ISAQUE LADEIRA PARTIU
Isaque é o primeiro à esquerda, com barrete da Madeira, durante uma visita aos Estados Unidos, em 1968. Na imagem, Agrela, Grisa, João Nunes, Alexandre Rodrigues e Joe Fernandes. |
Grande choque para a família maritimista: Isaque Ladeira, que começou a sua brilhantíssima carreira de futebolista nas camadas jovens do Marítimo, acaba de nos deixar.
De polivalência notável, Isaque vestiu a camisola do Marítimo 307 vezes, como defesa, médio e atacante - com 115 golos marcados para as suas cores, o último dos quais em Março de 1973, para o Campeonato da Madeira, contra o Nacional.
De polivalência notável, Isaque vestiu a camisola do Marítimo 307 vezes, como defesa, médio e atacante - com 115 golos marcados para as suas cores, o último dos quais em Março de 1973, para o Campeonato da Madeira, contra o Nacional.
Isaque continuava ligado ao seu clube de sempre participando no almoço mensal de antigos jogadores e dirigentes.
Ficámos sem palavras e em choque ao sabermos da triste notícia, há instantes. Isaque faria 68 anos no próximo dia 26 de Abril.
Os nossos sentimentos à família do nosso eterno companheiro de equipa e grande Amigo das boas e más horas.
3 comentários:
O Isaac não era só isso...era muito mais!
Tinha uma espinha dorsal como poucos! Não hipotecava as suas ideias nunca. Era um homem de causas,que defendia como ninguém. Era justo,amigo e com um sentido de humor único. Tinha uma cultura acima da média,e ria-se da feira de vaidades deste burgo,e das "figuras públicas"que se julgavam importantes!!!
Ele,que escrevia como poucos,e que desvalorizava esse facto quando alguém o mencionava!
A dor mastiga-se sózinha,como dizia o poeta...mas vou ter saudades tuas! Muitas!
Completamente de acordo.
Aquelas foram as vagas palavras que consegui escrever ontem por esta hora da manhã, ao receber o demolidor choque.
Quanto há para dizer de um fenómeno como o Isaque, farol da minha geração, desportiva e não apenas, a quem estarei eternamente agradecido pela solidariedade pessoal em vários momentos da vida e pelo que com ele aprendi! Não foi só o facto de eu ter andado nas boémias académicas do velho 7.º ano com a capa que o Isaque me ofereceu, a mesma que ele usara dois anos antes no mesmo Liceu. Foram também as lições que me deu, em passeios para lá e para cá na Avenida, nas vésperas dos exames.
"Graecia capta ferum victorem cepti"...
Mas há um particular de que na velha guarda do Marítimo não abrimos mão: não o dispensamos de continuar presente em todos os nossos momentos.
É isso, sobre o Isaque, quanto não há para dizer!
Simplesmente, sinto-me tão bloqueado como há 24 horas.
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