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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

 

Portugal ignora morte 

de Marcelino da Mata 

e deixa ex-comandos indignados

 


Antigos comandos madeirenses estão revoltados
 com o silêncio do Estado.


Marcelino da Mata morreu quarta-feira de covid-19 mas, que se saiba, o Estado Português ainda não se referiu ao desaparecimento de um dos maiores heróis da Guerra Colonial. É essa indiferença que está a indignar antigos comandos que combateram lado a lado com Marcelino da Mata na Guiné então portuguesa, denominada popularmente por 'Vietname Africano'. Ex-militares madeirenses fizeram-nos chegar o seu veemente protesto.

Condecorado com as mais altas honrarias então atribuídas por Portugal aos seus militares que se distinguiram no conflito, Marcelino actuava no mato guineense acompanhado apenas por um comando muito reduzido em efectivos, mas extremamente eficaz em resultados militares. Participou também activamente na célebre invasão a Conacri.

As antigas tropas portuguesas, em especial os comandos e os activos das operações especiais, sempre contestaram a forma desprendida como Portugal tratou os militares africanos que defenderam a Bandeira de Portugal nos 13 anos de guerra. 

O resultado da 'fuga' lusitana às suas responsabilidades foi o PAIGC, depois do 25 de Abril de 1974, ter fuzilado praticamente todos os soldados que formavam as milícias lusas de origem africana.

Os poucos elementos que escaparam fizeram-no fugindo pelo Senegal e aproveitando a ajuda de camaradas da altura que acorreram com donativos para os custos das viagens. Marcelino da Mata quis ficar na Guiné para enfrentar a nova situação, mas foi convencido a fugir também para Portugal, onde viveu até quarta-feira passada, dia em que o vírus '19' o apanhou - aos 80 anos.

Os antigos comandos, também na Madeira, aguardam com um misto de revolta e curiosidade o momento de ver que papel vai Portugal representar nesta hora em que morre um herói da Guerra Colonial nascido numa das ex-colónias.

7 comentários:

Anónimo disse...

No novo normal soldado pretinho que lutou ao lado dos nossos em Ultramar é um fdp e não merece reconhecimento , agora se fosse ao contrario um soldado pretinho que tivesse limpado o sebo aos nossos ai sim teriam honras de heroi

eu sei que é triste mais é o novo normal quem dita agora as regras é a Katar moreira e o Mamadou da SOS Racismo

e quem não aceitar as novas regras é um racista , xenofabo e um palerma

Anónimo disse...

O General Spínola, tinha mais confiança neste HOMEM(MARCELINO DA MATA), que em 1.000 brancos
Os heróis foram o Mário Soares, Vasco Gonçalves, Otelo Álvaro Cunhal, que venderam as Colónias aos Russos e Cubanos
A Katar Moreira devia de voltar para a Guiné a ver como os negros tratam os negros

Anónimo disse...

nessa tua lista de herois falta o Manuel Alegre aquele que chibava-se das posições dos português para os turras poderem matar

anos depois achou que poderia ser presidente da republica

Anónimo disse...

O autor dos dois últimos comentários é tão fresco quanto aqueles que ele ataca (Otelo, Joacine Katar, Vasco Gonçalves, etc). Estão bem uns para os outros.

Anónimo disse...

Os Valentes também morrem, mas deixam o seu legado histórico
O Pateta Alegre e Aninhas Gomez são os antifascistas da moda comuna que também queriam a cadeira
Aqueles que deram o sangue nas Colónias, como o Coronel Marcelina da Mata e outros, os comunas se os apanhassem eram mortos e salgados na mesma hora
O Meu pai teve a honra de ser Colega na Guiné deste Herói Nacional quando eram Alferes.
Ele era 100% Português e honrava a farda que vestia

Manuela_a_Lusa disse...

Esta página ajuda a acompanhar os acontecimentos por Portugal. Ninguém deve cair no esquecimento.👨‍✈️👥🤳🤝

Anónimo disse...

Com tanto herói Madeirense que diz ser sido comando, no entanto nunca convidaram o Coronel Marcelino para vir à Madeira pôr a sua boina à cabeça no seu dia.
Pois é, ele tinha uma patente superior....
Os Grandes Homens só são chamados heróis, depois de morrerem.
Que descanse em Paz