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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Madeira ao Vivo




TRABALHADORES DO MUSEU AFLITOS
À ESPERA DO SUBSÍDIO... DE NATAL!

Até a rica Diocese permite alimentar situações desesperadas de salários em atraso

































Os funcionários do Museu de Arte Sacra deviam ter recebido em Novembro a parca mensalidade correspondente ao subsídio de Natal, mas nada. Disseram-lhes que esperassem pelo mês seguinte, porque entretanto os apoios do governo regional haviam de dar entrada. Chegou-se à data dos pagamentos de Dezembro... e nada.
Neste momento, consumiu-se um terço do mês de Janeiro e, quanto ao vencimento em atraso, os prejudicados continuam sem novidades.
A comissão gestora do Museu não se despacha com o que deve aos trabalhadores e a Diocese, patroa máxima da instituição, finge rezar o terço para não ser incomodada.
Coragem para insistir com o que o executivo prometeu, quietos, senhores!


'Um dia sem JM chegava para resolver isto e muito mais!'

Segundo nos afirmam, empregam-se no Museu à volta de 10 pessoas, auferindo vencimentos miseráveis equiparados ao salário mínimo. Chega-se ao Natal, dinheiro nem no sapatinho. Entramos em Janeiro e... continua 'um frio de rachar'.
Os funcionários desesperam, porque precisam de acorrer aos seus compromissos e contavam ansiosamente com o subsídio de Natal.
 
Em redor daquela casa cultural-religiosa, comenta-se: a Diocese distribuiu dia de reis o dinheiro da renúncia do advento pelos pobres... Pois devia ter-se lembrado dos pobres do Museu!
Mas o que mais corre por ali é um desabafo de revolta: 'Um dia sem Jornal da Madeira dava para resolver o problema destes e de muitos outros trabalhadores em idêntica situação... que não podem falar do assunto a ninguém."
...Mas, acrescentamos nós, a Inspecção está em campo! Se para agir ou não, é o que veremos.
 
Enfim, é o que costumamos dizer aqui no blogue: só quem não se apercebe da verdadeira e desgraçada situação do povo é o clérigo das 4 Fontes. Lá vai ele pregando fé, esperança, amor, como se isso servisse nas caixas do supermercado. E vai também exortando à solidariedade... a praticar pelos outros, porque os bens da Igreja madeirense têm dono.
Nem o emérito Teodoro, que vai consumindo a velhice nos corredores sombrios do Museu de Arte Sacra, nem ele intervém a favor dos trabalhadores!
 
Senhores beatos! Se os encargos foram assumidos devido ao (mau) costume de receber o subsídio do governo, falem de frente com as Angústias, porque os trabalhadores nenhuma culpa têm dos vossos negócios seculares.


3 comentários:

Anónimo disse...

Esse dinheiro do JM muito teria de esticar.

Luís Calisto disse...

São 5 mil euros por dia mais os expedientes conhecidos (suprimentos, pub, etc)... É só fazer contas. E depois os trabalhadores recebem das 4 Fontes salários de miséria, como dissemos.

Paulo disse...

Sera que o subsidio nao chega por castigo ? Afinal parece que o sr Bispo nao consegue fazer avergar, uns certos padres, que se recusam a fazer publicidade do regime.