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sexta-feira, 25 de agosto de 2017



O carvalho na mitologia política

Cafôfo deu a entender: se lhe tivessem falado num carvalho, mobilizava a câmara em peso para tratar da saúde ao finório; afinal não, só lhe apontaram eucaliptos perigosos, mas sem pedigree. Deixem lá cair os eucaliptos.



Lusa



A Câmara Municipal do Funchal nunca valorizou os insistentes alertas que ao longo dos anos lhe chegaram sobre o péssimo estado dos plátanos do Largo da Fonte. Nem as vereações de Albuquerque nem a de Cafôfo alguma vez se dignaram ver com algum cuidado a que propósito moradores e autarcas da freguesia insistiam tanto nos avisos. 


Consumada que foi a anunciada tragédia, Dia do Monte, o presidente do governo regional arengou aos media que as acusações que se formularam imediatamente contra os responsáveis oficiais decorriam do estado emocional do povo, fortemente perturbado.
Como a castanha também estivesse a rebentar na boca do actual presidente da Câmara, eis Cafôfo algumas horas depois da desgraça a sublinhar que o terreno que originou a tragédia não pertencia à Câmara mas à diocese. E depois já era a árvore que não se tratava de plátano mas de carvalho. E que ainda por cima o carvalho parecia são como um pêro. 
Mais tarde, era o antigo vereador do Ambiente Henrique Costa Neves, para quem é normal 'caírem coisas das árvores', a fazer notar que o carvalho é árvore matreira: finge-se de boa saúde estando com os pés para a cova. 
Ao mesmo tempo, Rocha da Silva contrariava um pouco a onda, observando que numa árvore doente, só pelo bater no tronco com os nós dos dedos, se descobre o perigo.

Asseguram-nos que Costa Neves se fez de novas quando confrontado com os avisos da população para o perigo das árvores no Monte, no caso os plátanos do Largo. Mas o Engenheiro sempre soube disso. Na verdade, Costa Neves e Albuquerque, na qualidade de vereador do Ambiente e de presidente da câmara, respectivamente, foram notificados pelo Tribunal do Funchal em Setembro de 2013 no sentido de procederem à limpeza e poda dos plátanos em questão e a uma averiguação ao seu estado de saúde. A notificação, feita a requerimento de moradores na zona, apontava também para a remoção de um cabo de aço que segurava galhos perigosos - uma geringonça aérea surreal a descaracterizar a fascinante 'Sintra Madeirense'. Esta Notificação Judicial Avulsa acabou por não surtir efeito nenhum. O que não admira. Pois se já as participações sobre quedas de galhos de plátanos de grandes proporções em cima do Largo da Fonte e no quintal de uma moradia haviam começado a dar entrada na Câmara em Setembro de 2004 - já vão 13 azarados anos - sem que se ouvisse resposta de quem de direito! 
A Notificação Judicial Avulsa foi requerida, pois, em Setembro de 2013. A vereação laranja estava à beira de ser corrida pela coligação 'Mudança'. Os responsáveis cessantes quiseram cá saber do conteúdo da Notificação! Qual avaliação do estado dos plátanos! Quem cá ficar que se amole, como dizia o outro. Há um plátano parcialmente queimado e outro escorado por um extenso cabo de aço, por sua vez amparado a outras duas árvores? Pois o cabo que se aguente. 
Os moradores requerentes bem avisavam: se por artes do diabo esse cabo se soltar, há-de haver um efeito chicote em cima do Largo da Fonte capaz de maltratar fatalmente o físico das pessoas que lá estiverem! 
Olhem, paciência - terá pensado a vereação moribunda. 
Para que fique claro, na própria Notificação de Setembro de 2013 ficava registado que depois de tantos anos passados desde o primeiro requerimento, a câmara não mexera uma palha para dar segurança ao Largo do Monte. Nem sequer quando em Novembro de 2012, 8 anos depois do primeiro alerta, um morador se queixou ao presidente Albuquerque - sempre por escrito - informando-o de que, no dia 6 desse mês, mais um galho seco de assustadoras dimensões lhe caiu estrondosamente mesmo em frente à porta de casa, espalhando bocados de pau por todos os lados - no próprio quintal e no Largo da Fonte. Não houve feridos nem mortos por casualidade, mas cuidado, aquele era já o quarto galho de dimensão e peso avultados a cair no local! 
O caso foi obviamente público: os trabalhadores camarários em serviço na zona eram testemunhas e os homens da recolha de lixo conheciam bem a mercadoria que precisavam de remover dali amiúde.

Todas as situações ficaram sem reacção por parte da CMF, pese o vereador Costa Neves delas ter sido avisado verbalmente - além das anteriores cartas. 
Não é que logo no dia 20 do mesmo Novembro de 2012, nas calmas das 11 horas da noite, um galho verde e de respeitáveis dimensões, com uns 10 metros de comprido e 30 cm de diâmetro, se abateu perto da fonte e do coreto do Largo, não havendo por sorte ninguém no local?! Nessa noite não havia vento nem outras condições meteorológicas a que atribuir a espaventosa queda de galho. Se fosse de dia, só por milagre não haveria vítimas a lamentar - avisavam pacientemente moradores no local, em carta. É que o local do impacto costuma ser muitíssimo frequentado por naturais e turistas.

Na carta remetida para Miguel Albquerque, invocava-se o caso da palmeira no Porto Santo que matou duas pessoas. Aí, não foi pêra doce atribuir responsabilidades. No caso do Monte, seria mais fácil - avisava o remetente -, uma vez que a câmara do Funchal estava perfeitamente elucidada da situação de plátanos podres, que não eram podados, encontrando-se até um deles preso por um cabo de aço. Aviso de amigo, mas sem retorno, apesar da súplica feita nestes termos: a câmara que desloque ao Largo da Fonte um carro com escada e averigue o estado de saúde dos plátanos; procedam às podas urgentes ou mesmo aos cortes que se impuserem, levando em conta, mais a mais, que alguns dos plátanos estão inclinados, ameaçando cair. 

Entrou nova vereação, prometendo 'Mudança' no Funchal. Será que os novos regedores de aldeia não se inteiraram devidamente da periclitante situação no Monte? E depois? Quatro anos de 'Mudança' e nada de tomar o pulso à perigosa situação? Claro que eles a conhecem, apesar das evasivas de Paulo Cafôfo, há dias, consumada a tragédia. Evasivas e contradições descaradas, próprias da sua já conhecidíssima e ultrapassada hermenêutica.

Em Fevereiro do ano passado, os camarários até estiveram no Largo da Fonte, para uma poda parcial de dois plátanos. Não chegou a ser um corte de cabelo, foi mais uma 'aparagem', como naquele tempo se fazia para o corte sair mais barato no barbeiro. Um mês depois, o presidente Cafôfo recebeu uma carta na qual um morador adiantava a ideia de que a poda operada devia ter sido muito mais substancial, uma vez que ficaram no ar diversos galhos pesados, ameaçando cair, com gravíssimos riscos subjacentes.
Os residentes haviam pedido aos homens da câmara que cortassem os galhos perigosos, mas eles responderam que o engenheiro os achava fortes - conforme reproduzia o morador na carta a Cafôfo. Acrescentando que, quando havia mau tempo, 'chovia' lenha dos plátanos sobre todo o Largo e sobre a casa dele, remetente. E apelava: no interesse da segurança de todos, verifiquem a saúde das árvores e procedam às necessárias podas ou cortes, a fim de eliminar o risco potencial e a responsabilidade que advirá em caso de acidente.

Isto em Março de 2016. Cafôfo ouviu? Nem por isso. Avisou Idalina? Se avisou, não passou disso.
Por azar, uns 4 meses depois dessa carta-aviso, dá-se nova bronca no início das festas do Monte do ano passado, que seriam suspensas por causa dos incêndios: cai um galho tremendo no Largo da Fonte, ficando o perigo pendente por cima das barraquinhas montadas para o arraial. Os Bombeiros Municipais foram lá com uma moto-escada, conseguiram retirar o galho, registando a situação com fotografias. Mas da câmara não se ouviu falar mais no assunto.

Este ano, a escassas semanas do arraial, cai um galho no Largo da Fonte bem pesado e a provocar tal impacto que se calhar se ouviu das Babosas à Corujeira de Dentro. E por pouco não ceifou uma vida. Então... será que a Câmara resolveu tratar do assunto de uma vez por todas, para saber o que se passa com o raio dos plátanos no Monte? 
Qual quê! 
Tal Albuquerque, tal Cafôfo.

Até que, minutos depois do meio-dia de 15 de Agosto corrente, quando os fiéis se amontoavam no...

E a presidente da Junta do Monte que, confessando-se preocupada, pedira encarecidamente em Julho que, com as festas de Agosto à porta, a Câmara tratasse de podar os plátanos, que os havia em estado perigoso desde o Largo da Fonte às Babosas! A vereadora do Ambiente Idalina Perestrelo respondeu com simplicidade: os plátanos do Largo da Fonte, caso se justifique, serão intervencionados oportunamente. Nem mais!
A esta resposta vazia de Idalina, o presidente Cafôfo chamou, na conferência de imprensa do dia 15, ainda com mortos a caminho da morgue, 'limpeza pelos serviços municipais, tendo em conta a realização da festa do Monte, de todos os plátanos naquele zona". Certamente uma operação de limpeza pelo correio.

Uma tristeza de reacção, a do Mayor. Como também a da presidente da junta do Monte deixou muito a desejar. A candidata Rubina juntou-se à vulgaridade: depois de uns dias de 'nojo' a seguir à tragédia, voltou à campanha, não para falar de um projecto para a cidade ou até de uma ideia para segurar o arvoredo do Monte, mas para repetir a expressão da moda: a culpa não pode morrer solteira.
Cafôfo, esse continua lá na sua vida irreal. Quer-nos convencer de que, se soubesse que era um carvalho que estava doente lá em cima, mandava imediatamente resolver o problema. Ele que, como os antecessores, nunca ligou patavina às súplicas dos moradores para que se ocupasse de perigosos plátanos na iminência de cair, quer fazer crer que, se os avisos dos moradores falassem num carvalho, ele mandava a câmara em peso lá acima derrubar o dito-cujo!  
Mas por que raio não houve um morador a enganar-se, falando uma vez em carvalho em vez de plátano?!
Já agora: a câmara já tratou de apurar se os carvalhos do Monte não estarão manhosos como o que tombou?

Triste. 
E, depois de 13 mortos e 51 feridos, mais triste ainda é ver com que estão actualmente entretidos os carreiristas profissionais da desqualificada política regional. Ouvem-se banalidades eleiçoeiras. Não se ouve anunciar um plano para resolver o problema dos plátanos. E dos carvalhos, já agora. As árvores perigosas continuam nos seus lugares, ameaçadoras. Não só no Monte. E todos nós à mercê delas.   

27 comentários:

Anónimo disse...

Carteiristas professionais da politica, parabens Sr Calisto ninguem consegue dizer melhor, sem duvida consequencia de uma sociedade doente.

Anónimo disse...

Caro Calisto. Por favor veja o que está a acontecer agora na Quinta Deao, se for possível fale com o Dr Raimundo Quintal. Estão a abater árvores saudaveis. Abraço

Anónimo disse...

A verdadeira responsabilidade é da actual vereação porque nao houve estudo de seguranca para a festa mas é importante não esquecer o papel do Eng que foi ao local fazer o estudo dos plátanos para corte e se este informou a hierarquia que devia ser feito mais cortes, mas estes relatórios nao isentam a vereação das suas responsabilidades

Miss Take disse...

Que dizer...
Excelente descrição, dos acontecimentos, das plantas, das localidades e dos protagonistas do deixa andar. Está tudo aqui, pena não estarem os que lá estavam e já não estão.

Anónimo disse...

A verdade nua e crua: tantos alertavam para os plátanos.E quem dava troco ao carvalho? Até os ofícios da junta de freguesia, a circularem nas redes sociais ainda estavam todos em choque, falavam de podas de plátanos.Isto é que foi sangue frio.
Paz à alma de quem morreu e força para as famílias e amigos.

Anónimo disse...

Grande trabalho de investigação jornalística só ao alcance dos jornalistas fora-de-série! Parabéns srº Luís Calisto pelo excelente trabalho, que deve ter levado muitas das suas preciosas horas a confrontar documentos e notícias. A "papinha" está toda feita, basta ao Ministério Público chamar os visados nesta peça jornalística, e deduzir a acusação! Mas sabendo como trabalha o MP na Madeira, não é de esperar muita coisa!

Anónimo disse...

Explicação concisa, caro Calisto.
Que faça luz em algumas cabecinhas mais inebriadas pelo período eleitoral

Anónimo disse...

A responsabilidade abrange todos os que podiam ou deviam ter feito o que era suposto ao longo dos últimos 14 anos de avisos...sejamos sérios. Aproveitamento político eleitorista é o que andam todos a fazer. Que nojo de políticos madeirenses e compinchas. Juridicamente vai ser muito complicado enquadrar isto criminalmente, qualquer aluno de Direito vê que não há crime aqui, coisa distinta de responsabilidade civil. Paz à alma dos mortos

Anónimo disse...

Os tais que ficarão desempregados politicos a breve trecho...

Anónimo disse...

A Nazare estao a cortar os ramos das arvores limpeza total antes das eleicoes.

Anónimo disse...

Todos os visados no artigo vão ficar desempregados políticos?
As legislativas regionais são só em 2019, a menos que alguém se demita e haja eleições antecipadas

Miss Take disse...

Desculpe anónimo das 20h.47m.35s,a pensar assim, as árvores do Largo Fonte ficaram de pé até às doze horas e o tempo suficiente para ficar ali.

Miss Take disse...

Não preciso do JM, DN e até do FN. Isto é jornalismo. Parabéns. Saúde!

Anónimo disse...

Caro Calisto
Há que investigar a fundo a operação relâmpago de abate indiscriminado de árvores em curso. Ao que parece a empreitada foi entregue por um milhão de euros a uma empresa sem concurso, sem caderno de encargos e sem nada. Só um carta de alforria para o "empreiteiro" limpar a seu belo prazer árvores, com saúde ou sem ela. É tudo a eito.

Anónimo disse...

A viloada agora deu para abater árvores.Há dias um desgraçado matou os pais em Santana, o melhor era também castigar todas as pessoas de Santana.por um pagam todos, como as árvores que estão a pagar a incúria do Cafofo.

Anónimo disse...

Não sou aluno de direito,mas vamos ver se não ha culpados de homicídio por negligência e se nao será da actual vereacao aguarde e veremos

Anónimo disse...

O anónimo das 23:09 disse tudo.Muito claro.
Estão a abater árvores saudáveis? Como é que sabem que são saudáveis? O carvalho do monte também era saudável não era? Gato escaldado de água fria tem medo.Ou como diz o outro, preso por ter cão preso por não ter.

Anónimo disse...

há indivíduos sem habilitações literárias ou com reduzidas que se fazem passar por "engenheiros" e que "olham para uma árvore como um boi para um palácio". Mas não é preciso ser-se "engenheiro" para saber que é um erro plantar árvores de grande porte em meio urbano ...uma árvore de grande porte precisa muito terreno livre à volta porque tem também raízes de grande porte...basta observar passeios e ruas aos altos e baixos que provocam tropeções e quedas diárias e mandam muita gente com fracturas graves para o hospital...circulação automóvel lembrando "montanha russa" (ex:rua Bom Jesus)!!!

Anónimo disse...

Faço uma pergunta de reflecção e grau 20 a todos os comentaristas que por cá andam:
Se não fosse ano de Eleições Autarquicas, a ARVORE CAIRIA NO MESMO ESTADO EM QUE ACONTECEU????
Responda-me quem souber!

Anónimo disse...

os que criticam porque a Câmara não ter cortado as arvores antes da tragedia seriam os mesmos que criticaram e chamariam de atentado ambiental se estás arvores tivessem sido cortadas antes da tragedia

deixem de ser hipócritas

Anónimo disse...

..."E NINGUÉM VAI PRESO ?"
Questionava publicamente determinada figura pública da praça cujo nome é referido como sendo um dos que foi há muito avisado da possibilidade da tragédia que se veio a confirmar. Dir-se-á que estamos perante o "efeito Boomerang" ... daí parafraseando o indivíduo: E NINGUÉM VAI PRESO?!

Anónimo disse...

Miguel Albuquerque não está isento de culpas,governou a câmara durante anos,muitas vezes os moradores escreveram para resolver o assunto do Largo. Da fonte e nada.
Miguel Albuquerque também tem culpas no temporal de 2010,obras indevidamente licenciadas dentro de ribeiros,ribeiras,terrenos por limpar,com água vieram por aí abaixo.
Na altura Miguel Albuquerque embrulhou-se muitas vezes nas entrevistas,os números dele nunca coincidiam com os números do governo.
Passados anos o mesmo Miguel Albuquerque volta a falar nas muitas entrevistas que deu. todos os incêndios estavam CONTROLADOS e nós a vermos precisamente o contrário.algumas vítimas mortais,dezenas e dezenas feridos e milhões prejuízos. TUDO CONTROLADO.
Albuquerque no assunto do monte não esteve a 100%, a sua experiência em tragédias ajudou-o.
Paulo Cafofo esteve mal na primeira intervenção,o momento era caótico,o sangue quente corria nas veias. o ataque sujo, eleitorista que sofreu logos nos momentos seguintes com aqueles documentos da junta nas redes sociais ( parece que estavam a mão,prontos a usar) deixaram- no abalado.
A tragédia estava a acontecer e já o chamavam assassino ou pelo menos foi isso que tentaram passar.
Hoje passados dias olham para Cafofo como se fosse um bicho papão,um assassino..como se fosse o único culpado.
As redes sociais estão infestadas de ataques políticos,sujos, contra o homem.
Não tenho cor partidária por isso posso ajuizar a situação de outra forma.
O passado de Miguel Albuquerque na câmara não conta?????
A diocese está isenta de culpas????
A junta de freguesia com a colocação de documentos nas redes sociais minutos depois da tragédia não deu a entender alguma coisa estranha????
Essa mesma junta teria feito o mesmo se a câmara fosse PSD?????
Essa foi a primeira preocupação da junta??? os feridos,os mortos passaram para segundo plano????
Volto a dizer não tenho cor partidária,sou morador do Monte estou revoltado com esta situação,estou revoltado com esta junta,estou acima de tudo revoltado com esta política suja que estão a fazer contra o homem,o ser humano,o presidente da câmara do Funchal.
Oxalá a justiça seja célere na resolução deste assunto
Gostava de ver muito boa gente engulir toda esta maldade ,toda a podridão contra Paulo Cafofo.
Peço a todos que olhem para este assunto sem olhar a partidos. Peço a todos que no dia 1 de outubro não fiquem em casa, votem. A abstenção não ajudará que se faça justiça,a abstenção não ajudará a homenagear as pessoas que perderam a vida.
Castiguem quem merecer dêem valor a quem merece.


Anónimo disse...

Concordo com o comentário das 15,44h
Que dizer da atitude da nossa Presidente da Junta de Freguesia?
Parece que já andava procurando sangue a alguns dias.
Deveria ser banida da Junta e da Politica logo na semana seguinte.
Isto ainda vai dar muito pano para mangas, não acredito em bruxas, mas que houve bruxo, houve?
Terá havido sabotagem politica para increminar o Cafofo? Não sei.
Nesta politica de assalto a Camara, parece um vale tudo.

Anónimo disse...

E logo essa Presidente que em 4 anos nem mexeu numa palha não resolveu o transito caótico que é entre as Babosas e a partida dos Carros de Cesto e foi logo lesta a ir ao arquivo basculhar os documentos e coloca-los na Net quando ainda havia feridos para transportar.
Que dizer dessa incúria.

Anónimo disse...

Não ha diálogo nem colaboração da Câmara Funchal com esta Junta o que estás a espera que a presidente abaixe as calcas ela fez muito bem divulgar o documento antes que o Cafofo a entalasse

Anónimo disse...

Estou com o anónimo das 15:44 e dou valor a tudo o que disse.Sim senhor.E a 1 de outubro que ninguém fique em casa.Também com o anónimo das 16:31 estou de acordo. Este vale tudo abjeto tem de ser contrariado.

Anónimo disse...

Essa Presidenta da Junta de Freguesia do Monte tem um Coração de Pedra e agora fica manchada com o sangue da tragédia..
Em vez de estar a colaborar com os feridos, não, já estava a fazer jogo sujo politico e andava pela Junta a basculhar os documentos e coloca-los nas redes sociais. Por aqui mostra o carater da mesma, pessoa fria e sem princípios. Lógico que ela estava logo a ajudar a condenar e julgar na Praça Pública o Cafofo ou não fosse ela Funcionária Pública do Governo Regional que trabalha no Campo da Barca, estava era a defender o seu tacho.
Não fez nada pelo Monte que a nível de junta freguesia andou para trás.
Ela deverá ter Inveja do Cafofo ter mandado construir a Capela junto ao Cemitério, uma aspiração de todos os residentes que a Camara da Rubina/Albuquerque nunca fez e esta em 4 anos realizou.
Vai levar com o Cão quando vier bater na porta.