'BOCA PEQUENA' SUMIU
Ontem, achámos a ausência estranha, mas julgámos que não quisessem misturar sebentice com resultados eleitorais, que devem ser levados a sério. Embora não houvesse tal cuidado anteriormente. O facto é que a edição de ontem do JM não trazia o impagável 'boca pequena'. Isso, aquele cartoon onde o outro despejou durante décadas a vomição matinal.
Ao contrário do que julgávamos, não foi medida higiénica. Nem esquecimento. Porque o raio do boneco não aparece outra vez hoje na famigerada página 2.
A vomição aparece num só sítio, a última página, que regista o regresso da artilharia de pólvora seca naquela peçazinha com cercadura e trama.
Quanto ao cartoon, nada. Sem dúvida que a maçonaria começou a dar os primeiros passos para erradicar o pluralismo democrático que foi marca destes 40 anos de perseguições e auto-censura. Mas os ignorantes votaram 'Madeira Velha', contra as indicações e as súplicas de quem percebe do assunto...
Com o desaparecimento do 'boca pequena', cai mais um bocado do Laranjal que pôs a Madeira em marcha durante o regime do cimento e dos furados. Não nos admiraremos se aos poucos não começarem a retirar aquelas placas todas a dizer 'vereda inaugurada por sua excelência o..., 'centro cívico inaugurado por...', 'marina inaugurada por...', 'fórum inaugurado por...', 'aterro inaugurado por...'
Para os coleccionadores de velharias políticas, deixamos aqui a imagem que pode ser a última aparição do boneco no JM, a de domingo passado. Premonitoriamente, já se lamentava ali que depois das eleições alguns ficassem a 'bater a bola baixa'.
PS - Caso se trate de uma crise de falta de assunto e imaginação, recuperem as alarvidades do Madeira Livre.
PS - Caso se trate de uma crise de falta de assunto e imaginação, recuperem as alarvidades do Madeira Livre.
8 comentários:
Caro Luís Calisto
Penso que tenho andado muito distraído porque não me lembro de alguma vez o Dr. Albuquerque ter prometido acabar com os chorudos "subsídios" ao JM. Ou será que já o prometeu e eu não dei conta? Se assim for, peço desculpa.
Caro Coronel
Prometer, prometeu. E mantém que o governo nada tem a ver com jornais. Óptimo.
Agora o que quero ver é se Albuquerque nos vem sacar dinheiro para limpar o astronómico passivo daquilo.
Se for para resolver os problemas assim, à custa do povão, ao estilo Passos Coelho, que põe a lusa velhada e a Função a pagar os golpes dos banqueiros e por aí fora, até eu ia para o governo. É tão fácil...
daqui a 1 ano o jornal da madeira ainda estará como agora....
Caro Luís Calisto
Obrigado pelo esclarecimento. Mas o caso, até aqui escandaloso, fica debaixo de olho. E não estou a ver o PSD a prescindir das ajudas do púlpito.
Só a divida deverá rondar os 40 milhões de euros á banca mais indemenizações pessoal mais fornecedores não fica muito barato ja agora quanto cabe a diocese pagar? sei que em tempos por 1 euro ninguem quis comprar porque tinham que assumir a divida e mesmo assim o bispo não deixou o negocio se realizar,irei comentando comforme o governo tratar o assunto,quanto ao madeira livre o Coelho Machado e André que tratem do mesmo.um abraço companheiro.
A verdade é que é uma passivo lixado de colmatar mas tenham atenção às pessoas que lá trabalham e que não têm culpa da má gestão feita anteriormente. Têm de voltar a dar credibilidade ao Jornal da Madeira, tem de ser pago e não gratuito, tem de acabar com os tachos de diretores e chefes a receber ordenados chorudos, almeidas, bazengas e outros artistas que por lá andam sem nada fazer e todos a comer, isso tem de acabar para poder melhorar. Muito mais havia a comentar.
Quanto à questão da retirada de tanta placa de inaugurações, penso que vai ser mais o inverso. Ainda vamos ter petições para meter o nome de Alberto João Jardim em rotundas e naquele sumidouro de impostos chamado novo cais acostável.
Ao menos respeitem quem trabalha no Jornal da Madeira. Ou vão fazer como o Governo da República que limpa tudo sem ao menos olhar às pessoas e famílias? Ao menos o Dr Miguel Albuquerque não é retornado; é muito mais bem nascido e tem muito mais categoria. De longe!
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