEITOS O PROMOTOR NÃO IRÁ TER
LICENÇA PARA ABRIR UMA ÚNICA LOJA OU ESPAÇO COMERCIAL DE VENDA PARA O
EXTERIOR!”
E com determinação, sentencia: “era o que faltava, termos um hotel
virado para a política do all included, fechado para si mesmo, um
verdadeiro gueto turístico, a fazer concorrência directa aos nossos
comerciantes, que com o seu hercúleo esforço ainda mantêm a cidade em pé”.
E a finalizar, aponta, que foi “graças ao facilitismo e à incompetência
de Miguel Albuquerque e Paulo Cafôfo que os promotores do Savoy ganharam
índices de construção e de capacidade construtiva completamente astronómicos e
impensáveis para um simples cidadão, deste modo não podem ter direito a tudo
nem a todas as mordomias e privilégios. BASTA de GANÂNCIA!
Repórter Funchal Forte
20 comentários:
Bem vindo,estas pessoas benefeciadas pelo regime que pensam que compram tudo e todos, esqueceram-se que temos um Gil Canha no Funchal na ilha da Madeira,
Prometer não custa.
Parabéns drº Gil Canha por mais uma excelente iniciativa! Os pequenos e médios comerciantes entendem bem o que o senhor está a dizer, porque sofremos na pele diariamente as diabruras de políticos incompetentes e corruptos que se vendem aos grandes tubarões desta terra! Da minha parte e de muitos comerciantes que eu conheço, nós estamos consigo. Oxalá vença as eleições para ver se conseguimos respirar um pouco, caso contrário será a nossa morte lentamente.
esquece,...
um dia se lá chegares és engolido pelo sistema,... mas isso nunca vai acontecer
Até certo modo concordo consigo.mas,o mal tá feito não está? Impedir abertura de lojas é afastar postos de trabalho.?
Porque é que o sr Gil e o sr Prada só se lembraram desta embrulhada agora.vesperas de eleições.
Este ataque deveria ter vindo já do tempo de Miguel Albuquerque não a acha?
Prometer custa e custa muito! Por causa das promessas que o Gil Canha fez na última candidatura contra corrupção, custou-lhe o lugar de vereador.
Nós é que sabemos. Gil, deixa o partido socialista em paz.
Professor Paulo, ponha a rosa ao peito e vamos a isto.
Estes não assustam, o povo está do lado do Sousa.
Os gajos que fiquem com a sombra nas suas casinhas bonitas.
Querem ver o mar, paguem um quarto de hotel.
querem sol, vão prá serra.
A possibilidade de investimento e consequente criação de postos de trabalho nao é de descurar.
Embora comprenda o raciocínio.
Tacho a vista
Vêm sempre para aqui com a "tanga" dos postos de trabalho para defender os "patos bravos" e os "DDT"! Então legalize-se a venda de droga nas lojas do Funchal, porque deve criar muitos postos de trabalho, como a mercadoria mais rentável sobre a face da terra! Há cada broquilha?
Ah grande Homem! Pelo menos põe em sentido os poderosos desta terra! O meu voto é para si.
Em vez de lojas dezenas de metros de paredes de cimento e/ou tinta. Maravilhoso!
Ó das 22.52, dizer que Gil Canha só se lembra destas coisas em vésperas de eleições, é de uma falta de memória enorme.
Se há quem desde o início do processo do Savoy, até antes do licenciamento, se insurgiu contra a volumetria e enormidade do projecto, foi Gil Canha, em conjunto com Baltasar Aguiar e outros (poucos).
O argumento dos postos de trabalho não cola. Cria num lado para acabar no outro. Para todos, com tantas superfícies comerciais, isso é que não dá. É um falso argumento.
Eu julgo que vai haver surpresas nestas eleições em outubro, força GIL CANHA
estes tem é inveja
nem estes nem cafofo
Aquilo ali vai ser um Centro Comercial Chique ao nível da Europa com as melhores marcas ali representadas tipo Avenida da Liberdade.
Nada de Bazar do Povo como estes indígenas gostariam e não evoluem nada. O comércio tradicional que se adapte e faça algo por eles próprios, na maior parte das Cidades já se foi e se adaptou a outras lojecas.
Para que eu hei-de dar a volta a Cidade e pagar estacionamento quando tenho tudo a mão, perto, do melhor que existe, a bons preços e não apanho chuvas.
Força Funchal Forte ponham estes corruptos na rua
Abaixo os pobre de espirito e retrogadas desta terra grandes velhos do restelo, por eles a Madeira era só Palheiros e Furnas.
Não vejo a hora de a AFA começar em obras na Companhia Insular de Moinhos deitando abaixo aquele vespeiro e construindo um Edificio Moderno com Centro Comercial de categoria.
Deveria haver neste momento uns seis AFAS para alavancar a Madeira.
A Ilha tem de crescer é para cima, pois não tem mais espaço físico.
Se no Monaco tivessem a mesma mente do que por aqui estes indígenas, aquilo lá ainda continuava como uma Cidade de Pescadores.
Um ja leva o dinheiro todo imagina 6 ficamos pior que em África
Com estes retrogradas nem o dinheiro vejo, tenho é de me inscrever na Rua dos Netos e adquirir um Cartão PSD que me dá acesso ao Mercado de Trabalho Regional ou então EMIGRAR.
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