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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

 

GOVERNO E CÂMARA INSULTAM

MEMÓRIA DO PADRE TAVARES




O antigo sacerdote, que deu tudo o que tinha aos conterrâneos e à sua terra, sem fugir à guerra africana nem às disputas políticas num tempo difícil que a Madeira viveu, recebe agora o pago: a humilhação por parte de quem devia respeitar o seu nome e a sua história de vida.



O Padre Mário Tavares, que morreu a meados do ano passado, era uma figura muito respeitada não apenas no Concelho de Câmara de Lobos, onde vivia e exercia a sua missão de religioso, mas em toda a Madeira e no País. Particularmente o Jardim da Serra dedicava-lhe uma amizade profunda, pelo prestígio que as qualidades humanas e de sacerdote granjearam entre a população.

Figura histórica da nossa terra, com uma vida muito intensa ao serviço dos mais fracos, a que não faltaram uma comissão de capelão militar na Guerra Colonial (Guiné) e um mandato de deputado na Assembleia Legislativa (pela CDU), conterrâneos seus colaboraram com o antigo autarca Manuel Neto na elaboração de um documentário destinado a perpetuar a vida desse cidadão de quem todos gostávamos. Projecto merecedor de um apoio, aliás prometido, do Governo Regional e da Câmara camaralobense. Só que as promessas acabam de se desvanecer num manto de indiferença e até insulto a uma das pessoas mais dignas dos últimos 40 anos da Madeira.

Mas qual apoio! 

E o documentário fica por concluir. 

Resta esperar que os responsáveis pela humilhação ao nosso Amigo Padre Mário Tavares vejam o seu tempo de responsáveis sem dignidade passar depressa. Aí talvez apareçam na política novas caras para as quais o serviço público é mais do que dar "apoios" apenas aos amigos e aos mais próximos.

Vergonha!


Fénix

2 comentários:

Anónimo disse...

É fazer um "crowdfunding" para concluir o documentário.

Anónimo disse...

Figura amada no concelho ? deixou uma divida de 9 mil contos quando saiu da paroquia do jardim da serra para se meter como candidato pela cdu , logo depois aparece com um pajero levando o povo a pensar que parte do que tinha roubado tinha sido para comprar o carro novo .
Sempre foi um invejoso com odio de quem tinha dinheiro