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domingo, 26 de abril de 2015

Nova Madeira Nova


SUSPENSE NA GESBA

Há preocupação no meio agrícola dos bananais. Corre por lá que a dra Lígia sai da Gesba para tomar conta do Sesaram, porém tendo o cuidado de deixar substituo da sua confiança.
Há quem ponha em dúvida os méritos do sucessor, a não ser o de ter sido apoiante de Miguel Albuquerque na zona oeste da ilha.
Não somos muito versados em rega, mantas e enxadas. Por isso agradecemos a alguém que se digne explicar o esquema. É que, garantem-nos, trabalhadores e produtores já tremem...

Abril no Parlamento


AGRADECER À DEMOCRACIA






Abril no Parlamento



COMEMORAR ABRIL 
SEM DESCURAR O 25 DE NOVEMBRO






Abril no Parlamento


O PSD COLOCOU A REGIÃO
NUMA SITUAÇÃO DIFÍCIL





Abril no Parlamento


ALTERAR A LEI ELEITORAL
É MEDO DA DEMOCRACIA






Abril no Parlamento


ALBUQUERQUE NUNCA CELEBROU ABRIL
QUANDO ESTAVA NA CÂMARA






Abril no Parlamento


SAUDAR O REGRESSO DE ABRIL À ALM



Na Sessão Comemorativa do 41.º aniversário da Revolução de Abril, o Deputado Roberto Almada dirigiu-se directamente a Miguel Albuquerque, presente no hemiciclo, avisando-o que "numa altura em que os madeirenses estão mergulhados na desgraça, não há tempo para estados de graça!".
O líder parlamentar bloquista, num discurso evocativo da Revolução, centrou as atenções nos desafios do futuro e questionou directamente ao novo Presidente do Governo Regional se vai continuar, 'de braço dado', com "o seu amigo Passos Coelho (...) a impor as políticas de austeridade, ao país e à região, que empobreceram as pessoas, causaram o aumento exponencial do desemprego, destruíram empresas e mataram a esperança de milhares de jovens?" O parlamentar bloquista continuou a indagar Albuquerque, ali presente: "Vai V. Exa., Sr. Presidente do Governo, repor os direitos roubados aos trabalhadores madeirenses, aos pensionistas e às suas famílias? Vai V. Exa., Sr. Presidente do Governo, insistir na receita favorita da sua família política, a da austeridade e da imposição de sacrifícios que já dilacerou tantas famílias e ceifou tantas vidas na nossa Região?".
Em conclusão, Roberto Almada, disse que o BE espera ansiosamente "o anúncio de políticas de ruptura com a austeridade que mata, de políticas que devolvam o que foi roubado aos madeirenses e às suas famílias e de medidas de apoio social aos milhares de madeirenses que desesperam por melhores condições de vida". Nesta sua intervenção, o líder do Grupo Parlamentar do BE lamentou que o PSD, há uma década, tivesse deixado de comemorar Abril, na Assembleia, deixando, no entanto, uma observação: "Apesar de não acreditarmos que esta 'primavera miguelista do jardinismo', signifique a conversão do PSD aos valores de Abril, da Revolução e da Democracia, não podemos deixar de saudar o regresso desta Sessão Comemorativa ao Parlamento, pela qual, tanto o BE se bateu".

Roberto Almada informou que o BE vai propor que a Assembleia Legislativa atribua a Paulo Martins a Medalha de Mérito da Região Autónoma da Madeira, "pelos serviços relevantes que o ex-parlamentar prestou aos povos destas Ilhas: a defesa intransigente dos valores de Abril, da Democracia e da Liberdade, nesta terra!".

Declarações de Roberto Almada - texto BE

Abril no Parlamento


UM RASTO DE DESTRUIÇÃO 
DAS CONQUISTAS DE ABRIL






Abril no Parlamento



COMEMORAR ABRIL É RESPEITAR O POVO





sábado, 25 de abril de 2015

NOVOS ARES


O PSD-M ESFORÇA-SE 
POR APRENDER ABRIL





O PSD bem tenta, o que é louvável, mas depois de tantos anos a delirar sobre 'comunas' e a cantar o 25 de Novembro, as vedetas da moderna vaga laranja precisam de muito treino para lidar com cravos. Reconheçamos, entretanto, que se está a respirar muito melhor do que no tempo das comemorações abrilistas incendiadas pelo inveterado agitador da Madeira Nova e seus obedientes jagunços



Fomos então por aí abaixo esta manhã, a horas frescas, tentar saborear o regresso do 25 de Abril anunciado com trompetas e flores. A Madeira despedira-se da democracia em 1926 e o reencontro estava marcado para hoje, depois daquela fugaz alegria em 1974.
Pela Rua 5 de Outubro abaixo, eis a sede de um partido nascido graças ao 25 de Abril e que tanto maltratou este tempo todo a imagem do acontecimento libertador há 41 anos.

...Há 41 anos, quando julgávamos que a movimentação repetia a pólvora seca do 16 de Março, um mês antes. Mas não. O 25 de Abril era a sério. Ao início da manhã, chegavam ao quartel de Tavira pelo RCP e EN notícias, marchas militares e comunicados do MFA pedindo serenidade ao povo e ordenando às forças paramilitares que se mantivessem nas unidades, a fim de se evitar derramamento de sangue. Manhã cedo, o povo enchia as ruas de Lisboa. O fascismo caíra. Os cravos pintavam lapelas, cabelos e tapa-chamas das espingardas G-3. Liberdade, liberdade.

Coisas que povoam a cabeça à descida para o 25 de Abril na cidade. Ao tentarmos guinar para a Rua Marquês do Funchal, raios, polícia e gradeamentos a impedir o avanço de carros para o lado do Colégio. Começamos, simbolicamente falando, a celebrar Abril condicionados por barreiras!


Barreiras em dia de Abril. A necessidade obriga, mas simbolicamente ficou mal.

Devem ser os da Câmara que querem silêncio e solenidade na parada do Largo do Colégio, antes da sessão nos Paços. Que ideia, uma cerimónia no município à hora prevista para o 'grito do Ipiranga' no parlamento! 
Pouco depois, saberemos que o representante do PND na sessão municipal, Baltasar Aguiar, abandona a sala precisamente por discordar dessa coincidência.
Pena que a obsessão pelo protagonismo, de alguma das partes, municipal ou parlamentar, ou das duas, impedisse o cidadão de assistir a ambas as sessões. Ubiquidade, só Santo António.

Ainda arestas de Abril. Que não se comparam com velhas histórias de comemorações da Revolução nesta original terrinha. Num dos loucos anos do PREC, o vermelho dos cravos do 25 de Abril misturou-se com o sangue de democratas que tiveram de enfrentar provocadores da FLAMA à solta. Vadios contratados por reaccionários capitalistas passeando livremente pelas ruas do Funchal, de t-shirt flamista, nas barbas da polícia e dos militares - apesar de a 'Frente de Libertação' se tratar de uma organização ilegal e clandestina.
A reacção nessa altura estava na mó de cima, estribada nas posições do PPD e do seu chefe, director do Jornal da Madeira, sujeito do regime anterior que numa página do JM elogiava o bando de bombistas e noutra acusava inquisitorialmente os signatários de um texto de apoio ao 25 de Abril, apontando-os como se fossem perigosos cadastrados. Respirava-se medo, nessa comemoração de Abril.

Apeados, descortinando um deputado além, vendo passar ali um novo governante, todos de fato impecável para brilho da cerimónia parlamentar, eis-nos no Largo da Restauração. Eduardo de Jesus passa na Placa Central, diante da secretaria que já dirige. Fala ao telemóvel. Indumentária clássica, em honra de Abril. 
Cassete atrás. 

Incidentes de antanho

Naquele 25 de Abril do PREC, os filhos dos progressistas divertem-se numa sessão de pintura ao ar livre, no Largo da Restauração. Os flamistas descem Golden abaixo com as suas camisolas brancas devidamente identificadas. Apupam. Dirigem 'manguitos' para o lado dos 'comunas'.
Indignados, activistas de esquerda de cravo ao peito decidem apresentar uma queixa ao ministro da República. O separatismo é proibido, passeia-se na cidade provocatoriamente, com distintivos da FLAMA, então urge reagir.
O nosso Land Rover azul da RDP está equipado para fazer reportagem. Alô Central, notícia para gravar, escuto! E segue a notícia: há ameaça de incidentes e um comunicado de protesto na forja.
A tensão cresce no centro do Funchal, com manifestantes e contra-manifestantes a distâncias perigosas uns dos outros.

Um Land Rover com história.

Hoje, cerca de 40 anos depois, era dia de reencontrar Abril, depois do longo sequestro. Membros do governo e alguns deputados fazem hora no requintado Café del Mar. Nestes dois anos, frequentaram mais os cafés populares logo acima na António José de Almeida, mercado mais recheado de votos. Se Albuquerque se lembrasse disso e fosse ao Apolo tomar café, como noutras situações, ouviria o orador acidental que andava dentro e fora com a chávena na mão, fazendo rir ao dizer coisas sérias.
"Isto nunca esteve tão mal! No tempo de Salazar, não tínhamos dívida! Para que é que queremos esta democracia?"
Albuquerque não ouviu, mas o seu mandatário Emanuel Rodrigues, primeiro presidente da Assembleia, sentado a uma mesa do café, como habitualmente, certamente apanhou aquelas verdades. O pregador imprevisto não matava saudades de Salazar, simplesmente desabafava o seu desencanto, projectava a tristeza de tantos desesperados. 
O nosso programa é sentir o ambiente do novo Abril, e depois seguir a cerimónia pela TV. Mas, maldição, para os lados da Assembleia não descortinamos carro de exteriores, nenhuma azáfama que dê ideia do directo.
Não é possível! Não? Mas é. 
Embora contrariados, por motivos sentimentais, temos de aprender que naquela televisão não há impossíveis. Transmite-se directos de tanta palha e depois quando as pessoas querem assistir a um acto público com o significado do de hoje... 
Fixação estranha da RTP-Madeira (leia-se direcção) andar constantemente de costas voltadas para os madeirenses que são a razão de ser do centro regional. É por isso que em matéria de empatia popular - zero.
Se não há transmissão na TV, que ao menos a rádio nos bafeje com esse serviço público - rezamos baixinho. 


Na zona do Apolo, o pregador imprevisto não dá tréguas: "Que raio de 25 de Abril é este?! Olhem bem: não se vê ninguém sorrir. Estão p'raí tristes. Num 25 de Abril! Toda a gente infeliz! Portugal é um país de velhos! Não se vêem crianças pelas ruas! Não há alegria! Coitadas das mulheres, não podem ter filhos, porque não há dinheiro para criar filhos. As mães não conseguem comprar leite para os filhos! O Passos Coelho leva tudo. Isto é um país de velhos! E vai ficar pior!" 


A RDP está no ar com a sessão parlamentar. Em directo. Na sua vez, Sílvia Vasconcelos não se esquece do tema: "As mulheres continuam a usufruir de salários discrepantes relativamente aos salários dos homens." Como o homenzinho do povo, a deputada do PCP releva devidamente que "as mulheres continuam a padecer de humilhações de género e retracção de direitos laborais que, inclusive, condicionam a sua livre opção e pleno usufruto à maternidade".
Na sua intervenção, Sílvia Vasconcelos enuncia a situação dramática transversal a vários planos da vida regional: o desemprego, a emigração forçada, a pobreza. Temas comuns a todos os discursos dos diversos oradores da manhã. "Não foi para isto que se fez Abril", diz a deputada, para citar a letra da conhecida canção: "Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, educação, saúde, habitação..."

Liberdade a sério! Em termos formais, respiramos neste 25 de Abril ares salutares. A presença do governo regional no parlamento, ficando a escutar críticas e avisos com placidez, sem chamar nomes aos oposicionistas, é um bom prenúncio. Insistimos: a democracia não é apenas o sorriso de que falava o homenzinho no Apolo. Mas há razões para saudarmos a mudança de estilo. Carlos Pereira discursa: "Não nos esquecemos do que passámos neste parlamento, mas também fora dele." 
Fora do parlamento, num ambiente político perverso e antagónico à verdade democrática - precisa o líder parlamentar e futuro presidente do PS-M se não houver surpresas. Não se apagam sem mais nem menos  "os longos anos de ofensas, de humilhações, de insultos, de gritaria." E de violência verbal, conclui a ideia.



Comemorações para acabar mal

A bordo do jipe azul da RDP, a equipa de reportagem constata que aquele 25 de Abril acabará mal. Os grupos de apoiantes e de adversários da democracia abrilista movimentam-se pela Avenida do Mar, sob vigilância de agentes que vigiam mais os democratas de cravo ao peito do que os flamistas provocadores. Vemos o arranque da carga policial. Quando os abrilistas tentam empurrar a mole de separatistas para o leste da Avenida. Os cassetetes caem-lhes em cima, violentamente. Uma professora conhecida apanha do agente caceteiro enquanto chora raiva dirigindo-se ao agressor: "Estamos no 25 de Abril, eles andam com as camisolas da FLAMA e vocês permitem isso, voltam-se contra nós."
Mas não há tempo a perder. Para os agentes, ou bem dialogar ou bem desancar nos democratas.
Perdido no meio da multidão, vemos um homenzinho com o seu fatinho e o cravo, mais o lenço apertado contra a testa de onde escorre um fio de sangue. Com a rapidez possível, o homem está dentro do Land Rover azul. Entregue nas urgências, ouvimos a enfermeira, de olho no cravo à lapela do ferido: "Vá andando nessas 'comunices' de Abril até aprender."
Torna-se difícil voltar com o jipe transmissor à Avenida, pelo que, seguindo uma informação, subimos pela Conde Carvalhal até à zona das bandeiras pintadas na parede. É verdade: lá estão dezenas e dezenas de jovens com camisola da FLAMA que assumem a guarda à bandeira azul-amarela, pintada de fresco no muro da então Escola Hoteleira. "Somos sim senhor da FLAMA, vamos tornar a Madeira independente e pôr os comunas todos do mar para lá. Diga os nossos nomes bem explicados."
Ainda ouvimos: "Digam lá em baixo para eles virem agora aqui borrar a bandeira!"
Ficou gravado, toca a zarpar para o centro dos acontecimentos. De caminho, o aviso ao 27 da Rua dos Netos: "Alô Central, móvel 2 chama. Entrevista gravada com jovens separatistas, na Americana, dá para meter nos noticiários de cá e de Lisboa às treze."


Expulsar 'comunas'

Expulsar os 'comunas' da Madeira para fora era mote das intervenções do PPD, nessa altura. Entendendo-se como 'comuna' qualquer simpatizante do 25 de Abril - esse sentimento tão maltratado ano após ano pela maioria instalada no poder regional. Como recordou hoje Dionísio Andrade na intervenção parlamentar, houve um tempo em que aos deputados que queriam celebrar a data de Abril era cortada a luz - e de facto ouvimo-los cantar o Grândola às escuras, na casa da democracia, num qualquer 25 de Abril. José Manuel Coelho recordou, também na sessão de hoje, outro episódio, o de um deputado laranja que não gostou de ver um cravo na tribuna onde ia usar da palavra e resolveu atirar o pobre cravo ao chão. 
Abril nada pôde contra o Laranjal ultramontano que o chefe montou nas ilhas.
Ouvimos pela rádio vários intervenientes considerar que só de há 10 anos para cá o 25 de Abril foi varrido do parlamento, na medida em que as sessões desde então realizadas não admitiam discursos dos partidos lá representados.



Discordamos: o 25 de Abril nunca recebeu homenagem condigna por parte da sede da Autonomia, a não ser pontualmente por tacticismo cínico do líder agora deposto, por objectivos eleitorais. Nunca houve celebração de Abril sem que se dissesse o piorio do espírito abrilista, em contraponto com as virtudes do 25 de Novembro. Era celebrá-lo a 26, a 27... Vergonhosos preconceitos, vestígios do regime salazarista.

Diabruras do PREC

Apoiamos José Manuel Rodrigues quando, como fez hoje, põe em evidência que "foram precisos uns longos 40 anos para chegar a este dia em que o parlamento da Madeira assinala de forma solene e digna o momento histórico do 25 de Abril". Afinal, como também faz notar o líder do PP, a democracia e a autonomia são "conquistas maiores do 25 de Abril".
Não podemos, porém, deixar de pôr em causa o que vemos como certo exagero na intervenção de Rodrigues, na sua abordagem aos defeitos do processo revolucionário. "O que hoje, como ontem, rejeitamos é a revolução que pretendia transformar Portugal num país marxista-leninista", discursou esta manhã. Elogiando depois o 25 de Novembro que, a seu ver, recolocou o processo político no seu caminho original.
O mesmo discurso que o anterior chefe da Madeira sempre utilizou para condicionar eleitores. "Pelo meio, forças extremistas tudo tentaram para implantar uma ditadura comunista", assusta-nos José Manuel Rodrigues. Assusta-nos? Ditadura, mas de direita, foi o que o povo madeirense permitiu imperar ao longo destes anos. Não achamos mesmo nada que o totalitarismo marxista de que fala Rodrigues tivesse constituído ameaça para Portugal e a Madeira.

"Tempos porcos e maus"

"Tempos porcos e maus" - eis como Adolfo Brazão, por sua vez, classifica a época da ameaça comunista referida por Rodrigues. 
O deputado social-democrata que falou de Abril nesta sessão ilustrou com uma experiência pessoal os "tempos feios" de 1975. Contou que, deambulando pela Avenida da Liberdade, se deparou com "um bárbaro e incompreensível ataque ao consulado espanhol, onde ignorantes personagens, inimigos da cultura e da educação e do civismo, atiravam janela fora quadros, mobílias, obras de arte." Na opinião de Adolfo Brazão, "independentemente da causa, foi absolutamente bárbaro".

Não será bem assim. Que a violência é condenável, de acordo. Só que há sempre um contexto a considerar. Também assistimos ao vivo à jornada de vandalismo, na sede do consulado espanhol. O Marítimo jogava esse fim-de-semana nos arredores da capital, por coincidência. Também deambulávamos pela Avenida da Liberdade, com dois ou três colegas de equipa, quando nos deparámos com a cena. Ficámos umas duas horas à frente da Rua do Salitre, onde se situavam a chancelaria e o consulado de Espanha. Curiosos a ver o cenário que Adolfo descreve correctamente. 
Que conjuntura provocou tal acção destruidora? Nada menos do que o fuzilamento em Espanha de 5 activistas anti-franquistas. O ditador Franco agonizava, prejudicado pelos ventos democráticos que chegavam de Portugal. Então, valiam todas as atrocidades para o caudilho espanhol continuar agarrado à cadeira do poder. Mesmo fuzilar revolucionários, a pretexto de eles terem assassinado polícias e cometido crimes afins.
Como se sabe, pouco depois a ditadura em Espanha também caía. 
É por isto que o "independentemente da causa" é muito relativo.
Adolfo Brazão - que, note-se, na sua intervenção não regateou elogios à aurora libertadora nacional -, recordou os seus medos vividos dentro do PREC lisboeta. Tinha de recolher-se, evitar circular, com receio de ser considerado anti-revolucionário.
O receio cá na Madeira não era de ser anti-revolucionário. Era de ser acusado de simpatizante de Abril.

Vamos tentar acabar a manhã de reportagem no célebre Land Rover azul  da RDP, que revimos bem nítido hoje, assediado pela multidão, na esquina do Golden. 

Viatura parada. Na divisão de trás, tudo pronto para o representante dos progressistas do Largo da Restauração - um futuro jornalista da rádio e da TV - gravar o protesto contra as actividades descaradas da FLAMA, comunicado que seria devidamente entregue ao ministro da República.
Em meio da gravação, interrompem da Rua dos Netos. "Alô móvel 2, Central chama. Regressem imediatamente, porque nada disso vai para o ar."
O magote que acompanhava o activista da gravação não pôde deixar de ouvir a mensagem áudio.
"Estão a ver? Estes também são da FLAMA!"

Conseguimos arrancar do local ilesos. Mas sem condições para explicar aos progressistas que de certeza os chefes da Rua dos Netos se referiam às declarações da FLAMA, na Estrada Conde Carvalhal.


O presidente não discursou 

Com o passar dos anos, as formas de apoiar ou condenar Abril perderam o radicalismo de outrora. Hoje, na sessão comemorativa, cristãos-novos da Revolução expressaram-se livremente aos média. Em matéria de estilo e comportamento, a situação regional mudou. Mas a verdade é que os barões do Laranjal, talvez porque passaram décadas obrigados a mostrar ao chefe uma postura de troglodita em matéria democrática, nunca tiveram o menor jeito para lidar com cravos. É tudo muito artificial. Ainda hoje, o presidente da Assembleia Legislativa, postura que não nos lembramos de ter visto em nenhum dos seus antecessores, dirigiu uma sessão comemorativa sem fazer ele próprio o seu discurso.
Os deputados representam o seu partido e os eleitores - e por eles usaram da palavra. E quem deve representar a instituição parlamento? 

Para todos os efeitos, o Parlamento-instituição não disse o que pensa do 25 de Abril nem se explicou sobre a serôdia adesão da casa da autonomia e da democracia ao Dia da Liberdade.
Persistem pegajosos resquícios da noite negra que sucedeu à negra noite do salazarismo. Complexos, receios.
Como dizia numa pastelaria da Elias Garcia, já depois das comemorações no parlamento, o antigo alferes Freitas, que marchou de Santarém com Salgueiro Maia, naquele tempo a gente tinha-os no sítio.

25 DE ABRIL


TRANQUADA REJEITOU 
UM MINUTO DE SILÊNCIO
POR TOLENTINO




A cerimónia parlamentar abrilista começava. O primeiro orador, José Manuel Coelho do PTP, caminhava para o palanque a fim de apresentar a sua intervenção. 

O deputado do PND, Dionísio Andrade, dirigiu-se à mesa explicando ao presidente do parlamento que pretendia fazer uma interpelação em forma de sugestão.
Tranquada Gomes rechaçou o pedido: a ordem de trabalhos não previa interpelações.
Dionísio Andrade explicou que a ideia era fazer um minuto de silêncio em memória de um homem de Abril, o jornalista Tolentino de Nóbrega. Que essa homenagem ficaria bem ao parlamento.
A posição do presidente não se alterou: que esses assuntos não tinham lugar ali.

E não houve minuto de silêncio por um homem que lutou por Abril e com Abril e que passou parte da sua vida trabalhando naquele hemiciclo, relatando as actividades de um parlamento que nasceu de Abril. 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Abril continua por libertar




AGENTE DA PSP AINDA FAZ SEGURANÇA
À PORTA DO EX-PRESIDENTE




O perigo de desmandos passou com o triste passamento do regime jardinista. No entanto, ao que parece por ordem da lei, podemos ver na zona da Pena que um agente da polícia continua de sentinela diante da casa do ex-patrão da Tabanca.
Aliás, ainda há pouco o homem da farda dava nas vistas no mesmo sítio a guardar a casa enquanto o sua excelência passava regaladamente as últimas férias no Porto Santo pagas por nós.
Amanhã é 25 de Abril, o parlamento substitui a crispação das comemorações de décadas por uma cerimónia com toda a gente a falar. Pois na Pedro José de Ornelas persiste um quadro a puxar ao belicismo dos últimos tempos do jardineirismo, quando o então Meio Chefe apanhava com cerveja nos arraiais e era vaiado pelos 'cachorros da pata rapada'.
Um Toyota branco em cima do passeio, de matrícula 15-15-MD, ajuda ao ambiente de guerra, em cima da casa do homem.
Vamos lá dispensar os agentes policiais de fazerem papel de securitas e ama-secas, que têm mais que façam.
Abril quer libertar-se nesta terra, deixem-no soltar-se finalmente. 

Que falta de respeito, aquele carrinho em cima do passeio...

Falta de liberdade na casa da liberdade


Nas Angústias, parece que há novas normas que impedem os funcionários de ir até ao jardim respirar. E há quadros inferiores a quem ninguém explica que sorte terão, agora com a nova nomenclatura.

Em várias secretarias regionais, pior. Há choros e sintomas de depressão em funcionários ansiosos pela sua sorte.
No parlamento, pior ainda. Os funcionários temem falar uns com os outros, para evitar serem denunciados aos sargentos e sargentas que Tranquada pôs a mandar no quartel.
Uma dessas sargentas gasta algum do seu tempo a tentar averiguar quais foram os funcionários que participaram num jantar de homenagem ao presidente cessante, Miguel Mendonça. 
Inquisição. 
Esclarecedor.
Vamos lá a ver. É naturalíssimo que cada vaga de novos dirigentes, ao assumir funções, trate de constituir as suas equipas numa base de confiança, o que muitas vezes passa pela substituição de cabeças. Mas há formas polidas de o fazer. Nada custa explicar a um profissional que ele será substituído nas funções. Quem trabalhou décadas dando o melhor de si parece que merece uma palavra. Para que tudo decorra sem dramas de consequências imprevisíveis.
Todos, antigos e futuros, vêm de um regime com 40 anos. Independentemente das culpas destes ou daqueles, um pouco de Abril a marcar a 'renovação' fará bem a todos.


Jornalismo nas campanha eleitorais: agora é no Continente!


Muitos jornalistas na Madeira alertam há muito tempo para o mau costume instalado - perguntem porquê às administrações de órgãos públicos e privados - de as campanhas eleitorais meterem autênticos 'tempos de antena' nos espaços informativos. Para evitar chatices, davam-se dois minutos ou meia coluna de texto a cada candidatura e estavam o noticiário de tv e a edição de jornal feitos 'em consciência'.
Ora, seja em que altura for, jornalismo é uma coisa, propaganda política outra. No espaço noticioso entra o que é notícia - cada um que trate de ser notícia, se quiser aparecer; tempo de antena é à parte, na zona dedicada à propaganda.
Quem se atrevia a levar isto à prática? Isso! Jornalista que aplicasse a satânica regra teria o destino traçado. Fazia isso uma vez e ala que se faz tarde.
O jardinismo tinha muita força, porque mandava nas administrações dos órgãos públicos e condicionava os privados necessitados de autorizações para negócios e apoios. 
Quem conseguia mostrar que as inaugurações diárias haviam deixado de ser notícia havia muito tempo?
Mas também temos a D. Oposição. Quem convencia os cavalheiros democratas de que dar 3 minutos a cada partido não era informação não era nada?
"Feitos com o Jardim!", era a reacção.
O curioso disto é que o Continente conhecia esta situação - os jornalistas vinham cá fazer as campanhas eleitorais - e não acudiam aos lamentos dos profissionais da Madeira. Agora que chega a eles, já que PSD, PS e CDS querem estabelecer procedimentos na cobertura mediática das campanhas nacionais, aqui d'el rei que estão a assassinar as liberdades de Abril em Portugal!
Uma comoção nacional!
"Grândola, Vila morena..." 

PP denuncia 'pontes para o absolutismo'










Cultura




Avaria




O acesso ao Fénix torna-se possível através do Google Chrome e pesquisando o site.
Pedimos desculpa pelos incómodos.

Câmara corrige 'distracção' do governo


NOME DE PAULO MARTINS
NA TOPONÍMIA DO FUNCHAL




O antigo lutador pela liberdade é um ícone que pertence a toda a Madeira, mas, já que o governo regional não deu indícios de reparar nessa realidade com um gesto que se visse e não apenas com uma nota de pesar, a câmara da capital deve ser felicitada por preencher a lacuna


Bem andou a Câmara do Funchal ao deliberar ontem perpetuar o nome de Paulo Martins numa rotunda da capital - a da Quinta Magnólia/Estrada Dr. Pita.
A homenagem é um acto de toda a justiça tratando-se de um dos grandes combatentes da política madeirense ante e pós-25 de Abril, obviamente na barricada da democracia.
Paulo Martins é um nome com impacto em toda a Madeira - e não apenas -, mas, uma vez que o governo regional não vislumbrou importância no assunto (não só o actual GR), os dirigentes camarários do principal concelho preencheram a lacuna, e muito bem.
À parte o pormenor de juntar 'comendador' ao nome do eterno líder da FEC, UDP e Bloco de Esquerda, mordomice que julgamos Paulo Martins não aprovaria, endereçamos felicitações à vereação que se lembrou do nosso ícone da luta pela liberdade num período bem negro da História da Madeira. 
Os eleitos não devem viver apenas para as obras grandes, devem cultivar também as grandes obras, como é o caso.

Jardinismo com saída em falso


REMENDO NO FUNDO DA LEVADA
FICOU POR INAUGURAR


Nem todas as notícias que publicámos sobre as passeatas do ex-sua excelência pelas Europas foram com intenção de pegar por pegar. Uma vez ou outra tivemos razão em carregar na tecla.
Veja-se agora o caso de uma não-inauguração para percebermos alguns inconvenientes das sucessivas excursões lá fora.
Fez esta quinta-feira 8 dias ontem, os agricultores dos Canhas esperavam assistir, por sugestão das entidades concelhias, à inauguração de um pequeno remendo feito no fundo da levada que passa por lá abaixo. O presidente da junta de freguesia foi encarregado de espalhar os convites. Uma panela de bacalhau estava para ir ao lume, num restaurante das imediações. E que foi que aconteceu? Com chefe Jardim em Bruxelas, o vice João Cunha e Silva deve ter pensado: não vou encarregar o Manuel António de ir inaugurar o fundo de uma levada. 
Supomos nós. 
De maneira que, na quinta de manhã, o presidente da junta recebeu informação da vila para cancelar convites, bacalhau, o arraial todo. Não haveria inauguração.
E não houve.
Ora, que este seja o último reparo, mas entendemos que Jardim deveria ter sacrificado um diazinho de cerveja e montras à volta da Grand Place para vir fazer ele mesmo a inauguração. Aí a coisa não falhava. E, em vez do número redondo que apresenta quando faz declarações à comunicação social, bem poderia passar à reserva tranquilamente com a bonita cifra de 4891 inaugurações no bucho. 
E depois é o fundo da levada que vai funcionar, é verdade, mas sem aquela legitimidade que só uma cerimónia à moda da Madeira Nova permitia. Para não referirmos o bacalhauzinho deitado aos gatos dos Canhas. 




Ana Portugal expõe
no Ateneu Café

Os trabalhos de Ana Portugal em 'computer art' poderão ser apreciados a partir das 6 da tarde do próximo dia 29, no Funchal Ateneu Café.
A artista é natural de Santo António dos Olivais, Coimbra, e licenciou-se em Artes Plásticas pela UMa em 2009.

AVARIA


Informamos os Leitores de que, para evitarem as diabruras do vírus ou lá o que é, devem 'acessar' ao Fénix pelo Google Chrome.

MASSAROCOS DA MADEIRA 
NO JARDIM DA GULBENKIAN EM LISBOA



No Jardim da Fundação Gulbenkian estão em plena floração dois massarocos (Echium candicans). Estes dois exemplares do arbusto endémico da Madeira resultaram duma multiplicação por estaca feita por António Graça, chefe da equipa de jardineiros responsável pela manutenção deste oásis em Lisboa.

Massaroco (Echium candicans) – 20.04.2015

Texto: Raimundo Quintal
Fotos: António Graça

quinta-feira, 23 de abril de 2015

BICO CALADO


RTP-M DÁ UM MÊS DE CASTIGO
AOS MEMBROS DO GOVERNO






É uma espécie de 'black out' ao contrário. Em vez de serem os protagonistas a guardar silêncio, é a televisão que os obriga a fechar o bico, salvo seja. Bem vistas as coisas, não se perde grande coisa. 'Renovação' é isto. Inédito na história mundial da televisão, apostamos.


Aconteça o que acontecer, Miguel Albuquerque e secretários do seu governo vão ficar um mês de bico calado no que diz respeito aos espaços informativos da televisão da Levada do Cavalo, telejornal das 9 incluído.
A ordem aos jornalistas da casa não tem nada que enganar: na própria requisição dos serviços está expressa a proibição de gravar declarações com o governante eventualmente ligado à acção que motiva a reportagem.
A causa deste castigo decretado pela RTP-M está numa notícia que estava prometida à estação pública e saiu antes noutro órgão de comunicação. Esta é pelo menos a explicação que os profissionais de Santo António têm como certa.
Assim, o jornalista comparece ao serviço, grava o que tem de gravar e, quando o secretário regional adoça o bico para debitar as retumbantes declarações, toca mas é a arrumar a câmara e zarpar de volta ao centro regional da tv. O governante que fale para quem quiser.
Cá para nós, e levando em conta as barracadas que a nova geração executiva continua a dar diariamente, estamos perante um caso em que se 'escreve direito por linhas tortas'. As vedetas do Syriza de Albuquerque ganham mais se não entrarem nas casas dos telespectadores com as suas teorias mal amanhadas. 
Por outro lado, se houver notícias que precisem mesmo de explicação oficial, não é obrigatório que a televisão se preocupe com isso. Plataformas de informação é o que não falta na Região.
Pelo que nos dizem da Levada do Cavalo, a suspensão dos governantes está prevista para durar um mês, porém há secretários que poderão ficar de quaresma a apitar mais tempo, como por exemplo Eduardo de Jesus. Houve um desaguisado qualquer entre o homem da economia e a direcção da RTP, chegou a hora de ajustar contas.
Nos próximos espaços telenoticiosos saberemos se o castigo se mantém (aconteça o que acontecer) ou se é levantado por uma amnistia qualquer.

Vida Parlamentar


JOSÉ PRADA PRESIDE A COMISSÃO
DE REGIMENTO E MANDATOS



O deputado social-democrata José Prada foi indicado pelo PSD-M para dirigir os trabalhos da futura comissão parlamentar de regimento e mandatos.
Os procedimentos são lineares e nem sequer metem eleição entre as diferentes forças partidárias: cada cor indica um nome e o presidente é o que representar a maioria. Neste caso, José Prada, que também integra a direcção do grupo parlamentar laranja e há pouco tempo presidia ao conselho de jurisdição da Rua dos Netos. 
Como dissemos há dias, Adolfo Brazão, do PSD, encabeça a comissão parlamentar de política.

Polémicas de Abril





COMEMORAÇÕES NOS PAÇOS DO FUNCHAL
À HORA DA CERIMÓNIA NO PARLAMENTO


Há deputados indignados com o desvio da importância que é devida à primeira verdadeira celebração de Abril na casa da democracia e da autonomia... 41 anos depois da Revolução de 1974 



Um ponto de ordem: antes deste despacho que nos chega do interior da câmara da capital, já vários deputados nos manifestaram indignação com o programa de comemorações de Abril aprazadas para depois de amanhã nos paços do concelho. 
No primeiro ano em que se prevê uma histórica celebração do advento da democracia em Portugal, no longínquo 1974 - ventos que pelos vistos chegam à Madeira 41 anos depois -, é a Câmara Municipal a tentar desviar atenções e roubar brilho ao acontecimento na casa da democracia e da autonomia. Os protestos são transversais a vários partidos. 
E há uma crítica subjacente a essa, dirigida ao presidente da assembleia municipal, Rodrigo Trancoso, acusado de se deixar manobrar pelo elenco executivo camarário liderado por Paulo Cafôfo. O artigo que nos enviaram da câmara alinha por essas reacções azedas que se vão intensificando nos passos perdidos.  




Tentativas para comemorar Abril resultaram várias vezes em sangue derramado nas ruas do Funchal, devido à antipatia da FLAMA e do PPD pelo golpe que estabeleceu a democracia em Portugal.



O despacho enviado ao Fénix:

Numa recente reunião de líderes dos grupos municipais da Assembleia Municipal da Câmara do Funchal, para a preparação da Sessão Comemorativa do 25 de Abril da Assembleia Municipal do Funchal bem como, da próxima Sessão Ordinária da Assembleia Municipal da próxima segunda-feira, houve um pequeno detalhe que saltou à vista de todos, apesar de não constituir verdadeiramente surpresa.

Ficou ali provado que o Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, Rodrigo Trancoso do BE, que foi o substituto da demissionária Luísa Clode, não "risca" nada ali nos Paços do Concelho. Limita-se a ser uma espécie de tola "Rainha de Inglaterra" consentida por Iglésias e Cafofo, os "jaime ramos" daquele destravado micro-burgo.

O homem acha que é a Câmara e não a Assembleia Municipal (da qual ele é presidente e parece não saber), que preside à Sessão Solene da Assembleia Municipal.
Neste ano em que o Parlamento Regional vai comemorar pela primeira vez o 25 de Abril, sendo um momento histórico, o deslumbrado burguês Cafôfo quer replicar junto de si, as atenções do 25 de Abril para horas coincidentes na capital, tendo enviado os convites a meio mundo sem se preocupar com o que pensa o colectivo do órgão autárquico que Rodrigo Trancoso pensa presidir, como se o Município fosse o epicentro de Abril, em desrespeito ao principal órgão de soberania autonómica que é a Assembleia Legislativa Regional a que o próprio Trancoso foi eleito deputado por um triz.

O presidente (mas pouco) da Assembleia Municipal Rodrigo Trancoso disse que fez de tudo para alertar essa situação junto do executivo. Se ele fizesse sequer, "metade de tudo", que ele disse ter feito, talvez teria o mesmo resultado que Luísa Clode e mais três vereadores tiveram no ano passado, precisamente após a comemoração do 25 de Abril municipal, à moda de Cafofo, com a então presidente da Assembleia sentada num lugar secundário da Assembleia, e que semanas depois, abandonava de cara erguida aquela triste "mudança".
K-Kapta-Kuaze-Tudo

Vida Parlamentar


PRIMEIRA PROPOSTA DO PND 
SUGERE  ALIENAÇÃO DAS ANGÚSTIAS


"Centro de negociatas, bunker e harém do dr. Jardim": esse "Kremlin do jardinismo" em que se tornou a Quinta Vigia (aliás, Quinta das Angústias) é que vale a pena vender. Fazê-lo apenas com as dachas do Porto Santo não passa de cosmética de Albuquerque. 
Estribado nestes conceitos, o PND, por intermédio do seu deputado já em funções Dionísio Andrade, avança com a sua primeira proposta da nova legislatura: venda da Quinta Vigia "aos melhores preços de mercado e com algum efeito financeiro". 
O Leitor que aprecie a lógica da proposta elaborada pela Nova Democracia.


Dionísio Andrade quer mais do que medidas
simbólicas a marcar o fim do jardinismo.