ÁRVORES ABATIDAS
- EVIDENTEMENTE
O Presidente da Câmara do Funchal avançou com medidas que apelidou de 'protecção civil'. Não houve tempo para discussões de lana caprina ou procedimentos burocráticos que continuassem a segurar a espada de Dâmocles sobre as pessoas que visitam o Monte.
Estudos, reflexões, relatórios e mais outros modos de facturar milhões garantiam segurança no bosque. Pois está visto que o recente corte das árvores evitou as tragédias em preparação para repetir Agosto de 2017.
Como se sabe, na véspera da queda do galho, há dias, uns rebentos escutas na flor da idade montaram o seu mercadinho no local.
O diabo foi surdo.
Se dúvidas subsistiam, atente-se nas imagens que mostramos acima.
Claro está que as estratégias engendradas para os corredores da Justiça terão de ser alteradas, rapidamente.
Afinal, para além do carvalho assassino, a população e os visitantes do Monte têm ou não convivido com o perigo por cima da cabeça?
O Presidente da Câmara deu o passo certo, mas o caminho é longo. O arvoredo pesado que se amontoa na encosta que desce da igreja para o Largo da Fonte é de confiança? Pois se nem os solos da zona o são!...
Que a 'Confiança' seja efectivamente 'de confiança'. Mesmo que tenha estoirado com as tais estratégias dos acusados e dos que o deviam ser.
3 comentários:
Parece-me que foi do 8 só 80, da inércia ao exagero. Se há plátanos doentes que precisavam ir a abaixo, outros, sãos, apenas precisavam de uma poda mais radical pois aquelas enormes pernadas eram realmente perigosas.
Quantos aos pareceres técnicos, julgo que foram mais para safar os decisores da CMF, do que propriamente evitar nova tragédia.
importava era salvar o coiro queria la saber das pessoas basta ver onde estão esses pareceres pagos pelos funchalenses
A instruir os processos de investigação
Se verificarem com olhos de ver, o problema não se resume só aos plátanos, mas sim a todas as árvores de grande porte que encontram-se desaprumadas, com inclinações ameaçadoras para quem percorre o largo do Monte. Atenção que os taludes de onde brotam as árvores são inequivocamente instáveis a todos os níveis.
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