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quarta-feira, 18 de setembro de 2013


A sombra do rival nas eleições internas do ano passado persegue Jardim.


MIGUEL ALBUQUERQUE OVACIONADO
À SAÍDA DO 'CONTINENTE'

O JM bem esconde Albuquerque nas primeiras páginas, mas o povo depois encontra-o sempre.

Jardim manda o JM fazer 'snooker' ao presidente da Câmara em matéria de fotografias, para o esconder. Mas o povo arranja sempre maneira de 'ir à bola'. Esta terça-feira, na inauguração do 'Continente' de São Martinho, aplausos estridentes, espontâneos e surpreendentes cobriram a saída de Albuquerque. 
Jardim chegou à 'grande superfície', como sempre acompanhado prudentemente pela segurança, e procedeu aos habituais cumprimentos, em que envolveu também Miguel Albuquerque. O presidente de Câmara, a dias de terminar o seu último mandato, havia estendido a mão, por sua vez, aos outros 'delfins' João Cunha e Silva e Manuel António Correia.
A cerimónia decorreu dentro do programado.
Depois dos discursos, porque tinha outro compromisso - conforme nos acaba de explicar um representante do edil -, Miguel Albuquerque dirigiu-se para a saída, tendo de saltar por uma cancela da extensa linha de caixas registadoras, diante das quais se aglomeravam centenas de curiosos. Foi quando, espontaneamente, a multidão arrancou com uma bem audível salva de palmas, com palavras de apoio à mistura, que surpreenderam o próprio Miguel Albuquerque e certamente também a comitiva de Jardim, que continuava na visita às instalações do hiper 'Continente'.
A ovação cresceu de intensidade à medida que descia a escadaria central, sozinho entre o povo, o presidente da Câmara do Funchal, que correspondia à multidão com acenos.

A popularidade de Miguel Albuquerque não é um fenómeno novo. Mas esta manifestação popular em bloco, espontânea e particularmente entusiástica pareceu um misto de dois sentimentos: apoio deliberado ao autarca funchalense aplaudido e uma vaia indirecta para o chefe que continuava dentro do hiper, Jardim - que anda metido numas eleições dificílimas e assim recebia uma mensagem que os analistas políticos certamente considerarão no mínimo preocupante. 

1 comentário:

Anónimo disse...

Aplausos merecidos porque nunca chamou de patas rapadas ao povo do bairro da Nazaré.