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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Conferência de imprensa do PCP



Portugal e a União Europeia: não à submissão, contra as sanções!

Nas últimas semanas, as instâncias europeias têm acenado com eventuais sanções a Portugal, alegando incumprimentos de metas e outras razões tão ao gosto de quem tudo quer controlar na Europa. Trata-se de uma vil e torpe tentativa de intimidação, visando, acima de tudo, a imposição de medidas de chantagem económica e de extorsão ao nosso País e às suas populações.
Em clara oposição ao rumo de reposição de direitos e rendimentos espoliados ao Povo e aos trabalhadores, rumo esse que só se tornou possível com a derrota da política de direita e dos seus executantes nas eleições de Outubro de 2015, a União Europeia pretende multar e punir Portugal alegando factores que resultam, precisamente, da aplicação directa dos ditames que foram impostos pelas próprias instâncias comunitárias nos últimos anos e que agravaram uma já penosa crise económica, financeira e social! É caso para dizer que é impossível ser mais hipócrita.

Face às inadmissíveis pressões, às chantagens, às intimidações, às tentativas externas de desestabilização e ingerência nos destinos do nosso País, a todo este verdadeiro bullying que a União Europeia quer exercer sobre Portugal e os Portugueses, há que manter uma atitude firme, serena, livre de populismos irresponsáveis e demagogias baratas, com propostas concretas, coerentes e consequentes, propostas essas que passam por defender a soberania e os interesses nacionais, rejeitando firmemente as eventuais sanções que nos queiram aplicar, denunciar as manobras de subjugação aos mecanismos e políticas de submissão, avançar com a reversibilidade dos desastrosos tratados da União e a suspensão e revogação imediatas do Tratado Orçamental, e exigir uma outra Europa, assente num projecto que respeite verdadeiramente as soberanias nacionais e a igualdade entre os Estados que a compõem; em suma, uma Europa dos trabalhadores e dos povos, que privilegie a paz, o progresso e a cooperação, livre dos constrangimentos decorrentes do actual processo da União Europeia, um processo que jamais contribuirá para a resolução dos graves problemas que afectam a Europa e os Europeus.


Funchal, 07 de Julho de 2016

                                                                                              O PCP/M




1 comentário:

Anónimo disse...

Boa. Não às sanções. Não às medidas necessárias para corrigir o défice.
O PCP arranja o financiamento quando nos fecharem a torneira.