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domingo, 17 de janeiro de 2021


OPINIÃO



DIONÍSIO ANDRADE                                                                   








Pato bravo arribou a S. Jorge

 

 

 

A ribeira de São Jorge era provavelmente até ao início de 2021, a única grande ribeira da nossa ilha que ainda se mantinha virgem e intacta, correndo graciosamente as suas águas cristalinas até ao mar. As outras ribeiras de grandes dimensões e de grandes caudais já tinham sido rapinadas e violadas por um bando de "patos bravos" do betão que tudo destroem à sua passagem.

Desde o início do ano os "patos bravos" atacaram em força esta bonita e pitoresca ribeira, com centenas de camiões, retirando diariamente toneladas e toneladas de pedras e areia para alimentar a ganância do sr. Avelino Farinha, um dos Donos Disto Tudo (DDT), patrão da AFA e também patrão dos Ambrósios Miguel Albuquerque e Pedro Calado. (Talvez porque agora controlam o DN, tudo é peneirado na maior das impunidades e já ninguém fala do roubo de inertes dos nossos cursos de água. O crime simplesmente desapareceu)

O que se fez e continua a fazer na ribeira de São Jorge é um atentado ambiental que terá consequências futuras naquela freguesia e nas suas populações. Com o pretexto estapafúrdio de fazer a limpeza da ribeira (a mesma justificação para não pagarem um tostão ao erário público), avançou a artilharia pesada da AFA com dezenas de camiões e “catrapilhas” a descalçar as margens deste famoso curso de água, rebentando com o seu ecossistema natural e suas margens verdejantes, roubando as pedras de maior dimensão que tinham como função travar a força das águas nos dias de temporal e de grandes chuvas, tudo para abastecer uma britadeira da empresa instalada alguns metros a montante, onde está a ser construída uma nova ponte da via expresso.

O problema é que estenderam uma "passadeira vermelha" para a água passar como se de um tobogã se tratasse, quando alguns metros abaixo se encontra a ponte de São Jorge, e que provavelmente terá o mesmo destino da ponte do Faial - ser levada pela fúria das águas. 

Em 1984, a ribeira do Faial também foi violentamente atacada por um bando de "garimpeiros do betão" que, meses antes da ponte do Faial cair, andaram a retirar centenas de camiões de pedra e areia e descalçar de tal maneira as margens da ribeira do Faial, e desviaram o seu curso natural, que numa noite de temporal o grande caudal deitou abaixo uma ponte construída no início do século XX. E, provavelmente, é o que vai acontecer à velhinha ponte de São Jorge depois do que se viu de rapinagem nestas duas últimas semanas.

E o que faz a senhora secretária regional do Ambiente em mais este atentado e crime ambiental? Assobia para o lado e prefere andar a tirar fotografias com os guardas florestais e a fazer a sua promoção pessoal para os órgãos de comunicação social, em vez de atacar estes "patos bravos" que fazem maior destruição do ambiente e das nossas belezas naturais que o pombo trocaz.

  


Enquanto deputado independente na Assembleia Legislativa da Madeira, uma das perguntas que lhe fiz sobre o ambiente, e tirei-lhe logo o retrato, era se a senhora secretária, se fosse governante na altura, deixaria construir o empreendimento “Quinta do Lorde” na baía d'Abra, numa zona protegida do Parque Natural da Madeira, e numa zona da rede natura 2000.

E qual foi a resposta da Dr.ª Susana Prada:  “Não posso responder porque na altura não era secretária do Ambiente”. Quando deveria dar um sinal claro aos "patos bravos" que, consigo na pasta do Ambiente, não iria permitir estes atentados e crimes ambientais. Percebi logo ao que vinha!

Por mais este crime ambiental na ribeira de São Jorge responsabilizo desde já os governantes que permitiram este atentado contra a natureza, e se acontecer alguma coisa à ponte de São Jorge como aconteceu com a velhinha ponte do Faial, responsabilizo não só os patos bravos como as autoridades que deveriam impedir este crime ambiental, incluindo MP.

29 comentários:

Anónimo disse...

Os tipos do diário não têm vergonha nenhuma na cara. Andaram estes anos todos a escrever que o Avelino Farinha andava a roubar as pedras das ribeiras e da orla marítima. Agora numa interveção mais vergonhosa na ribeira de São Jorge, os tipos escrevem que é limpeza. Só se for limpeza dos bolsos dos madeirenses, que é um património que lhes pertence, e que vai direitinho para o bolso do Avelino Farinha.
Os gajos do diário depois não sabem porque estão a perder leitores e sem nenhuma credibilidade.

Anónimo disse...

Se for um desgraçado de um popular ou um pequeno empreiteiro que tire uma carrinha de pedra ou areia é logo multado. Se for estes tubarões do dinheiro roubam à vontade e depois vêm dizer que estavam a limpar a ribeira. Há cada uma!

Anónimo disse...

O que esperam deste palermoide presidente
Foi preciso o fenix denunciar a nefasta ida à neve para o desgoverno mandar fechar a estrada para a mesma.
Ainda bem que há uma voz denunciante nesta terra, com pessoas com os dois no sítio.
O Calheteiro está a roubar para quem?
O menino calheteiro está a se borrifar para a ganância desenfriada das maroscas do iluminado feiticeiro da sua terra
O Povo bem diz "Aqui se faz, aqui se paga"
Talvez nem uma missa lhe mande celebrar após a partida para o outro lado
Nem há tempo para pensar e escolher por onde ir.
O poder está cada vez mais de "pernas abertas" para o favorecer
Até parece que a mãe natureza já está "feita" com o ele e o seu empregado vice com a sua voz aviloada, direciona todas as foz das ribeiras da nossa ilhota para os monstros que construí
Venha tempestades e aluviões que que velas acesas não vão faltar

Anónimo disse...

A verdadeira oposição aos desmandos destes renovadinhos/ambrósios está no Fénix do Atlântico e não na bancada do prof. mentiras que está feito com os Donos Disto Tudo!

Anónimo disse...

Não é “se fôr um desgraçado”! O desgraçado só rouba uma furgoneta de areia porque não pode carregar mais. Quando pode, rouba mais e de vilão desgraçado chega a pato-pravo! Foi o que se passou com o Calheteiro em causa, o Sanitas e tantos outros. Os desgraçados sonham subir na vida para copiar quem criticam ou invejam, porque são da mesma laia! Dúvidas? Quando pela frente deles são só vénias e salamaleques. E quando chamados a votar, votam nos paus mandados dos DDT (Albuquerque, Calado, Barreto, Cafofo e afins).

jose manuel da mata vieira coelho disse...

Parabéns caro amigo Dionísio pela sua oportuna denúncia do roubo das pedras por parte "calheteiro" aí na Ribeira de S. Jorge. Também foi importante denunciar a filha do coronel Morna. De facto a senhora não está a fazer nada ali na secretaria do Ambiente e Recursos Naturais.
Hoje finalmente... o sr. "padre" Ricardo Oliveira, vem no editorial domingueiro do DIÁRIO, chorar lágrimas de crocodilho pela falta de liberdade de imprensa aqui na Região Autónoma da "Mamadeira".
Os Tribunais e MP de facto estão feitos com os DDT e os rapinadores da Madeira Nova dos mamões, mas isso o "padre" não tem a coragem de denunciar...pois claro... receia perder o tacho de director do Diário do SOUSA e assim lá se vai por água abaixo o chorudo emprego que lhe rende mais de 4 mil € cada mês que é o que lhe paga o outro rapinador dos Portos, protegido pelos juízes do Tribunal e MP daqui da Comarca "Mamadeira"
Aliás este "Órgão de Soberania", aqui na Madeira é apenas uma correia de transmissão para proteger e fazer rodar a máquina que protege os negócios destes grandes senhores. Eu presentemente, estou a pagar da minha magra reforma cerca de 100 euros todos os meses ao sr. DDT, Luís Miguel Sousa por determinação do tribunal fascista da Comarca da Madeira. Fui condenado a pagar ao pato bravo do regime 7 mil e 500 € de indemnização pela então juíza do regime Micaela de Sousa (hoje essa senhora é juíza desembargadora no tribunal da Relação de Lisboa onde ganha uma pipa de massa--6 mil €/mês). A importância que sou obrigado a pagar ao senhor DDT já atinge o valor de 9 mil €, somando os respectivos juros.
Qual foi o meu crime para ser condenado por parte desta juíza manhosa, repugnante e fascista? Foi o crime de ter sido director (durante 6 meses) do quinzenário humorístico "Garajau". Nesse período o jornal publicou críticas acerca desse tal de Luís Miguel Sousa, pelo facto de explorar à borla o Porto do Caniçal sem pagar um "tusto".
Ele queixou-se do jornal "Garajau" no tribunal fascista da comarca, eu na qualidade de director do periódico fui logo condenado pela tal supracitada juíza pelo "crime" de difamação agravada (sem ter escrito uma linha sequer nesse mesmo jornal, quem escrevia eram outros colaboradores). Lá essa infame senhora juíza do regime me condenou a pagar 7500€ de indemnização para reparar a honra desse tal senhor empresário. Cada Mês lá se vão 100 euros de penhora da minha reforma para os bolsos desse senhor.
Outros 100€ vão também, por ordem do tribunal fascista da Comarca para os bolsos da agente de execução continental Maria João Marques que durante a sua passagem pela Madeira em 2015, roubou cerca de 2 milhóes de euros a centenas de lesados madeirenses a quem fez penhoras e apoderou-se do dinheiro. Tal facto foi até reconhecido num relatório pelo ex-senhor juiz presidente da Comarca da Madeira Paulo Barreto. Eu por ter denunciado tal facto na minha actividade de deputado é que acabei por ser condenado por difamação agravada. A tal senhora roubou o dinheiro ficou com ele colocou-se ao fresco para a freguesia da Parede no concelho de Cascais onde reside e continua a fazer penhoras e ainda recebe indemnizações por ter sido "difamada" ao ser denunciada por roubo. Amigo Dionísio nesta terra de oportunistas e agachados a sua denúncia aqui no Fénix, é um acto de grande cidadania e coragem.Parabéns! Bem haja!

Edgar Silva disse...

Aplaudo com a devida vénia, estes tipos não se lhes pode dar rédea... Sim temos de lhe dar um fim...

Anónimo disse...

Caro Dionísio, não há roubo de pedra nas ribeiras. Não leu o relatório da Comissão "paralamentar" de inquérito?
Isso é tudo más línguas, certamente. Isso é malta que foi às "irózes".

Anónimo disse...

Quando houver uma tragédia com as águas destravadas num tobogan, porque os patos bravos rapinaram todas as grandes pedras na ribeira de São Jorge, os nossos ambrósios vão a correr "chorar lágrimas de crocodilo" para junto das populações, como aconteceu em Boaventura e Ponta Delgada recentemente. E depois são os contribuientes a pagar as despesas da destruição das águas. Estamos a ser governandos por um bando de incompetentes e vendidos aos Donos Disto Tudo. Vota PPD!

Anónimo disse...

O Coelho tem razão. Fui roubado por essa Maria João Marques e os tribunais ainda protegem essa c***a. Ainda tive tempo de avisar um familiar e ele foi lá na Rua da Carreira apertando com ela ainda conseguiu se safar eu cá fui rapinado, DUAS VEZES!

Anónimo disse...

O DN já começou a branquear o roubo de inertes das nossas ribeiras. Eles fazem grande títulos para não chatear o dono do pasquim do tipo "limpeza das ribeiras", e para não perderem a vergonha toda, metem umas criticas no meio do texto onde ninguém Lê. O que está a acontecer na Ribeira de S. Jorge é um crime. Se eu quiser mostrar ao meu filho uma ribeira intacta na Madeira já não consigo. Bando de filhos da *******.

100 Forças disse...

Pena é que a maioria dos madeirenses vive alheio a tudo isso, mas quando as catástrofes aparecem é o ai que d'el rei. Pobre povo que com a sua ignorância cava a sua miséria para sustentar os corruptos. A falta de cultura democrática leva a este povo à espera do messias com a bandeira da democracia, quando a liberdade serviu para que gente sem escrúpulos sequestrassem a democracia, legalizassem o roubo e institucionalizassem a corrupção, com a «conivência» da (justiça) e o patrocínio dos meios de comunicação. Portugal quer justiça. https://www.facebook.com/justino70/

Anónimo disse...

Recordo-me como se fosse hoje o que fizeram há quase 40 anos na ribeira do Faial, quando começaram a roubar as pedras e areia junto à ponte, que meses depois da rapinagem não aguentou a força da água, que passou pelos seus pilares, como faca em manteiga no verão. A ponte caiu sem dó nem piedade pela incúria dos homens.
Penso que é o que vai acontecer à ponte de São Jorge, se as autoridades que têm a obrigação de fiscalizar, não pararem com aquela loucura de alisar a ribeira, retirando as maiores pedras que travam a força cinética das águas.

Anónimo disse...

00.33,
Recorda-se mal. A ponte do Faial não caiu devido à força da água nem a qualquer outro fenómeno da natureza.
A ponte caiu devido a uma deficiente cofragem que sustentava a estrutura utilizada para a reparação daquela ponte.

Anónimo disse...

oLHA O CRIADO da susana a defender uma confragem mal feita do governo.

Anónimo disse...

9:47
Vê-se que não conheceu a ribeira do Faial antes da queda da velha ponte em 1984. Penso até que não era nascido. Alguém lhe disse para dizer que foi da cofragem. Isso aconteceu com a ponte nova, onde morreram alguns trabalhadores.
As águas da ribeira do Faial passavam precisamente a meio por baixo da ponte, onde hoje está a pista de Karting, e onde existe um parque de estacionamento. Foi devido à rapinagem de milhares de camiões de inertes que foram retirados a montante da ponte, e o desvio do caudal da água para o lado onde hoje corre a água que fez deitar a ponte abaixo.
Mas se fosse a cofragem, o que não é verdade, a situação ainda era mais grave, porque se tratava de incompetência dos técnicos e engenheiros que projectaram essa dita cofragem. Mas como lhe venderam essa história, acredite nela, porque eu e muitos habitantes do concelho de Santana que atravessámos centenas de vezes aquela ponte antes de cair conhecemos aquela ribeira como as palmas das nossas mãos.

Anónimo disse...

Contra factos não há argumentos e a Dra. Susana Morna continua a fingir toda virginal de ouvidos que os patos bravos não destroem o ambiente.

Anónimo disse...

18.58,
Para comentários patetas..., apenas desprezo.

19.46,
Pelo contrário, pela minha actividade profissional ao longo da vida, conheci e conheço muito bem as ribeiras da Madeira.
Além de errar completamente sobre a faixa etária em que me pretende colocar, faz juízos de valor tontos sobre alguém me dizer o que digo. Graças a Deus, possivelmente ao contrário de si, nunca falei nem falo pela voz de qualquer dono, e sei do que falo.
O acidente do Faial nada teve a ver com desbaste da ribeira, mas com a cofragem da estrutura que não estava projectada para a carga a que foi sujeita.
E, as seguradoras foram rápidas a resolver as indemnizações para que o assunto não avançasse mais. E, na minha área profissional todos souberam o que aconteceu.
Evidentemente que você e outros têm na vossa ignorância dos factos e na vossa "verdade fabricada" um determinado fim. Mas a verdade é a verdade, e não o que você acha que é.
Já agora, sendo de Santana como diz, e tendo passado tantas vezes na ponte do Faial, sabe porque estava em reparação e o que estava a ser feito?

Anónimo disse...

A cofragem que caiu foi na construção da ponte nova, onde morreram vários trabalhadores. Mais facilmente se apanha um mentiroso, ou um assessor dos corruptos ambrósios, do que um cambado! A ponte velha do Faial nunca teve cofragem, nem nada que se pareça. Essa da cofragem é para os vilões da cidade que nasceram depois dos anos 80. Para os vilões de Santana é conversa de doutor ou engenheiro.

Anónimo disse...

Ponte abaixo ou cofragem acima o certo é que há um atentado ambiental dos Ambrósios na Ribeira de S. Jorge. Dionísio, os gajos descalçaram as margens, como mostram as fotos, para depois dizer que é preciso canalizar a ribeira e assim mamarem mais uns milhões. Fazer muros nas ribeiras é um negócio da China, tiram a pedra da ribeira misturam com um pouco de cimento, e depois a slot machine começa a cag***r dinheiro.

Anónimo disse...

19.44,
A estrutura que cedeu foi na reparação da ponte velha, não na construção da ponte nova.
E isso não é debate ideológico ou político-partidário como,alguns aqui o pretendem.
E, não é com pseudo insultos que terá razão.

Anónimo disse...

Querem ver que ninguém tirou inertes da ribeira do Faial durante vários anos. A máquina de branquear (assessores) dos patos bravos consegue fazer maravilhas. A culpa é da cofragem. Há cada uma! Só mesmo gozando com estes gajos, que como vivem numa terra cheia de matarruanos, pensam que toda a gente é matarruana.

Anónimo disse...

A ignorância é uma coisa, o roubo de inertes é outra, e nenhuma delas é uma questão ideológica.
E, quando a ignorância impera, logo vêm argumentos patéticos de "assessores". Há cada uma !
Só mesmo gozando com patetas ignorantes que são uns matarruanos que pensam que a sua matarruanice é extensível aos demais.

Anónimo disse...

A sorte dos ambrósios e dos Donos Disto Tudo, é perante tanto crime ambiental, o Ministério Público estar a dormir na forma! A cofragem é que deita abaixo pilares construídos a pedra, no início da século passado, que enfrentaram outras tempestadas. Nada de colocar cofragens em pontes como a velhinha ponte do Faial. Nada de pôr cofragens na ponte de São Jorge, que ela ainda vem abaixo!

Anónimo disse...

Pois...a ignorância é impertinente, e por vezes não tem remédio.

Anónimo disse...

Mas desde quando é que a cofragem deita pilares de pedra de uma ponte abaixo? Agora se começarem a escavar qualquer pilar, a água encarrega-se de fazer o resto. A rapinagem continua na ribeira de São Jorge. Ainda hoje passei lá, e os técnicos da AFA já estão na ponte do caminho real que liga o calhau de São Jorge a Santana para ver onde começam a roubar pedra e areia.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

19.06,
O acidente na ponte nada teve a ver com a queda de pilares.
A retirada de inertes, essa é outra história.

Anónimo disse...

Calma minha gente que o AFA vai continuar a mamar pedra de borla com mais ou menos confrangem. Ele já disse - Ambrósio eu quero algo - sim minha senhora, já tratei de lhe dar mais uma ribeira para esventrar (Albuquerque)