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sábado, 21 de março de 2015

ISAQUE LADEIRA PARTIU

Isaque é o primeiro à esquerda, com barrete da Madeira, durante uma visita aos Estados Unidos, em 1968. Na imagem, Agrela, Grisa, João Nunes, Alexandre Rodrigues e Joe Fernandes.



Grande choque para a família maritimista: Isaque Ladeira, que começou a sua brilhantíssima carreira de futebolista nas camadas jovens do Marítimo, acaba de nos deixar.
De polivalência notável, Isaque vestiu a camisola do Marítimo 307 vezes, como defesa, médio e atacante - com 115 golos marcados para as suas cores, o último dos quais em Março de 1973, para o Campeonato da Madeira, contra o Nacional.
Isaque continuava ligado ao seu clube de sempre participando no almoço mensal de antigos jogadores e dirigentes. 
Ficámos sem palavras e em choque ao sabermos da triste notícia, há instantes. Isaque faria 68 anos no próximo dia 26 de Abril.
Os nossos sentimentos à família do nosso eterno companheiro de equipa e grande Amigo das boas e más horas.

3 comentários:

Isabel Pitta disse...

O Isaac não era só isso...era muito mais!
Tinha uma espinha dorsal como poucos! Não hipotecava as suas ideias nunca. Era um homem de causas,que defendia como ninguém. Era justo,amigo e com um sentido de humor único. Tinha uma cultura acima da média,e ria-se da feira de vaidades deste burgo,e das "figuras públicas"que se julgavam importantes!!!
Ele,que escrevia como poucos,e que desvalorizava esse facto quando alguém o mencionava!
A dor mastiga-se sózinha,como dizia o poeta...mas vou ter saudades tuas! Muitas!

checo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Luís Calisto disse...

Completamente de acordo.
Aquelas foram as vagas palavras que consegui escrever ontem por esta hora da manhã, ao receber o demolidor choque.
Quanto há para dizer de um fenómeno como o Isaque, farol da minha geração, desportiva e não apenas, a quem estarei eternamente agradecido pela solidariedade pessoal em vários momentos da vida e pelo que com ele aprendi! Não foi só o facto de eu ter andado nas boémias académicas do velho 7.º ano com a capa que o Isaque me ofereceu, a mesma que ele usara dois anos antes no mesmo Liceu. Foram também as lições que me deu, em passeios para lá e para cá na Avenida, nas vésperas dos exames.
"Graecia capta ferum victorem cepti"...
Mas há um particular de que na velha guarda do Marítimo não abrimos mão: não o dispensamos de continuar presente em todos os nossos momentos.
É isso, sobre o Isaque, quanto não há para dizer!
Simplesmente, sinto-me tão bloqueado como há 24 horas.