Paulino Ascenção confronta Ministro das Finanças sobre a necessidade do novo Hospital, juros da dívida e apoios aos emigrantes na Venezuela

Teor da intervenção do deputado bloquista nacional:

«O novo hospital da Madeira é uma necessidade imperiosa, a que a região não pode responder, condicionada que está pelo peso da dívida

e das limitações ao endividamento. Há um compromisso assumido no OE para 2017 que não tem expressão no orçamento que estamos a apreciar. Compromisso já reafirmado aqui ontem, pelo primeiro ministro. O PSD reagiu a estas declarações, afirmando que o projeto voltou à estaca zero.

Na verdade nunca saiu da estaca zero porque o governo regional do PSD teve outras prioridades desbaratou milhões em obras inúteis e continua

a adiar a questão. O parecer do parlamento regional fala em 5M€ necessários para avançar com expropriações e projetos. O governo regional não tem 5 milhões para arrancar com o hospital, mas tem 24 M€ para concluir uma via rápida deixada a meio por jardim, que vai servir mil pessoas para encurtar em 10 min a deslocação ao Funchal.

São estas as escolhas do PSD na Madeira o hospital fica sempre adiado para alimentar uma guerrilha institucional com Lisboa e tentar

disfarçar a sua incompetência e má vontade em resolver os problemas da Madeira.

Sr Ministro, mais duas questões para terminar: Os juros da dívida da Região ao Estado, são mais altos que aqueles

que o Estado suporta, a diferença está a aumentar. Não se compreende que o Estado obtenha lucros com o crédito a uma região. A situação da Venezuela está a trazer de volta muitos emigrantes à Madeira. A integração destes nossos concidadãos levanta vários problemas e o governo deve apoiar as autoridades regionais.»