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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Eleições Autárquicas



A CAMPANHA MAIS ATÍPICA DE SEMPRE
NUMA REGIÃO EM FRANGALHOS

O interminável chefe do PSD-M vive numa região e o povo noutra. A região virtual do chefe já se desmoronou e ameaça levar a do povo pelo abismo abaixo, se ninguém lhe der a mão. De momento, refira-se que decorre uma campanha eleitoral desde as zero horas desta terça-feira. Serão 12 dias com as várias candidaturas a prometer tirar dos escombros duas ilhas sem horizonte.





A situação dramática em que se encontram os madeirenses, diga-se como enquadramento, deriva do projecto de poder pessoal apresentado pelo social-democrata Jardim há mais de 3 décadas e, convém lembrar, sufragado pelo povo de 4 em 4 anos.
Atalhando a história, digamos que o chefe do governo percorreu a sua longa estrada cilindrando quem de algum modo tentou propor outras experiências para a Região, dentro ou fora da sua família político-partidária. Nesse objectivo de afirmação a solo, esfrangalhou paulatina e friamente uma sociedade inteira, destruindo, dominado pelo ciúme, a própria estrutura partidária que ajudou a montar - para dela se servir, é também importante notar.
À custa do clientelismo, de um maniqueísmo fanático e de um clima de terror instalado para controlar os papalvos com direito a voto, transformou-se na 'vaca sagrada' insensata mais esdrúxula de que há memória, mas que, obviamente, mais tarde ou mais cedo teria de se desintegrar.

Madeira virtual de Jardim e Madeira real do povo


É a desmontagem deste mito politicamente ultramontano que o actual processo eleitoral patenteia. Sem que ele, Jardim, reconheça quanto está desfasado da realidade, talvez porque não a consiga descortinar já.


Esta segunda-feira, no JM, papelucho diário onde vai desenhando a sua Madeira virtual, toda ela sucesso e bem-estar, ele diz que, nisso das eleições "é com a consciência de cada um". 
O povo, na sua Madeira real, afogada nos impostos, desemprego e fome, escuta da mesma boca mensagens assustadoras sobre as tormentas, as maldições e as falências que lhe cairão em cima se a sua consciência ditar o voto na "garotada de São Vicente", no "bando de Gaula" ou na "maionese da Coligação" funchalense.

É assim. As pequenas coisas do dia-a-dia madeirense revelam quanto está fora da realidade quem devia governar a Região de forma responsável, quanto mais não fosse pela conjuntura que ameaça o futuro da comunidade. 


Na região fictícia onde vive, Jardim sente-se ferozmente censurado na palavra, porque a lei eleitoral não deixa os governantes falarem quando há eleições.

Na região do povo, só se vê Jardim a falar por todo o lado, a visitar ninharias, a inaugurar baldes de lixo, a importunar fiéis nos adros - e tudo com divulgação sufocante em rádios, televisões e jornais.


Na região faz-de-conta, Jardim gaba-se de rasgar tudo o que lhe chega escrito às mãos sem identificação do autor. 

Na Madeira real, sucedem-se os artigos recadeiros do chefe do governo plasmados nas páginas do JM sem assinatura.


Ele diz, como hoje mesmo fez, que Portugal é a caricatura de uma democracia.

O povo sente na carne, e já se manifesta contra isso, a caricatura de democracia que o chefe implantou na Madeira.


Ele, na sua Madeira exclusiva, anuncia que vai embora em 2014.

O povo, na Madeira desgraçada, ouve-o anunciar projectos de médio e longo prazos e lutas de fundo para estudar o futuro da Madeira nas relações com Portugal e a Europa.


Ele acaba de acusar, em São Vicente, que Humberto Vasconcelos "fez altas e poderosas" quando presidente da Câmara, acabando por ter de ser afastado.

Na Madeira real, o povo inteiro sabe que Humberto foi afastado por colocar os interesses do concelho acima dos ardores emocionais do próprio presidente do governo.


O homem chama vira-casacas aos que voltaram as costas à sua prepotência no PSD e concorrem como independentes às eleições, legal e democraticamente.

Na sua Madeira real, o povo recorda uma fiada com nomes de extremo-esquerdistas que ele, chefe, convocou para fazer parte dos seus governos e das listas concorrentes a câmaras. 


Ele ufana-se dos 100 milhões que Passos Coelho acaba de lhe prometer, como bónus auxiliar de campanha, e bate com os pratos dizendo que esse dinheiro se deve àquilo que as gerações antigas mandaram para Lisboa - o que até nem é mentira.

No seu mundo, o povo receia que ele vá gastar mais dos antepassados para deixar um buraco ainda maior às gerações futuras.


Lá do alto da Madeira fantástica, ele chama "bando" a quem lhe disputa as eleições dentro de todos os trâmites democráticos - bando em sentido político, claro.

O povo, por seu lado, desde que caiu na realidade, anseia por ver-se livre da quadrilha do laranjal e do chefe da quadrilha - quadrilha em sentido político, claro.


O homem, encantado no país das maravilhas, gaba-se a si próprio e condena os que se deixam "emprenhar pelos ouvidos".

O povo sabe que deixar-se "emprenhar pelos ouvidos" foi o que ele sempre fez na vida.


O chefe, do alto das nuvens, diz à Festa do Pêro que tudo marcha nos carris da felicidade e até promete mais 3 cêntimos por kg de banana, quando chegar o Inverno - promessa por acaso em quadra eleitoral.

O povo da Ponta do Pargo, com os pés assentes na realidade, diz às rádios que perde dinheiro com a produção da cebola e que o pêro já deu o que tinha a dar - e que não vale a pena ouvir os apelos para trabalhar na terra.


O chefe manda fechar a empresa que trata do leite e festeja ruidosamente a abertura de uma outra, de vinhos, dizendo que há escoamento garantido para as uvas.

Na sua Madeira, os agricultores do Estreito, de São Vicente e por aí fora choram, por saberem como é diferente a realidade.


Na Singapura do Atlântico, apenas existente na cabeça dele, o chefe acusa a oposição de "comprar votos nas tascas à custa de copofonia".

O povo, sujeito à verdade nua e crua, recorda 40 anos de eleições saturadas de inaugurações à medida, com espetada, vinho seco e bolo do caco à discrição - tudo pago pelo chefe... com o dinheiro do povo.


O chefe, na Madeira da fantasia, diz que a oposição toma os madeirenses por tontos.

Os elementos do povo, a viverem na realidade que dói, descobrem que o chefe sempre os tratou por tontos - umas vezes tontos de um "povo superior", outras vezes um magote de "patas rapadas" que "nem treinados para cachorros estão".


Na sua terra quimérica, Jardim trata de convencer o povo a dar-lhe o voto, dizendo que também está descontente - com Lisboa - mas que nem por isso deixará de votar.

E povo a pensar: ele não vê que nós estamos descontentes é precisamente com ele? Por falar em tratar os outros como tontos...

Finalmente: na Madeira fictícia de Jardim, os que lhe disputam as eleições andam à procura de tacho.
Na outra Madeira, todos sabem que, até à data, quem envereda pela política oposicionista sabe que os cargos a distribuir são escassos - e que quem quer tacho vai à gamela do Jardim.

O 'atentado' contra Jardim e contra o seu direito de expressão 

Só para percebermos as condições desiguais em que decorrerá o tempo de campanha na Madeira, concretizemos com provas a observação feita umas linhas acima, sobre o atentado ao "direito de expressão" que apoquenta Jardim, em tempo eleitoral. 
Tomemos o JM desta segunda-feira:

O número começa com uma 1.ª página como se constata: uma peça dedica-se a Jardim; outra, ao presidente do governo.

Esta é a página 2. Uma repetição diária, aliás. Lugares cativos.

Página de homenagem ao chefe, por anunciar 3 cêntimos mais para a banana, em tempo eleitoral.

Uma fotografia de marca.

Nesta xaropada de opinião, o líder laranja pinta uma Região apenas existente na sua cabeça.


Mais uma página, esta para São Vicente e Romeira. O chefe já distante dos tempos em que Mota Torres do PS era "cubano" e "forasteiro".



O JM rodeia o chefe de munícipes que vieram do meio das couves com a sua bandeirinha laranja. Ou serão os candidatos, sempre os mesmos, nas visitas todas?


Ainda há mais fotos e peças do homem, numa só edição? Claro. Não se vê?


Esta página "social" está encomendada até ao dia 30.



Com tantas páginas dedicadas a um caudilho só, veja-se a arte dos comissários do JM a arrumar os múltiplos partidos da oposição, em 11 concelhos, numa única pagineca!

Omitimos, para não massacrar o Leitor, as páginas dedicadas aos outros governantes, que o chefe considera vítimas da falta de liberdade de expressão ditada pela Lei Portuguesa.

Vamos assumir já: somos deliberadamente contra qualquer limitação às liberdades de cada um. Porém, neste caso, achamos bem o aperto imposto a Jardim. Olhem lá se o deixassem falar e aparecer à vontade!


FUNCHAL: COLIGAÇÃO FAVORITA

Embora sem contar com PP e PCP, a coligação impõe-se, pelas primeiras amostras, como a candidatura favorita no Funchal.
Começando a nosso ver um pouco tarde, Paulo Cafôfo conseguiu no entanto criar uma vaga de entusiasmo em torno do mote que move o projecto aliancista: MUDANÇA. 
O candidato conta com vários partidos para pôr no terreno a campanha desassombrada que a situação exige, mostrando da sua parte ideias para o município e cultivando sempre o seu estilo tranquilo, diferente da costumeira política berrada.
Márcio Amaro, carismático animador do PND no papel do impagável 'Manuel Bexiga', tem divulgado Cafôfo pelas freguesias do Funchal, sempre com franco acolhimento popular, o que não constitui surpresa - tanto por Cafôfo como pelo artista. Espera-se para ver que contributo oferecerão os demais partidos componentes da coligação.
Há um reparo na campanha coligacionista, relacionada com a propaganda visual. Muitos cartazes não contêm mensagem para além da palavra 'Mudança'. E agora, à última, surge um pequeno pendão com a foto de Cafôfo e uma peregrina mensagem a dizer isto: 'Mudar é bom'. Mudar é bom? Bom para a tosse? Das duas, uma: ou está contida no slogan uma mensagem tão profunda que não conseguimos apanhar ou então ela saiu de uma redacção de 1.ª classe. 
Francamente, a necessidade de apresentar uma frase curta e de efeito rápido prejudicou outra necessidade mais importante: a clareza. E são tantos os cartazes desses espalhados na cidade! O eleitorado não gostará de ver essa banalidade associada à imagem de Paulo Cafôfo, de quem se exige qualidade e criatividade para pegar num município em situação difícil e para mais contando com um clima de guerra com o governo regional, enquanto lá estiver Jardim.

Em matéria de propaganda visual, até ao momento ganha o PP de José Manuel Rodrigues. Cartazes com mensagens todas elas bem construídas e com peso eleitoralista, como deve ser, porque tocam nos pontos que realmente doem ao povo do Funchal.
Mas a propaganda visual não é tudo e, pelos primeiros indícios, quer-nos parecer que os funchalenses decidiram punir os populares por apostarem numa guerra a solo, em lugar de mostrarem interesse numa mudança - que com eles seria infalível. Brada-se cá fora, murmura-se na Mouraria.

As "ajudas" de Jardim

No PSD, Bruno Pereira esfalfa-se para tentar inverter uma corrida incaracterística, iniciada com uma falsa partida. Já por si só, Bruno iria enfrentar as consequências da sua "traição" a Albuquerque. Mas, tão grave quanto essa infelicidade, ei-lo a ter de arcar com chefe Jardim nas sessões de propaganda onde a vedeta devia ser ele, Bruno.
Mas trata-se de uma questão de protagonismo roubado ao cabeça-de-lista? 
Pior do que isso. O problema é que Jardim só faz mal àqueles que diz apoiar. O chefe da Rua dos Netos está incompatibilizado com a Madeira inteira. No seu partido, acabou com os comissários concelhios. Cortou relações com a importante corrente municipal de Miguel Albuquerque. Provocou, teimando em critérios cegos para as listas, uma debandada de militantes que resultou em várias candidaturas de independentes em vários concelhos, a jogar agora contra o PSD. 'Decretou' expulsões no partido. Tem mais uma leva de "ressabiados" para pôr a mexer - só pela obsessão de não perder a eleição interna que se avizinha na Rua dos Netos. 
Pelo mesmo motivo - até porque os seus passos visam sempre a eternização no poder - zangou-se com Jaime Ramos, qualquer coisa de impensável há meia dúzia de meses. Os seus mais fiéis companheiros de outrora não o suportam mais. E é neste ambiente inédito que a maioria vai disputar eleições.  E Bruno tem de aparar os ditames do chefe, porque agora não tem opções. 
As sondagens não auguram nada de agradável. Por enquanto, apontam para uma maioria relativa do PSD. Mas, se a experiência conta para alguma coisa, podemos prever que a percentagem de Bruno tende a baixar e a de Cafôfo a subir. 
Ao mesmo tempo, os democrata-cristãos do PP interessados na viragem política da Madeira sabem que ela só pode começar pelo Funchal. E que, para virar o Funchal, não é desperdiçando votos, é aplicando-os em quem estiver em melhores condições para disputar a vitória à crónica maioria.
Estamos em crer que, até entre os comunistas mais arreigados à fidelidade do voto, haverá quem desta vez abra mão e vote útil, em ordem a varrer um poder laranja com 40 anos de vícios.

Não podemos alinhar pela máxima futebolística de que 'prognósticos só no fim'. Mas, como é óbvio, até ao fim só há especulação. O nosso caso. Especulação assente num sexto sentido muito treinado.
A campanha só hoje começa e, como diria La Palice, está tudo em aberto. 
Sim, sim, mas um prognóstico, exige-se! 
Pronto: numa terra normal, com um eleitorado bom da cabeça, a Coligação venceria com maioria absoluta. Julgamos que até Jardim pensa isto, lá no fundo. Mas, até à data, só em algumas presidenciais vimos por estas bandas um eleitorado normal. Bom da cabeça. Se, como nas presidenciais, o povo desta vez endireitar a coluna...

Zaragateiro Jardim pulverizou as eleições
- Porto Santo com a loiça quebrada

Jardim está em fim de mandato no seu partido e desesperado para ganhar as internas em Dezembro de 2014. Estado de espírito de onde resultou esse plano maquiavélico de 'limpar' tudo quanto lhe cheirasse a voto em Miguel Albuquerque. Correu com gente. E os 'corridos', mais os que saíram pelo seu pé, não fugiram à luta.
É assim que vemos ex-social-democratas a concorrer por outras formações partidárias ou em listas de independentes.
O Porto Santo é disso exemplo. A candidatura do PSD defronta um manancial impressionante de listas lideradas por ex-social-democratas.
Atacando já o essencial da questão, diga-se que os habituais votantes laranja na pequena ilha estão desgostosos com o seu partido por 3 razões: o disparatado IMI, a desconsideração com que foi tratada a presidente Fátima Menezes e o paternalismo à candidatura do partido por parte de Roberto Silva, considerado excessivo.
Velhos barões da maioria temem uma abstenção sem precedentes, por notarem acentuada desmobilização entre os militantes. Isso logo numa altura em que o PS denota força mpral para recuperar a Câmara. 
Jardim fala grosso, ao referir-se ao Porto Santo. Talvez não se recorde quando o PSD, com Fernando Caroto, perdeu por 4 votos frente a Góis Mendonça... porque Jardim, descontente com qualquer coisa, andou por lá aos 'manguitos, em público. Também não se recordará o chefe dos 4-1 sofridos na disputa Góis-Cândido Pereira. Um castigo porto-santense à proverbial arrogância do Funchal.

Cabe a Jardim a responsabilidade pelo estapafúrdio acto eleitoral de 29. O candidato social-democrata a enfrentar um adversário no PS que é ex-PSD. Mais outro que foi líder da JSD. Mais outra candidata que nasceu e cresceu na Jota e no PSD. E por aí fora. Tudo escaqueirado naquele 'círculo' eleitoral.

Independentes e mais independentes

Também na Madeira, nunca se viram eleições assim. Há listas de independentes por todo o lado, resultado das clivagens no partido maioritário provocadas pelo cabeça da casa. 
Em São Vicente, as atenções especiais de Jardim denunciam nervosismo e temor. O independente Garcês tem razões para sonhar.
Na Ponta do Sol, André Pestana é outro independente com possibilidades de provocar dores de cabeça ao actual presidente Rui Marques... em benefício de uma candidatura forte, a da socialista Célia Pessegueiro. Umas eleições animadas em perspectiva, com o cunho aguerrido do PTP, Bloco e CDU e ainda o PP.
Se a Calheta, Ribeira Brava e aparentemente Câmara de Lobos e Santana são concelhos sem história para contar, depois de 29, já que a maioria se afigura firme - tinha graça falharmos logo aqui -, no Porto Moniz Válter Correia só dormirá o sono dos justos na noite pós-eleitoral, e mesmo assim não adivinhamos se na qualidade de presidente reeleito, se como simples vereador oposicionista. Mesmo com as camadas descontentes emigradas, por necessidade, Emanuel Câmara já tem horas de experiência nas pernas para ganhar umas eleições. E o PS jogou muito bem numa freguesia decisiva, o Seixal.
Machico, sim, conserva-se como o caso típico do prognóstico adiado. Ali nunca se sabe. Ninguém pode contar com vitórias antecipadas. PS? PSD?
Falta Santa Cruz, onde o social-democrata Jorge Baptista parece fadado para vereador. Não por culpa própria. Mas por duas razões importantes: Filipe Sousa vem embalado há mais tempo; Jardim ajuda o mesmo Filipe, ao persegui-lo com calúnias e ao apelidar de 'bando' a candidatura Juntos Pelo Povo. Como se um cidadão que paga impostos e respeita a comunidade se tornasse um fora-da-lei só porque se atreve a concorrer em eleições contra as cores de sua excelência. 
O próprio Jorge Baptista deve arrepiar-se com essa "ajuda" do chefe Jardim, que só fere o brio dos habitantes do concelho. Perigosamente.

O panorama promete uma campanha exótica. Que, naturalmente, só pode trazer resultados exóticos, à revelia do histórico.
Mas que ganhem as formações mais capazes de servir as respectivas populações.
E que o eleitorado vote em consciência, como diz o chefe das Angústias. Mas com a sua consciência, do eleitorado, não com a dele. 

4 comentários:

João Barreto disse...

Algo no seu post me trouxe à ideia a imagem, do genial Garcia Marquez, do "General no seu Labirinto". Assim se apresenta, hoje, o soba das Angústias que foi queimando todas as pontes e, sem glória nem recompensa, acabou confinado à ilha e fadado a um pequeno rodapé nos livros da história que se há-de fazer. De muito artista talentoso da "bola" já se disse, após incontáveis desvarios, que passou ao lado de uma grande carreira; de Jardim se dirá o quê?

Luís Calisto disse...

Caro João Barreto
No caso, o artista nunca conseguiu ir além dos 'regionais', por falta de qualidade. Pode ter passado ao lado, sim, e perdoe-se a caricatura, de uma extensa carreira para a apanha do morango ou para a pesca no Panamá.

Anónimo disse...

Se a edição do JM de ontem merece um menção honrosa nos compêndios do narcisismo político, o artigo de opinião de um Emanuel Janes (historiador/bajulador?)a edição de hoje roça o desespero. Nem o vereador proscrito nem o ex director regional afastado por revelar os números da pobreza escapam.

Anónimo disse...

Caro Calisto: talvez seja bom recordar que a UDP na altura contribuiu decisivamente para.a.vitória de Gois Mendonça no.Porto Santo. O partido ee Paulo Martins não concorreu nesse acto eleitoral e o PS ganhou. Agora o BE não se candidata talvez para possibilitar idêntica façanha. Não.sou do.Bloco mas acho que a sua atitude no Porto santo e Porto Moniz, onde teria um resultado modesto pode ser fundamental para uma viragem política.