CDS põe condições para aprovar
Orçamento da CMF 2019
§ Posição
do Grupo de Deputados Municipais do CDS-PP
na Assembleia Municipal do Funchal
O Orçamento para 2020 que a vereação Confiança na Câmara
Municipal do Funchal apresenta à população, é, como é óbvio, o Orçamento desta
coligação socialista. Não é o Orçamento do CDS porque as prioridades do partido
que represento são muito diferentes daquelas que apresenta o PS na Assembleia
Municipal.
§
O CDS é pela redução da carga fiscal e não
pelo agravamento dos impostos para as empresas como propõe o executivo desta
autarquia
§
O CDS onde é poder não faz como o PS procede
nesta casa, aprovando propostas que depois nunca as coloca em prática – e mais
à frente vou lembrar algumas dessas propostas do CDS que o PS aprovou, para
garantir o voto favorável do CDS, mas mal se viu servido meteu as propostas
todas na gaveta.
§
O CDS não faz propaganda com as propostas dos
outros partidos, como é o caso da devolução do IRS que foi uma proposta do CDS,
mas que o executivo desta autarquia gosta de apresentar como sua.
A referência a estes três exemplos serve para demonstrar as
diferenças na maneira de fazer política. O PS é muito dado à propaganda na
comunicação social, o CDS faz o que tem de ser feito e só depois anuncia.
O actual presidente da CMF diz que a Câmara tem assegurado
resultados positivos na gestão financeira.
Confiando nas suas declarações – até porque é presidente
desde junho deste ano, mas foi sempre o responsável pelas finanças, portanto,
sabe do que fala. Mas confiando no que tem afirmado publicamente, dizendo que a
Câmara tem “contas históricas”, que são “as melhores contas desde 2000”, o CDS
não percebe então por que razão:
§
A CMF anuncia agora que quer contrair um
empréstimo de 3 milhões de euros
§
Para pagar a nova dívida, propõe-se aumentar a
derrama em 200 por cento, criando graves problemas às empresas do Funchal que
lutam diariamente com tremendas dificuldades, e, porventura, lá para a frente aplicar
a taxa turística
§
A Câmara do Funchal deveria devolver a
totalidade dos 5% do IRS, seguindo o bom exemplo da Câmara de Santana, e não os
3,5% que propõe.
A posição do CDS em relação ao orçamento para 2020, é
simples, e tem por base o facto de o PS não ter respeitado nenhum dos
compromissos que assumiu com o CDS por troca do voto favorável do CDS nos
anteriores orçamentos.
1 - Propostas já incluídas por iniciativa do CDS /PP no orçamento de
2019 e não concretizadas pelo Executivo:
1 - Elaboração e concretização de
um protocolo entre a Câmara Municipal do Funchal, a empresa municipal Frente
Mar Funchal, e as entidades representativas dos lojistas do comércio
tradicional da cidade, a criação de um 'Cartão Comércio Tradicional', que permita
aos seus aderentes e aos consumidores do comércio tradicional da cidade, a
existência de reduções imediatas no custo do estacionamento nos parques
municipais e parquímetros.
2- Reforço dos fundos do Gabinete
das Zonas Altas do Funchal para a inclusão de técnicos especializados em
urbanismo e licenciamentos, incluindo a concretização do Regulamento Municipal
para a Regularização das Casas de Génese ilegal, no cumprimento das
deliberações já aprovadas em reunião de vereação.
3- Criação, regulamentação e aplicação
do 'Cartão Eco Funchal', numa medida que permita premiar as boas práticas
ambientais dos munícipes e das empresas sediadas na cidade, com a atribuição de
pontos que tenham efeito imediato nas cobranças do serviço de fornecimento de
água (descontos diretos na conta do consumidor).
4- Reforço de verbas e do
investimento na regularização e modificação, face às alterações legislativas,
dos parques infantis da cidade do Funchal que presentemente se encontram
encerrados e/ou limitados no seu uso, e ainda para a criação e concretização de
novos espaços infanto/juvenis e intergeracionais nos bairros tutelados pela
edilidade e pela empresa municipal Sociahabita.
II. Propostas / mediadas:
5- Aplicação da tarifa social da
água, por força da alteração do Regulamento de Abastecimento dos Serviços de
Abastecimento de Água e do Regulamento Geral das Taxas, Outras Receitas e
Licenças Municipais, permitindo alargar os benefícios sociais e dar um
enquadramento legal a isenções de tarifas de água reduzidas para famílias de
menores recursos e famílias numerosas (medida já aprovada em reunião de câmara
em 31/10/2019 e não concretizada).
6- Regulamentação do Conselho
Municipal Consultivo para o Comércio e serviços, cuja criação já foi deliberada
em reunião de câmara, como ferramenta relevante para a determinação de medidas
concretas para a cidade, numa ação conjunta com os comerciantes e as suas entidades
representativas.
O CDS tem por isso motivos de natureza maior para não aprovar
este orçamento, a não ser que o executivo da Câmara pretenda acolher as
seguintes propostas:
III. Caderno Fiscal do CD:S
7- Manutenção da taxa do IMI no
mínimo legal: 0,30%.
8- Manutenção da graduação dos valores
previstas para o IMI Familiar: 20, 40 e 70 euros.
9- Manutenção da taxa da derrama
em 0,5%.
10- Devolução aos munícipes de 4%
do valor do IRS (um aumento de 0,5% face ao valor de 2019, face ao aumento da
receita global da edilidade e dos valores em caixa transitados, que permitem a
respetiva folga financeira)
Como se vê, um orçamento do CDS
seria muito mais amigo das famílias, das empresas, do investimento e da
qualidade de vida dos funchalenses. O do PS é tudo o contrário disto!
Funchal, 22 de Novembro de 2019
O presidente da
bancada municipal do CDS
na Assembleia
Municipal do Funchal
Gonçalo Pimenta
6 comentários:
Grande CDS-
Agora sim...
Acabou-se as bengalas ao mentiroso compulsivo.
Pirou-se a tempo....
Chupa Sonso. Aprende a gerir. Quem não tem dinheiro, não tem vícios
Mas não foram estes vira casacas os principais suportes do Cafofo? Não foi o Cafofo que arranjou emprego na Frente Mar para familiar do sr. J.M. Rodrigues, do CDS? Querem enganar quem?
Pimenta, estás em Grande...hahaha
CDS=Retrocesso, não desenvolvimento,dar esmolas. Não apostam no futuro, para equilibrar as contas no presente. Resumindo, cada vez que este tipo de direita mais `a direita vai para o governo, seja em Portugal ou noutro país, o resultado no fim, é sempre o mesmo; Miséria e retrocesso. Inclusive aumento de mortalidade e diminuição de esperança média de vida, quando estão la' por mais do que uma legislatura. No limite,são uma espécie de parentes ricos do socialismo mais `a esquerda.Mas vêm sempre, inicialmente disfarçados de justiceiros, corretos e honestos.
CDS mas esta meia dúzia de gatos pingados em vias de extinção ainda existem? Não é fácil de andar sem a BENGALA.
Orçamento do CDS!!! OH Homem acorda e deixa-te de sonhar que nem todos os dias saí a vocês o Euromilhões e o Jackpot.
Os jogos do poder regional podem estar a ser muito proveitosos neste momento para alguns boys e girls centristas/populares mas estão, sem dúvida, a contribuir para desacreditar ainda mais a politica e os partidos junto dos cidadãos.
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