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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Campanha em Marcha


PARABÉNS E UM REPARO 
À COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES

A CNE acaba de tecer alguns reparos aos critérios editoriais do DN-Madeira na corrente campanha eleitoral. É o secretariado laranja que divulga a novidade, em comunicado público.
Numa palavra, a Comissão de Eleições lembra ao jornal admoestado que nas suas páginas de opinião deve respeitar o pluralismo, e não promover ataques a uma mesma candidatura - referência ao PSD-M. 
Mais: é condenável produzir um jornal com críticas apenas a uma candidatura e propaganda sistemática a outras.

Julgamos estas teorias da CNE indiscutíveis e sábias. Lógicas e comoventes.
A CNE poderia ilustrar com exemplos aquilo que preconiza, para que a imprensa em geral aprenda a lidar nestes agitadíssimos períodos de campanha eleitoral.
Podia pegar, digamos, na 1.ª página do JM que noticia os avisos da CNE ao DN. Temo-la à mão, porque saiu hoje, terça:


Achamos dispensável escalpelizar este documento. Nota-se à vista desarmada que ali não há o menor motivo para a CNE repreender o JM por discriminação ao PSD. Quando muito, uma discriminação pela positiva, já que governo laranja e PSD ocupam a página inteira, o que não é favor nenhum pelo que têm feito pela Madeira. 
Portanto, as notícias deste frontispício, incluindo a chamada da CNE, constituem um hino à isenção, posto que o PSD não é negativamente discriminado como noutros famigerados meios. 
O elogio ao JM não invalida a boa impressão que a RTP-M também vem causando nesta campanha, com 6 e 7 peças por telejornal de sua excelência o presidente, com o seu governo e o seu partido. Mas o assunto que nos traz aqui é de imprensa.

O bom exemplo do JM na edição desta terça, que até nem é das mais esmagadoramente isentas para o PSD, não se fica pela montra. 
Vamos ao miolo do jornal. O Leitor que folheie à vontade, se quer apanhar um banho de pluralismo jornalístico.
As folhas estão espalhadas por aqui abaixo:





         





 







Mesmo desalinhadas graficamente aqui, estas páginas provam cabalmente que o JM é um exemplo irrepreensível no que diz respeito a não discriminar o PPD nesta campanha eleitoral. O partido mais os seus governantes estão em todas as páginas, tirando a da tabela das marés e a da necrologia - o Diabo seja surdo.
Quanto às badaladas páginas de opinião, que a CNE comunica ao outro matutino não deverem ser utilizadas para promover apenas uma candidatura, temos que o Sr. Jardim ocupa aquilo tudo mais os seus sibaritas, sim, mas atenção: se é verdade que os ditos-cujos propagandeiam sem limites o PSD enquanto atacam sistematicamente a oposição, não esqueçamos a obra que o PSD desenvolveu para que hoje não andássemos ainda descalços e de barrete de vilão, e para que não fôssemos comprar couves e semilhas de corça. Ao passo que os bombos da festa daquelas páginas de opinião constituem um bando de comunas e de inimigos da sua terra, patas rapadas, abaixo de cachorros, mal cheirosos e maçónicos.
Mais conversas para quê?

No melhor pano cai a nódoa

Dizíamos acima que a linha editorial do JM, quanto a ser isenta com o PSD, é irrepreensível. Bom, quase. Porque, possivelmente por obra de algum ressabiado que se infiltrou lá para dentro, a página dedicada aos partidos em campanha - uma página para todos eles - por vezes ignora as acções de propaganda do PSD. 
E isso não está certo. Aquilo é o Cafôfo, é o Artur, é Zé Manel... e de Bruno nada. O mesmo relativamente aos concelhos fora do Funchal. 
O exemplo de hoje é flagrante. A CNE que pegue nesta página que reproduzimos e nos diga onde é que aparece ali o PSD.





Assim, não! Oposição, oposição e nada nesta página para quem tanto obrou em cima do nosso torrão natal! 
Por esta e por outras é que o PSD-M não reconhece a autoridade da CNE.
Não podíamos omitir este reparo, senhores da Comissão. Em nome da isenção.
No melhor pano cai a nódoa. 

Nota do 'Fénix' - Perante esta democracia que há na Madeira, a CNE, o Sr. Silva de Belém, o governo do Passos, os partidos nacionais, a Assembleia da República, mais a ERC e os tribunais - que desta mesmíssima democracia têm conhecimento - que se dirijam para um certo lugar que não vamos especificar, porque depois a democracia deles mete-nos em tribunal. 
...Pensando melhor, e com as nossas desculpas ao Leitor, vamos dizer mesmo: aqueles cavalheiros pagos para zelar pela democracia portuguesa que vão todos prao c...


4 comentários:

Anónimo disse...

Quando a CNE opina num sentido são uns tipos porreiros, quando é ao contrário são uns malandros...
Deixemo-nos de lirismos: JM e DN são as duas faces da mesma moeda!

Anónimo disse...

A CNE vive,parece ser,nos antípodas,e quando vê que tem de manifestar- se,para dar impressão de eficaz,borra a pintura toda.Contra factos não há argumentos.A CNE sofre de parcialidade aguda.Provas preto no branco,são isso mesmo,não são "lirismos".Uiiiiiiii como andamos a reagir....

Anónimo disse...

Não são iguais ;um eu pago sem querer ,o outro pago se quero ler...

Anónimo disse...

Pagas tu para ler, tal como o PS e o CDS, ou não te lembras da publicidade?
Quanto à CNE, não foram esses caramelos que disseram, aqui há uns tempos, que o JM não tinha sido isento em relação a todos os partidos? Na altura, a malta do DN delirou, mas esqueceu-se de olhar para o espelho... agora veio a factura.
Por tudo isto, parece-me mais do que provado que tanto JM como DN são completamente parciais e sofrem de falta de isenção política.
Ora, o Diário Cidade e o Tribuna podiam marcar a diferença e apresentar um jornalismo isento e actuante, pois o espaço existe...