Depois dos trágicos acontecimentos de
2010 (aluvião), 2016 (incêndios) e 2017 (queda de árvores), nada poderá ficar
na mesma, temos mesmo que mudar, a prioridade terá, definitivamente, que ser o
Ordenamento do Território do Funchal.
A
responsabilidade dos eleitos perante a população residente e visitante terá que
ser uma realidade, basta de aplicar recursos dos contribuintes, de apoios do Estado
e das instituições europeias, em obras de “fachada” para agradar os eleitores
no curto prazo, sem qualquer responsabilidade perante os mesmos e pelas futuras
gerações.
Chega
de betonar ribeiras, construir praias e marinas e de reconstruir casas em zonas
florestais e dentro das Ribeiras, com dinheiros que deviam ser aplicados em
medidas que resultem de um verdadeiro e eficaz estudo sobre o Ordenamento do
Território do Funchal, para de forma responsável dar segurança e qualidade de
vida a quem habita e visita o Funchal.
Temos
de uma vez por todas definir e identificar zonas de construção alternativa,
para quem vive e trabalha em locais e zonas de risco, sejam de incêndios, de
aluvião, inundação e de escorregamentos e isso só é possível tendo o
Ordenamento do Território como a verdadeira prioridade da política municipal e
mesmo regional.
As
zonas de risco, têm que ser imediatamente identificadas de forma responsável, e
sem tempo a perder, para garantir a segurança e a qualidade de vida que todos
os Funchalenses anseiam.
A
coligação FUNCHAL FORTE garante, que se eleita, irá se dedicar logo no seu 1º
ano de mandato a esta problemática, de forma decisiva, para que se consiga
imediatamente identificar as populações que possam estar em perigo, tomando
medidas de curto prazo que possam dar alguma segurança, enquanto se prepara as
medidas de médio e longo prazo de forma a poder resolver um problema que se
arrasta desde o final da década de 90. Tudo faremos para não mais deixar as
populações a mercê de fenómenos naturais, que, sem querer ser adivinho, vão
voltar a acontecer.
Não
achamos de maneira nenhuma que poderemos “vencer” o sol, o mar, o vento e a
chuva, nem queremos, são os nossos melhores recursos e o grande fator de
diferenciação da nossa Cidade e da nossa Ilha, queremos exatamente o contrário,
queremos saber conviver, respeitando, para de forma pacífica e inteligente
aproveitar e apreciar todos os recursos naturais de extraordinária beleza e
riqueza que indiscutivelmente temos à nossa disposição e de forma totalmente
gratuita.
6 comentários:
O ordenamento do território é uma prioridade indiscutível. Que se faça e que se ouça quem deve ser ouvido, isto é, que se ouça quem sabe.
O vento ultimamente tem sido tanto que o Cafofo ja faz cara de mau quando tira fotos, esta imagem e ideia sera que foi aconselhada pelo Iglesias,publicidade enganosa
Volto ao mesmo. Alegadamente essas zonas então identificadas no Plano de Emergência e proteção civil do Funchal.
Algumas estão num Estudo pago pela Amram (pois é a entidade de ligação) sobre a directiva SEVESO (riscos de actividades perigosos, postos de combustíveis, etc....) E instabilidade de taludes (foram analisados uns 40).
Que se pergunte aos anteriores presidentes de CMF Virgílio Pereira, João Dantes e Miguel Albuquerque porque permitiram esta construção desordenada, em linhas de risco elevado e invasão das linhas de água. Num país civilizado estavam todos presos pelas mortes que provocaram no 20 de Fevereiro e na aluvião de 1993! Mas aqui, isto é uma república das bananas, tudo como dantes quartel em Abrantes!
Os verdadeiros culpados sao os actuais Cafofo Idalina Miguel Gouveia que não autorizam os pagamentos e os funcionários/tecnicos nao conseguem fazer o seu trabalho correto
Que vergonha de desordenamento.Valeu tudo para ter votos do povo. Que têm a dizer Virgílio Pereira, Dantas e Miguel Albuquerque sobre este lindo serviço?
Construção em toda a parte sem rei nem roque.Vergonha.O atual presidente herdou milhões de dívidas e um território à beira do colapso, essa é que é a verdade.
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