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terça-feira, 5 de maio de 2020





Governo PSD/CDS “carrega” no sector do táxi
em situação de Pandemia 

Uma situação que merece contestação do setor do táxi e a oposição da Associação dos Industriais de Táxi da RAM (AITRAM) e da CPPME – Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, é o facto de o Governo PSD/CDS, pela calada da Pandemia, trazer amanhã, o diploma que adapta à RAM o regime jurídico em veículos descaracterizados.
Este timing não deixa de ser uma “rasteira” ao sector do táxi na RAM, já muito afetado pelas medidas impostas pelo executivo madeirense, e que atendendo às circunstâncias de exiguidade do mercado regional vai trazer, inevitavelmente, mais desemprego aos profissionais. 
Com esta medida avulsa, e num sector de grande vulnerabilidade e que labora em acrescidas dificuldades, o PSD aliado ao CDS vem anunciar a morte rápida do transporte do táxi. 
A regulação, recente, de outras formas de transporte privado, não resolveu os problemas que afetam os taxistas, em especial na Região Autónoma da Madeira, onde há mais de 20 anos não são emitidas novas licenças de táxi. 

O rácio de táxis/população a operar na Região, é superior ao recomendado pela União Europeia. Existe uma oferta muito superior à procura pelo que se torna necessário adaptar a Lei 45/2018, às demais especificidades da Região, acautelando de forma realista o universo regional do sector. 
Numa primeira oportunidade de abrir o Parlamento aos plenários, onde basta dois deputados (um do PSD e outro do CDS) para votar pelos 24 da nova “charola”, a primeira medida deste Governo é a de destruir uma economia de utilidade pública, em total desrespeito pela situação de “prédesconfinamento” que a conjuntura impera. 
Daí que o JPP apela aos profissionais do sector do táxi que se façam representar, amanhã, na Assembleia Legislativa Regional, de forma a acompanhar a discussão do diploma. 

O Presidente do Grupo Parlamentar do JPP 
Élvio Sousa

5 comentários:

Anónimo disse...

Então são empresários com medo da concorrência?

Anónimo disse...

Abençoados sejam! Finalmente vamos ficar livres do monopólio dos taxeiros. Estes verdinhos de Gaula são como eles. Têm solução para tudo. Nada como um Salazar!

Anónimo disse...

O transporte em veículos descaracterizados veio melhorar muitas condições reivindicadas pelos utilizadores que até então, viam se forçados a aceitar as condições dos taxistas. Taxas e percurso pré definidos, sabendo à partida quanto custa a viagem; serviço pós viagem; recolha no sítio em que o cliente se encontra, sem cobrar a deslocação a partir da praça; serviço prestado com qualidade atendendo a que o cliente poderá classificar a viagem e condutor, etc.
Uma lotada de ar fresco, que apenas indica que a concorrência é sempre boa para o cliente, obrigando os sectores a criar mais e melhores condições para que os clientes optem pelos serviços deles.
Estão preocupados que os táxis vão acabar? Adaptem-se.
Se não se adaptarem, os veículos descaracterizados continuarão a servir a população que apenas quer um bom serviço.

Anónimo disse...

Os sonsinhos de Gaula estão para a política, como os taxistas para o sector dos transportes.
Lidam mal com a concorrência.

Anónimo disse...

Os taxistas comem do gamelão dos outros, mas ninguém pode ir ao deles. Fazem excursões, guia, transporte de doentes, estafeta, etc...
Nunca tivera iniciativa de melhorar ou inovar, tudo o que foi uma melhoria no sector foi por imposição legal.
Modernizem-se, melhorem e facilitem o acesso o seu serviço. Façam com que as pessoas procurem os táxis por serem uma boa alternativa, e não por ser a única. A concorrência, em todos os serviços, só traz vantagens.
Uma vergonha de classe (com honrosas excepções), a começar pela máfia que os representa...