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segunda-feira, 8 de agosto de 2016



Jardim Botânico José do Canto

LARANJEIRA DE OSAGE
Laranjas-de-osage  (Maclura pomifera) – 12.08.2015

               
Nome científico: Maclura pomifera
Nome vulgar: Laranjeira-de-osage; inglês: Osage Orange
Porte: Árvore
Família: Moraceae
Origem: Arkansas, Texas, Louisiana, Oklahoma (vasta área no sul dos Estados Unidos da América, que abarca o território da Nação de Osage)


Observações: É uma árvore de folha caduca, que possui um látex irritante para a pele, semelhante ao das figueiras que pertencem à mesma família. Porque é uma espécie dióica, só as árvores femininas, no Verão, produzem frutos esféricos, não comestíveis, com diâmetro entre os 8 e os 10 cm e uma superfície rugosa brilhante. Quando espalhados pelo solo mais parecem bolas de ténis do que laranjas.
A laranjeira-de-osage é uma das muitas espécies que fazem do Jardim Botânico José do Canto, em Ponta Delgada, um refúgio de árvores notáveis dos quatro cantos do mundo e um paraíso para os amantes das plantas.

Laranjeira-de-osage (Maclura pomifera) – 12.08.2015



Texto: Raimundo Quintal
Fotografias: Tibério Pacheco

Homenagem



Espaço Paulo Martins abre portas 
até final de Setembro






No ano em que se assinala o 40º aniversário da Autonomia abrirá ao público - até final de Setembro - o "Espaço Paulo Martins". Esse Espaço - que terá o nome do Comendador da Ordem da Liberdade e ex-Deputado da UDP e do BE, que foi também um dos fundadores da UPM (União do Povo da Madeira) - ficará no centro do Funchal e será uma sala destinada à realização de Conferências, Tertúlias, Sessões Públicas, Exposições e outras atividades de âmbito cultural e político pretende ser um Espaço ao serviço daqueles que o pretendam utilizar para os fins referidos. A exemplo do Espaço Miguel Portas, que funciona na cidade do Porto, o Espaço Paulo Martins poderá ser cedido a quem o solicitar para a realização de conferências, debates ou outras atividades promotoras do exercício da cidadania ativa e da cultura, áreas que o Paulo Martins sempre tentou promover durante a sua vida ativa. A abertura dum espaço desta natureza no Funchal é a melhor homenagem a um Homem que foi, a par de outras figuras de outras áreas, um verdadeiro Arquitecto do nosso Edifício Autonómico: foi eleito há precisamente 40 anos para a Assembleia Legislativa (27 de Junho de 1976) - no dia do seu aniversário -, e foi um dos co-autores do primeiro Regimento da Assembleia e da primeira versão do Estatuto Político-Administrativo. Foi também um dos Deputados que mais se empenhou na instalação da primeira Assembleia Legislativa da Madeira, tendo marcado a História recente da Madeira como um Autonomista convicto, que nunca se vergou ao poder, e sempre defendeu os "de baixo" da exploração. Foi o primeiro Deputado a defender a extinção do regime da colonia, tendo trabalhado afincadamente nos primeiros projectos legislativos que permitiram extinguir este regime de exploração dos Colonos pelos Senhorios, teve um papel determinante enquanto autor do Projeto que atribuiu a reforma aos 60 anos para as bordadeiras de casa, tendo-se empenhado em variadíssimas Lutas que ajudaram a melhorar a vida de milhares de madeirenses. Foi também um dos maiores Lutadores contra a organização terrorista FLAMA, que semeou o terror quando nos anos seguintes à Revolução de Abril colocaram bombas e mataram algumas pessoas. Um Homem de causas, um Revolucionário, um Lutador de Abril e por Abril mas acima de tudo um Homem que tomou partido. Foi, juntamente com Francisco Louçã, Luís Fazenda, Miguel Portas, Fernando Rosas e tantos outros, um dos fundadores e dirigentes do Bloco de Esquerda. Por essa razão, a inauguração deste Espaço Paulo Martins deverá contar com a presença de Catarina Martins além de muitas outras figuras da área política de que Paulo Martins fazia parte, além da família do homenageado.

Roberto Almada

Bonito serviço na Broquilhândia!



CARROS OFICIAIS NA RUA
CARROS PESSOAIS NA GARAGEM

Não tem muito tempo que os iluminados membros da nova junta geral obrigaram segundo soubemos todos os funcionários a estarem presentes numa ação sensibilização sobre corrupção. 

Até ai tudo muito bem!
Afinal quem infringe as leis? Quem usa e abusa do poder?

Um cidadão comum paga parque para estacionar a sua viatura na maior parte das vezes fazendo um enorme esforço financeiro para que tal aconteça, noutra, usa passe social. A grande maioria usufrui de vencimentos baixos ou abaixo da média.

Estes novos Blue-Bronco-Broquilhândia da junta geral resolveram meter os carros do governo fora da garagem da junta e ocupa-la com as suas viaturas particulares, todos os membros dos gabinetes têm direito a lugar cativo no parque pago por todos nós. Andam os motoristas as voltas e a parar em segunda fila, porque até o espaço em frente aos correios da Avenida Zarco e destinada a viaturas do estado é também ocupado por outros membros pertencentes aos dos gabinetes de apoio aos secretários regionais.

Será que, com os altos vencimentos que auferem não dá para pagar um parque dando assim um bom exemplo de como não usar e abusar do poder?

Usar enquanto membros do governo espaços públicos em seu próprio benefício não é corrupção?

Então meus senhores, essa moral?

Agente Praça do Povo

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Cerimónia domingo


GOVERNO CENTRAL PRESIDE
AO DIA DA CIDADE DO PORTO SANTO

Caberá ao governo de Lisboa presidir ao Dia da Cidade do Porto Santo, cerimónia a decorrer domingo próximo nos Paços do Concelho da ilha. O primeiro-ministro não se deslocará, mas lá estará o ministro da Economia, Manuel Ferreira Cabral, a representar António Costa.
Não é tradição na Madeira convidar membros da República para este tipo de comemoração. Mas o governo regional também está convidado para a sessão. A Câmara presidida por Filipe Menezes, eleito pelo PS, anuncia a presença do secretário regional da Saúde, João Faria Nunes.
O deputado nacional Carlos Pereira, líder do PS-Madeira, também estará na cerimónia.

Guerra do IMI: PS contra-ataca PSD



O sol e as vistas do IMI




Tempo de Rali sem motores



A Câmara do nosso Mayor continua em bolandas. Os nosso Kapas municipais voltaram em força, se calhar por remorso de uns tempos na balda a que se entregaram nas últimas semanas. Balda natural ou então seduzidos pelo charme da vereação das flores, dos vapores, estrada e aventuras sem-abrigo. Ou ainda, quem sabe, voltaram a trabalhar ressabiados por lhes negarem bilhetes à borla para aqueles festivais de música de contratos milionários ao nível do Olympia, como o do Trovante. Vejamos então esta peça de estrondo a cargo dos nossos Kapas, recheada de episódios do Além, bandalheira em serviço, documentos marados, tribunais, panelinhas e outras maroscas internas.
Nota - Não é justo comprarem só bicicletas para os funcionários da Câmara distribuírem cartas pela cidade. E os que não se equilibram em cima de duas rodas? Faz favor de arranjar pelo menos um ou dois triciclos. 



DEPOIS DOS TROVANTE 
...AS BICICLETAS



Muita gente já se esqueceu, mas uma das promessas eleitorais de Paulo Cafofo era que ia ir para a Câmara de bicicleta. Só que o nosso omnipresente edil descobriu que o Funchal não é bem plano e que há umas subidinhas manhosas que dão cabo do canastro a uma pessoa, mesmo com a formosura “chubby” do nosso Mayor. 
Mas promessas são promessas e o sr. Presidente resolveu comprar 4 bicicletas eléctricas à empresa de um tal Fernando Feliciano (será que é amigo do Iglésias?), sediada em Cascais, pelo bonito valor de €7.612,00.
Segundo o nosso K camarário, as bicicletas foram pedidas pela Divisão de Trânsito e são para os funcionários  andarem pela cidade a entregar correspondência. 
Isto não é de morrer a rir?!...

Parece que o famoso “Sem Abrigo” ouviu falar que existe polícia de proximidade, que até anda pelas escolas de bicicleta, e então resolveu pôr os funcionários da Câmara a fazer o mesmo... Uma coisa do além!..



O MP está a investigar falsificação de documento camarário

A história está a abalar a autarquia funchalense e demonstra bem a bandalheira que vai lá dentro. Uma funcionária do trânsito da autarquia foi à zona do Socorro para medir os andaimes de uma obra que estavam instalados na via pública, a cargo da empresa “Irmãos Quirinal”. Quando lá chegou, viu que havia ao lado uma obra já com andaimes colocados. Perguntou se a licença pretendida era também para esses andaimes. 
O dono da obra disse que não, pois a primeira obra já tinha licença. Quando ela pediu para ver o documento, reparou desconfiada, que o ofício de autorização apresentava o valor de 5.007,00 € e a assinatura da engenheira Lixívia em fotocópia. E, pior ainda, o ofício não tinha etiqueta de registo de saída da CMF. 
Claro que a funcionária trouxe logo o ofício para a Câmara e mostrou-o à engenheira. Como esta viu que era uma falsificação grosseira, pediu ajuda à polícia, que foi à obra indagar os promotores pela proveniência do tal documento marado. Estes acabaram por “chibar” que fora um tal funcionário de nome Dayvid quem lhes dera o documento adulterado.
Agora, dizem as más línguas, a funcionária que trouxe o ofício (Sissana, irmã da F. Chicharro) pensou primeiramente que tinha sido uma funcionária que trabalha no trânsito a querer lixá-la por causa de umas alegadas “maroscas” internas. Depois, ficou doente quando descobriu que afinal a falsificação era do Dayvid. Sim, parece que por vezes a panela é feita entre os dois ( Sissana e Dayvid )... e desta vez ele ganhou sozinho!
Este assunto já está no MP e o funcionário foi mandado para casa por ordem da Eng.ª Lixívia.

P.S. - Para não criar problemas à investigação, os nomes foram deliberadamente adulterados pelo nosso K que recebeu o escaldante despacho do K-Camarário.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Nova Balada das Sete Saias!





A CMF COMPRA POR 64.500 € 
O QUE OUTROS COMPRAM 
POR MENOS DE METADE 


Tal como a congénere funchalense, a Câmara de Vila do Bispo tem um fraquinho pela música dos Trovante. E todos nós, afinal. Só que, para contratar a festejada banda, os autarcas lá dos confins algarvios devem ter negociado muito bem negociado. 
De facto, e segundo a 'adenda' que um Leitor do Fénix nos envia para complementar os primeiros números - astronómicos - que soubemos por um outro Leitor, os munícipes de Vila do Bispo vão trautear a 'Balada das Sete Saias' e o 'Perdidamente' pagando a sua Câmara 30 mil euros. Muito aquém dos 64.500 euros que Paulo Cafôfo vai pagar, obviamente com os nossos IMIs e demais milhos fritos.
Muito gosta o Mayor de nos dar música, como diz o outro.
Vamos aproveitar a cópia do contrato que o Leitor nos mandou, assinado entre a Câmara de Vila do Bispo e os Trovante, para vermos como estas coisas funcionam.






Balada das Sete Saias


Delírios de Verão

Com os ultravioleta no grau a que andam, desconfio que as moleirinhas não funcionam no seu melhor. Assim como pedimos um desconto para o que escrevemos nesta época de temperaturas asfixiantes, também suspeitamos de algum exagero nas informações que os nossos Amigos fazem o favor de enviar para publicação no Fénix. Directos ao assunto: os Leitores acham possível o conteúdo desta missiva abaixo, mesmo com documentação e tudo?


CÂMARA DÁ DE 64.500 € A 100.000 € 
PARA SE EMBALAR COM OS TROVANTE


Calisto:
Não sei se teve possibilidade de ver, mas fiquei estupefacto com o novo esquema que a CMF está a aplicar.
Então não é que irão gastar 64.500 € mais IVA para trazer à Madeira os Trovante? Isto é ridículo, pois como sabemos esse dinheiro poderia ser bem empregue noutras áreas, nomeadamente no apoios às famílias carenciadas das várias freguesias, ou até em obras de algumas casas de pessoas sem condições financeiras para poderem executá-las. 
É que se fizermos bem as contas e lermos o contrato assinado pelas partes interessadas, o valor não ficará apenas pelos 64.500 €+IVA. Haverá também, conforme contrato, encargos para a CMF com a montagem de palco, publicidade, colaboradores, sistema de montagem de som e iluminação, licenças da SPA,etc. Se fizermos contas assim muito por alto podemos perceber que este valor ascenderá a cima dos 100 mil Euros. é Vergonhoso.
Afinal o executivo camarário, além de esbanjar dinheiro, tem lá dentro algum grande fã da banda.
Isto é vergonhoso, que rica Mudança!




Cantemos com os Trovante de Luís Represas: 'Fizeram os dias assim'... oh nossa 'Prima da Chula'... 

Mais espertezas parlamentares


A propósito do post sobre as espertezas parlamentares de Verão, recebemos de um Leitor algumas considerações acerca de outras espertezas afins. Estas relacionadas com a exploração das deslocações dos deputados que moram em planetas distantes da Assembleia da República. Conclusão: pagamos todos essas despesas, porque as criaturas são imprescindíveis no triciclo. Perdão, hemiciclo. É verdade que sai caro. Mas o que seria deste País sem aquela gente sentada em São Bento?! A palavra para o referido Leitor.

Aquilo é que é andar pr'a cá e pr'a lá! Mas o País precisa que se produza muito ali dentro...



AR paga a um único deputado 31 mil euros em 6 meses apenas para viagens

O deputado Carlos Páscoa Gonçalves recebeu em 2016 a quantia de 31.646.,04EUR apenas para deslocações entre a sua residência e a Assembleia da República.

O deputado, do PSD, é o que está no “top” das despesas para deslocações, atribuídas pela Assembleia da República, tendo sido eleito pela emigração, pelo círculo fora da Europa.

De acordo com o seu CV público, Carlos Gonçalves é deputado há mais de dez anos, licenciado em economia e direito e é consultor de empresas, tendo já administrado empresas privadas no Brasil, onde reside.

RESIDENTE NO BRASIL, DEPUTADO EM PORTUGAL
O deputado parece ser o único deputado Português que sendo deputado em Portugal tem residência no Brasil. Mas não é caso único de residências longe do círculo eleitoral onde foram eleitos.

O deputado Carlos Henrique da Costa Neves (também do PSD) e Maria Gabriela da Silveira Ferreira Canavilhas (do PS) receberam nos últimos seis meses, 24.868.80EUR e 22.080,24EUR, respectivamente, também apenas para deslocações. Estes dois deputados, eleitos pelo Círculo Eleitoral do Porto, são residentes nos Açores, pelo que a Assembleia é obrigada, por lei, a pagar a deslocação entre a residência e a Assembleia e entre a residência e o Círculo Eleitoral.

TOP 10 SOMA 179 MIL EUROS
Os dez deputados que mais gastam apenas em despesas de deslocação, 179 mil euros. 

Lista abaixo:

Deputado janeiro a junho de 2016

CARLOS PÁSCOA GONÇALVES 31.646,04€
CARLOS HENRIQUE DA COSTA NEVES 24.868,80€
MARIA GABRIELA DA SILVEIRA FERREIRA 
CANAVILHAS 22.080,24€
SARA MARITNA MARQUES DOS SANTOS 
MADRUGA DA COSTA 14.785,92€
RUBINA EVERLIEN BERARDO 14.785,92€
PAULO ALEXANDRE DE SOUSA NEVES 14.727,60€
JOSÉ PAULINO CARVALHO DE 
ASCENÇÃO 14.416,56€
LUÍS MIGUEL VILHENA DE CARVALHO 14.222,16€
CARLOS JOÃO PEREIRA 14.165,28€ 
BERTA MARIA CORREIA DE ALMEIDA DE 
MELO CABRAL 13.926,96€

(tugaleaks)

A um ano das autárquicas



TEMPORAL OPORTUNO

A Praia Formosa esteve hoje com bandeira vermelha. O povo banhista limitou-se a espraiar-se calhau além, sob intensa canícula, sem poder entrar na frescura atlântica. Não foi como nos dias de grande tempestade, mas já metia um pouco de respeito.
No Lido, as coisas complicaram-se mais. O mar queria brincadeira e entrou pelo novo complexo inaugurado recentemente pelo Mayor da capital, disposto a fazer partida.
Os asseclas de Paulo Cafôfo devem ter rezado para que aquela braveza oceânica se transformasse num monumental mar SW à moda antiga, que entrasse pela piscina, solários, cabinas e bares acima, destruindo tudo pelo caminho. Que bom que seria um pretexto para deitar mais um bocado de cimento e tinta naquilo para inaugurar um Lido novinho em folha para o ano, perto das autárquicas, com mais uma chapa ostentando o nome de Cafôfo, bem grande para que os tabanqueiros se lembrassem dele quando com o boletim de voto à frente.
Não foi caso para tanto aparato. Mas não desanimem. Daqui até às eleições municipais, teremos mais alguns invernos rigorosos e meia dúzia de verões quentes.



VERÃO 2016 


(9)



ESPERTEZAS PARLAMENTARES 
SOBRE RODAS



Em boa hora os confrades da Assembleia Legislativa da Madeira decidiram acabar com a tolerância de ponto que concediam a si próprios na época do Rali Vinho Madeira. Sim, porque, ao cheirar a tolerância de ponto para retoiça parlamentar, caía o Carmo e a Trindade na enfatuada imprensa desse tempo. Rebelavam-se as gentes do povo, roendo na casaca dos que eram bem pagos para trabalhar e afinal aproveitavam todas as oportunidades para fazer gazeta. E até alguns partidos da oposição criticavam a tal tolerância de ponto para ficarem bem vistos junto do eleitorado, embora, certo e sabido, também aproveitassem a mordomia para não sujar os coutos na ALM de quinta-feira em diante, nos dias do vruuuummmmm!
Dizemos 'em boa hora acabaram com a tolerância de ponto' porque assim acabaram-se as bocas azedas dos eternos ressabiados e maldizentes. É melhor trabalhar mais meia dúzia de horas e depois então ir descansado tomar umas ponchas na Serra de Água e no Poiso, à espera dos popós do rali.
Mas Deus escreve direito por linhas tortas. Por obra do destino, desde que se acabou com a tolerância de ponto, deputados e funcionários da Assembleia continuam sem poder aparecer no local de trabalho nos dias de rali! Não sei de há quantas edições a esta de agora, inclusive, tem calhado exactamente nos dias de rali proceder à necessária desinfestação, ou desinfectação, nas instalações parlamentares. Coincidência nas horas! Mas até calha bem. Assim não andam os descontentes da vida pelos cafés, e até nos locais de passagem dos bólides, rogando pragas aos quadros, funcionários e políticos da ALM.
Este ano, os deputados foram surpreendidos com mais uma medida dessas: a circular distribuída atempadamente avisa que a desinfestação é nestes dias e que nem vale a pena tentarem trabalhar, porque são as quatro unidades físicas da seráfica Instituição a ficar isoladas, durante a matança da bicharada parlamentar - baratas, ratazanas, aranhas, toupeiras, morcegos, várias espécies de vermes e cascavéis.  
Os actuais deputados desprezaram a velha e detestável tolerância de ponto, mostrando que os políticos também evoluem. A oposição é exemplo dessa evolução. Assim como o 'jornalismo' do Establishment.
E vamos embora para a serra enquanto não fecham as estradas, que já se ouve o roncar deles.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

PSD-M critica aumentos do IMI



Impostos na silly season

           



PTP CONTRA ALTERAÇÕES AO IMI
CONSOANTE O SOL E AS BOAS VISTAS 




                          




O PTP acusa Governo da República de começar a resvalar para a direita e iniciar o mesmo caminho que o anterior Governo de traição nacional - PSD/CDS - lançando mais impostos sobre os cidadãos.
O PTP deu o exemplo, do decreto-lei que introduziu alterações ao Código do IMI, em que factores como a exposição solar, o piso ou a qualidade ambiental contam para o cálculo do imposto.
Ora, nestas circunstâncias, tendo os Madeirenses habitações com grande exposição solar e vista mar, por condições naturais da nossa ilha, significa que por esta ordem de ideias vamos ser todos prejudicados, o que é totalmente injusto, referiu José Manuel Coelho.
Texto
PTP




VERÃO 2016 


(8)






IMI: PAGAR O SOL E O AR


Desenterrando a cabeça da areia por uns instantes, a ver como está o mar de levadia hoje, passa-me pelos ouvidos uma onda hertziana com a novidade. Os crânios lusos entenderam aumentar o IMI às casas que apanham mais sol e às que têm melhor vista.
Ia para voltar a fazer de avestruz à pressa, para me refugiar do mundo louco. Mas veio-me esta à cabeça: não havia quem gozasse os governantes dizendo que qualquer dia nos obrigariam a pagar imposto pelo ar que respiramos? Pois então embrulhem!
Não é fazermos o jogo da Geringonça, mas, pensando bem, faz todo o sentido pagar mais IMI quando a casa beneficia da luz solar e ainda por cima desfruta de lindas vistas. Assim como não é de desprezar que os mesmo criadores de impostos, até porque ou há democracia ou comem todos, inventem brevemente os seguintes agravamentos: passa a pagar taxa de IMI mais elevada quem tiver uma casa que permita beneficiar de constante sombrinha, que é sempre salutar, evitando a exposição solar vulnerável aos perigos ultravioleta e escaldões portadores de cancro da pele. E também vai pagar mais quem tiver casa livre de vistas largas ou exposta a indiscretas clareiras e baldios. Viver num aldeamento de fino casario traz vantagens sociais e de segurança que devem ser bem cobradas. 
Neste pormenor de agravar ou aliviar impostos consoante as paisagens que se desfrutem da casa contribuinte, há que ter em conta o seguinte: um palacete ali para os lados da Montanha, com aquele azul do mar pela frente, sim senhor, deve estar sujeito a pagar forte e feio; já se forem aqueles 5 estrelas com vista para o azul que banha a praia do Gorgulho, cuidado, que os óleos e dejectos mal-cheirosos até deviam dar lugar a indemnização.
E mesmo as casas com grande exposição ao sol. E se os moradores forem daqueles que não abrem as janelas?
Esperemos que a silly season passe depressa, porque, com mais duas luas, estes governantes ainda aumentam o IMI a quem tiver casa mais arejada. E aí é que estará estabelecido imposto para o consumo do ar. Literalmente. E mais IMI para quem viver em casas com requintada pintura, cheirando a prosperidade. E mais IMI para os desleixados que degradam o ambiente com as paredes por caiar.    
Toca a voltar a enterrar a cabeça na areia.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Comunicado do PS-Santa Cruz






LEVADAS DA MADEIRA –  DOCUMENTÁRIOS
4º EPISÓDIO – DO CURRAL PARA A CIDADE
Levada do Curral e Castelejo



O documentário DO CURRAL PARA A CIDADE, que realizei em 1992 para a RTP-M, pode ser visionado em: 
              https://www.youtube.com/watch?v=0zYqtQW7f0Q
                
Este documentário mostra as soberbas paisagens que podem ser desfrutadas por quem se aventura a percorrer a Levada do Curral e Castelejo, neste momento com alguns troços muito perigosos, e a Levada dos Piornais, também desaconselhável no sítio do Engenho Velho.
É uma enorme perda para o património cultural da Madeira não investir na recuperação da Levada do Curral e Castelejo, que durante cinco séculos permitiu que as gentes do Curral das Freiras viessem ao Funchal vender ameixas e castanhas e levassem da cidade bens essenciais para a sua sobrevivência.
Vinte e quatro anos após a emissão deste programa continuo a acreditar que as levadas são um excecional nicho de turismo ecológico e cultural.
A epopeia do transporte da água tem de ser tratada com muito maior respeito e atenção pelo governo regional, câmaras municipais, hoteleiros e agentes de viagens.
Levada do Curral e Castelejo

       
Texto e fotos: Raimundo Quintal

Parlamento




segunda-feira, 1 de agosto de 2016

PTP: Provedor de Justiça e Representante da República "instituições fantoche"

                  



O PTP falou em defesa dos milhares cidadãos de lesados, pelo programa referente ao Procedimento Extrajudicial Pré-executivo (PEPEX), que visa dar a possibilidade ao credor de, extrajudicialmente, saber antecipadamente se o devedor tem ou não bens penhoráveis, através de uma plataforma informática criada para o efeito, sendo que se os tiver, pode por intermédio de um agente de execução penhorar, vender e receber o crédito.


LEVADAS DA MADEIRA –  DOCUMENTÁRIOS
3º EPISÓDIO – CALDEIRÃO VERDE
 Levada entre o Parque das Queimadas e o Caldeirão Verde


O Governo Regional já formalizou a candidatura das Levadas da Madeira a Património Cultural da Humanidade.
O processo terá de ser complementado com um investimento na recuperação de canais históricos abandonados, com a correção de obras realizadas nos últimos anos que descaracterizaram algumas levadas, com a avaliação da capacidade de carga das mais procuradas pelos madeirenses e turistas, bem como na instalação de equipamentos de apoio aos visitantes e na limpeza das áreas que envolvem os canais.

CALDEIRÃO VERDE é o terceiro documentário da série LEVADAS, que realizei em 1992 para a RTP-M, com registo de imagem de Paulo Duarte Costa.
CALDEIRÃO VERDE pode ser visionado em:http://www.youtube.com/watch?v=2EQZP3LmoEI
Caldeirão do Inferno



Texto e fotos: Raimundo Quintal



VERÃO 2016 


(7)





ENTRE A MANTA ROTA 
E A MANTA DE RETALHOS




Sabemos finalmente onde é que o líder da oposição nacional vai passar as merecidas férias: sim, Passos Coelho vai a ares e banhos na praia de Manta Rota, Algarve. O que nos trouxe à ideia imaginar onde será o merecido descanso dos políticos regionais e de outros nacionais. 
Lá se foi o tempo das diabruras no Areal, o das férias loucas da Tabanca: desde que o misto de férias-trabalho deixou de ser à borla, adeus ou vai-te embora. 
E os figurões de agora, onde é que se metem a bronzear?
Miguel Albuquerque certamente não perderá tempo nas coutadas alentejanas ou africanas. Já percebemos que as semanas de caçadas só durante o tempo de serviço. Agora tem de ser praia. Maresia. Sol a pino. Que é para o sor Presidente voltar a fazer contraste do negrume da pele com as camisas alvas, azul bebé e lilás.
Então, no meio destes vapores da silly season, a que também temos direito, pensámos: se o patrão do Miguel, depois do bonito trabalho que tem feito no escaqueirado PSD nacional, que tão cedo não volta ao poder, se Passos montou a tenda na Manta Rota, o homem do Blue Establishment, olhando ao estado calamitoso e dividido do Grémio Laranja Regional, só pode ir passar umas semanas à Manta de Retalhos.
O nome da praia pouco importa, desde que não faltem o mar, areia, imperial e marisco e umas paisagens interessantes. Mas, para puxar pela cabeça dos Leitores, aqui fica o resultado de uma pesquisa na internet a ver para onde mandaríamos os nossos políticos e outros nomes grados da praça, que neste 1.º de Agosto entram nas férias formais - porque em férias andam eles todo o ano. 
É fácil: à frente de cada praia, colocar o nome do artista mais adequado. E atenção: para passarmos também um mês de sonho, imaginemos que os despachamos para os respectivos destinos... de vez. É aproveitar a embalagem e enviar também, com os nossos da Região, alguns cromos nacionais.
Começamos com um exemplo. O resto é com os Leitores.

Praia do Aterro (Matosinhos) - Avelino Farinha
Praia do Cabo do Mundo (idem) - ?
Praia do Homem do Leme (Porto) - ?
Praia Azul (Póvoa) - ?
Praia dos Beijinhos (idem) - ?
Praia fluvial do Pessegueiro (Pampilhosa da Serra) - ?
Praia Ó-Ti-João (Almada) - ?
Praia Porto Dinheiro (Lourinhã) - ?
Praia do Molhe Leste (Peniche) - ?
Praia do Meco (Sesimbra) - ?
Praia do Ouro (idem) - ?
Praia da Saúde (Setúbal) - ?
Praia dos Coelhos (idem) - ?
Praia da Balela (Sintra) - ?
Praia do Burrinho (Sines) - ?
Praia do espingardeiro (idem) - ?
Praia do Amado (Aljezur) - ?
Praia das Adegas (idem) - ?
Praia dos Carneiros (Lagoa) - ?
Praia do Molhe (idem) - ?
Praia dos Tesos (Olhão) - ?
Praia do Homem Nu (Tavira) - ?

Agora, é lembrar-se de outras praias e despachar mais uns quantos para longe. Aproveitemos, que não é sempre. 

Pancada dás...



EMBUÇADO



É nome de um Fado, cuja letra nos fala de um Rei – Aristocrata – que, querendo penetrar na Alma do Povo, disfarçado, frequentava as tascas para ouvir fado e assim, incógnito, conhecer bem os súbditos.

Em nove sécs de vida, oito vivemo-los em Monarquia. Nesta Europa da Cristandade, Sogros e Sogras, Tios e Tias, Primos e Primas punham e dispunham dos súbditos, impondo-lhes a sua autoridade. Ai o temor que se apossava dos Aristocratas, depois infundido ao Povo, quando não havia sucessor. Tivemos uma situação dessas com o D. Sebastião, o Desejado. 

Corajoso, e num impulso da juventude, pegou em armas e foi Ele próprio defender a Cristandade, em África. Não ligou às opiniões de quem lhe desaconselhava a aventura marroquina. Deixou atrás de si um rasto de desolação. Reza a lenda que voltará em manhã de nevoeiro, talvez para pedir desculpa pela insensatez da juventude.

Apeada a monarquia em 1910, os súbditos ganharam estatuto de cidadãos. Porém, em 1978, numa pequena parcela do Território Nacional, um dos dez milhões de Portugueses, cidadão como os outros, achou que podia ser rei. Começou por criar um séquito. Fê-lo distribuindo generosas prebendas a outros que ficaram seus súbditos. Alcácer Quibir foi o local da desgraça para a Pátria e para o próprio D. Sebastião. Este compatriota especialista em “defesa acústica”, construiu o seu Alcácer Quibir, na RAM.


Vai, sem disfarce, às tascas. Ele, emanação do Povo, conhece-o. Acompanhado pelos servidores, vão eles próprios dar música, explorando a ignorância dos madeirenses que, votando, lhes garantem o poder. O Fim antevia-se trágico, como em Marrocos.

Avisaram-no. Fui um deles. Há 20 anos que, frontalmente, sugeri que mudasse para que, quem nele confiou, votando, não fosse traído. Fui insultado, pelo próprio mais a sua camarilha de anónimos. A tragédia consumou-se. Deixando para trás fome e miséria e mais uns anos de sofrimento que estão na calha para que “cresça o PIB e o desemprego desapareça”.

Qualquer adulto responsável assume os seus erros. Desacobarda-te, faz-te adulto, dá a cara e pede desculpa. Não te escondas por detrás de prosas demagógicas e anónimas. Os ignorantes de há 40 anos já não engolem isto:

Os “quadrados” que assim pensam, vivem na obsessão do equilíbrio das contas públicas, colocando-as no patamar do indiscutível, de algo mais importante do que tudo, como se dar emprego a quem o procura, pão aos que passam fome…. não fossem também alicerces de uma sociedade justa e equilibrada.
Compreende-se que um “manga de alpaca” qualquer, chegue o não, ao lugar de secretário coloque as preocupações debaixo do tapete. A culpa de ter ascendido a tal posto não lhe deve ser atribuída, mas sim aos responsáveis pela escolha.
…O PIB baixa, o desemprego e a pobreza aumentam. Há muita gente… em estado de desespero. Equilibrem as contas,…, mas lembrem-se que é preciso pensar para além do equilíbrio financeiro e do superavit.
Tenham sempre presente, que um dia aqueles que não têm emprego nem perspectivas de vir a tê-lo pode reagir e então não haverá política que resista.
Deixem a política para os políticos.”  

Já pediste desculpa por eu ter sido secretário, pede-a pelos outros erros pois como o “acobardado” afirma “….um dia aqueles que não têm emprego nem perspectivas de vir a tê-lo podem reagir e então não haverá política que resista”. Dando crédito ao acobardado, o político és tu…ou ele. Acertem lá isso entre vós.     

GAUDÊNCIO FIGUEIRA