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terça-feira, 5 de julho de 2016

DEIXA PASSAR...



AS PASSADEIRAS DA NOSSA CAPITAL

Com a chegada da 'carta por pontos', agravou-se a conflituosa convivência que os funchalenses já tinham com grande parte das passadeiras da cidade.

Quando o sinal de aproximação de rua com prioridade aparece antes da passadeira, ficando esta quase em cima da faixa de rodagem da rua que precisamos tomar ou cruzar, é um sarilho sobre brasas.
Veja-se o caso do contacto da Rua do Pina com a Rua das Hortas - e sei do que falo. O automobilista que desce pela creche da Cruz Vermelha abaixo já vai com dores de cabeça só de imaginar como será desta vez o acesso às Hortas.



A passadeira alinha pelo passeio, para cima e para baixo, colocando os peões em contacto com a faixa descendente. Entretanto, os condutores querem sair do Pina para as Hortas. Olham para os minúsculos espelhos convexos e, quando a luminosidade permite, conseguem ver o carro que vem de cima. Espera que ele passe. E é quando, controlando sempre as aproximações da esquerda, olham para baixo, para a direita. E lá vêm dois ou três carros seguidos a subir. Toca a passar agora, rápido! Mas... Cuidado! Quase dava um toque nas pernas da velhota que já vem a meia passadeira! A buzinada dos carros atrás pressiona. Vá lá controlar tudo. O baço espelho que dá para a Pena, agora o outro que... Ei, estou parado em cima da passadeira. Lá se vão os pontos...




Uf!!! Com esta aberta, toca a cavar do inferno.


Mas vejamos outros casos em que, com ou sem espelhos, o automobilista sem prioridade é obrigado a chegar-se para cima da passadeira sob pena de não conseguir ver se há outros a aproximar-se ou não.
  

















Este caso aqui acima (últimas duas fotos) é junto à Polícia. E o problema não é de quem vai do Liceu, é de quem sobe a Rua da Infância e perde a prioridade.

Como se vê, caros senhores, ou se 'estaciona' em cima da passadeira para verificar as aproximações ou não se consegue meter o pescoço na rua de destino. Porque não se vê puto.

Veja-se a seguir um dos bons exemplos que a cidade tem, nesta matéria de passadeiras:




Agora, um caso de geometria imaterialmente utópica, para rir:





De esmorecer!

E finalmente um caso misto de 'montanha russa' e 'cabra cega', para chorar.






Boa viagem à D. Câmara e seu Mayor.

11 comentários:

Anónimo disse...

Eu cá diminuía o tamanho das zebras das passadeiras para metade, e fazia mais uns estacionamentos para os motociclos. No cimo da Encarnação, era mais um "Kiss & Ride" e um trenó para chegar mais cedo à baixa.

Anónimo disse...

O Homem deixe o Professor Cafofo em paz , ele não faz mais porque não sabe , mas faz o que o cubano lhe ordena , por isso é que faz merda.
Agora a prioridade é nomear um administrador para os HF , ele ainda não decidiu se vai o cubano ou se vai o Miguel , é capaz de fazer uma sondagem no facebook para poder decidir

Ana Vasconcelos disse...

É a tristeza que o vereador lanzudo e o seu clã de estagiários anda a fazer na câmara. Uma palhaçada... Quando forem à net tirar ideias tontas como o kiss&ride... vejam também o que realmemte interessa e é realmente útil e eicaz...mas que seja executável e à nossa dimensão.

Anónimo disse...

Essas passadeiras todas já têm anos! Muito antes do mayor tomar posse... Mas a culpa disso ser assim não é de nenhum político. A cidade do Funchal é constituída por vias estreitas, muitas das vezes sem capacidade para albergarem um passeio digno de seu nome, quanto mais uma passadeira dimensionada conforme a lei escrita no continente.

Se as passadeiras estivessem todas colocadas a distâncias correctas das esquinas/entroncamentos/cruzamentos o seu artigo era a criticar as mesmas por obrigarem os peões a andarem aos ziguezagues nos cruzamentos.

Já agora ataque também o facto de não haverem paragens de autocarro como devem de ser, com zona de espera adequada para os passageiros, baía de travagem e de aceleração reservada para o autocarro, etc etc... É ver pessoas em plena faixa de rodagem à espera do autocarro!

É obvio que todos sabemos que seria preciso expropriar e demolir uma boa percentagem dos edifícios do Funchal para que tudo isto funcionasse devidamente, tornando o bom funcionamento da via pública impossível de alcançar por motivos de falta de espaço. Tudo isto se deve à difícil orografia em que vivemos, a culpa não é de ninguém.

Haja bom senso...

Anónimo disse...

Pena o autor não se ter manifestado quando na CMF pontificava o actual inquilino das Angústias.

Luís Calisto disse...

Ao das 2.43:
Mentiroso. Ou ignorante.


Ao das 0.45:
Tem razão em grande parte do que diz. Fora o trecho em que dá a entender que o mal que vem de trás resolvido está. Não julguei que a Mudança se dirigisse apenas às moscas.
Homem, troque simplesmente a zona da passadeira com a da espera antes de entrar na nova via. O peão fica protegido, porque assim o automobilista só se preocupará com os carros que se aproximam de um lado e do outro.
Sejam práticos uma vez no mandato.

Anónimo disse...

Então pelos casos que apresenta, sugere que se façam passadeiras em excertos de via que não possuem passeio, ou seja, uma passadeira que vai de uma parede para outra parede. Isso também é ir do ridículo para o ridículo!

Acha mesmo que esse tipo de solução iria melhorar a circulação pedonal nesses cruzamentos? Obrigando os peões a voltarem as esquinas sem visibilidade, a andarem dentro da levada por não haver passeio, contra carros que chegam ali aflitos por chegarem à extrema do cruzamento, isto tudo apenas para passarem para o outro lado da rua? Se calhar você deveria andar um pouco mais a pé para perceber a dificuldade de atravessar cruzamentos a pé!

Ass: O das 0.45

Luís Calisto disse...

Ena, que problemas difíceis de contornar!!! Passadeiras que não vão dar a lugar nenhum (a não ser aos carros que passam ou ao muro da ribeira) há por exemplo na 31 de Janeiro, agora disfarçadas pelas obras em curso.
Mas... chega de dramas. Não vou continuar a discutir com um fantasma.
E não se esqueçam de continuar assim, até ao final de 2017: autistas, arrogantes e convencidos de que são imunes às críticas. É uma estratégia eficaz.

Anónimo disse...

São as leis idiotas da cubanada impostas às ilhas adjacentes.

Anónimo disse...

Correram com os tecnicos do Transito e colocaram lá estagiarios e um pau mandado , por isso daquele sector só porcaria ,
è aquelas invenções para motos no final das ruas sem qualquer correspondencia no codigo de estrada , é os kiss and fook do ensebado , é os estacionamentos de motas com as inclinações ao contrario.

Anónimo disse...

Por falar em passadeiras... e aquela que está situada mesmo em frente à polícia, após as escadas do jardim do Campo das Barca, e que tem, imediatamente ANTES e encostado um lugar de estacionamento PAGO! E ainda ninguém apagou aquela absurdidade? Ou será para algum polícia lá estacionar?