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sábado, 19 de agosto de 2017



O Arq. Pedro Miguel M. Araújo iniciou uma série de temas sobre URBANISMO e ORDENAMENTO DO FUNCHAL que, além de servirem de base para o Programa da Coligação FUNCHAL FORTE, também são importantes para o debate e discussão pública dos mesmos.
Deste modo, aproveitamos a disponibilidade oferecida pelo Fénix do Atlântico, de Luís Calisto,  para dar início a estas reflexões e ideias para a nossa cidade:

1.  INCÊNDIOS – SEGURANÇA DAS POPULAÇÕES
Faz este mês um ano dos trágicos incêndios que colocaram em perigo a população do Funchal, essencialmente os mais desfavorecidos e que habitam as zonas altas. O que falta fazer?
1. Criar uma zona agrícola entre as cotas 200 e 500 afastando as zonas urbanas e as populações das zonas florestais.

2. Desenvolver a atividade agrícola nesta zona desincentivando a proliferação da construção de casas tal como se verificou nos últimos 20 anos no Funchal.
3. Criar soluções condignas de habitação para quem vive nestas zonas, com a construção de Habitação segura e digna próxima de escolas e centros de saúde.
4. Prever este tipo de acontecimentos (ventos fortes de nordeste e temperaturas altas) apoiando os Bombeiros para que estes se desloquem para as zonas altas com a devida antecedência, assegurando a defesa da cidade e dos Funchalenses.
Só com responsabilidade, ordenamento do território e prevenção é que poderemos garantir a segurança que os Funchalenses merecem.

2.  NOVO SAVOY - O QUE AINDA PODERÁ SER FEITO?
A construção do novo SAVOY iniciou-se, de forma irreversível, apenas no inicio de 2016.
É quase unânime, que todos são contra a volumetria da edificação, mesmo quem é responsável pela defesa do interesse público municipal (Câmara) e regional (Governo).
No entanto, os atuais representantes da Câmara e do Governo, pelos vistos, não conseguiram, em conjunto com o empresário, encontrar uma solução que não prejudicasse a imagem do Funchal e da Madeira.
Ou faltou competência ou faltou convicção.
Agora, apenas podemos tomar medidas para mitigar os "prejuízos":
1.   Plantar árvores de grande porte em frente ao Hotel, para diminuir o impacto visual e paisagístico.
2.   Desenvolver um plano de contingência para conciliar o funcionamento deste Hotel com os interesses dos residentes (Circulação automóvel e estacionamentos).
3.   Assegurar que o novo PDM preveja desde já a sua demolição no fim da vida útil do Hotel, para que se possa a longo/prazo repor a normalidade urbanística da zona e da Cidade.
4. Garantir que os serviços prestados neste Hotel estejam em conformidade com a classificação que será atribuída pelo Governo Regional.

 (continua)

5 comentários:

Anónimo disse...

Ideias e reflexões. É por onde se começa, mas é preciso muito mais.Gosto do arquitecto.O problema é não ser o nº 1.

Anónimo disse...

A viloada quer é betão e muito "cemente"! As ideias do srº arquitecto Pedro Araújo sobre segurança e urbanismo é o mesmo que deitar pérolas aos porcos!

Anónimo disse...

Para derrotar o careca não é preciso grande conversa, basta desmascarar a mentira, incompetência, embuste, vingança, maldade e ódio que vai no espírito do cafofofoco é aliados. Quem lhes deu cobertura total foi CDU e CDs, vergonha

Anónimo disse...

Grande equipa. A melhor para governar a Camara.

Anónimo disse...

Sou Funchal Forte porque estou farto de ladroagem.