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terça-feira, 22 de agosto de 2017


Depois dos trágicos acontecimentos de 2010 (aluvião), 2016 (incêndios) e 2017 (queda de árvores), nada poderá ficar na mesma, temos mesmo que mudar, a prioridade terá, definitivamente, que ser o Ordenamento do Território do Funchal.

A responsabilidade dos eleitos perante a população residente e visitante terá que ser uma realidade, basta de aplicar recursos dos contribuintes, de apoios do Estado e das instituições europeias, em obras de “fachada” para agradar os eleitores no curto prazo, sem qualquer responsabilidade perante os mesmos e pelas futuras gerações.

Chega de betonar ribeiras, construir praias e marinas e de reconstruir casas em zonas florestais e dentro das Ribeiras, com dinheiros que deviam ser aplicados em medidas que resultem de um verdadeiro e eficaz estudo sobre o Ordenamento do Território do Funchal, para de forma responsável dar segurança e qualidade de vida a quem habita e visita o Funchal.

Temos de uma vez por todas definir e identificar zonas de construção alternativa, para quem vive e trabalha em locais e zonas de risco, sejam de incêndios, de aluvião, inundação e de escorregamentos e isso só é possível tendo o Ordenamento do Território como a verdadeira prioridade da política municipal e mesmo regional.

As zonas de risco, têm que ser imediatamente identificadas de forma responsável, e sem tempo a perder, para garantir a segurança e a qualidade de vida que todos os Funchalenses anseiam.

A coligação FUNCHAL FORTE garante, que se eleita, irá se dedicar logo no seu 1º ano de mandato a esta problemática, de forma decisiva, para que se consiga imediatamente identificar as populações que possam estar em perigo, tomando medidas de curto prazo que possam dar alguma segurança, enquanto se prepara as medidas de médio e longo prazo de forma a poder resolver um problema que se arrasta desde o final da década de 90. Tudo faremos para não mais deixar as populações a mercê de fenómenos naturais, que, sem querer ser adivinho, vão voltar a acontecer.


Não achamos de maneira nenhuma que poderemos “vencer” o sol, o mar, o vento e a chuva, nem queremos, são os nossos melhores recursos e o grande fator de diferenciação da nossa Cidade e da nossa Ilha, queremos exatamente o contrário, queremos saber conviver, respeitando, para de forma pacífica e inteligente aproveitar e apreciar todos os recursos naturais de extraordinária beleza e riqueza que indiscutivelmente temos à nossa disposição e de forma totalmente gratuita.

6 comentários:

Anónimo disse...

O ordenamento do território é uma prioridade indiscutível. Que se faça e que se ouça quem deve ser ouvido, isto é, que se ouça quem sabe.

Anónimo disse...

O vento ultimamente tem sido tanto que o Cafofo ja faz cara de mau quando tira fotos, esta imagem e ideia sera que foi aconselhada pelo Iglesias,publicidade enganosa

Eu, o Santo disse...

Volto ao mesmo. Alegadamente essas zonas então identificadas no Plano de Emergência e proteção civil do Funchal.
Algumas estão num Estudo pago pela Amram (pois é a entidade de ligação) sobre a directiva SEVESO (riscos de actividades perigosos, postos de combustíveis, etc....) E instabilidade de taludes (foram analisados uns 40).

Anónimo disse...

Que se pergunte aos anteriores presidentes de CMF Virgílio Pereira, João Dantes e Miguel Albuquerque porque permitiram esta construção desordenada, em linhas de risco elevado e invasão das linhas de água. Num país civilizado estavam todos presos pelas mortes que provocaram no 20 de Fevereiro e na aluvião de 1993! Mas aqui, isto é uma república das bananas, tudo como dantes quartel em Abrantes!

Anónimo disse...

Os verdadeiros culpados sao os actuais Cafofo Idalina Miguel Gouveia que não autorizam os pagamentos e os funcionários/tecnicos nao conseguem fazer o seu trabalho correto

Anónimo disse...

Que vergonha de desordenamento.Valeu tudo para ter votos do povo. Que têm a dizer Virgílio Pereira, Dantas e Miguel Albuquerque sobre este lindo serviço?
Construção em toda a parte sem rei nem roque.Vergonha.O atual presidente herdou milhões de dívidas e um território à beira do colapso, essa é que é a verdade.