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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Exame criminal ao Largo da Fonte: um nado-morto



Coordenador do MP
confirma óbito da Justiça


Foi com um sentimento de mágoa e consternação que muitos madeirenses viram confirmada hoje a perda, não sabemos se irreparável, de um valor que muitos ainda veneravam como se se tratasse de uma vaca sagrada: a Justiça ministrada cá na Tabanca. Vem no JM.
Depois de vermos um Monte com cheiro a morte e a responsabilidade criminal ser profanado por entidades obviamente implicadas, na ausência do Ministério Público e da Polícia Judiciária, ficámos à espera do milagre. Que milagre? Um acto de contrição do responsável pela 'rebalderia' do pós-Monte, o MP, dando uma explicação para o seu absurdo comportamento e prometendo que não voltaria a repetir o crime. Sim, o abandono do MP parece-nos crime. Ou incentivar a obstrução à Justiça, como foi o livre trânsito dado à Câmara para fossar lá em cima, sem MP nem PJ, merece uma medalha?

Infelizmente, o desastre do Monte, além dos 13 contados no local, e além dos 51 feridos, tem mais um defunto na lista: a Justiça que se pratica na Tabanca. Para quem não estiver a sentir esta dolorosa realidade, é ler a oportuna entrevista do JM hoje ao coordenador do MP na Madeira, Nuno António Gonçalves. O homem confirma o óbito da dita Justiça e deixa-nos altamente preocupados quanto aos fantasmas do tribunal a quem estamos entregues.
O coordenador diz coisas de arrepiar, tanto pelo conteúdo como pela ligeireza com que o propala publicamente.

Pouco depois do meio-dia de terça-feira, 15 de Agosto, caiu um carvalho em cima do Largo da Fonte matando e ferindo indiscriminadamente. Logo formigaram pelos on lines dos jornais, rádios, televisões e redes sociais relatos da tragédia, interpretações, acusações, responsabilizações e sacudidelas de água do capote. Um brado que se tornou viral: que a culpa não morra solteira.
Então, perante a delicadíssima situação, que fez o coordenador do MP, órgão dos tribunais a quem compete "dirigir a investigação criminal, ainda quando realizada por outras entidades"? É o próprio a contar no JM. No próprio dia da tragédia, o homem mandou - 'verbalmente', pormenoriza ele com uma calma olímpica - instaurar um inquérito. Acrescentando que, por escrito, o inquérito só foi instaurado no dia seguinte, 16. E depois o despacho a impedir que o local no Largo da Fonte continuasse a ser frequentado por qualquer pessoa surgiu dia 17, quinta-feira. Portanto, "não foi nada tardio", diz placidamente o homem do MP, provavelmente confiante na imbecilidade de 260 mil vilões que ainda se encolhem ao ouvir aquele 'pá' pronunciado com firmeza e autoridade pelos do lado de lá, principalmente os convencidos olissiponenses.
Claro que foi tardio! Porque, entretanto, já lá andavam a chafurdar no "local de crime", desde quarta-feira de manhãzinha, peritos da confiança da Câmara Municipal e um especialista ao serviço da Diocese. Essas figuras andaram no local a "investigar" toda a quarta-feira e por lá continuaram, sem que a entidade com o dever de "dirigir a investigação criminal" pusesse lá os pés - para salvaguardar as provas de que viesse a necessitar. Triste. E ainda mais triste é ler hoje que, na opinião do sr. coordenador, não houve nada de mal na devassa dos enviados pela Câmara e pela Diocese - "antes pelo contrário", diz o coordenador. E atenção, damos a nossa palavra de honra que estamos a reproduzir fielmente a entrevista. Não houve nada de mal, disse ele, "antes pelo contrário, até é salutar para o [seu] direito de defesa que possam ter verificado o local do acidente e colhido os seus elementos para, se for o caso, se poderem defender ou guardar a sua versão"!
Vejamos: um cidadão queixa-se de que a sua casa foi assaltada e que o assaltante lhe matou um familiar. O queixoso tem um suspeito e denuncia-o ao MP e à PJ. Então esse suspeito tem o direito de ir com o seu advogado à casa assaltada, e ficar lá dois dias, ainda por cima sem vigilância de ninguém, a fim de recolher "os seus elementos para, se for o caso, se poder defender"?    
(Imprecação nossa contida)
Em frente. Informa de cátedra o coordenador: ah, não sei se a Câmara fez uma peritagem ou não, na sequência do contacto que teve com o procurador da República que estava de turno, para fazerem as diligências que entendessem. Mais: "Não me parece que haja qualquer inconveniente." 
Afinal, acrescenta o coordenador, "a nossa investigação (do MP) é criminal". Então e a da Câmara, que foram lá fazer? Responde o homem: "Eu não sei que tipo de investigação é que eles foram lá fazer".
Muito bem. O MP está até à espera do resultado da peritagem - ou lá o que foi - feita às ordens da Câmara, porque o MP acha que é útil.
Então o suspeito de ter morto alguém no assalto a uma residência pode voltar ao local do crime para fazer peritagem, desde que não faça investigação criminal...?

Senhores: não é desconfiar da Câmara ou da Diocese. Mas há legislação a cumprir. Houve 13 mortos e 51 feridos. E o coordenador diz hoje que, chegando três dias depois do acidente e já com um mar de críticas pela profanação do local por entidades presumivelmente implicadas no caso, diz ele que não chegou tarde. Se ler a entrevista, caro Leitor, agarre-se mais à frente, na parte em que o coordenador diz que afinal houve atraso, que por acaso até se deveu à época do ano, de férias, em que há poucos procuradores... 
O senhor do MP, certamente perante as críticas, deixa ainda escapar na entrevista que proferiu um despacho para demonstrar quem investiga. Ora, se estava tudo a correr certo, que necessidade havia desse esclarecimento - aliás ordenado pela Constituição e pelo Estatuto do MP. Nesta parte, Nuno António Gonçalves como que ensaia um murro em cima da mesa e do gravador do entrevistador Alberto Pita, lembrando que o MP "investiga pelos seus meios e não pelos meios da Câmara". E já agora que o MP dirige a investigação e faz o que entender e no momento certo, sem arbitrariedades. 
Bolas, pouco antes dizia que achava úteis as informações da Câmara! 
Em crescendo, o entrevistado esclarece que o processo dinamizado pelo MP é criminal. Que procura deduzir se houve ou não "homicídios negligentes". E remata o coordenador que o Largo da Fonte é um "local de crime."
Um "local de crime" deixado livremente aos intrusos que por lá mexeram nas provas que bem entenderam! Olha lá se não fosse um "local de crime"! 
O coordenador mete um ponto de ordem na cegada: "Estamos a apurar se as causas que determinaram a morte das pessoas podem ter responsabilidade criminal. Se é responsabilidade criminal, só podemos estar a falar, neste caso, de homicídios, para já." Perante esta gravidade, já foram pedidos "elementos a algumas entidades, porque - diz o homem - apesar da investigação se concentrar prioritariamente nas perícias, não parou quanto ao resto". Em suma: a estratégia é partir das recolhas da raposa que ficou a vigiar o galinheiro.

A república das bananas alastrou da Tabanca insular ao País. A esta triste ocorrência no Dia do Monte nem sequer faltou a já tradicional visita do Avô Cantigas, para uns abraços aos familiares das vítimas e aos profissionais da Saúde perfilados na enfermaria. E a ministra que veio ao funeral de uma vítima, enquanto os dois marretas do regime - o Avô Cantigas e o primeiro sargento de S. Bento - andavam pelas Ramblas a homenagear as duas portuguesas mortas pelo Daesh - e depois nos funerais. Mas o primeiro sargento ainda pode cá vir à missa do 30.º dia das vítimas, se coincidir com o comício de súcias em Machico. Aí ele não faltará.

O mal é geral, neste país em que as vítimas de Pedrógão Grande ainda não viram um cêntimo das promessas que os políticos fizeram quando havia câmaras de TV por lá. Neste país em que um primeiro sargento promete aumentar pensões (embora só 15 tostões) à distância de um mês e meio de eleições. Ou em que um líder de oposição faz figas para que haja suicídios a ver se ganha uns votos. Num país em que há uma carga de invertebrados que durante uma vida simularam valentia. 

Sempre tivemos o Ministério Público, representante do Estado na barra, por um defensor dos desprotegidos, e não apenas. Mas a instituição derrapou. António Gonçalves garante hoje no JM que não houve descoordenação com a PJ. Quando as televisões nacionais disseram alto e bom som que a Judite do Funchal se negou a entrar na loucura que via no terreno. E as televisões não foram desmentidas. Insiste o homem que não chegou tarde ao Monte. Quando sabemos que foi preciso alguém na Procuradoria-Geral, por acaso com raízes madeirenses, a gritar de Lisboa para cá, perguntando se os tipos do MP no Funchal estavam todos loucos!
Pode o coordenador vir hoje no JM, como vem, bater no peito a dizer que tem total confiança na PJ. Ainda bem. Mas esse não é o problema. O problema é que os cidadãos não têm confiança nenhuma neste coordenador do MP!
E há outro problemazinho: devido à ausência do MP do local onde devia comparecer no primeiro minuto, na missão de "dirigir a investigação criminal", ninguém acreditará na justeza do desfecho a dar ao caso. Se 'absolverem' a Câmara, uns dirão que a absolvição só se deve às safadezas criminais no local dos peritos enviados por Cafôfo. Se a Câmara for condenada, dirão que o MP fez a borrada e depois precisou de arranjar um bode expiatório. 
Entretanto, morreram 13 pessoas, levando consigo a culpa solteira.
Para terminar, um desabafo, com o à-vontade do nosso antagonismo visceral com a personagem a citar. Pedimos que respondam a esta terrível angústia: se fosse no tempo de Jardim que uma delegação do governo regional ou da câmara se internasse num local ainda quente de carnificina, que devia estar rigorosamente vedado, e se o fizesse com luz verde da Justiça, como seria o espavento, aliás legítimo, na Madeira e no país? 
Respondam honestamente, sem o complexo de branquear ou crucificar.   
Este exercício serve apenas para lembrar que, tal como no colesterol, não há corrupção boa e corrupção má.

37 comentários:

Raghnar disse...

Excelente, Sr. Calisto, mais uma evidência de que o estado de coisas vai muito para além do PSD, como a nossa inteligência nos queria fazer ver. Apenas substituiria "DAESH" a sigla politicamente correcta para aquilo que significa, Estado Islâmico do Iraque e Levante...

Mas as concomitantes demissões do Estado daquelas que deveriam ser as suas principais funções são vergonhosas e parece que se sucedem em catadupa. Mas nem tudo é mau, a máquina da Autoridade Totalitária, digo Tributária, é de extrema eficácia...

Anónimo disse...

Procurador não estava na Madeira? Natural do Continente...

Anónimo disse...

Este procedimento "não tardio" será apreciado pela Procuradoria e veremos se com rigor ou não.
Estes Senhores também têm avaliação de desempenho.

Anónimo disse...

Isto é revoltante e uma vergonha para a Madeira e para o nosso país. Parece que vivemos num país de terceiro mundo, morreram 13 pessoas e 50 feridos e não acontece nada, estamos assobiar para o lado e está tudo bem. O Cafofo não só não assumiu as suas responsabilidades como no próprio dia da tragédia tentou atirar as responsabilidades para outro lado. Se o terreno fosse de algum privado, coitado ia levar com um processo crime em cima, ia ter que pagar indemnização a cada uma das pessoas que ficou afectada e muito provavelmente ainda seria comdenado a pena de prisão. Agora como o terrreno pelos vistos não está registado em nome de ninguém mas ao que tudo indica é da Câmara municipal do Funchal, sendo que até era a própria Câmara que fazia a manutenção daquele espaço, então não vai acontecer nada. O mais ridículo da situa é que o Cafofo e a Vereadora Idalina continuam a exercer cargos públicos como se não tivesse acontecido nada, continuam a fazer campanha para as próximas eleições e decidiram que será a Câmara a pagar o funeral das vítimas. Porquê que tem que ser com o meu dinheiro dos nossos impostos a pagar a irresponsabilidade e negligência do Cafofo e da Idalina, quando se aquele terreno fosse privado esse teria que suportar todos os custos, existe dois pesos e duas medidas? A Câmara não é uma pessoa física mas uma pessoa jurídica, a Câmara não reponde por si mas sim o executivo da Câmara, logo terão que ser estes a suportar os custos com o que se passou e não com o nosso dinheiro. O Cafofo, a Idalina e o restante executivo da Câmara têm uma cara de pau e uma lata como eu nunca vi. É uma vergonha!!!

Anónimo disse...

Senhor das 16.43,

Sendo assim e estou absolutamente de acordo, a sentença que vier a ser produzida vai certamente no sentido do Cafofo e Idalina e associados pagarem à Câmara os funerais e respetivas indemnizações.
Dirão Cafofo e Idalina que não tiveram culpa e que assim isto é muito pesado e, pagam por situações, imagine-se, resultantes de uma doença silenciosamente escondida de uma árvore.
Pois, mas é assim. E se acham injusto e sujeitos a intempéries e casos semelhantes, então pensem bem se vale a pena a recandidatura porque a culpa não Vai Morrer Solteira.

Anónimo disse...

Entrevista lamentável de alguém que tem grandes responsabilidades legalmente previstas.
Contudo a Justiça nesta Região já anda ferida de morte há imenso tempo...

Anónimo disse...

Tudo igual ao Cuba Livre. Alguém se preocupou com ele, o Cuba Livre?
As virgens ofendidas passaram de laranjas a rosas!

Manuel Araújo disse...

Caro Calisto,
Desconfiei logo de início que havia marosca.
O actual executivo camarário (testa de ferro da geringonça lisboeta), perante tamanha desgraça, nessa tarde fatídica "desapareceu do mapa". O SENHOR Presidente da República chegou primeiro. A CMF só deu sinais de vida pelas 19:00 horas - tendo como única reacção imediata o comentário, sobejamente conhecido "f...., logo hoje tinha de acontecer esta m..."
No meu modesto entendimento, a demora foi para concertar posições com Lisboa, e imediatamente sacudir a água do capote. Confirmou-se. O MP agiu em conformidade, a coisa foi bem articulada.
Não imaginava era que o Estado de Direito derrapasse desta forma abominável.
Concluir-se-á que a culpa foi dos mortos, e ainda arranjarão forma de condecorar a CMF pelo belíssimo "trabalho" que fizeram na cena do crime. Sim, porque óbviamente existem responsabilidades criminais.
Que serão atropeladas, e com elas o Estado de Direito, em nome do objectivo de finalmente depois de 40 anos "geringonçar" a Madeira. Último reduto da resistência ao Centralismo.
Gostem ou não gostem, é esta a dura realidade. Depois não se queixem...
E sim Calisto, no tempo do AJJ - com todos os seus defeitos, esta pouca vergonha seria inconcebível. Não ficaria calado.

Anónimo disse...

O MP dominado pelo GR ao longo de muitos anos nunca encontrou nada de ilegal, nesta ilha de mafiosos!! Agora que tb o GR tem culpas, porque Albuquerque quando esteve na autarquia meteu-se em negociatas com o antigo bispo, e o terreno foi comprado e nunca registado!! Agora para descalçarem a bota, fizeram este jogo com o MP!! Numa terra onde ser criminoso recebe medalhas e anda engravatado, tudo pessoas de bem e viva o terceiro mundismo!!

Anónimo disse...

os técnicos que o Cafofo colocou no Monte a investigar foram mandados pelo Costa para o safar , o MP descobriu isso e mandou eles todos embora

Anónimo disse...

Lá estão as claques dos vários clubes à procura vitória no dia 1 de Outubro.
Acho que vão levar uma abada do partido do "Povo Enganado".

Anónimo disse...

Ai do pata rapada que se meta com a justica!!

Eu, o Santo disse...

Admirava me se o senhor Procurador Nuno Antônio Gonçalves (também responsável pelo MP no Tribunal de Contas) dissesse algo diferente.

Anónimo disse...

O problema não foi o carvalho, mas sim o enorme galho de platano, das árvores do largo da fonte, propriedade municipal que caiu e embateu no carvalho de tal firma que o derrubou.
Da queda do platano já tinha sido referenciada pelos moradores, pela junta de freguesia do monte e a Sra Idalina, vereadora se, capacidades respondeu e I rua intervir quando fosse oportuno. Aí está a oportunidade surgiu no final do dia 15 de Agosto....toca a retirar o platano. Agora é só fazer crer que não houve inércia e o carvalho estava super saudável.
Entretanto, siga para bingo e ganhar novas eleições.

Anónimo disse...

Antonio Costa tem braço comprido , até no ministério publico faz mafiosises , o Cafofo é ungido do senhor , pode matar que tem o direito a mexer nas provas para se defender

Anónimo disse...

O comentário das 22:35 tem um lugar onde terá mais visibilidade: o esgoto.
Cafofo "matou"? Albuquerque e Rubina Leal "mataram" nos incêndios de 2016?
Mas vale tudo nesta campanha?

rbff disse...

que culpa a camara ou outra enditidade tem a arvore nasceu numa escarpa, em cima de rocha que por sua vez nasceu um til por detars do carvalho que paulatinamente destruiu as raizes do carvalho aos poucos e o carvalho caiu? que culpa a camara tem disso? sejam humanos e se deixem de tretas muita agua vira ao de cima

Anónimo disse...

Ó produto de esgoto das oo36 , em 2016 morreram de fato pessoas no Funchal , nessa altura com a conivência do DN jogaram as culpas para o governo , como se não existisse camara e como se a mesma não fosse a responsável pelas operações de socorro no município . No caso da arvore ainda tentaram com a ajudinha do mesmo DN jogar as culpas em alguém , no governo , na junta , no padre , o problema é que estavam televisões de fora e a coisa não colou

Eu, O Santo disse...

Na minha opinião, houve culpa do Governo nas mortes devido aos incêndios de 2016 pois: 1) não cumpriu exaustivamente a lei que impóe que a DRF (agora IFCN) mande limpar os terrenos; 2) disse que "estava tudo controlado" fazendo que algumas pessoas fossem dormir descansadamente. Duas acabaram por morrer.

Anónimo disse...

Areia para os olhos ...

Anónimo disse...

De Santo não tens nada, e também deves contas à Justiça. Certo, Cancioneiro?

Anónimo disse...

Muito bem.

Anónimo disse...

No dia da queda, vi ramos dum plátano misturados com ramagens dum carvalho. O MP e a Câmara podem nos querer enganar mas para o povo do Monte foi a galha do plátano que embateu no carvalho ou no cabo e deitou o carvalho ao chão. E ninguém vai preso?!

Anónimo disse...

rbff
Claro que até um til pode se ter encavalitado no carvalho.
Mas o jardineiro da zona não viu essa marosca do til no carvalho?
De quem é a responsabilidade desse jardim?
Então o carvalho deixou-se encavalitar e ninguém deu por isso?

Anónimo disse...

"...em 2016 morreram de fato pessoas no Funchal , nessa altura com a conivência do DN jogaram as culpas para o governo , como se não existisse camara e como se a mesma não fosse a responsável pelas operações de socorro no município"

As competências do Serviço Regional da Protecção Civil sobrepõem-se aos gabinetes das autarquias. Leia a legislação antes de dizer asneiras.
Este é um renovadinho revisionista e burro

Anónimo disse...

Mentiroso, estás te enchendo á vista do povo ancorado no careca, mas cafofofoco vai perder por muitos, só elege 3 varredores, fim da história dos maiores incompetentes da história madeirense

João octavio disse...

Ainda bem, que existe a Polícia Judiciária

Anónimo disse...

Pelo que se lê por aqui, o domínio da língua portuguesa por parte de alguns renovadinhos é bem fraquinho.
E depois arranjam tachinhos nas secretarias como?

Psiquiatra de serviço. disse...

Na minha opinião, essa visão é própria de quem não vai a farmácia. Em primeira linha a responsabilidade é municipal. Em segundo lugar, não se deve cuspir no prato de onde se come, mesmo sendo um inútil. Personalidades duplas...

Anónimo disse...

E se o carvalho foi sabotado?Isto para o caso de não estar totalmente doente e qualquer galho derrubá-lo.O carvalho não estava mais acima da outra árvore?

Anónimo disse...

Se fosse só o domínio da língua lol regra geral são uns incmpetentes medíocres que eram lixo no jardinismo e agora tiveram finalmente a sua oportunidade dada por aquele que na câmara até televisores mamava enfim corja reles que se alapou ao psd m

Anónimo disse...

O MP na madeira é uma autêntica vergonha! Desde que arquivaram o processo no porto do Funchal, nunca mais tive confiança nesse organismo que tem o dever de nos representar. Mas estão lá para "safar" o peixe graúdo e os tubarões! E os tribunais na região estão mais preocupados em condenar os "pilha-galinhas", do que a caça-grossa! Veja-se o caso das facturas falsas, e o processo "cuba Livre" etc, etc! Alguns magistrados e juízes são um autêntica vergonha!

Anónimo disse...

Nao deve ser por acaso aquela coincidência de um tipo que esteve uma hora e tal a fazer um vídeo com câmara fixa e apanhou o momento da queda da árvore. Coincidência estranha né? Parece que estava a adivinhar

Anónimo disse...

Sim, essa do vídeo dá que pensar.Às vezes é por coisas destas que se chega à descoberta do que interessa. Agatha Cristhie chegava lá.

Anónimo disse...

No dia da tragédia estávamos em férias judiciais, quando assim é, tem sempre um Procurador adjunto do MP de turno. Era esse magistrado que tinha o dever e a responsabilidade de agir. O Sr coordenador na entrevista deveria esclarecer a verdade, referir quem era esse magistrado (tal informação junto da secretaria judicial é pública)
e abrir um processo disciplinar. Caso contrário, também deverá ser responsável. As chefias servem para estas situações. Ou a culpa também morre solteira no MP?

Anónimo disse...

Comentário das 00,27h
Será verdade??? Investigação séria e precisa é aquilo que mais necessitamos.
Cada vez estou mais inclinado para Sabotagem com alguém que se vendeu.
Se não fosse Ano de Eleições Autarquicas a Arvore cairia na mesmas condições em que tudo aconteceu?

Anónimo disse...

Nao sei as vezes há coincidências estranhas mas que me chamou a atenção aquele videuo feito uma hora e tal em câmara fixa até captar a queda da árvore enfim o mp que investigue as vezes no desespero eleitoral recorre se a gilpes baixos mas pode ser só a minha teoria da conspiração