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sábado, 23 de julho de 2016

Contas de sumir



30 igual a 64, igual a CMF

Verifiquei hoje, ao ler notícias distintas, uma publicada pelo Diário e a outra pelo JM, a seriedade com a Câmara do Funchal trata e comunica dados.
Todos aprendemos que 1 não é igual a 2, mas, ao que parece, na CMF 30 é igual a 64.
Vejamos, o JM, na edição impressa de hoje, sábado, 23 de julho, citando a vereadora Madalena Nunes diz-nos que através de determinada iniciativa, a Câmara "conseguiu emprego para mais de 30 jovens".
Já o Diário, acerca do mesmo assunto, em notícia online de 22 de julho, com a mesma vereadora escreve que o programa "ajudou 64 jovens a encontrar emprego".
Esta falta de seriedade leva qualquer cidadão a questionar e duvidar das informações vindas da autarquia.
Entre mais de 30 e 64 há uma grande diferença e pouca seriedade nos números.





Ricardo Vares


Nota Fénix - Caro Ricardo Vares, é verdade que 64 jovens são mais do que 30 jovens. Assim como 3.542 são mais do que 30. Naquela casa, é meia bola e força e está sempre certo. Como o oráculo. 

Sábado à tarde


Movimento na cidade e motas nos seus lugares



Acabo de chegar de uma volta que dei pelo Funchal para desfrutar das obras na Ribeira de Santa Luzia. Para um sábado com tanto calor, a cidade está razoavelmente animada. Começa a produzir frutos a ideia do 'fica na cidade'. Por outro lado, os estacionamentos continuam disciplinados, depois da engenhosa inovação dos espaços religiosamente reservados às motos. Ao fundo, à esquerda, frente à Casa Londrina, vai um estrangeiro que, pelo que percebemos, anda à procura do 'cartão turístico' que o Mayor prometeu lançar em Junho.  

Política


O PP-M esteve reunido esta manhã num hotel funchalense em congresso extraordinário para alteração dos estatutos do partido. As propostas que a linha da liderança Lopes da Fonseca pretendia introduzir passaram, praticamente todas por unanimidade.






VERÃO 2016 

(3)






DATCHAS E BLUFFS




Mesmo sob este intenso calor, continua vicejante o anedotário regional inspirado nas datchas do Porto Santo. A torneira de piadas abriu-se quando Miguel Albuquerque chegou ao poder nas Angústias com a obrigação de passar a factos as promessas feitas durante as suas campanhas eleitorais - a interna do PSD e a regional. Uma delas, para capitalizar definitivamente o anti-jardinismo, consistia em acabar com as memórias estivais do regime tabanqueiro no areal, alienando as famosas datchas onde o monarca deposto costumava ressacar as boémias do Henrique e do Posto Avançado da Democracia.
Não obstante as tentativas, na hora da verdade é o resolves. 
Insistentemente confrontado com o magno problema pela comunicação e pelos opositores, Chefe Azul e seus desvanecidos asseclas garantiam com palavras graves, pouco depois do acto de posse do novo sistema, que as casas já tinham diversos interessados.
Um mês depois, era Eduardo Jesus a garantir que dentro de um mês as ditas estariam vendidas e por bom preço.
De repente, o concurso para a venda das casas ficara deserto.
O tempo a correr quando, afinal, a legislação proibia alienar aqueles bens da Região, ainda por cima localizados nas dunas, em cima de domínio público marítimo. Sapatilha mais difícil de descalçar!
Falou-se então na solução do arrendamento.

Se no santo ano de 2015 andámos nisto, com as línguas verrinosas a criar piadas de café, este 2016 entrou pelo mesmo caminho.
Até que, inundadas de anedotas as praças da 'bilhardice', no princípio de Abril foi hora de 'alto e pára o baile' - Blue Chefe quis, a 'comunicação' sonhou e a manchete nasceu: "Casas no Porto Santo despachadas em 30 dias". Nem mais!
Perante o gozo de empresários que se faziam interessados para retirar as propostas na hora H, o governo resolvera disponibilizar as famigeradas datchas - que o anterior inquilino de Verão deve ter embruxado - para o chamado alojamento local, em regime de concessão por 15 anos. Segundo a enésima notícia, o governo tinha "em cima da mesa" uma proposta de 1000 € mensais e ficaria um mês à espera de ver quem dava mais.
Semanas passadas, o povo intrigava-se: como está a correr o enfeitiçado processo? 
Soube-se, quase um mês e meio depois, que o primeiro concurso ficara deserto, mas que, a 10 dias do final do prazo de novo concurso - era o DN a contar -, já havia 11 interessados, 6 dos quais com propostas "em cima da mesa".
Notava-se na propaganda do governo um tique de vendedor de prédios: "Caro senhor, venha depressa ver a casa, já tenho 3 interessados..."
E os empresários na laracha, nas costas do governo.
Agora mesmo, há 3 dias, caiu a notícia (n+1) de que o reinadio dono da PSL Luís Miguel de Sousa oferece 3 mil euros mensais para alugar as datchas. Para que raio quer Luís as casotas do governo, com tanto hotel que possui no Porto Santo? Ora, o governo regional não dorme e continua com o processo aberto. A ver se aparece alguém que lhe resolva este problema com barbas. No fundo, Miguel Albuquerque percebe que o dono dos transportes marítimos e dos portos quer é divertir-se também na saga das datchas. 
No lugar do presidente do Blue Establishment, eu metia um cagaço ao malandro Luís Miguel. A ideia está na foto que abre esta crónica. É inofensiva e até foi tirada do 'Lobo Marinho'.
Pode ser que o homem se decida pegar mesmo nas datchas, nem que seja para arrecadação da empresa naval.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Albuquerque tinha surpresa para o Melhor do Mundo







'AEROPORTO CRISTIANO RONALDO'



Miguel Albuquerque acaba de anunciar na inauguração do Hotel Pestana CR7 que o Aeroporto da Madeira será chamado 
'Cristiano Ronaldo'. 





Sem dúvida que o governo regional puxou pela cabeça e acertou em cheio. Uma homenagem mais do que merecida, que premeia não apenas o nosso Melhor do Mundo mas os Madeirenses de várias gerações que saíram à luta por esse mundo, tentando singrar sem se esquecer nunca da sua terra. Como Cristiano acaba de fazer, investindo na hotelaria da sua Região natal.
E para a Região é uma enorme honra: a ligação do nome Cristiano Ronaldo sempre que se falar da nossa porta de entrada e saída para o Mundo.
Com a novidade, Miguel Albuquerque esvaziou o interessante discurso de Paulo Cafôfo e até amansou um pouco a emoção da presença do capitão da Selecção de Portugal e vedeta do Real Madrid.
Parabéns a Ronaldo.
E parabéns a Miguel Albuquerque, pela brilhante ideia do seu governo.

Domingo na Herdade



FESTA SOCIAL-DEMOCRATA ANUAL


O PSD/ Madeira realiza no próximo domingo, dia 24 de julho, a sua Festa Popular, na Herdade do Chão da Lagoa. Pelas 13h30 estão previstas as intervenções políticas, com destaque para as do Presidente da Comissão Política Regional, Dr. Miguel Albuquerque, e do líder nacional do Partido, Dr. Pedro Passo Coelho.

Pelas 11h00 decorre a volta pelas barracas.


Texto PSD








VERÃO 2016 

(2)







PSD-M REBENTA BOMBA DE PÓLVORA SECA


O aparelho do renovado Laranjal remexe-se nos bastidores e deixou escapar subrepticiamente à imprensa de hoje: nas autárquicas do ano que vem, não voltarão a ser candidatos os derrotados de 2013.
Agora é que a mistura Blues-Broquilhas me apanhou nas couves! Afinal eles sabem ver o óbvio, no caso o mais do que óbvio!
Palavra que os julguei capazes de meter à cabeça das listas em 2017 os derrotadíssimos Romeira de S. Vicente e Moisés de Santana! Eu já via o Bruno a ser chamado para ir à pega com Paulo Cafôfo - e com Gil Canha - na capital da Tabanca. Eu já antevia outra vez à briga os Baptistas no Porto Santo e em Santa Cruz; o Válter frente a frente com o Emanuel Câmara; e o António Olim em Machico na peleja eleitoral contra Ricardo Franco.   
Albuquerque, Abreu e mais sargentos do Blue Sistema andam a ler política. Porque até aqui nem o óbvio enxergavam. 
Mas... onde está a dúvida de que os que perderam não devem ser candidatos? - estupora o Leitor. Pois, Amigo, tem razão. Mas é que fazer o evidente, o caracacá, é postura normal num partido normal. Agora neste PSD-M, é uma autêntica bomba lançar caras novas para as listas, deixando fora os que foram escorraçados há 3 anos pelo eleitorado. Pelo cagaçal que vemos...
Eu já não pedia criatividade à classe política tabanqueira, em especial ao Laranjal. Apenas pedia que vissem o óbvio. Parece que estão a chegar lá. Motivo de festa. 
...A não ser que nem o óbvio estejam a ver e a sua decisão seja pura revindicta pelo facto de os perdedores em 2013 serem jardinistas. Aí voltamos à estaca zero e eu meto novamente a cabeça na areia preta da Praia Formosa, por causa dos ultravioleta. 

PS - Se o PPD não recandidata os derrotados, é capaz de também não recandidatar o faroleiro das Selvagens e o Semeador da Câmara, o que provocará nova explosão na urbe. Oxalá que a bomba não venha provocar uma debandada no povo superior, com 3 ou 4 gatos-pingados no Chão da Lagoa a ver cantar o Vasco e a Kátia.  

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Comentando



A AMNÉSIA ACABOU

                Bem me queria parecer que este blog era mentiroso. O texto do dia 21 mostra que há memória para lá de Agosto passado. É uma memória selectiva, mas efectiva. Leiam o texto e a conclusão.

Os Renovadinhos aí estão. Para eles parece não haver passado.
quinta-feira, 21 de julho de 2016

A ''assembleia de freguesia'' dita Legislativa, tem andado a discutir o sexo dos anjos. As conversas estéreis feitas ali à beira da Avenida do Mar, valem zero, para todos aqueles que trabalham, para os desfavorecidos desta vida, e para os que caíram no flagelo do desemprego e na pobreza.

No chamado debate, que a ''assembleia de freguesia'' acaba de levar a cabo, foi engraçado ouvi-los falar em sistema fiscal próprio. Até que teve piada vê-los á volta, das ideias lançadas por Jardim na proposta de revisão constitucional, enviada para a República em 2104. O tal texto que o inimigo da Madeira, o conhecido Passos Coelho de triste memória, tudo fez para  que não fosse discutido, para o que contou com o apoio dos seus comparsas do CDS e até de muitos socialistas.

Nesse documento, encontramos de forma muito clara, as razões para que a Madeira tenha um regime fiscal, adaptado à sua especificidade de Região Autónoma. É certo que a lei em vigor, fala nisso, mas o problema é que se utiliza a expressão ''nos termos da lei'' e como quem faz a Lei das Finanças Regionais é a República, que apenas precisa de maioria simples para a sua aprovação, está tudo dito.

E eles continuam a aplaudir o Passos Coelho, alguém que nunca respeitou os direitos do povo da Madeira e do Porto Santo.


          CONCLUSÃO: Aquele que, nos 40 anos de Autonomia, foi, muitas vezes, reconhecido como o espaço de afirmação da Vontade do Povo Madeirense – uma vez também apelidado de “casa de loucos”, expressão ratificada pelo PR de então que, desrespeitando os Madeirenses, não foi lá – é agora despromovido a “assembleia de freguesia”.
A mensagem, subliminar, do senhor que, hoje, André evangelista nos transmite é a incapacidade do senhor em reconhecer o fracasso da sua acção. Não foi Passos Coelho nem os “Cubanos” que nos trouxeram para esta desgraça. Há culpas de Lisboa, sem dúvida, há muito deveria ter acabado com “pornografia financeira” desta terra sem esperarem pelas contas do Dr. Alberto Vieira e pelas investidas da revisão constitucional que apenas visam encobrir responsabilidades.
Será premonição a referência a 2104? É tarde para ressuscitar mas…cada cabeça sua sentença.

GAUDÊNCIO FIGUEIRA



É escatológico, passe à frente




ÚLTIMA HORA

GOVERNO REGIONAL TAMBÉM QUER POKEMONS

Faria Nunes sugeriu a apanha de POKEMONS para:

-  virem reparar as casas de banho..
-  recuperar as listas de espera..
- afastar os lobies que andam eufóricos com tanta fartazana
- conduzir as ambulancias
- outros
- outros



Com certeza as outras secretarias quando ouvirem falar disto também vão querer.

Zumba Caneca

Opinião




EDUARDO JESUS E MELANIA TRUMP 


Assim de repente, o que pode unir Eduardo Jesus, Secretário Regional da Economia, Transportes e Cultura, a Melania Trump, mulher do recém nomeado candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump?

É simples: a mesma apetência para o plágio descarado, mas eventualmente com mais falta de vergonha e desfaçatez no caso do governante regional, que não se limita a copiar o que foi dito anos antes por um seu antecessor, como tem a desfaçatez de se assumir como o autor de algo que não é de sua autoria...

Passemos então ao caso concreto.

Eduardo Jesus, no Domingo e novo órgão de propaganda oficial do regime (leia-se DN- Madeira), anunciou o seguinte:
Porto Santo Sustentável – Smart Fossil Free Island". Uma estratégia que foi desenvolvida com o intuito de garantir "uma sustentabilidade ambiental, social e económica para a ilha”.
Os objectivos:
Reduzir em 20% as emissões de CO2 até 2020 face a 2005, sendo de 30% até 2020 face a 2010 e de 80 a 95% até 2050 face a 1990”.
O projecto:
“Foi concebido no seio da SRETC com um forte contributo da AREAM e da EEM (…).
O conceito é muito simples. Alia a tecnologia à eficiência energética e à sustentabilidade também ambiental.”
“A mobilidade assume um papel muito importante. Estão por isso a ser pensadas soluções que permitam aos residentes a substituição voluntária das suas viaturas por viaturas eléctricas”.

Em Setembro de 2011, houve um governante regional, antecessor na pasta da economia de Eduardo Jesus, que disse o seguinte e, por sinal, no Porto Santo:

«Nós pretendemos também incentivar cada vez mais a mobilidade eléctrica (os carros eléctricos), para que um dia o Porto Santo possa ser uma ilha verde. Isto é, uma ilha que, para além das suas apetências naturais, designadamente a praia e o golfe, também seja conhecida internacionalmente e para o turismo como uma ilha verde”.
“Nós estaremos com o Porto Santo em 95 ou 97,5 por cento auto-sustentável, isto é, não dependente da importação de petróleo no que diz respeito ao fornecimento de energia eléctrica para a ilha toda (…)”.
“Agora falta a questão dos carros (…) é por isso que estamos a incentivar a mobilidade eléctrica, para pôr as pessoas cada vez mais a andar de carro eléctrico“.
“O Porto Santo está a caminhar claramente nesse sentido, o que faz desta uma ilha cada vez mais moderna e caminhando ao lado do que são as orientações e as directrizes da União Europeia”.

A verdade é que de 2011 até 2016 pouco ou nada mudou. E encher jornais com propaganda é coisa que quer um, quer outro, sabem fazer muito bem. Ou querem apostar que em 2019 tudo continuará igual?
Mas ao atual ao menos era exigida uma certa originalidade (ou no mínimo o reconhecimento da paternidade alheia). É que isto de andar a cumprimentar com o chapéu dos outros e a repetir o mesmo guião em termos de programas e projetos no turismo, na economia e nos transportes, qualquer Melania Trump seria capaz de fazer.
E, eventualmente, com menos bagunçada, barracada e arrogância saloia do que a que Eduardo demonstrou nos casos concretos do Ferry e das Passagens Aéreas.
Enfim, é a Melania a que temos direito.

Maria Fernanda Pereira Pinto

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Acção política


Falta de infraestruturas penaliza actividade piscatória



O PCP/Madeira promoveu esta quarta-feira uma iniciativa que visou abordar o impacto negativo da ausência de infraestruturas marítimo-portuárias adequadas ao desempenho da actividade piscatória na Região e, mais concretamente, em Câmara de Lobos.
Durante muitos anos, quer o Governo Regional, quer a Câmara Municipal prometeram "mundos e fundos" no que à construção do tão esperado porto de pesca dizia respeito, e, de projecto em projecto, de promessa em promessa, chegamos aos dias de hoje com uma velha e justíssima aspiração da comunidade piscatória ainda por cumprir.
Entretanto, foi construído o Estaleiro Naval da Ribeira dos Socorridos, que está encerrado há já vários meses por quebra contratual, tendo sido lançado um novo concurso de exploração na semana passada, e que não serve as reais necessidades dos pescadores de Câmara de Lobos, porque apresenta grandes limitações estruturais na sua operacionalidade.
Os pescadores, a braços com a impossibilidade de renovarem a frota por imposição da União Europeia, têm que contar com mais esta grave dificuldade. Sentem-se traídos e injustiçados pelos governantes, e exigem que da parte do Município e do Governo Regional sejam encontradas formas de, por exemplo, no âmbito do quadro comunitário de apoio, poder avançar para a concretização deste projecto.
Dada a importância do sector das Pescas para a Região Autónoma da Madeira e para o Concelho de Câmara de Lobos, urge, por isso, garantir mais e melhores apoios aos profissionais desta área.


Alexandre Fernandes explanou à imprensa os pontos de vista do seu partido.


Texto e foto: PCP

terça-feira, 19 de julho de 2016

Edgar Silva em acção de rua



PCP CONFRONTA POPULAÇÃO
COM FUTURO DA CGD



O PCP/Madeira esteve hoje, terça-feira, dia 19 de Julho de 2016, em contacto directo com as populações e os trabalhadores, a propósito da questão da Caixa Geral de Depósitos, chamando a atenção para a importância desta instituição no processo de desenvolvimento económico e social do nosso País.

O respeitinho é muito bonito



O Agente Praça do Povo não dorme. Vejamos a pérola que nos enviou, a provar que o nosso Mayor não brinca em serviço. É assim mesmo, Cafôfo, para eles aprenderem que isto foi, mas já não é o da Joana!





Curiosidades municipais


As indemnizações da CMF

Ontem foi noticiado no DIÁRIO que um cidadão cá da terra, anda feito numa "bola de ping-pong" à conta dum prejuízo material em que aspira ser ressarcido pela Câmara do Sr. Mayor da Mudança.
A Câmara empurra para o Sr. Governo e no meio do fogo cruzado, o Sr. Contribuinte vai arrumando o infortúnio de viver num Estado, que com as suas várias faces, não mostra ser de boa-fé na hora da verdade.

Mais sorte teve o Sr. deputado municipal da Mudança, que viu os "estragos na sua moradia" desta página 16 serem assumidos já pela Câmara do Sr. Mayor com voto unânime no final de 2013. Quanto aos outros em redor, que tentassem provar a "origem" do mesmo estrago, antes de serem arremessados como alguns, para cima da mesa do "ping-pong" na impossibilidade de assegurar a prova, sem todo o arsenal CSI que se possa imaginar.

k-kaminhante

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Vídeos da intervenção do deputado do PTP no Debate do Estado da Região (rectificado)

                     
(Material enviado pelo PTP)



                         



Coelho deixa Miguel Albuquerque sem resposta com a seguinte pergunta:

"Quando um agricultor pretende aceder a um subsídio do Governo a 1º condição imposta é que não pode dever à segurança social e às finanças, então como é que vossa excelência devendo enormes quantias a estas instituições pode ser Presidente do Governo Regional da Madeira - não há o perigo de cair na mão da máfia?


PTP oferece barco ferry a Albuquerque para este não esquecer das suas promessas 




VERÃO 2016 

(1)





SAUDADES DOS NOSSOS 
'PATINHOS FEIOS'


O sol inclemente queima hoje a 27º. Os ultravioleta infectam ao nível 11. E uma pessoa, feita lagartixa no calhau funchalense, há-de lembrar-se de quê?! 
Da nossa classe política. 
Nós costumamos azucrinar o desgoverno, as débeis oposições, os debates erísticos no parlamento. Mas, quando eles nos faltam, que saudades! É verdade que pagamos muito caro para que nos divirtam. Não sendo espantoso exigirmos que eles vão de férias por turnos.
O corpo transpira ao sol e a pessoa meditando ao ritmo dos calhaus arrastados na maré alta. Pode ser efeito do golão do Éder, mas começamos a valorizar também os nossos 'patinhos feios'. Eles destroçam. Piram-se para defeso. E nós, ao procurarmos novidades da política, batemos com o nariz à porta da TV e dos jornais. A RTP-M afugenta os telespectadores do TJ com 3 temas de abertura como pastilhas contra a insónia: certificados de artesanato, arraial da ginja, festa da maçaroca. Os jornais, assim como o Blue Establishment chuta os reais berbicachos para Lisboa, dá de biqueirada nas agendas, por alto até ao Areal. Assim, não espantam a caça no Funchal, que é onde se decidem suplementos comerciais e subsídios. Ainda hoje, JM e DN refugiam-se em assuntos do Presidente Marcelo e evocações de águas passadas na forma de chouriço bolorento sem a-propósito nenhum. O espaço ocupa-se e os eternos críticos não têm onde dizer mal do Establishment.
Pestes dos 'patinhos feios' da nossa Sociedade, que afinal nos fazem falta.
Atrevo-me a pedir aos políticos que se cuidem do calor. O mal das moleirinhas generaliza-se. Temo pelas altas temperaturas do próximo Chão da Lagoa. O Johnnie Walker costuma pregar rasteiras no 'poeiral' onde cantarão, daqui a dias, o Vasco, Kátia Aveiro, Vânia Fernandes, enfim, os mesmos do ano passado (assim se vê a renovação miguelista!). 
Os Amigos lembrar-se-ão da intervenção tresloucada de Passos Coelho, na edição do ano passado. Garantiu o homem, em pleno planalto, que o seu governo faria 'das tripas coração' pelo novo hospital. Ou seja, sem sequer ser médico, prometeu um passo à frente do Dr. Barnard, que nos anos 60 se ficou pelo transplante de coração. Como se sabe, não houve consequências do juramento de Passos, que entretanto trambolhou do governo abaixo.
Para piorar as coisas, parece que a louca deu no clima. As 4 estações do ano invadem umas às outras. Então! As doidices quando da visita de António Costa à Madeira. Foi em Março, mas houve aquele sobre-aquecimento na Doca do Cavacas: o 'nosso primeiro' em farta patuscada junto de Miguel, Rui Abreu e algumas adjuntas. Com o 'hospital na ementa', como lemos praí. À mesa não houve tripas nem coração e bofe. Mas correu muita dose de lapas, caramujos, caranguejos, e lagosta, com o inevitável e caudaloso 'branco seco' bem fresquinho. Se houve hospital a meio da copofonia, até hoje ninguém deu por isso. Parece que Costa se fixou mais no inextricável cripto-projecto Brava Valley, ou lá o que é.
Quem deve adorar este período de férias - ou de baixa - é o secretário da Saúde Faria Nunes, que enfim respira sem as farpas contundentes e incansáveis de Mário Pereira do PP.
A falta de material político nas redacções também serve que nem ginjas aos verdes do JPP, que à custa do JM aproveitam mais umas quantas manchetes na concorrência da Fernão de Ornelas.
Banho-maria político, logo agora, que Albuquerque acabou com a marmelada parlamentar, salvo seja, para falar grosso com as esquerdas! Parece que resolveu aproximar o estilo da sua Blue Broquilhândia ao da Tabanca que o precedeu! A coisa animava. 
Lá teremos de esperar 2 ou 3 meses. Pode ser que os 'patinhos feios' voltem com novidades sobre assuntos que muita tinta fizeram correr. Não vou falar do ferry nem do cargueiro. Mas é imperioso saber em que pé estão os decisivos voos da Ryanair de Liliana. O gabinete autárquico do PP. A solução de Carvalho para os dinheiros ao desporto. Que adveio do gabinete de estudos de Sérgio. Resultados das acções de Cafôfo em Lisboa e no Porto. E das caçadas de Albuquerque, o terror dos leões africanos e da perdiz alentejana. E das viagens do mesmo presidente, e de Sérgio, pela diáspora. E das reduções de passivo apregoadas pelo nosso Gasparzinho. 
Não quero estragar as férias da maralha política, mas lá para Setembro tenham prontas novas desculpas para os verdadeiros berbicachos, que não se derreterão ao calor estival: os lesados do Banif, os transportes marítimos e aéreos, o desemprego, a pobreza galopante, o JM, a falência da nossa economia, que arrasta tudo para o abismo.
Albuquerque é um político arguto, muito hábil e sociável. Mas em Setembro ninguém lhe quererá ouvir dizer que esses grandes problemas não são com ele, que isso é lá com os cabos... de Lisboa. Também não será bem aceite que insista na ideia de que o Salvador está no céu. A populaça bem sabe que dos céus nada há a esperar e que o Salvador, depois do que lhe fizeram há 2 mil e tal anos, não cairá na asneira de vir cá abaixo outra vez. Nem à força de oração do seu sósia das Angústias.

Tacharia, segundo O Santo



Comentando


EM DOIS DIAS

domingo, 17 de julho de 2016

No tempo de uma certa figura conhecida pelo ''petit nom'' Banana, um rapaz que se fartou de enganar Jardim, muito dinheiro ganhou o diário Blandy, com a publicação de todo o tipo de propaganda que apenas alimentava o ego da personagem.

Foi também no período em que a figura deambulava por aí, que com o seu ''aval'', foi constituída uma sociedade com ramificações na folha inglesa, virada para a produção de conteúdos de televisão.

Houve um verdadeiro assalto aos Fundos com um lacaio do dito Banana, um novo rico de Câmara de Lobos, colocado em lugar estratégico, a arranjar maneira de fazer chegar quase três milhões para o projecto.

Agora sabem da melhor?

A empresa já foi vendida com um lucro de milhões.

É o que se chama um grande negócio...um negócio da China.

E assim anda esta gente a enganar o povo madeirense.




segunda-feira, 18 de julho de 2016

Há na nossa Assembleia Legislativa, uma espécie de funcionários dos irmãos Sousa de Gaula.

Não sabem o que dizem e são a prova provada de um grande engano, burla e oportunismo produzidos pela nossa democracia.

São verdadeiros pára-quedistas, incapazes de dignificar o primeiro orgão de governo da Região.

Comportam-se como membros de uma simples assembleia de freguesia.  Trazem à discussão, o caso do galo, do pintainho, do buraco no beco, da árvore que ameaça cair e outras barbaridades.

A que ponto isto chegou!

Esta gente, senta-se na Assembleia, ou melhor arranjou emprego, pago pelo povo, com a ajuda do CDS do ''rodriguinhos'' e com a conivência dos socialistas também responsáveis pela eleição da vergonha Coelho.

''Viva a democracia''




AGORA FALO EU


Em dois dias seguidos o anónimo “renovadinhos” brindou-nos com estas duas pérolas.

Felizmente, verifica-se que a amnésia está a regredir e já surgem referências a factos (reais ou inventados, não importa) anteriores a 29/08/2015. 

Devemos todos ter esperança na recuperação total da amnésia. Entre os factos narrados pelo André evangelista na homilia de ontem, envolvendo o tal petit nom, e a realidade do triste quotidiano da ALM trazidos à liça hoje, há muita coisa que o “renovadinhos” pode esclarecer. 

Continuem o tratamento até chegarem aos primórdios da ALM, com os “caloiros” do PPD na ALM, e comparem com o actual JPP. Até chegarmos a isso muitas outras coisas nos serão explicadas. A título de exemplo cito: o “petit nom” no tal processo em tribunal sobre a Marina; a sociedade por quotas detentora de um órgão de propaganda que insultou muita gente.  


GAUDÊNCIO FIGUEIRA

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Intervenção do deputado independente esta tarde no Parlamento




O ESTADO DA REGIÃO SEGUNDO GIL CANHA 





Há tempos, passei num terreno abandonado, cheio de trepadeiras e mato. Dias depois, passei no mesmo local, e fiquei surpreendido com a vista: tinham limpo o terreno do seu coberto vegetal e agora era uma terra nua, onde se via aqui e ali, lixo e sucataria.
Há cerca de um ano, também muita gente viu no novo regime do dr. Miguel Albuquerque, uma oportunidade para limpar a terra, arrancar as ervas daninhas, retirar o lixo, e voltar a pôr a terra a produzir.
Ora, neste dia, que fazemos o balanço do Estado da Região, olhamos para o tal campo renovado de Miguel Albuquerque e descobrimos que o terreno está de facto limpo de corriolas e de pimpineleiras, mas continua com o lixo ali depositado nos últimos 40 anos. No entanto, temos de reconhecer que há alguns secretários que querem verdadeiramente libertar a terra das geringonças do sr. Jaime Ramos e do Grupo Sousa; das cangalhadas dos monopólios; do lixo das parcerias público-privadas; dos caixotões de betão do sr. Avelino, do mono do Centro Internacional de Negócios, do sr. Pestana, e das carcaças apodrecidas do avião cargueiro e do famoso ferry.
Mas, o sr. Presidente do Governo não está para aí virado! O objectivo dele não é pôr a terra a produzir rapidamente os seus frutos e alimentar o povo, o objectivo de Vossa Excelência é limpar lentamente… muito lentamente… o terreno até o fim do mandato, e assim permitir que o novo silvado, as novas trepadeiras cresçam e escondam novamente o lixo e a bicharada.
Faz pouco tempo, comparei a alegada renovação do regime de Miguel Albuquerque com a Primavera Marcelista. Foi um grande erro meu! Nem que seja pelo simples facto de Marcelo Caetano ser um iminente professor de direito administrativo, e por isso, não precisava da política para viver, ao contrário de muitos que andam por aí. Deste modo, é mais honesto e aceitável que se compare a tão apregoada renovação albuquerquista com aquilo que se passou na Revolução Romena de 1998.
Hoje, toda a gente sabe que o ditador Nicolae Ceaucescu foi julgado sumariamente e rapidamente fuzilado, para que a elite comunista, ligada à polícia política “securitate”, continuasse com o seu poder e com os seus negócios. Então, nomearam um presidente da República fantoche, que realizou algumas reformas aparentes, para dar ideia de mudança e renovação, quando tudo permanecia nas mãos de uma oligarquia neo-capitalista corrupta, muito semelhante àquela que temos na Madeira.
Aliás, na nossa ilha, nem foi preciso silenciar Alberto João Jardim como fizeram com Ceaucescu. O todo-poderoso Jaime Ramos sabe muita coisa melindrosa de Alberto João, e vice-versa. Por isso, apesar do choro e ranger de dentes lá para os lados do Quebra Costas, há um pacto de silêncio entre eles que permite a sobrevivência da podridão, dos vícios e da rapinagem dos dinheiros públicos.

É esta a verdadeira face do novo regime, um regime onde nada se faz nem nada se decide sem que o sr. Jaime Ramos dê o seu consentimento. O povo romeno necessitou de cerca de 25 anos para descobrir a fraude que lhe fizeram, e neste momento está a tentar limpar a Nação do lixo que lhe deixaram escondido debaixo da capa romântica da Revolução. Aqui na Madeira, ainda temos um longo caminho a percorrer, até libertarmos definitivamente a nossa terra do silvado, das cangalhadas e da rataria jardinista.

Enaltecendo disponibilidade do governo






Livros


APRESENTAÇÃO DO LIVRO “POR UMA SOCIEDADE DECENTE” DO PROFESSOR DOUTOR EDUARDO PAZ FERREIRA


Alberto João Jardim



Devo ao Senhor Professor Doutor Eduardo Paz Ferreira, muito acompanhamento e conselho nos Governos a que presidi.
Por outro lado, leitor de grande parte dos seus notáveis livros, aí encontrei âncora para não ser devorado pela geração materialista do “eu”, que sucedeu à minha geração do “nós”.
Por isso, fiquei extremamente sensibilizado com o convite que o Senhor Professor me dirigiu. Gratidão que se transformou em Dever cívico, depois de eu ler todo o livro “por uma sociedade decente”, um grito de Esperança, pois “começar de novo vai valer a pena”.
O título “por uma sociedade decente” só por isso é um apelo e um desafio às grandes transformações que têm de ocorrer, que é imperativo de Justiça que ocorram. Pois como diz o Professor Paz Ferreira, o tipo de mundo em que vivemos, vai acabar. E como as experiências da História aconselham, é importante, é melhor, que as condições do mundo actual acabem bem.
Com este objectivo, o Professor Paz Ferreira propõe um modelo democrático e pacífico de revolução social que eu não hesito subscrever. E faço votos para todos os Homens de Boa Vontade meditarem no caminho proposto e passarem à acção.
Neste livro “por uma sociedade decente”, o Professor Paz Ferreira, antes de formular as propostas, fundamenta-as com o brilho do costume.