O Arq. Pedro Miguel M. Araújo iniciou uma série de
temas sobre URBANISMO e ORDENAMENTO DO FUNCHAL que, além de servirem de base para
o Programa da Coligação FUNCHAL FORTE, também são importantes para o debate e
discussão pública dos mesmos.
Deste modo, aproveitamos a disponibilidade oferecida
pelo Fénix do Atlântico, de Luís Calisto, para dar início a estas
reflexões e ideias para a nossa cidade:
1. INCÊNDIOS –
SEGURANÇA DAS POPULAÇÕES
Faz
este mês um ano dos trágicos incêndios que colocaram em perigo a população do
Funchal, essencialmente os mais desfavorecidos e que habitam as zonas altas. O
que falta fazer?
1.
Criar uma zona agrícola entre as cotas 200 e 500 afastando as zonas urbanas e
as populações das zonas florestais.
2.
Desenvolver a atividade agrícola nesta zona desincentivando a proliferação da
construção de casas tal como se verificou nos últimos 20 anos no Funchal.
3.
Criar soluções condignas de habitação para quem vive nestas zonas, com a
construção de Habitação segura e digna próxima de escolas e centros de saúde.
4.
Prever este tipo de acontecimentos (ventos fortes de nordeste e temperaturas
altas) apoiando os Bombeiros para que estes se desloquem para as zonas altas
com a devida antecedência, assegurando a defesa da cidade e dos Funchalenses.
Só
com responsabilidade, ordenamento do território e prevenção é que poderemos
garantir a segurança que os Funchalenses merecem.
2. NOVO SAVOY - O QUE AINDA PODERÁ SER
FEITO?
A construção do novo SAVOY
iniciou-se, de forma irreversível, apenas no inicio de 2016.
É quase unânime, que todos são
contra a volumetria da edificação, mesmo quem é responsável pela defesa do
interesse público municipal (Câmara) e regional (Governo).
No entanto, os atuais
representantes da Câmara e do Governo, pelos vistos, não conseguiram, em
conjunto com o empresário, encontrar uma solução que não prejudicasse a imagem
do Funchal e da Madeira.
Ou faltou competência ou faltou
convicção.
Agora, apenas podemos tomar medidas
para mitigar os "prejuízos":
1. Plantar árvores
de grande porte em frente ao Hotel, para diminuir o impacto visual e
paisagístico.
2. Desenvolver um
plano de contingência para conciliar o funcionamento deste Hotel com os
interesses dos residentes (Circulação automóvel e estacionamentos).
3. Assegurar que o
novo PDM preveja desde já a sua demolição no fim da vida útil do Hotel, para
que se possa a longo/prazo repor a normalidade urbanística da zona e da Cidade.
4. Garantir que os serviços
prestados neste Hotel estejam em conformidade com a classificação que será
atribuída pelo Governo Regional.
(continua)
5 comentários:
Ideias e reflexões. É por onde se começa, mas é preciso muito mais.Gosto do arquitecto.O problema é não ser o nº 1.
A viloada quer é betão e muito "cemente"! As ideias do srº arquitecto Pedro Araújo sobre segurança e urbanismo é o mesmo que deitar pérolas aos porcos!
Para derrotar o careca não é preciso grande conversa, basta desmascarar a mentira, incompetência, embuste, vingança, maldade e ódio que vai no espírito do cafofofoco é aliados. Quem lhes deu cobertura total foi CDU e CDs, vergonha
Grande equipa. A melhor para governar a Camara.
Sou Funchal Forte porque estou farto de ladroagem.
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