Intervenção efectuada 

no Caminho do Pilar

 

Ainda sobre a intervenção efectuada no Caminho do Pilar e passado algum tempo após a conclusão da empreitada, eis que novas situações se revelam.

Então vejamos:

Antes da intervenção, existiam naquele arruamento placas de sinalização indicadoras do limite de máximo de velocidade; após a intervenção as mesmas não voltaram a ser colocadas; deverão estar a descansar no Vasco Gil para serem utilizadas na requalificação de outros arruamentos a efectuar no  primeiro semestre de 2017.

Ainda perdura numa parede junto à rotunda do Caminho do Esmeraldo uma placa para memória futura (até 1 de Outubro) que aquela empreitada foi efectuada no primeiro semestre de 2017  com um custo aproximado de 100.000 Euros.

Ora, é sobre o valor da empreitada que incide a minha preocupação.

Numa obra de 100.000 euros, que saíram dos bolsos dos contribuintes, como é possível o dono da obra aceitar aquela empreitada?

Eis os motivos.

Em primeiro lugar, as placas de sinalização desapareceram;

Em segundo lugar os pinos metálicos existentes, que evitavam o estacionamento abusivo em cima dos passeios, também emigraram, originando estacionamentos privilegiados;

Em terceiro lugar os passeios requalificados apresentam já defeitos e armadilhas para os transeuntes;

Em quarto lugar, e não esquecendo o arruamento vizinho do Caminho de São Martinho, parece que ao empreiteiro e ao dono da obra faltou tinta para sinalizar o fim do arruamento junto ao cruzamento do restaurante Tourigalo.

Poderá aqui a CMF estar a ponderar numa medida de poupança extrema, para que o resto da sinalização do Caminho de São Martinho seja efectuado, aquando da repavimentação da Estrada Monumental, uma vez que poderá estar já atingido o valor da obra do Caminho de São Martinho, de acordo com uma placa junto ao cruzamento do Caminho do Dr. Barreto; e assim, como todas as obras foram realizadas na freguesia de São Martinho, aproveita-se a tinta que sobrar da Estrada Monumental, ficando assim tudo incluído na mesma rubrica orçamental.

Ou, em alternativa, a CMF irá colocar uma placa numa das paredes adjacentes ao arruamento com a inscrição "Obra: sinalização do piso do Caminho de São Martinho; Prazo previsto: meio semestre (já que será até 1 de Outubro); valor estimado: entre €50 e €100."

E são estas intervenções "Low Cost" que os fregueses têm e que o Sr. Presidente da JFSM defende.

Pois não se percebe como o Caminho de São Martinho não foi repavimentado mas sim remendado, não tendo sido repavimentado o mau piso da rotunda do cemitério.

Outro exemplo de empreitada Low Cost, já com buracos no pavimento.

Vamos agora ver se pelo preço estimado e de execução da obra, há direito accionar a garantia.

O que vai valendo é que os candidatos à Junta de Freguesia andam em cafés e arruadas e concentrações, fazendo vista grossa aos reais problemas da freguesia.

Um leitor