Delírios da Madeira Nova

EX-JM EXALA TANTO PLURALISMO QUE TRESANDA

A edição pasquineira de hoje vem linda, vale a pena folhear

Justificam 'Meio Chefe' e sibaritas da Madeira Nova: o JM precisa de existir para servir de compensação 'política' ao DN e garantir o pluralismo.

Quanto à primeira parte do juízo, estamos todos de acordo: o JM precisa de existir. Mas existir como existia antes de o 'outro' lhe ter deitado a luva com a conivência do antigo bispo Francisco, ou seja, o JM é necessário mas com auto-sustentação.

Sobre a segunda parte da ideia, vão vossas excelências mas é trabalhar para pagar o vosso 'pluralismo'. Extorquir dinheiro ao povo para o espatifar em projectos pessoais configura um crime de gestão assumidamente danosa.

Depois, o tipo de pluralismo que praticam vossas excelências - não confundir com excremências - reveste-se de expedientes e baixezas fedorentas ao máximo.

Pois se vossas pestilências nem conseguem ser pluralistas com o outro meio PPD, boicotando no ex-JM tudo aquilo que cheire a Miguel Albuquerque!

Qualquer edição do ex-JM serve de exemplo.

Vamos à de hoje. Tanto pluralismo causa fastio, avisamos!

Ora aqui vai um pluralismo...

E vão dois...

E vão três, a mostrar que a vida regional se resume aos passos de 'Meio Chefe'.

E vão quatro - este pluralismo vai no canto da pág. 3 que parece reservado diariamente a sua majestade parlamentar.

E vão cinco - o nosso amigo Casimiro a representar o pluralista leque de opinião do ex-JM.

E vão seis pluralismos, este por conta da Jota.

Vamos para o sete, com o inevitável Dr. Guilherme, que deixou a vil materialidade apossar-se da sua inteligência.

E vão oito, no caso Manuel António Correia, que em 2014 ouvirá o seguinte: 'Oh Manuel, você vai ajudar-me agora porque é preciso derrotar o das revistas de cabeleireiro e é melhor eu ir lá, até porque já inscrevemos muito mais militantes para votarem. Depois, no princípio de 2019, deixo você governar o último ano do novo mandato e...'

E vão... Quase nos perdíamos! E vão nove!

E vão dez pluralismos!

E vão onze pluralismos!

E vão doze, com o homem que não quis nem quer ser presidente da Câmara.

Água benta das 4 Fontes para abençoar ainda mais o pluralismo do santificado jornal. 

E vão treze. A política desportiva em fase de liquidação. Onde João Santos se foi meter!

E vão 14, já na perigosíssima área fiscal.

15, insiste!

16 para a ilustre representação parlamentar laranja.

E vão 17 com o nosso especial Amigo Bruno que em... Já dissemos acima.

E vão 18, para o pluralismo fechar com a Educação.

Enfim! Se isto não é pluralismo dentro da facção jardinista (já nas mãos da comissão liquidatária), onde está o pluralismo?!

Nota - Não, não nos enganámos na contagem. Saltámos propositadamente o pluralismo das 4 Fontes, sem contar, porque seria injusto misturar a Igreja com o governo - e logo na Madeira Nova!