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quinta-feira, 19 de março de 2015

CAMPANHA ELEITORAL




"ALBUQUERQUE E RICARDO VIEIRA
APADRINHARAM NEGOCIATA
QUE 'LEVOU' 5 MILHÕES À CÂMARA"


Gil Canha lastima que o Funchal tenha aprovado o monstro do Savoy em troca de um terreno 'abica-burros' nas Romeiras 







Albuquerque e Ricardo Vieira sob fogo do PND





O dirigente da Nova Democracia Gil Canha foi hoje ao Pico das Romeiras mostrar "uma negociata vergonhosa do dr. Miguel Albuquerque em que também participou o dr. Ricardo Vieira". Em causa, pois, o candidato do PSD à chefia do governo regional e o segundo da lista CDS-PP às eleições legislativas.
Gil Canha explicou no local essa "negociata" que envolveu uma verba significativa: "Foram 5 milhões que a Câmara do Funchal perdeu à custa da negociata deste terreno com a empresa Siet-Savoy, que pertence ao sr. Berardo e também pertencia ao falecido Horácio Roque. Havia um projecto para o Savoy. E para a execução desse projecto, que já era um monstro, os senhores tiveram a excelente ideia de propor à CMF o aumento de construção. O próprio plano de urbanização do Infante permitia que se trocasse mais índice de construção por um terreno a entregar à câmara."
E aqui é que está o escândalo, como evidencia Gil Canha: "A câmara, em troca de oferecer ao sr. Berardo mais área e índice de construção para o Hotel Savoy, fica com este terreno cá em cima no Pico das Romeiras."
Ora, diz o candidato do PND, o terreno que podemos ver (nas Romeiras) é um 'abica-burros' com pouco valor, com acentuado declive, cheio de acácias.

"Em termos de índice de construção, o terreno do Savoy custa mil euros cada metro quadrado", garante Canha. "E aqui em cima, este foi avaliado em cerca de 150 euros ao metro quadrado, numa avaliação muito por cima."
Isto é: "Avaliou-se o terreno do Savoy (entre a Avenida do Infante e a Imperatriz D. Amélia) pelo mesmo valor deste aqui, este abica-burros. É só para as pessoas perceberem a negociata que esteve por trás disto tudo. No fundo, a Câmara perdeu 5 milhões de euros."

O dr. Ricardo Vieira, como expõe Gil Canha, na altura era vereador e ao mesmo tempo advogado da entidade promotora do hotel. "Uma promiscuidade vergonhosa", acusa. "Embora não votasse na reunião da vereação sobre esse assunto, o dr. Ricardo Vieira defendeu e negociou o projecto, tendo feito os contratos com a câmara."
Numa palavra, Gil Canha conclui que Ricardo Vieira "de manhã era vereador, à tarde era advogado da parte interessada e até deu na altura uma entrevista concordando plenamente com a construção do monstro do Savoy."
Donde o advogado e antigo líder do CDS não defendia os interesses da câmara para defender os interesses do promotor da obra. "Toda a gente sabe que aquele buraco (escavação à espera da construção do Savoy) tem um impacto muitíssimo negativo para o Funchal e, pior do que isso, não aparece um investidor para resolver o problema."
A concluir: "Aquele projecto é uma coisa monstra: 15 ou 16 pisos para o novo hotel, mais 3 ou 4 do que o Carlton, que já é um pau de sabão. Imagine-se o caixote de 16 pisos que nos espera - o maior monstro da cidade do Funchal, resultante de uma negociata apadrinhada pelo dr. Miguel Albuquerque e pelo dr. Ricardo Vieira."


8 comentários:

Anónimo disse...




Sr. Gil .....se quiser ser eleito
deixe-se de coisas de somenos importancia...trabalhe, apresente propostas....você também já foi situação!!!!!!

Anónimo disse...

Parece que o dr. Ricardo Vieira tem tempo para espreitar a Fénix...

Anónimo disse...

Ricardo Vieira é mais um caso de promiscuidade politico-empresarial esondida sob a fachada de bom católico. Os seus mandatos como vereador na CMF indiciam negociatas entre o vereador e o advogado que é.

Anónimo disse...

Se o Sr. Canha queria resolver esta e outras situações porque se demitiu de vereador do actual executivo? Que credibilidade agora tem para levantar estes casos? Porque permitiu que um indigente o substituísse? Teve a sua oportunidade e perdeu-a.

Anónimo disse...

anonimo das 23.45
Gil Canha não se demitiu de vereador do atual executivo , foi pura e simplesmente corrido pelo Cafofo e pelo Vitor Freitas que foram comprados pelos mesmos que compraram os outros , porque razão é que depois da saída de Gil Canha Cafofo passou a ser sustentado pelo CDS ?

Anónimo disse...

E uns apartamentos ali quase dentro da igreja de São Joao não eram da família Canha!? E antes este Senhor não foi militante do PPD do Meio Chefe? Afinal este Senhor só sabe inventar e dizer mal. Na câmara não traiu o Cafofo, que era o único que escapava naquela equipa? Só palhacadas . Ate o Coelho o deixou...Aquilo não presta. É um vingativo.

Anónimo disse...

porque é que acham que o sacristão voltou agora ao cds?

Anónimo disse...

respondendo ao anónimo das 09:30:

Se a consultadoria jurídica já teve melhores dias, especialmente após ter saído da vereação camarária, nada como ir reciclar um histórico derrotado.